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09 ago 2010

LONGE DE UMA DEMOCRACIA


ORIGEM

A Democracia, que teve início como sistema de governo em Atenas, na Grécia Antiga, foi criada com algumas restrições. As mulheres, estrangeiros, escravos e crianças, por exemplo, não podiam participar das decisões políticas da cidade. Hoje, a maioria dos países pratica a democracia como sistema de governo praticamente sem aquelas limitações. E a mais consagrada é a indireta, aquela em que através do voto o povo elege os representantes, para que tomem decisões em seu nome.

FORMALIDADES BÁSICAS

Para que o sistema democrático funcione bem, e o voto se traduza em real melhoria da qualidade de vida e dos anseios da sociedade, antes de receber o título de eleitor o cidadão deveria cumprir duas formalidades básicas: Maturidade e Discernimento. Ambas pressupõem alguma escolaridade. Quanto maior o estudo, mais qualificado será o voto.

PRESSUPOSTOS

MATURIDADE é definida, em tese, pela idade do eleitor. Sabe-se que muita gente leva muito tempo para atingir a maturidade, mas a idade ainda é a maneira consagrada pela lei.DISCERNIMENTO, por sua vez, em tese é a capacidade que cada cidadão tem para entender e propor aquilo que precisa ser criado, ou mudado, para que a União, o Estado e o Município melhore de situação.

TECIDO SOCIAL

Infelizmente, o tecido social do nosso país é formado por uma fantástica maioria de cidadãos incapazes, ou seja, além de imaturos (independente da idade), não tem o mínimo discernimento. Esta triste realidade faz com que a qualidade dos representantes eleitos, pelo voto, seja muito ruim.

CHAVE DA PORTA DO PARAÍSO

Ora, se o povo brasileiro tivesse uma razoável formação educacional já teria se dado conta de que só o direito (aqui é dever) de votar não garante o sucesso do sistema democrático. Já estaria consciente de que o voto nada mais é do que a chave da porta que dá acesso ao paraíso dos privilégios, cujo acesso só é permitido aos representantes eleitos e às corporações públicas que passam a integrar.

ANALFABETOS

Infelizmente, a maior parte dos eleitores, por falta de uma escolaridade decente, não têm maturidade nem discernimento. A maioria só conseguiu o título de eleitor por idade, e não por capacidade de interpretação dos acontecimentos. Por pura safadeza dos políticos, o povo brasileiro é formado por analfabetos (que não sabem ler nem escrever), analfabetos funcionais (que não conseguem interpretar o que acabaram de ler), e analfabetos auditivos e visuais (que não entendem o que acabaram de ver e ouvir). Além de tudo, pacíficos.

CASO RECENTE

Assim, como se vê, fica muito fácil a ação dos representantes eleitos. Espertos, indecentes, safados e com outros adjetivos mais, tratam de se beneficiar das leis que eles mesmo (Legislativo) aprovam. E, em seguida, para os julgadores decidirem com mais presteza tudo aquilo que vai em beneficio próprio, ou de seus amigos que os indicaram para o cargo (Judiciário).

LICENÇA PARA O CHOPP

O caso mais recente, entre tantos, foi divulgado ontem, no Estadão. A notícia mostra a safadeza do ministro do STF, Joaquim Barbosa, que está de licença por recomendação médica, alegando que tem um problema crônico na coluna.

VOTO INCONSCIENTE

A tal dificuldade, como mostram as fotos do jornal, só existe para despachar e estar presente aos julgamentos no plenário do STF. Para marcar presença em festas de amigos ou se encontrar com eles em um conhecido restaurante-bar de Brasília, a coluna não conspira. Esta é a democracia do Brasil, gente. A democracia do voto inconsciente.

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06 ago 2010

AS DAMAS DOS IMPOSTOS E A FIERGS


CPMF

Não é porque Dilma vai ganhar (até já ganhou, no meu ponto de vista) as eleições deste ano que vou deixar de dizer o que penso a respeito de como será o governo da neo-comunista. Principalmente quando ela deixa escapar que tem saudades da CPMF, este imposto pra lá de estúpido.

