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26 abr 2010

A VEZ DA RUTINI


ESPETACULAR

Se a visita à Bodega Zuccardi, na última quinta-feira, 22, em Mendoza, foi ótima, o que aconteceu na sexta, 23, quando passei o dia todo na bodega da Família Rutini, foi simplesmente espetacular. Bela recepção, excelente qualidade dos vinhos e muito conhecimento adquirido. Um verdadeiro show. Antes dos comentários preciso frisar que recepções como essas não estão à disposição dos turistas, nos pacotes oferecidos em todos os hotéis e/ou agências especializadas de Mendoza.Isto só foi possível graças ao empenho do empresário Sérgio Presas, que além da amizade que desfruta junto aos diretores de ambas as bodegas, assumiu o compromisso de participar das jornadas. Sou grato, portanto, ao amigo Presas.

BODEGAS RUTINI

A Rutini, além de diversos vinhedos, tem duas bodegas. A mais antiga ? La Rural -, fica em Maipú, na Província de Mendoza, distante 25 km da capital. Já a nova planta, inaugurada em março de 2009, fica em Tupungato, a 100 km de Mendoza, cujas terras são consideradas as melhores da região para o cultivo de uvas. Hoje, nessa bodega, são produzidos os vinhos mais finos da Família Rutini, como: Felipe Rutini, Apartado e Antologia, principalmente.

RECEPCIONADO PELO PAPA

Depois de uma breve visita na - La Rural -, onde conheci o Museu da Bodega, fomos para Tupungato, na companhia da competente Maria Del Pilar Fontana, engenheira industrial e relações públicas da Rutini, que foi incansável nas exposições. Ao chegar na nova Bodega Rutini, a primeira surpresa: quem nos aguardava era, simplesmente, o seu Diretor-Enólogo, Mariano Di Paola, considerado o papa da enologia de Mendoza, acompanhado do engenheiro-agrônomo-chefe, Gonzalo Mendilaharz. Para quem ainda não sabe, o nome de Mariano Di Paola consta em todos os rótulos dos melhores vinhos Rutini. Que tal uma recepção assim?

SISTEMA DE PRODUÇÃO

Durante a visita à moderníssima planta industrial, ouvindo do mestre Mariano Di Paola todos os detalhes sobre o sistema de produção, fizemos uma pausa diante das centenas de barricas de carvalho contendo vinhos Malbec, Merlot e Cabernet. Com uma enorme pipeta de vidro à mão, Di Paola extraia doses aleatórias das barricas e as colocava em taças para que pudéssemos degustar e entender como funciona a evolução da qualidade das safras ali estocadas.

VISTA INCRÍVEL

Esta nova fábrica ainda não dispõe de um ambiente próprio para recepcionar convidados com um almoço. Isto só deve acontecer nos próximos dois anos, segundo Di Paola. Por enquanto, quando a situação exige, tudo precisa ser encomendado com antecipação. E, neste caso, a refeição é servida na sala da diretoria, cuja vista dá para o extenso vinhedo e, como pano de fundo, a Cordilheira dos Andes.

JÓIAS

Quando chegamos nessa sala sagrada, lá já estavam ,sobre o balcão, as seguinte jóias da Família Rutini: o Felipe Rutini 2004 (blend - 50% Cabernet, 30% Merlot e 20% Malbec), que só agora está sendo liberado para comercialização; o Antologia XXI (100% Malbec); o Antologia XXII (50% Malbec da região La Consulta e 50% de Tupungato); o Rutini Sauvignon Blanc; o Rutini Chardonnay; e, finalmente, o Apartado. Loucura...

ALMOÇO

A festa eno-gastronômica iniciou com deliciosas empanadas acompanhadas de vinho branco. Em seguida, sob aplausos, veio à mesa um maravilhoso leitão (cuchinillo) assado. Enquanto isso, os vinhos foram servidos nas taças à frente de cada conviva, obedecendo uma ordem para que não houvesse equívocos quanto à espécie. Esta ordem, no entanto, não tolhia a liberdade quanto à preferência de cada um. Ao final do belo almoço, pelo número de garrafas vazias sobre o balcão, tanto o Felipe Rutini quanto os dois Antologia foram os grandes preferidos da tarde. Entre esses, por óbvio, me coloco de corpo inteiro.

