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Dez máximas e reflexões para democratas - 26.01.23


Por Percival Puggina
 

Nota do autor: O que se segue está escrito para leitura de democratas; se você não for, nem leia; se ler, não se aborreça.

  1.  Democracia requer democratas com bom senso moral porque não há democracia numa sociedade de malfeitores. 
  2. O vocábulo democracia é um substantivo. Quando lhe são apostos adjetivos, tem-se uma democracia com prisma ideológico, ou seja, algo multiforme. As democracias “populares” do século passado deixaram cem milhões de vítimas. No Brasil, no final dos anos 70, tivemos a “democracia relativa”. Mundo afora, todo tirano chama “democrático” seu modo de exercer o poder. 
  3. Nesta última versão, para não deixar dúvida, a democracia ganha nome e sobrenome de quem esteja impondo seu querer. 
  4. A democracia coleciona imperfeições humanas. Não obstante, é o regime que melhor protege a liberdade dos cidadãos, por isso é o escolhido dos povos livres e causa de prosperidade social. Sufocar essas liberdades para “defender a democracia” é instalar uma tirania. 
  5. Se a ocorrência de situações “excepcionalíssimas” for considerada, a todo momento, causa suficiente para ruptura das garantias constitucionais e legais dos cidadãos, a excepcionalidade se tornará normal e os tempos normais é que se tornarão excepcionais. Não é um bom roteiro. 
  6. Na hipótese da máxima anterior, melhor faria essa nação instituindo uma constituição e toda a decorrente ordem jurídica para tempos de exceção. E dê a esse regime o nome que quiser. 
  7. Não existe fé em algo; fé é sempre um ato humano em relação a alguém. 
  8. Confiança, assim como credibilidade e estima, é atributo que se conquista; pelo viés oposto, desconfiança, descrédito e desapreço, também. 
  9. A história das tiranias é um relatório de interdições e sanções crescentes, com desfechos trágicos. 
  10. Machiavel escreveu sua obra máxima aos príncipes de seu tempo. Tivesse nascido 100 anos mais tarde, teria conhecido o trágico fim de Charles I e a deposição de Charles II na Inglaterra. E escrito um livro diferente.  

 


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O PROBLEMA ESTÁ NA DESIGUALDADE SOCIAL? - 24.01.23


Por Roberto Rachewsky 

 

- Tirando os invejosos e ressentidos patológicos, ninguém se preocupa se vai ter mais ou menos do que o vizinho. As pessoas querem enriquecer para satisfazer seus sonhos, desejos e propósitos. As pessoas em sã consciência não ficam pensando que devem ter mais do que as outras, elas querem ter mais do que tinham ontem porque assim se sentem motivadas a seguir criando, produzindo, trabalhando para terem uma vida melhor, mais confortável.

O que deixa as pessoas sãs indignadas, é quando veem corruptos, trapaceiros, farsantes, bandidos, enriquecendo impunemente, principalmente com o dinheiro obtido imoral e violentamente de quem age honestamente. Essa conversa fiada de que o problema da humanidade é a desigualdade social, é o pretexto para os governantes sórdidos e seus cúmplices do setor privado, intervirem, culparem os que enriquecem legitimamente, para poderem apontá-los como bodes expiatórios abrindo caminho à espoliação, pilhagem e divisão do butim entre os criminosos. São tantos fatos históricos a corroborar essa conclusão que só não vê quem é estúpido, cego ou se evade, virando os olhos para o lado de propósito.