O SANTO IMPOSTO

Tanto Dilma Rousseff quanto Luciana Genro são devotas do Santo Imposto. Quando falam em criar tributos, ou aumentar alíquotas chegam, imediatamente, ao orgasmo. Aliás, a Luciana Genro, neste aspecto (e em outros, certamente), se parece muito com o pai, Tarso Genro.

IMPOSTO SOBRE PATRIMÔNIO

Enquanto Dilma já está sonhando com a volta da CPMF, como demonstrou ontem, a outra louca quer por que quer tributar o Patrimônio dos brasileiros. Para ganhar maior apoio na sua maluca causa ela prefere dizer Imposto sobre Grandes Fortunas. Pode?

ENTREVISTA COM O PADEIRO

Se ambas fossem minimamente inteligentes, o que não passa de uma utopia, antes de dizer estas besteiras deveriam ouvir aquele empresário, dono de uma pequena padaria, que ao ser entrevistado nesta semana foi perguntado se estaria disposto a empregar mais gente no seu negócio.

O GOVERNO SE APROPRIOU DO SALÁRIO

O empresário, de imediato, admitiu a necessidade de mais um funcionário, embora lamentando a impossibilidade. Como justificativa mostrou a conta de energia, da padaria, do mês passado, no valor R$ 2 mil: o valor do imposto mostrado na conta, de 40%, era exatamente o valor do salário do tal funcionário que ele precisava. Resumo: quem se apropriou do dinheiro do pobre trabalhador que deixou de ser contratado foi o governo. Pode?

CRIME BRUTAL

Esta história, real, mostra para os ainda pensantes deste pobre país o crime brutal que comete quem pretender criar ou aumentar impostos. São loucuras, ou barbaridades, deste tipo que a Fiergs, em tese, está apoiando quando corteja a candidata Dilma. Os empresários precisam saber disso, gente, principalmente porque sabem para onde vai o dinheiro dos impostos.

EU SOU O BANDIDO?

O curioso é que depois desta série de comentários que passei a fazer, mostrando o triste papel das entidades, inclusive das silenciosas, alguns de seus diretores, ao invés de ficarem aborrecidos com os candidatos que lutam por mais impostos e se negam a fazer reformas, preferem ficar contra as minhas críticas. Dilma e o PT, para esses, são maravilhosos. Eu, infelizmente, sou o bandido. Pode?

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05 ago 2010

O SILÊNCIO DOS INOCENTES ÚTEIS


NOVA MATRIZ

Na reunião ocorrida na semana anterior, (quarta-feira), na Fiergs, como divulguei aqui, o governo Lula, através da Secretaria de Relações Institucionais, apresentou a Agenda Para um Novo Ciclo de Desenvolvimento, que aprova Nova Matriz de Desenvolvimento, do Conselho De Desenvolvimento Econômico (CDES), do qual, repito, o presidente Paulo Tigre é membro.

SEM REAÇÃO

Confesso que, dentro da minha infantil ingenuidade, cheguei a imaginar uma reação contrária dos empresários mais salientes. Errado. Esses só enchem os pulmões para deplorar o aumento da Selic, pelo Copom. Reformas inadiáveis, como previdenciária, fiscal, tributária e trabalhista, só constam nos discursos de posse e/ou nas homenagens que prestam ou lhes são prestadas.

CAUSAS INTACTAS

Enquanto isso, as causas que fazem do Brasil um país de terceiro mundo permanecem intactas. Pois, só o fato de terem ficado com as bocas fechadas diante das lamentáveis propostas socialistas contidas no diabólico programa que propõe um Novo Ciclo de Desenvolvimento, mostra o quanto estão perdidos.

FIM DO QUE NUNCA EXISTIU

O que me espanta é que o CDES informa, com toda a clareza, o seguinte: - O Brasil finalmente se liberta de quase três décadas de semiestagnação, decorrentes da adoção de estratégia econômica baseada na visão neoliberal. Pode? Como é possível chegar ao fim algo que sequer foi experimentado? Que ciclo besta é este, afinal, que está sendo dado como encerrado? Sai dessa, gente.