DECISÃO DO ENÓLOGO

Durante o almoço contamos sempre com a simpatia e o conhecimento dos anfitriões. Uma coisa que me chamou a atenção: quem libera os produtos para venda é Mariano Di Paola. Por mais que a área de vendas pressione, não adianta, a palavra final é do enólogo, cuja responsabilidade é demonstrada por assinar os rótulos. Daí a razão para que o Felipe Rutini 2004, por exemplo, cuja produção foi de apenas nove mil garrafas, só agora, em 2010, está sendo liberado.

SOBREMESA

Antes de fazer um recorrido pelos vinhedos, e chegar à nova área de 200 ha adquiridos recentemente pela Rutini, que deverá entrar em produção dentro de três anos, foi servido, como sobremesa, Pera assada ao molho de Malbec. E, para acompanhar, Vandoux Naturel Gewustraminer 2005. Tá bom assim?

PRÓXIMA FESTA

A festa encerrou às 18h com uma boa troca de abraços e a promessa de que voltaremos a nos encontrar quando a fábrica estiver totalmente pronta, daqui a três ou quatro anos. Ora, depois de conviver algumas horas com o papa da enologia, o que mais quero? Vou marcar já a minha passagem para não perder a festa. Ou melhor, as várias taças de vinho que puder tomar. Qualquer um, desde que entre eles estejam o Felipe Rutini, o Antologia ou o Apartado. Que tal?

FICHA

Tupungato, situado na Província de Mendoza, tem tudo aquilo que as uvas gostam e amam: uma extensa planície (o que facilita o manejo da cultura), clima seco, solo mais do que próprio (faz sol praticamente todos os dias do ano (a chuva ocupa só 10% do ano), água abundante (tanto a que vem da cordilheira quanto a existente no subsolo). E, quando esses ingredientes contam com profissionais de primeira linha, como é o caso da Rutini, aí até os vinhedos sorriem. E o vinho é uma delícia. Esta foi, sem dúvida, uma visita inesquecível. Confira as fotos no site:

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23 abr 2010

AS BODEGAS DE MENDOZA


FRIO CHEGANDO

Mendoza é uma bela cidade, muito bem traçada e conta com um clima extremamente seco. E, a partir de ontem, quando a temperatura começou a cair, a sensação dos mendocinos foi de que o inverno já começa a mostrar a sua cara sugerindo que neste ano o frio deve ser intenso.

CLIMA IDEAL

Um clima assim, em que a temperatura é de 6º pela manhã, parece ter sido encomendado como o ideal para conhecer os famosos vinhedos, apreciar um bom cordeiro patagônico e, obviamente, degustar os excelentes vinhos da região.

BODEGA ZUCCARDI

Pois foi nesse ambiente favorável que realizei a programada visita à importante bodega da Família Zuccardi, distante 35 km do centro de Mendoza. A visita se estendeu pelo dia todo, e ao final da jornada fiquei convencido de que quem já fez este tipo de programa jura que vai repeti-lo.

BICICLETAS AMARELAS

Já na chegada, para conhecer uma pequena parte do extenso vinhedo, a bodega Zuccardi oferece algo como uma dúzia de bicicletas, todas amarelas, as quais são colocadas à disposição dos visitantes. E, a cada 300 ou 400 metros percorridos, acompanhado de um agrônomo ou enólogo, há uma parada obrigatória para degustar vinhos de uvas colhidas naquele exato ponto. Um show.

VINHOS

O primeiro período encerra com uma visita à moderna indústria seguida de uma degustação de sete dos melhores vinhos Zuccardi: três brancos (Torrontes, Chardonnay-Viognier e Q Chardonnay) e quatro tintos (Malbec A, Bonarda, Q Sauvignon e Q Malbec).Partindo do princípio de que a escolha de um vinho é por gosto pessoal, a minha preferência, incondicional, foi pelo Zuccardi Q Malbec 2007, o qual me foi servido durante o farto almoço.

