Por Alex Pipkin
Trajando tênis Puma e/ou Nike, camisetas caras, elaboradas artesanalmente, e óculos “da hora”, meninos vestindo rosa, meninas azul, saem às ruas para protestar pelos oprimidos contra os opressores, contra os ricos exploradores do mundo.
Eles se ausentaram de bons condomínios de áreas nobres das cidades, após um café da manhã regado a uma variedade de frutas. Estudam em colégios e/ou universidades particulares, caras, ou tiveram o “privilégio” de uma boa formação para adentrar à universidades públicas.
São bancados pelos pais, trabalhadores de fato. Para alguns desses mancebos, seus pais são conservadores, egoístas. Para essa juventude “progressista”, seus pais, eventualmente, também foram opressores, são privilegiados que não fizeram nada para tornar o mundo mais justo. Alguns, com graúdos sentimentos de culpa, até suportam a aventura juvenil.
O sonho coletivista dessa juventude idealista e inexperiente, é cultivado cotidianamente nas universidades e/ou colégios, catequizados por marxistas disfarçados de professores, intolerantes e totalitários, que não suportam qualquer pensamento dissonante de sua ideologia sectária.
Universidade significa totalidade, mas é exatamente isso que menos se encontra nelas.
A doutrinação jesuíta é abissal, ostensiva. Universidades se transformaram em câmaras de eco que reforçam o monoteísmo esquerdista. Faz muito tempo, não há livre discussão e investigação.
Há muito tempo tenho alertado sobre aquilo que, confesso, rouba-me a esperança de um futuro melhor.
Essa juventude iludida será nossa futura (des)elite, com sua ideologia coletivista sustentada por falácias, sentimentos e emoções. Eles festejam o altruísmo inconsistente.
Os juvenis justiceiros sociais arrotam as palavras “justiça social”, quando na verdade eles pregam altruísmo e caridade.
Pergunte a esses jovens, e seus professores marxistas, se eles estão dispostos a acomodar um jovem em suas boas residências? Questione-os se eles estão dispostos a dar parte de seus soldos estatais para os pobres? Preciso responder?
Essa turma esquerdista hipócrita executa com maestria o “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”!
São meros sinalizadores de virtudes, praticantes de uma generosidade teórica, em que verbalizam igualdade, porque, genuinamente, têm inveja e raiva daqueles que produzem - empregando - e que alcançam seus objetivos individuais.
Eu conheço vários desses sujeitos do clube da esquerda caviar. Uma enormidade! Adoram prazeres capitalistas.
Eles são radicais políticos intransigentes, que passarão por cima de tudo e de qualquer coisa para levar em frente seu propósito coletivista de vida.
Qualquer coisa significa, inclusive, fazer sair do armário seus genuínos sentimentos antissemitas. Horror.
Evidente que eles não querem a solução da “causa palestina” - não sabem quase nada -, a liberdade de expressão, à justiça social, ou qualquer outra questão verbalizada em tom solene por esses raivosos.
São autoritários que não conseguem conviver com absolutamente nada que vá de encontro aos seus devaneios ideológicos, muitos aprendidos pela brincadeira do telefone sem fio.
Alguns deles, declarados e psicóticos, todos conhecemos.
O grande problema está naqueles que são covardes, e não têm coragem de assumir aquilo que pensam e fazem no “escurinho do cinema”.
Se o fizessem, talvez isso os convencessem do próprio autoritarismo que acusam os outros.
Eles estão sempre em busca de um propósito que dê sentido a sua sanguinária ideologia coletivista.
Não importa que isso conduza a matança de bebês, crianças, mulheres, jovens, adultos e idosos da minoria judaica, minorias que esses hipócritas afirmam defender.
Admito que um ponto tem sido esclarecedor: as máscaras caíram! E a triste verdade é que a grande maioria desses hipócritas é ANTISSEMITA. Não há mais como se esconderem.
