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18 mai 2009

CHÁVEZ, O DEMOCRATA


SOLUÇÃO SIMPLES

O democrático e incondicional defensor da liberdade de expressão, Hugo Chávez, não aguenta mais os ataques maldosos feitos pelos meios de comunicação da Venezuela. Para ficar livre das críticas do canal de notícias Globovisión, Chávez entende que é melhor fechar a emissora.

TERRORISMO MIDIÁTICO

Na semana passada, ao lado de Cristina Kirchner, em Buenos Aires, o companheiro Chávez disse que o mundo não deve estranhar se a Venezuela for ?

obrigada

a tomar decisões de acabar com os meios de comunicação que, segundo ele, exercem terrorismo midiático.

AMEAÇAS

A Globovisión é o terceiro canal mais visto da Venezuela. Nas últimas semanas, como foi noticiado, a empresa passou a sofrer ameaças de multas e até de cassação de sua licença por parte de Chávez.

A LÓGICA

Chávez, que está prestes a ver seu país como membro do Mercosul, dentro da sua linha democrática que tanto encanta os brasileiros medíocres disse que vai continuar a promover mais expropriações na Venezuela. Ora, para quem já estatizou, numa só penada, 60 prestadoras de serviços da área petroleira, nada mais natural.

SENTIDO CONTRÁRIO

Enquanto Hugo Chávez está pronto para expropriar o banco Santander da Venezuela, até o longínquo Irã (quem diria), corre em sentido contrário: está privatizando o seu segundo maior banco estatal, o Tejarat Bank, do qual vai oferecer 5% a investidores privados.

PRÊMIO

O governo Lula decidiu dar um prêmio aos sem-terra. Vai incluir todos eles no Bolsa Família. Maravilha, não? Ao invés de cesta básica, que já é um absurdo, os invasores agora vão ganhar o cartão do programa. Viva!

SIMPLES

Leio uma notícia de que a viúva do falecido senador Jefferson Péres decidiu devolver ao Senado Federal os R$ 118.651,20 que recebeu em dezembro de 2008 referentes ao valor da cota de passagens aéreas que o senador não utilizou durante o mandato. Aqui é assim: basta devolver o dinheiro e o crime desaparece. Simplesmente não existiu. Fácil não?

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15 mai 2009

FALTA DE ÉTICA


MESMO TRATAMENTO

Diante do rumoroso escândalo das passagens aéreas, muita gente reagiu, da mesma forma com relação a outras falcatruas, com a seguinte declaração: - Se é assim, eu também quero receber tais privilégios.

MESMO GRUPO

Estas mesmas pessoas fazem parte dos grupos que não escondem o desejo de que seus times de futebol vençam seus principais adversários com um gol feito com a mão ou em situação de impedimento.

MESMO PROPÓSITO

Ora, quem faz declarações do tipo, mesmo que se defenda dizendo estar falando com uma ponta de ironia, na verdade está deixando claro que irá aproveitar os privilégios e oportunidades caso surjam.

MESMO DEFEITO

Isto não é malandragem, gente, mas uma enorme e perigosa falta de educação e de princípios éticos. Quem tem inveja daqueles que se aproveitam dos benefícios e vantagem é portador do mesmo defeito: a vontade de ser criminoso.

PELO FIM DOS PRIVILÉGIOS

Só pode exigir o fim dos privilégios e a completa limpeza da podridão do sistema quem não admite receber os mesmos privilégios. Nem que muitos deles estejam protegidos por leis, como argumentam muitos dos safados.

PAÍS DAS CPIs

Se os nossos políticos usassem toda a energia que demonstram para propor e instalar CPIs, com a mesma intensidade, para fazer as reformas que o Brasil necessita para ser numa grande potência internacional, tudo estaria bem resolvido.

DE ACORDO COM O NÍVEL

O curioso e revoltante é que as CPIs são instaladas e tocadas por indivíduos que pertencem à classe mais desacreditada e menos escrupulosa do país. Com essa gente nada confiável, a história mostra porque os resultados sempre foram pífios. E bem de acordo com a moral e o interesse dos participantes. E tem gente que aplaude.

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14 mai 2009

MEDIDA ACERTADA


ALTA DO DÓLAR

Ao longo do tempo a história conta que o Banco Central do Brasil sempre precisou fazer grandes esforços para tentar conter a alta do dólar frente a todas as moedas que o país já teve. E, em todas elas o mercado venceu, pois a pressão compradora de dólares sempre se mostrou maior do que a quantidade disponível no BC.