"Ain, o problema é a desigualdade social...". Não! O problema é a pobreza. A desigualdade social é necessária, é um dado da realidade que aqueles que quiseram combatê-la acabaram matando milhões de pessoas em nome de uma fajuta igualdade da qual os assassinos impiedosos nunca quiseram participar. Abra a porteira para o igualitarismo, o monstro que você liberará não poderá mais ser contido. Tem inveja dos que são mais ricos do que você? Troque esse sentimento ridículo por uma virtude qualquer. Tenha autoestima. Seja produtivo, seja justo. Sente culpa? Revise suas premissas. O que não te deixa dormir em paz com a tua consciência? Se acha que não merece o que tem, faça filantropia ou vá ser monge no Tibet. Mas não se sinta culpado de ter a melhor vista do planeta com o Himalaia ali ao lado. Agora, se ficar tentado a subir o Monte Everest, não esqueça que nem todo mundo consegue. Maldita desigualdade.


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MAIS MISES MENOS MARX - 19.01.23


Por Alex Pipkin

 

A ministra Marina Silva caminha e segue a passos largos seu líder messiânico, especialista na arte de ludibriar e de se apropriar de bens de terceiros.

De modo algum estou aqui a escrever a tão propalada e moderna “fake news”. É singelo recorrer às mídias sociais e encontrar falas do ex-presidiário, mencionando suas grandes façanhas no terreno da mentira, inclusive, em nível internacional.  Aliás, para esse “honesto presidente do povo”, a política se baseia, quase que exclusivamente, na mentira.

Com efeito, a mentira andou soberba em shows por terras suíças. “Fake news”, das grossas, foi a utilizada por Marina Silva em Davos, ao afirmar que metade da população brasileira passa fome. Esquerdo, no sentido de sinistro!

Ou ela mentiu factualmente, ou seu bando de asseclas rubros, utilizou-se de uma comum prática estatística no petismo: torturar os dados até que eles confessem o que se quer demonstrar. Ou ambos.

Marina Silva é uma contumaz mensageira da tragédia, que não aponta ou propõe soluções equivocadas para os problemas identificados por ela.

Meu juízo a seu respeito vem de longa data. Essa senhora despeja, reiteradamente, os vícios da pobreza, alternando-se na narrativa da fome, das desigualdades, da miséria e da pobreza.

Toda essa turma do amor, discursa apelando para o lado negro do sentimentalismo, muito embora desconheçam e negligenciem conceitos basilares para focar e propor soluções efetivas para pertinentes questões, tais como a pobreza.

Eles arrotam o tema desigualdade que, verdadeiramente, é uma questão meramente comparativa. O grande problema é a pobreza, um conceito absoluto relacionado aos indivíduos.

Toda essa turma de amorosos justiceiros sociais continuarão protestando e se debatendo “ad aeternum” contra as desigualdades e a pobreza… não resolvendo-as.

De fato, eles se opõem e/ou lançam mão de políticas públicas erradas na direção daquilo que reduz a pobreza: a geração de riqueza.

Não se reduz a pobreza - muito menos as desigualdades - com decretos governamentais -, com mais intervencionismo estatal.

Pelo contrário, tal qual demonstra a história da humanidade, são os livres mercados, efetivamente, as pessoas e as empresas que criam riqueza, por meio da produção, do aumento da produtividade, dos investimentos tecnológicos, da destruição criativa e que, portanto, atacam e reduzem a pobreza.

Mesmo que bem-intencionadas, políticas públicas normalmente resultam no oposto daquilo que se intenciona. Poucas alcançam êxito na redução da pobreza e da fome.

Meus impulsos morais virtuosos - aquilo que é raro de se identificar no seio vermelho -, fazem-me olhar para o sofrimento de muitos, pensando em estratégias efetivas para sua mitigação.

Nesse sentido, o que comprovadamente funciona para reduzir a pobreza é, sem dúvidas, tirar o governo da frente, deixando as pessoas e as empresas mais livres para empregar, produzir, inovar, e trazerem soluções inovadoras e úteis para a sociedade.

Sinteticamente, mais liberdades individual e econômica, menos intervencionismo estatal.

Não me considero vaidoso, mas hoje acordei meio empolado.

Vou sugerir que Marina Silva e Fernando Haddad, o ministro-marxista da Fazenda, passem a inverter suas lógicas ilógicas por meio de atenta e meticulosa leitura: Mais Mises Menos Marx!