MATRIZ GLOBALIZANTE

O que sei, e o que aconteceu de fato, é que a partir do governo Collor o Brasil passou a experimentar uma nova Matriz de Desenvolvimento, escorada numa maior abertura econômica, embora muito tímida. Esta Matriz Globalizante, que substituía a Matriz Nacional Desenvolvimentista (Nacionalismo) obrigou o Estado brasileiro a fazer minguadas privatizações.

POR NECESSIDADE

E só o fez porque não havia recursos públicos para tanto. Nada que o governo fez foi por convicção, mas por pura necessidade. Pergunto: como as empresas poderiam construir novas plantas Brasil afora sem infra-estrutura de energia, de telecomunicações e de estradas? Isto só foi possível graças ao capital privado, que mudou o quadro logístico do país. E os Estados, com incentivos fiscais trataram de espalhar empresas de norte a sul do país.Este é o tal de neoliberalismo que está sendo encerrado? Ora, ora...

CHINA NEO-LIBERAL

Quem dá provas de que adotou o verdadeiro caminho do neo-liberalismo é a China, gente. E, desde o primeiro momento em que optou pela economia mais livre, nunca mais parou de crescer. E com taxas sempre muito elevadas do PIB.

CANTO DA SEREIA MORTA

Pois, esta turma, que faz parte do CDES, é que acabou colocando no documento que o Ciclo Neo Liberal está encerrado. E os empresários gaúchos, levados pelo canto da sereia morta, ou do presidente da Fiergs, simplesmente silenciaram. Pode?

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04 ago 2010

FIERGS E FECOMÉRCIO- A REPERCUSSÃO


MANIFESTAÇÕES

Diante das inúmeras manifestações que recebi a respeito dos comentários que fiz, há dois dias atrás, sobre as duas maiores entidades empresariais do RS (Fiergs e Fecomércio) preciso voltar ao assunto.

COMPROMETIMENTO DA FIERGS

Quanto à Fiergs, cujas mensagens foram em maior número, nenhum internauta discordou de que há um claro comprometimento do presidente da entidade com relação ao programa neo-socialista do governo Lula, e, por consequência, com o proposto pela candidata Dilma.

SILÊNCIO DA FECOMÉRCIO

E quanto à Fecomércio, um de seus diretores, com quem tive contato ontem, me garantiu que a entidade, em hipótese alguma, adotou a mesma linha observada pela Fiergs. Como o dirigente merece crédito aceito a observação, embora o mesmo tenha admitido, imediatamente, por haver um tímido, ou quase inexistente, relacionamento da entidade com a imprensa, a entidade colabora para todo tipo de especulação.

FARSUL

O fato de não ter comentado sobre as ações da FARSUL, não significa que não vejo a entidade como importante. Ao contrário, mesmo que não tenha um relacionamento mais estreito com o seu presidente, Carlos Sperotto, considero o mais corajoso e o mais transparente de todos. Sperotto, sem medo de errar, não faz bajulações. E se posiciona contra as invasões de terras mostrando a cara.

SUCESSÃO NA FIERGS

É certo que o processo sucessório ainda não foi deflagrado pelo atual presidente da Fiergs, Paulo Tigre. Enquanto isso ninguém fala abertamente sobre o assunto. Mas, de forma velada a movimentação nos bastidores já começou.

PÉSSIMO COMUNICADOR

O que se vê e o que se ouve, em todas as rodas empresariais, é que Paulo Tigre ficou marcado como um péssimo comunicador. Com a imprensa, o dirigente mostrou não ter o menor interesse de aproximação. Atenção: esta revelação me foi feita, à boca pequena, por vários dirigentes, inclusive os não candidatos à eleição.