AZEITE EXTRA-VIRGEM

O almoço é um legítimo festival gastronômico feito na bodega. Desde deliciosas empanadas a saladas diversas, carnes nobres grelhadas e sobremesa. Tudo acompanhado de muito vinho e boa conversa. Para finalizar a jornada uma visita ao que há de mais novo na Zuccardi: o enorme jardim das oliveiras e a indústria de azeite extra-virgem, que está completando o seu quarto ano de existência entra para uma produção em escala.

RUTTINI

Como os vinhos da Zuccardi já são muito consumidos na Europa e EUA, o grande objetivo da Bodega é trabalhar o mercado asiático. Principalmente a China. Quanto ao Brasil, 50% das vendas são destinadas à São Paulo, embora digam que o maior obstáculo para o crescimento das vendas é a nossa carga tributária. Concordei totalmente. Hoje pela manhã, ainda impregnado pelo sabor das maravilhas vistas e consumidas na Zuccardi, parto para a segunda visita: a bodega Ruttini. Estou certo de que vai ser, de novo, mais um dia inesquecível. Depois dou ficha. Saúde.

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22 abr 2010

BREVE VISITA À ARGENTINA


MENDOZA

Hoje e amanhã escrevo de Mendoza, Argentina. Antes, porém, passei pela sempre agradável Buenos Aires, agora ainda mais perto porque os vôos da Aerolineas Argentinas chegam e saem do confortável Aeroparque. Na Capital portenha constatei, de imediato, a enorme quantidade de turistas brasileiros que lá se espalham por todos os cantos.

CÂMBIO

Graças, principalmente, ao câmbio extremamente favorável de dois pesos por um real, basta entrar em qualquer restaurante no Porto Madero, ou transitar pela Calle Florida e arredores, para ouvir a nosso idioma. Algo como, no sentido inverso, estar no balneário de Canasvieiras, em Florianópolis, no verão, quando aí a língua mais falada é o espanhol.

RESTAURANTES

Desta vez, entretanto, atendendo a um convite especial de Sérgio Presas, empresário argentino da área de restaurantes, tive o grato prazer de almoçar e jantar em duas de suas maravilhosas casas: o Al Carbon (www.alcarbonrestaurante.com.ar), no centro da cidade; e, o magnífico Rosa Negra (www.rosanegraargentina.com.ar), localizado na elegante San Isidro, distante 20 km de Buenos Aires, ambas frequentadas basicamente por exigentes argentinos.

BODEGAS

A vinda a Mendoza, além de conhecer a bela cidade andina, tem como objetivo a visita à duas importantes bodegas. Com a companhia de Presas, cujos restaurantes comercializam uma razoável quantidade de vinhos Ruttini e Zuccardi, a atenção que devo receber de ambas as vinícolas, hoje e amanhã, promete ser interessante.

POLÍTICA E ECONOMIA

Esta parte, porém, deixo para amanhã quando já terei visitado a primeira bodega, e almoçado com seus diretores. Por ora faço um breve comentário do que ouço aqui sobre a política e a economia argentina versus a política e a economia do Brasil.

CRISTINA K

Pois, entre os empresários argentinos é quase impossível encontrar um que esteja satisfeito com o governo populista de Cristina Kirchner, que assim como Lula morre de amores por Hugo Chávez, Lula, Morales, Correa, irmãos Castro e outros mais que se empenham em defesa da medíocre causa bolivariana.

LULA

Grande parte do povo argentino, diante do bom momento que passa a economia do Brasil, está convencida de que a (momentânea) estabilidade do real é obra de Lula. Este equívoco faz com que muitos hermanos menos esclarecidos idolatrem o nosso presidente, sem se dar conta de que é altamente populista, além de amante do bolivarianismo.

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20 abr 2010

A LÍNGUA DE SOGRA DO MST


BRAÇO ARMADO

Somando-me aos milhões de brasileiros indignados e revoltados com as constantes invasões de terras, ruas, prédios públicos e outras tantas entidades, promovidas pelo MST, braço de guerrilhas dos governos petistas, entendi que deveria me manifestar sobre o péssimo assunto.

MELHORES PALAVRAS

Porém, ao ler o texto que me foi enviado por Percival Puggina, escritor e também integrante do nosso Grupo -

Pensar!

-, percebi que ali estavam as melhores palavras para escancarar o drama vivido pela nossa sociedade desprovida de autoridade. Sob o título: A Língua de Sogra do MST, eis o que Puggina escreve:

ESCÂNDALO?