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BNDES: os avanços dos últimos anos e os retrocessos que Lula precisa evitar - 17.01.23


Por Paulo Uebel

 

Desinvestimentos onde era preciso, incentivo ao mercado sustentável (como o de carbono), modelagem e estruturação de projetos para atração de investimentos privados, resultado maior e avanços em governança: essas são as marcas dos últimos anos do BNDES), sob comando do engenheiro Gustavo Montezano, que liderou a instituição até o final de 2022. Por outro lado, o futuro do banco pode ser caminhar para trás com o presidente Lula, caso o BNDES volte com algumas políticas perversas, como incentivar campeões nacionais, concorrer deslealmente com o mercado de capitais e financiar a exportação de serviços para ditaduras com baixo nível de transparência e governança.

 

No final de 2015, com quase 13 anos de PT no poder, a Basileia (principal indicador internacional de saúde financeira dos bancos) do BNDES era de raquíticos 9,8%. Quanto menor for o índice do banco, mais arriscado ele é: a instituição precisa ter, ao menos, 10,5%. No fim de 2022, a Basileia do BNDES fechou em 28,7%, quase três vezes mais.

 

Em 2021, o lucro das estatais havia batido recorde de R$ 188 bilhões (três vezes mais que em 2020), maior parte proveniente de cinco empresas, dentre elas, o BNDES.

 

Outro exemplo de sucesso da gestão passada do BNDES é que o banco bateu recordes nos resultados dos dois primeiros semestres de 2022. No 1º trimestre, foram R$ 12,9 bilhões de lucro líquido: 32% mais que no mesmo período de 2021. Foi o melhor para um trimestre na história do banco. Já no 2º trimestre, o lucro líquido foi de R$ 11,7 bilhões, 120,7% a mais que o mesmo período de 2021. O BNDES também fechou o 3º trimestre com lucro, desta vez, de R$ 9,6 bilhões: 76% mais que no mesmo período do ano anterior. O BNDES teve lucro líquido acumulado nesses três trimestres de R$ 34,2 bilhões em 2022, aumento de 29,5% em comparação com o mesmo período de 2021. Os resultados do 4º trimestre ainda não foram divulgados.

 

 

Em 2021, o lucro das estatais havia batido recorde de R$ 188 bilhões (três vezes mais que em 2020), maior parte proveniente de cinco empresas, dentre elas, o BNDES. Naquele ano, o banco foi a segunda estatal mais lucrativa, atrás apenas da Petrobras, lucrando, sozinho, R$ 34 bilhões. Em 2022, o BNDES pagou R$ 12,6 bilhões nos três primeiros trimestres do ano ao Tesouro Nacional, e também pagou R$ 1,8 bilhão em impostos.

 

Mas o BNDES não beneficiou apenas os cofres públicos. “Não havia mais tempo para tolerar o que os nossos empreendedores enfrentam diariamente. A ferramenta que viabilizou essa ponte foi um fundo garantidor para pequenas e médias empresas, o FGI PEAC. Fruto de uma inovação aberta e coletiva junto ao Ministério da Economia, Congresso Nacional, associações empresariais, setor financeiro, entre outros. O produto, até então pouco expressivo, foi responsável por irrigar R$ 92 bilhões a milhares de pequenas e médias empresas brasileiras. Em vez dos campeões nacionais, focamos em nossos heróis nacionais. Senso de urgência, colaboração, propósito e impacto”, disse, numa carta oficial de janeiro de 2022, o então presidente do BNDES Gustavo Montezano. Essa parte é importante: focar nos heróis nacionais, nossos corajosos empreendedores, em vez de eleger campeões nacionais, grupos com fortes conexões políticas que se beneficiam desses laços para prosperarem, como fez Lula anteriormente.

 

O Estado brasileiro não precisa ser acionista de empresas com capital aberto. Existem outras prioridades no orçamento público, como educação, saúde e assistência social.