MARCA DA FIERGS

Além disso, o constrangimento interno ficou ainda maior depois que o presidente da entidade resolveu apoiar a linha política adotada pelo governo Lula. O titular da Fiergs pode, e tem, inclusive, todo o direito de negar esta versão, embora já não consiga convencer a quem quer que seja do contrário. Quase todos os empresários, repito, deploram esta equivocada atitude de seu líder.

CONVERSAS DE BASTIDORES

Na segunda-feira, 02, na posse do empresário Gilberto Petry para mais um mandato no poderoso Sinmetal, eu e muitos outros saímos da festa com a clara percepção de que o mandato de Paulo Tigre está encerrado. Leve-se em conta que lá estavam todos os possíveis candidatos (já conhecidos embora não se declarem com tais) ao cargo para a eleição que acontecerá em maio de 2011.

CANDIDATOS

Astor Schmit, Gilberto Petry, Heitor Muller e Humberto Busnello são aqueles cujas candidaturas estão sendo mais cogitadas. É possível que um ou outro (ou todos) se mantenham e silêncio, para evitar constrangimentos ocasionais. Mas, de qualquer forma, um deles deverá ser o próximo presidente da Fiergs. Mais à frente informo quem é o mais cotado.

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03 ago 2010

QUANDO A FICHA VAI CAIR?


DESCRENÇA

O quadro que venho pintando, sempre de forma clara, responsável e até muito repetitiva, mesmo na visão de gente mais esclarecida ainda é visto com certa descrença, infelizmente. Principalmente, quando me refiro à séria situação enfrentada pela falida Previdência Social.

INSULTOS E XINGAMENTOS

Neste ponto percebo o quanto estou falhando na minha tarefa de comunicador. Ao invés de obter uma necessária compreensão de que é preciso reformar a Previdência, com urgência, muitos leitores inconformados, imaginando que sairiam prejudicados com as mudanças, botam pra fora os mais diversos insultos e xingamentos.

MINIMAMENTE JUSTA

Com o raciocínio totalmente bloqueado pelo desconhecimento sobre o assunto, não percebem que a Previdência Social não pode, nem deve, existir para onerar os cofres públicos. Precisa, isto sim, ser minimamente justa e auto-sustentada. Ou seja: cada cidadão deve adquirir, de acordo com o seu interesse, o plano de aposentadoria que melhor lhe aprouver.

SOCIEDADE EMBRIAGADA

Embriagada pelas notícias sobre o desempenho da economia brasileira, principalmente no primeiro semestre deste ano, a sociedade dá sinais claros de que está satisfeita. Não conseguir enxergar, portanto, o cenário que se mostra cinzento face aos rombos incessantes da Previdência Social, para ficar só por aí.

SÓ NO BRASIL

Na semana passada, para quem não tomou conhecimento, até o ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, resolveu sair do armário por um minuto para dizer que é preciso fazer mudanças urgentes na Previdência. E citou algumas situações que só existem no Brasil, mas que já deveriam ter sido mudadas há cinquenta anos atrás, como por exemplo: 1- o aumento da idade mínima para aposentadoria;2- a unificação dos regimes dos servidores públicos com o Regime Geral;3- A continuação da contribuição previdenciária dos servidores inativos. Independente dos itens acima, os mais recentes, segundo a lógica e o próprio ministro, são o desconforto em relação ao acúmulo de benefícios, que praticamente também só existe no Brasil, e as pensões herdadas por cônjuges.

ESTUDOS E MAIS ESTUDOS

Gabas, tenho certeza, é mais um de todos os ministros que já ocuparam a Pasta, a encomendar estudos internos na Previdência para ter números que possam dar respostas sobre qual caminho seguir. Como se não soubesse de tudo.

RETRATO

Fato é que mais uma vez a atual expectativa é idêntica às anteriores: o retrato da situação é muito ruim. Enquanto o levantamento não sai, o ministro empurra, como os anteriores, o assunto com a barriga. E não se compromete com posições, embora mostre alguns sinais sobre sua visão ao citar exemplos.