Imagine se os traficantes de droga, como forma de ampliar o número de usuários, criassem um mês de promoções, tipo: Seu pó a preço de farinha!-, ou: Compre uma pedra e leve duas!. E suponha que esses fatos fossem abordados com naturalidade pela mídia e pelos poderes de Estado. Ou, então, imagine que os ladrões de carro programassem ações em âmbito nacional, como, por exemplo: -Curta a primavera andando a pé-, e realizassem um grande tour de force para aumentar o furto de veículos. E as autoridades não esboçassem reação alguma. Escândalo?

INVASÕES

Pois é isso que acontece em nosso país, há mais de uma década, no mês de abril. O MST, nestes dias que correm, rememora os episódios de Eldorado dos Carajás com um Abril Vermelho, desencadeando operações agressivas que incluem invasões de propriedades privadas e de prédios públicos e bloqueio de ruas e estradas.

42 AÇÕES

Até o último fim de semana, o mês em curso já contabilizava 42 ações praticadas em 16 estados. E tudo é considerado muito normal, porque, afinal de contas, trata-se de um movimento social cuja conduta criminosa não pode ser criminalizada sem grave ofensa a... A que mesmo? Ao direito de invadir? Ao direito de prejudicar o trânsito? Ao direito de destruir os bens alheios? Ao direito de cometer crimes e permanecer incógnito?

AÇÃO DESTRUTIVA

Note-se que não estamos perante uma gama de atividades lúdicas do tipo -Passe um dia no campo com o MST-, ou de celebrações cívicas, a exemplo das que são promovidas em lembrança às vítimas da Intentona Comunista de 1935. Não, não é isso. Em abril, o MST eleva o tom daquilo a que se dedica durante o ano inteiro: a ação destrutiva imposta pelo DNA dos movimentos revolucionários.

LÍNGUAS DE SOGRA

Trata-se de destruir o direito à propriedade privada, os bens alheios e as instituições do Estado Democrático de Direito ? entre elas o conjunto dos poderes de Estado. E de fazê-lo com a leniência deles, verdadeiros bobos da corte do movimento. Distraídos, como quase sempre, os Três Poderes (qualquer semelhança com Moe, Larry e Curly, os Três Patetas, corre por conta do leitor), vão da tolerância à inação, da perda de vigor à flacidez extrema. Sabem por quê? Porque eles supõem, no Olimpo onde vivem, que o movimento se volte apenas contra os -poderosos latifundiários do agronegócio-. No entanto, de modo muito especial, é para cada um deles, mais do que para proprietários e propriedades, que o MST e organizações conexas apontam as línguas de sogra de seu deboche. Eis porque o tema há muito tempo deixou de ser coisa de um grupo social para se tornar pauta necessária das escassas reservas de inteligência do país, ainda capazes de compreender como operam os movimentos revolucionários e de bem avaliar seu poder de destruição. Porque saiba, leitor, aquilo que os desnorteados bispos da Comissão Pastoral da Terra, surdos à voz dos pontífices, fingem não saber: a primeira tarefa dos movimentos revolucionários é a destruição; o que vem depois fica para depois (inclusive acabar com o clero, como sempre fizeram ao longo da história). Eles já estão na fase de, sem receio algum, apontar a língua de sogra para os poderes de Estado.

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19 abr 2010

PLATÉIA DE INGÊNUOS


CÉUS DA INGENUIDADE

A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, fez boa parte dos empresários presentes ao encontro realizado na última quinta-feira, 15, na FIERGS, suspirar de emoções. Muitos foram aos céus da ingenuidade quando a candidata acenou com uma ilusória reforma tributária, caso seja eleita presidente. Aplaudiram, inclusive, de pé, a mentira já repetida várias vezes no governo Lula.

DOCE

O encontro serviu para mostrar, mais uma vez, como o povo gaúcho adora ser enganado. O que demonstra não ser nem um pouco politizado, como muita gente ainda insiste. A reunião-almoço da FIERGS deixou uma triste sensação de que basta prometer um doce aos gaúchos, dizendo que o recheio é divino, para que a maioria já sinta o aroma daquilo que sequer está contido no produto.