Na realidade, como professor, de longa data, sempre senti esse antissemitismo “velado”. Nunca pensei que o veria nesse formato moderno e “na moda”. Escárnio.
Esses raivosos sectários ideológicos lutam por monstros terroristas do Hamas.
De minha parte, luto por meus antepassados, que pereceram nas mãos de bestas nazistas.
Por Percival Puggina
Mas é infâmia de mais!... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares.
Castro Alves, Navio Negreiro
As perguntas que farei perturbam meu sono e são comuns ao cotidiano de milhões de cidadãos brasileiros. Como não ser assim, se a nação se dilacera e degenera, o sectarismo se empodera, a burrice impera, o crime prospera, a política se adultera, a Têmis se torna megera e os omissos somem ou dormem? Só eu acordo nas madrugadas pensando nesses motivos pelos quais 41% dos brasileiros (1), entre os quais 55% dos nossos jovens (2), só não desistem do Brasil por não terem condições financeiras de arrancar as folhas de um passado sem esperança e redigir seu futuro noutro lugar?
Os responsáveis por isso conseguem dormir? A nação se inquieta pela apatia de representantes omissos que tanto lhe custam. Como é insignificante, aliás, a relação custo/benefício, somados o mal que fazem e o bem que deixam de fazer! Como conciliam o sono e a culpa? A que destroços, a cupidez e a conveniência pessoal em condomínio com a injustiça reduziram tais almas? Elas simplesmente somem dos plenários quando, da tribuna, algum de seus pares lhes cobra pela apatia e a destruição das instituições!
No entanto, a realidade que vemos é sinistra. O Estado se agiganta perante a sociedade a que deveria servir. A juventude recebe uma educação de qualidade vexatória, últimos lugares nos rankings internacionais do PISA e da OCDE; a cultura nacional está degradada e o próprio QI dos brasileiros, por falta de estímulos, pode estar em regressão. Há décadas, os discípulos de Paulo Freire controlam e tornam cada vez mais sectária a educação nacional, transformando-a numa fábrica de ignorantes miseráveis, com as bênçãos do Estado. Quem escapa dessa máquina de moer cérebros prospera e vira réu no tribunal da desigualdade!
Resultado: chegamos a setenta e cinco milhões de seres humanos dependendo da assistência social do Estado. Do Estado? Sim, sim, o ente causador de todo esse mal aceita sem qualquer constrangimento posar de benfeitor. A pergunta que poucos fazem é: “Se o culpado não for o Estado, quem haveria de ser?”. Certamente a culpa não pode ser imputada a quem decide investir, correr riscos, gerar empregos, pagar salários e ser extorquido com impostos, taxas, contribuições. Essa pergunta derruba século e meio de mentiras sobre os sucessos do socialismo.
Eu quero o meu país de volta! Eu o vi antes, imperfeito, mas humano. Não era uma Suíça, mas era um país amável. O Brasil tinha boa reputação. Hoje é um país de má fama. Eu o quero moderno, mas com aqueles bens do espírito e naquele ânimo nacional que se comoveu e se moveu solidário quando as águas cobriram o abismo no Rio Grande do Sul. Eu quero de volta a energia inusitada que, durante oito anos, saudoso do “meu Brasil brasileiro, mulato inzoneiro”, me levou para cima dos carros de som a verberar corruptos, defender a liberdade e resistir à perdição de uma nação.
Impossível não evocar os versos finais de Navio Negreiro, esbravejados por Castro Alves, se vejo avançar o poder da Casa Grande, a se refestelar em folguedos e extravagâncias, enquanto garroteia direitos de cidadãos outrora livres.
(1)
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/polarizacao-politica-41-dos-brasileiros-mudariam-de-pais-se-pudessem-diz-quaest/
(2)
https://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2022/08/17/55percent-dos-jovens-brasileiros-deixariam-o-pais-se-pudessem-diz-pesquisa.ghtml