ANUÁRIO DA PREVIDÊNCIA

De acordo com o anuário da Previdência de 2008, o mais recente disponível, 3,7 milhões de pessoas recebiam naquele ano pensões por morte de cônjuge, companheiro ou ex-cônjuge - a maioria significativa é de mulheres (3,4 milhões). O total de pagamentos previdenciários por morte - incluindo filhos, pais, irmãos, além do próprio cônjuge - é feita a 6,5 milhões de beneficiados e o número geral de benefícios do INSS é de 23,1 milhões. Pode?

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02 ago 2010

PUBLICIDADE COM CREDIBILIDADE


GRAÇAS AOS ANUNCIANTES

Todos os meios de comunicação que se lançam no mercado com um firme propósito de dedicação e comprometidos com conteúdos sérios nas suas edições diárias, como é o caso do PONTOCRITICO.COM, só conseguem algum sucesso graças aos seus anunciantes.

MERCADO CONSUMIDOR

Estes, por sua vez, para dar publicidade aos seus produtos e serviços, e com isso tentar obter um grau de certeza de que as mensagens sejam percebidas e valorizadas pelo mercado consumidor, precisam conhecer o perfil das mídias escolhidas.

PERFIL

Esta decisão passa, em princípio, pelo exame dos seguintes itens básicos:1- A linha editorial, que em tese precisa estar afinada com a filosofia do anunciante;2- O perfil dos leitores/assinantes, como idade, renda, escolaridade e grau de discernimento, que identifica o público que é exigido pelo anunciante; e,3- O universo de leitores que recebem, diariamente, as edições. E, se possível, saber se têm o hábito de leitura das mesmas.

PARCERIA

A partir daí, desta parceria em que o anunciante se identifica (assina embaixo) com a linha editorial do meio de comunicação (que nada mais é do que a carteira de identidade do jornal), é que entra em cena a discussão do cálculo do retorno (tanto o institucional quanto o comercial) do anúncio.

SILÊNCIO EDITORIAL

Partindo desta premissa, e considerando que 98%, aproximadamente, dos meios de comunicação não conseguem viver sem as polpudas verbas de publicidade pública, a conclusão é uma só: o preço que muitas vezes o cliente-governo está pagando pela sua mensagem publicitária é igual ao silêncio exigido pelo anunciante.

ATITUDES

Entenda-se esse tal silêncio pelas seguintes atitudes, por exemplo: 1-omissão na divulgação de fatos e situações; 2- impedimento de opiniões de colaboradores que exponham a realidade; 3-mudança na linha editorial, que, repito, nada mais é do a carteira de identidade do jornal.

CREDIBILIDADE

O PONTO CRITICO.COM, por princípio e por compromisso, mesmo sabendo que as verbas públicas são muito tentadoras, nunca abriu mão da credibilidade. Ainda que alguns leitores entendam como exagerada e pouco comercial, nada conseguiu mudar esta atitude de compromisso.

LINHA EDITORIAL

Este compromisso se mantém intacto desde a primeira edição do Ponto Crítico, independente de concordância ou não com os comentários feitos, diariamente. Os leitores são testemunhas de que a linha editorial nunca esteve à venda. Nunca se interessou pela obtenção de vantagens financeiras em troca de agrados.

SEM BAJULAÇÃO

Como não faço bajulações, e muito menos faria em troca de alguma vantagem econômica, entendo claramente que os veículos de comunicação que não adotam uma linha editorial afinada com os interesses dos governantes jamais serão premiados com verbas públicas.

LAMENTÁVEL

No entanto, o que mais me entristece é ver que esta pobre postura adotada pela maioria dos governantes, também acontece em algumas entidades empresariais. A Fiergs e a Fecomércio, por exemplo, nas suas atuais gestões, mostram que é bom andar alinhado com políticas de governo de esquerda. E, por estarem de mãos dadas com o socialismo, visando exclusivamente algum interesse individual, estão adotando a mesma discriminação odiosa. É uma pena, mesmo que tenham o sagrado direito de fazer publicidade nos veículos que bem entendem.

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