PROMESSAS

Como basta a simples promessa, a alegria foi geral. Diante da declaração esperta, que só os apaixonados não conseguem enxergar, Dilma saiu do encontro certa de que receberá muitos votos. Os bobos nem levaram em conta que a candidata já admitiu, claramente, a sua preferência por mais Estado na economia. Além de uma paixão desenfreada pelo intervencionismo.

NEGÓCIOS

Com a cabeça voltada, exclusivamente, para os negócios de suas empresas, a platéia não mostrou o mínimo interesse em perguntar porque Dilma aprova incondicionalmente as propostas comunistas contidas no PNDH 3, entre outros tantos projetos neocomunistas.

ABISMO BOLIVARIANO

Tampouco quiseram indagar sobre as propostas e desejos do governo Lula, que através de vários atos escancarados estão levando o Brasil na direção do abismo bolivariano, nos mesmos níveis já adotados por Venezuela, Bolívia, Cuba, Equador e Nicarágua, por exemplo.

CÂNCER

Mostrando total satisfação com a economia no curto prazo, não vêem que o lado político em que Dilma atua vai transformar este paraíso num inferno bolivariano mais a frente. Ou seja, o prazer da fumaça dos negócios, que está sendo tragada hoje, é o câncer nos pulmões da economia que matará a liberdade no futuro.

CHÁVEZ

A mesma doença que atingiu alguns banqueiros venezuelanos. Cheio de sorrisos apoiaram Chávez no passado, e hoje já não têm seus bancos, tomados pelo ditador. Aliás, também sequer foram aproveitados como funcionários nas instituições que foram para as mãos do governo. Para não perder a oportunidade: Chávez vai erguer um busto de Fidel Castro em Caracas. Que tal?

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16 abr 2010

PROPOSTA-BOMBA


PENSAR!

Reitero que o propósito do Grupo - Pensar! - é produzir conteúdos que exponham claramente a relação causa/efeito das propostas e decisões tomadas em todos os Poderes de governo. Como hoje é sexta-feira, dia reservado para um estudo ou pensamento produzido pelo -

Pensar!

-, o assunto da hora, mais uma vez, trata da nossa arrombada Previdência Social.

PROPOSTAS IRRESPONSÁVEIS

Infelizmente, por total incompreensão e falta de discernimento de uma sociedade pessimamente educada, as propostas que políticos espertos defendem para a Previdência Social, que no primeiro momento parece favorecer os aposentados do INSS, na realidade são muito irresponsáveis e eleitoreiras.

EXPLOSÕES NAS CONTAS PÚBLICAS

Ao invés de uma decisiva reforma previdenciária, o que sai da cabeça dos safados, por incrível que pareça, são verdadeiras propostas-bombas, cujo poder, além de iludir um povo mal educado provoca enormes explosões nas contas públicas.

ILUSIONISTA IRRESPONSÁVEL

Mesmo assim os proponentes do absurdo, sabendo que os pobres eleitores são desprovidos do raciocínio e do discernimento, usam as suas bombas para conquistar votos e ganhar eleições com extrema facilidade. É o caso, por exemplo, do senador Paulo Paim, conhecido pelas cabeças pensantes como ilusionista irresponsável.

BONDADES ELEITOREIRAS

Nesta semana, para angariar a simpatia dos aposentados sem cabeça em ano eleitoral, um pacote de bondades está sendo decidido no Senado: uma das bondades é a que isenta os aposentados que continuam no mercado de trabalho, da contribuição ao INSS; outra admite o saque trimestral dos saldos do FGTS.

ROMBOS INCALCULÁVEIS

Só a isenção da contribuição deve ampliar o déficit da Previdência Social em algo entre R$ 10 bilhões e R$ 14 bilhões. Se alguém ainda não tem noção do estrago atual sugiro que tome nota: a previsão de déficit, só para este ano já é de R$ 50,7 bilhões.

O BRASIL TEM JEITO

Imaginem agora a situação das contas públicas caso seja aprovada a emenda que prevê a devolução das contribuições feitas desde 1991. Bem, aí o rombo é simplesmente incalculável. O curioso é que muita gente crê que o Brasil tem jeito. Jeito? Só se for para cavar o buraco-sem-fim do fracasso.

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