CÂMBIO FLUTUANTE

Como o governo se recusava a adotar o mecanismo do câmbio flutuante, restava ao BC tentar espantar os compradores promovendo as várias maxis, midis ou minis desvalorizações pelas quais passamos.

QUEDA DO DÓLAR

Atualmente, pela feliz adoção do eficiente câmbio flutuante, somada à magnífica performance apresentada pelas reservas do país, o que acontece é exatamente o contrário: o BC não está conseguindo segurar a queda do dólar frente ao real.

POLÍTICA MACROECONÔMICA

Como o risco-país encolheu devido aos acertos obtidos com a séria política macroeconômica, a conquista do Investment Grade foi uma mera consequência. A partir de então o ingresso de capital estrangeiro passou a ser maior do que a capacidade de compra de dólares pelo BC.

PATAMAR PRÉ-CRISE

Caso esta enxurrada continue avançando, o que é bom para o país, não se pode desprezar a possibilidade de que, em breve, o dólar volte ao patamar de R$ 1,80, experimentado antes da deflagração da crise financeira mundial.

PROTEÇÃO

A considerar esta probabilidade, nada mais lógico do que aumentar as operações de hedge cambial, por parte de exportadores. Mas, por favor, não confundir operações de Hedge com as formas de Derivativos que ficaram completamente demonizadas. Hedge é proteção e não uma aventura.

A NOVA POUPANÇA

A imprensa em geral está caindo de pau em cima das mudanças da Caderneta de Poupança propostas pelo governo. A ponto de informar coisas absurdas que mais confundem os poupadores.A proposta informada é de que a poupança passará a receber um tratamento tributário. Nada mais. E não será taxada na fonte, gente. O ganho obtido por quem têm mais de R$ 50 mil deverá ser somado a outros rendimentos para serem oferecidos à tributação, na Declaração do IR. Isto significa que pode não haver tributação, pois as deduções podem anular esta possibilidade.Além do mais, para liberar o governo à novas reduções da taxa Selic, se faz necessária a adaptação do produto frente aos demais, do gênero.Portanto, se for para criticar é preciso ter bom senso. Exemplo: gritar contra a tributação de todas as formas de aplicações, pois aí a concorrência aparece naturalmente.

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13 mai 2009

INSTRUMENTO CONDENADO


CPIs

Os amantes das CPIs, incluindo aí vários jornalistas gaúchos, principalmente, estão se manifestando favoráveis à abertura de mais uma delas, no RS, para investigar o escândalo não provado do Caixa 2 da campanha eleitoral da governadora Yeda Crusius.

APAIXONADOS

Todos os brasileiros sabem, perfeitamente, que nenhuma CPI até hoje instalada em qualquer ponto do território nacional conseguiu resultados sérios e convincentes. Sempre houve manobras. Pois, mesmo assim, os tipos continuam apaixonados pelo instrumento que depois só sabem criticar e condenar.

VISÃO DO PÚBLICO

O jornalismo, na visão dos leitores, ouvintes e telespectadores, é uma forma de publicar a informação, investigação e opinião. Portanto, quanto maior a liberdade de expressão, maior o interesse da mídia em apresentar todos os lados da notícia.

OPINIÃO

Os leitores/assinantes já perceberam que o PONTO CRITICO tem por objetivo opinar sobre aquilo que mais chama a atenção no nosso dia a dia. Algumas notícias relevantes publicadas diariamente na - web-opinion - ficam no Market Place, um espaço reservado para tanto, ao final da página.

FALTA PROVA

Matérias investigativas, portanto, nunca fizeram parte do perfil do Ponto Crítico. Por falta de competência não saio à procura de provas de escândalos. Porém, quando existentes, sempre me proponho a opinar, se o caso for interessante. Nas questões que envolvem as denúncias contra a governadora Yeda Crusius falta exatamente o principal: a prova.

DESTRUIR A IMAGEM

Por enquanto, o que me proponho a opinar é que, sem um trabalho investigativo correto, com resultados reais e palpáveis, qualquer comentário é falso, duvidoso e comprometedor. A falta de provas só tem um propósito: destruir a imagem do atingido.

CRIME

Do jeito que a mídia está tratando do tema, caso as provas não apareçam ou sejam insuficientes para anular a denúncia precipitada, o estrago na imagem da governadora já está feito e não conseguirá ser consertado. Isto, gente, é crime. O mais curioso é que o jornalismo investigativo gaúcho nunca obteve sucesso naquilo que a Veja diz ter obtido, embora não tenha apresentado uma prova sequer.