 

Por exemplo, um fundo formado pelo BNDES e o Sebrae terá aporte de R$ 500 milhões de cada uma das instituições, para crédito às operações com o Microempreendedor Individual (MEI) e as MPMEs (Micro Pequenas e Médias Empresas) contratadas por agentes financeiros credenciados no fundo. Esse montante representará garantias de até R$ 12 bilhões. Por outro lado, o BNDES reduziu sua participação nas maiores empresas nacionais: se desfez de R$ 88,5 bilhões de gigantes como a Vale (R$ 28,6 bilhões) e a Petrobras (R$ 27,3 bilhões). O Estado brasileiro não precisa ser acionista de empresas com capital aberto. Existem outras prioridades no orçamento público, como educação, saúde e assistência social.

 

Além de melhorar a vida dos empreendedores reais, o BNDES também tomou os princípios ESG — sigla em inglês para Environmental (Ambiente), Social (Social) e Governance (Governança Corporativa), ou ASG em português — como prioridade. Em 2021, durante a COP26 (26ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), o BNDES lançou o programa Floresta Viva, iniciativa de financiamento coletivo para restaurar as florestas e bacias hidrográficas brasileiras, com até R$ 500 milhões de investimentos nos próximos 7 anos. “Um verdadeiro laboratório para desenvolvimento dos parâmetros do mercado de carbono de reflorestamento brasileiro”, explicou Montezano sobre o projeto.

 

Além disso, o banco também desenvolveu o projeto Resgatando a História, para apoiar projetos de recuperação de patrimônio histórico: foram R$ 618 milhões para 43 projetos de restauração (R$ 384 milhões do BNDES e o restante de doações de terceiros). O BNDES também criou o programa Salvando Vidas para apoiar  a aquisição de equipamentos de proteção individual (EPIs) para profissionais na linha de frente à Covid-19 e até mesmo na implantação de usinas de oxigênio. O programa é um dos maiores matchfundings do país. Um matchfunding é um modelo  de financiamento coletivo, um crowdfunding em que ocorre a participação de uma empresa ou instituição. O Salvando Vidas arrecadou R$ 140,7 milhões.

 

Em apenas 3 anos (de 2019 a 2022), o BNDES mobilizou R$ 1,35 bilhão em doações para ações socioambientais. Como o banco turbinava as doações de terceiros, o valor global investido em ações com impacto socioambiental relevante chegou a R$ 2,45 bilhões nesse período. E em parceria com a organização social apartidária Movimento Bem Maior (MBM), o BNDES anunciou, em novembro de 2022, a destinação de R$ 53,1 milhões para seis projetos propostos por organizações sociais: cinco de apoio à educação básica da rede pública e um de promoção de empreendedorismo para a população de baixa renda.

 

Mas, sem dúvida, o maior legado do BNDES nos últimos anos foi sua participação nos processos de desestatização ocorridos no Brasil, com destaque para mobilidade urbana, saneamento, meio ambiente, iluminação pública e até aeroportos. Foram 35 leilões que mobilizaram mais de R$ 250 bilhões em capital e R$ 215 bilhões em projetos em estruturação desde 2019. Com isso, o BNDES desconstruiu aquela velha falácia de que falta capital privado de longo prazo no Brasil. Não é verdade. O que faltam são projetos bem estruturados e modelados que garantam a segurança jurídica e a taxa de retorno necessários para atrair capital privado do Brasil e do exterior. Vários fundos de pensão e fundos soberanos internacionais decidiram investir em projetos de infraestrutura no Brasil em razão das boas modelagens estruturadas pelo BNDES.

 

Enquanto o mercado avalia o risco de retrocessos no BNDES com Lula, o próprio presidente já se comprometeu com eles.

