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16 fev 2012

MATADOR DE BARATAS


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COISA RARA
Considerando a fantástica cobertura jornalística que todos os meios de comunicação do país estão dando para o julgamento de Lindemberg Alves, assassino confesso da ex-namorada, Eloá Pimentel, ocorrido em Santo André em 2008, tem-se a impressão de que são muito raros os casos de assassinatos no Brasil.
VIOLÊNCIA INEXISTENTE...
Se alguém que ainda não conhecia o Brasil resolveu fazer uma visita ao nosso país (não importa o Estado ou Município) nesta semana, pode ficar imaginando que no Brasil a violência simplesmente não existe. E, quando por um desses acasos ela se faz presente, a exploração do assunto serve como um alerta para que ninguém ouse cometer crimes.
ALERTA
A julgar pelos acontecimentos retratados pela mídia é de se imaginar que o ingênuo turista saia do país levando a falsa imagem de que, se por um desses acasos a violência se fizer presente, a farta exploração é usada aqui para servir como alerta para que ninguém ouse cometer crimes.
COMPORTAMENTO DA DEFESA
Mesmo assim, o que pode ainda chamar a atenção dos menos atentos é o comportamento da advogada de defesa do réu, Ana Lúcia Assad. Mesmo que Lindemberg Alves esteja sendo julgado por doze crimes, ela insiste em dizer que ele é um bom menino e que está sendo linchado pela acusação. Pode?
PENA MAIOR
Pois, só pelo comportamento e atitudes que a advogada mostra, caso a justiça se faça mesmo presente é ela, no meu entender, quem merece pena maior. Principalmente por seu ar arrogante de defensora do indefensável.
FALHA
Caso o turista recém chegado ao Brasil já tenha tomado conhecimento da existência do Ponto Crítico sairá daqui mais bem informado. Entenderá que além de corriqueiros os crimes de assassinatos, a nossa Justiça (?) tarda demasiadamente. E, exatamente por isso, é muito falha.
MATADOR DE BARATAS
Mais: entenderá que nada justifica que esse caso do assassinato de Eloá, por exemplo, que é pra lá de comum no Brasil, leve tanto tempo para ir a julgamento. Como se sabe é tempo suficiente para que muitas coisas deixem de ser lembradas, o que colabora bastante com o criminoso. Ah, sem esquecer um detalhe: o que o menos importa é o número de anos das condenações. No Brasil, só fica preso por mais de 6 anos quem é matador de baratas.