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12 mai 2009

CAMPEONATO MUNDIAL


MULTIPLICAÇÃO DE PROBLEMAS

Se o mundo todo está metido numa encrenca monumental por conseqüência da crise financeira, o Estado do RS, de forma impressionante, entendeu que a doença não passa de um campeonato mundial para detectar quem pode multiplicar os problemas e tornar bem mais difícil a saída deles.

JÁ GANHOU !

O curioso é que além de tudo o RS está levando muito à sério a tal disputa. E, do jeito que as coisas estão sendo levadas, vai acabar abocanhando o prêmio, pois nenhum outro país, ou Estado, conseguirá superar os gaúchos em termos de crise, gente. Já ganhou!

CRISE E SECA

Como se não bastasse a própria crise internacional afetar a economia gaúcha, o clima seco prolongado vem contribuindo fortemente para piorar demasiadamente a situação. Pois, melhor seria se fossem somente estes graves problemas a serem enfrentados.

DOENÇAS GRAVES

Como o RS sofre de duas gravíssimas doenças (crônicas) -

CONSERVADORISMO E CORPORATIVISMO

-, e ainda por cima grenaliza (transforma tudo em Gre-Nal) tudo que acontece dentro do território, não há a mínima possibilidade de ser criada uma necessária agenda positiva para o Estado.

GRE-NAL

O termo grenalização, para quem não vive no RS, vem da disputa férrea entre as torcidas, equivalentes, do Grêmio e do Inter. Da mesma forma que acontece no futebol, em todos os assuntos há a mesma divisão de forças entre os apoiadores e contrários a tudo que acontece. É tudo meio a meio, gente. Daí a razão para que o RS não ande. Ou ande para trás.

DENÚNCIAS

Pois, agora, as denúncias que pairam sobre o governo Yeda Crusius estão contribuindo de forma fantástica para travar ainda mais o RS. Justamente no momento em que a governadora estava conseguindo dar um toque de administração bem elevado ao Estado, tentando diminuir o atraso impressionante. Tudo pode estar ameaçado pelas denúncias, gente. Isto significa que o Estado fica impedido de dar o salto que precisa. Como se percebe, sempre há um fato que impede a boa governabilidade. Que coisa...

DEBANDADA

Só o fato de reconhecer que milhares de gaúchos já deixaram o RS, se fixando, principalmente, em terras no oeste catarinense, oeste paranaense e região central e norte do país, tudo fica melhor esclarecido. São aqueles que não suportaram tanto atraso e resolveram cair fora. Pelo visto todos estão se dando muito bem.

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11 mai 2009

O CUSTO QUE FAZ A DIFERENÇA


PESQUISAS

Hoje, segundo as pesquisas, a grande maioria dos usuários de estradas pedagiadas se declara muito satisfeita com o serviço. Por conseqüência, se mostra favorável ao sistema de concessão de rodovias. Porém, com uma ressalva: reclamam dos preços das tarifas, que entendem ser muito altos.

PREÇO DAS TARIFAS

Antes de fazer qualquer julgamento sobre o preço cobrado pelas concessionárias nas diversas praças de pedágios é indispensável conhecer todos ingredientes que formam o preço das tarifas.

INGREDIENTES

Um deles, de grande importância, é a quantidade de veículos que trafegam pela estrada pedagiada, fator determinante da receita que atende os custos de manutenção e amortização dos empréstimos obtidos para cada trecho. Um outro, de maior importância ainda, é o lado escandaloso da participação dos governos (União, Estados e municípios) no preço das tarifas.

SEM ALTERAÇÃO

Como o Poder Público informa que não tem recursos nem pessoal capacitado para manter as estradas construídas, a saída é transferir a tarefa para terceiros dispostos a tanto. Até aí nada muda, pois o custo de manutenção e do investimento, ao invés de sair dos cofres públicos, sai do caixa das concessionárias

GOVERNOS MALDOSOS

Em tese significa o seguinte: o preço cobrado pelo Poder público, para investir e manter a estrada, só precisa ser igual ao preço da tarifa cobrada pelo concessionário. Nada mais. Aí tudo é justo e honesto. Só que as coisas não são assim. Os governos (União, Estados e Municípios) são maldosos, porque acrescem os valores com impostos.

IMPOSTOS

Raciocinem comigo: se o governo faz o investimento e a manutenção, o custo do serviço não é acrescido de impostos. Por quê este custo só aparece quando é a iniciativa privada que cuida das estradas?

PREMISSA

Ora, partindo da premissa de que o imposto é pago pelo usuário, e não pela concessionária, aí reside o absurdo do preço das tarifas. Estou falando, principalmente, do ISSQN recolhido ao município onde a praça do pedágio está localizada, e do COFINS e I.Renda, cobrados pela União, que representam um custo pra lá de elevado.

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