 

Ocorre que, se nos últimos anos o BNDES avançou, a preocupação do mercado em relação a ele são justamente os retrocessos que Lula pode trazer. As marcas do BNDES do passado, sob Lula e Dilma Rousseff, vão desde a fracassada política dos campeões nacionais aos “investimentos” desnecessários, incluindo em países de ditaduras esquerdistas, com zero transparência e sem qualquer governança. Outro ponto de preocupação é se o banco fará uma concorrência desleal ao mercado de capitais, oferecendo juros subsidiados, pagos por todos os cidadãos, sem grandes contrapartidas de governança e transparência, como exige a bolsa de valores. “A dúvida é se o Lula III voltará a usar o banco de desenvolvimento para jogar dinheiro de helicóptero sobre a Fiesp, dando crédito subsidiado a quem precisa e a quem não precisa — e impactando ainda mais um quadro fiscal já lastimável”, escreveram, no Brazil Journal, Geraldo Samor e Pedro Arbex.

 

Enquanto o mercado avalia o risco de retrocessos no BNDES com Lula, o próprio presidente já se comprometeu com eles: ao anunciar o ex-ministro e ex-parlamentar petista Aloizio Mercadante para comandar o banco, Lula prometeu que “vai acabar a privatização no país”.


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O BRASIL NÃO SERÁ UM PAÍS DE DIREITA - 16.01.23


  Por Felipe Fiamenghi

   

    É horrível dizer isso, mas é a verdade. Se for, um dia, nós não estaremos aqui para ver. A questão brasileira vai muito além da política. É cultural. E a cultura não muda com uma simples troca de governo.

   

    Estamos acostumados com o Estatismo, com as benesses de um governo paternalista. Queremos mercado livre com previdência pública; Queremos menos impostos com saúde gratuita; Queremos liberdade com agências reguladores zelando pelos nossos "direitos"; Queremos pleno emprego com 13º, férias, FGTS... Queremos TUDO, não conseguimos nada.

   

    Qualquer coisa, nesta vida, tem ônus e bônus. Com a direita não é diferente. Não existe "american dream" com jeitinho tupiniquim.

    O brasileiro aprendeu a não assumir a responsabilidade. Reclamamos, xingamos, brigamos, mas não mudamos nunca.

   

    Queremos, sim, liberdade. Nos deslumbramos quando vemos, nos outros países, os preços dos carros, da gasolina, das roupas de grife, dos aparelhos eletrônicos. Queremos pagar 500 pratas em um iPhone, 30.000 em um BMW. Mas queremos, também, universidades federais, sistema único de saúde, aposentadoria bancada pelo governo. É nosso "direito".

   

    Nós não aprendemos, nem com muita porrada, que NÃO EXISTE ALMOÇO GRÁTIS. Tudo, absolutamente TUDO, que o governo nos "dá", foi pago. Invariavelmente, custou muito mais do que um serviço muito melhor na iniciativa privada.

    O problema do populismo é que esse "desensina". Não sabemos poupar, investir, cuidar dos nossos próprios interesses. Somos dependentes. Nós, com o Estado, somos como a mulher que abdicou da individualidade "por amor" e depois aguenta abusos, calada, por medo de passar fome sem o seu algoz.

    Odiamos nosso carrasco, mas não o abandonamos.

   

    Toda a discussão acerca da previdência vai muito além desta simples reforma. É uma questão de educação.

    Somos ensinados, desde pequenos, que o mercado financeiro é um monstro, onde só os ricos malvadões sobrevivem, roubando o dinheiro dos pobres que se aventuram por lá.

   

    A consequência é vista nos números. Apenas 2% dos brasileiros tem algum investimento no mercado de capitais, contra mais de 60% dos americanos, por exemplo.

   

    Enquanto os filhos do Tio Sam cuidam dos próprios futuros, nós ficamos nos descabelando, implorando para que os corruptos que nós elegemos, repetidas vezes, entrem em acordo e nos deem algumas migalhas.

   

    Enquanto esperarmos que o Estado tudo nos dê, seremos obrigados a aguentar os abusos do mesmo. Não adianta sermos utópicos. Não adianta sonharmos com o mundo perfeito. Preferimos pagar, reclamando, o custo desta máquina podre, do que assumirmos a responsabilidade por nossos próprios destinos. Liberdade é algo muito valioso E CUSTA CARO. Ainda não estamos dispostos a pagar o seu preço, aliás, acredito que poucos vão ler até aqui, se você o fez, compartilhe ou marque um amigo, vamos espalhar IDEIAS DE LIBERDADE!!!


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VIDA BOA - 12.01.23


Por Alex Pipkin

 

O ponto de vista objetivo e pragmático, o que os brasileiros necessitam para ter uma “vida boa”?
Exercendo, minimamente, meu poder de síntese, penso que precisam de liberdades: individual e econômica.
O verdadeiro problema número um neste país, é a falta de crescimento econômico, que possa assim reverberar para o social.
Atentar que é da arrecadação de impostos, proporcional à atividade econômica, que são gerados os recursos para a provisão de serviços públicos (de qualidade) e para os planos sociais do governo.
No entanto, estamos submetidos a uma escandalosa situação, que se equivale a uma guerra civil, com a nação completamente dividida.
A título de “salvar à democracia”, criou-se um Estado ditatorial no país, ceifando as liberdades individuais dos brasileiros, e retornando com a infame censura.
A cada dia que passa são noticiadas mais e mais surpresas negativas relacionadas com a perda dos direitos individuais dos cidadãos tupiniquins.
Não bastasse isso, os indicadores econômicos referentes a crescimento, taxa de juros, inflação, emprego, investimentos, derretem-se como se fossem cubos de gelo, e mais empresas fecham os portões e fazem as malas, a fim de zarpar de águas verde-amarelas.
Enquanto a “democracia vermelha” se preocupa em prender, cassar, censurar, investigar, monitorar, em nome da defesa da “democracia”, o país inteiro - ou quase todo - assiste perplexo a falta e/ou a escassez de políticas e de ações concretas e efetivas que encaminhem para o alcance de um real crescimento econômico.
Muito antes pelo contrário, o foco declarado tem sido em ações relacionadas aos grupos identitários, supostamente a cultura e as artes - não há como reprimir a explosão de amor que jorra de um grande coração vermelho. Tudo isso em prol das propaladas “democracia” e justiça social.
É surreal o número de vezes que a palavra democracia, nos seus mais infinitos sentidos, tem sido mencionada em todo o tecido social nacional.
Infelizmente, tenho o desprazer de afirmar que o que vêm sendo realizado até o momento, tem de fato destruído a democracia genuína, e minado, quase que irreversivelmente, qualquer possibilidade de atingimento de crescimento econômico no país.
Tal fato não só irá penalizar pesadamente os mais pobres, como também irá inviabilizar quaisquer projetos de planos sociais formatados de maneira inteligente, e que se implementados, sejam sustentáveis.
De forma patente, verifica-se o aniquilamento tanto da democracia, como também das bases sólidas para pavimentar o caminho do crescimento econômico de verdade.
Sem crescimento econômico, o investimento no social desaparece, só com o populismo e o iminente caos.
De maneira objetiva e pragmática, eu já vi esse filme nas artes, na “ficção” cinematográfica, e na realidade de alguns países aqui por perto.
Será que os brasileiros pensam que necessitam daquilo que considero como sendo o “ar que se respira”?
O ar puro das liberdades individuais, e da possibilidade de ser livre para empreender de acordo com seus próprios objetivos, estimulados por incentivos institucionais adequados para tanto.
Nesse tóxico (risos) ambiente de manipulação, já nem sei mais o que é vida, o que dirá “vida boa”.
A confusão da realidade é gigantesca mesma, mas será que os brasileiros desejam e anuem os pressupostos de uma “vida boa” mencionados por mim: liberdades individual e econômica?


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