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A REVOLUÇÃO DO CONTRACHEQUE - 25.08.22


Por Percival Puggina
 
        Quando você mistura ideologia, narrativa e história, qualquer disparate pode acontecer porque a ideologia quer controlar os acontecimentos passados para utilizá-los em suas pretensões quanto ao porvir. Foi assim que, em socorro aos revolucionários de guarda-pó e toco de giz, surgiu uma História do Brasil feita sob medida para suscitar rejeição ao país amargura e revolta. A quem esse ânimo serve? Serve a todos que, numa revolução às antigas, sangrentas, fariam uso de valas comuns, de “paredóns”, de campos de concentração ou de gulags.
 
A lamentável história do Brasil contada à nossa juventude põe foco nas lixeiras. De modo sorrateiro, suas narrativas fogem das alturas e de todo brilho, de tudo que possa causar dignidade e criar orgulho cívico. Silenciam sobre nossos heróis. Buscam os baixios, os pântanos, e escondem montanhas porque elas insistem em permanecer iluminadas quando tudo mais se faz escuro. Sob a luz da grandeza e do amor à Pátria, revoluções não acontecem. Por que conhecer Caxias quando temos Marighella para estudar? Por que nos interessarmos pela vida de Mauá quando temos Prestes? Por que Maria Quitéria (quem?), Bonifácio, Nabuco, Tamandaré, Rio Branco, D. Pedro I, Pedro II, Isabel, Rui? Quem tem Caio Prado não precisa de João Camilo (quem?).
 
Por aí vai aquela que chamo de Revolução 2.0, a revolução sem dor física e com contracheque. Tendo sorte, carro oficial, subsídios de fundações internacionais. As velhas revoluções eram violentas. Tão violentas quanto mal sucedidas e fajutas, tão mal sucedidas e fajutas que até os comunistas que as fizeram ou apoiaram passaram a dizer que elas nunca foram realmente comunistas. É a narrativa dessa ideologia para sua própria história. Tais revoluções não eliminavam seus inimigos por ações pessoais, mas por classe social. Suas vítimas eram intelectuais, religiosos, proprietários rurais, empreendedores. Por aí, somando-se as parcelas, chega-se a algo como 100 milhões de descartes humanos. Apesar de toda a carnificina e do terror fracassaram de modo absoluto.
 
A Revolução 2.0 faz diferente. Desmonta a sociedade, dinamita seus fundamentos morais, sua cultura, sua estrutura de base familiar, desacredita e neutraliza as religiões que têm um Deus com a pretensão de ser maior e mais valioso do que o Estado. Coisifica o ser humano, transforma-o num boneco de sal diluído no grande coletivo. Promete ao homem uma liberdade sem obrigações e lhe entrega obrigações sem liberdade.  Promete-lhe direitos sem deveres e lhe entrega deveres sem direitos.  
 
Encerro com exemplo local, caseiro, porto-alegrense, dessa historiografia. Em 3 de agosto de 2017, certa cronista local escreveu para ZH uma crônica afirmando o seguinte:
 

(...)  o fato é que sempre estivemos irreversivelmente lascados, pois desde que essa história começou (1500), foi um tropeço atrás de outro, um país descoberto por engano, por causa de uns ventos inesperados que conduziram as caravelas para outro destino que não a Índia e foram parar aqui sem querer, e quem dá importância ao que foi sem querer? Descuidos não são levados a sério, nunca fomos e jamais seremos a primeira opção nem pra nós mesmos. O Brasil é um acidente de percurso do qual se tenta tirar alguma vantagem para que o engano de rota não resulte em total perda de tempo.
Se você discorda, se ainda acredita que um dia seremos um país íntegro, digno, consistente, me declaro invejosa da sua fé. Sou uma ratazana descrente que não abandona o navio porque tem parentes no convés, apenas por isso.
 

Essa crônica, creiam, foi tema do vestibular da UFRGS! Há bem poucos dias, a mesma autora publicou outra crônica contando que certo show de Caetano Veloso com a família a fez recuperar a esperança no Brasil...
 
E foi assim que Caetano, num domingo de agosto, servindo à narrativa e à ideologia, salvou o Brasil de sua sina histórica... O ponteiro do relógio segue seu curso e, para tantos, a vida passa no toque dessa banda.


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Contra os fatos: etiquetas e narrativas, nascidas umas para as outras. - 22.08.22


Por Percival Puggina

 

          Como eu não nasci ontem, tenho a vantagem de não usar fraldas na memória. Falo do que vi. Quase sem exceção, o mesmo jornalismo que faz campanha contra o presidente da República atacava-o quando candidato ao pleito de 2018. Colavam-lhe etiquetas, diziam-no homofóbico, racista, misógino e perigosamente agressivo. A maioria do eleitorado não lhes deu crédito.

Eleito, Bolsonaro virou a Cartago dessa mídia. Tinha que ser derrotado! Destituído, preferivelmente. E a luta dos companheiros continuou implacável. Quantos foram afastados das redações por marcharem de passo errado com o batalhão? Era preciso haver unidade em relação aos objetivos comandados!

Desmentidas, as velhas e inúteis etiquetas foram rapidamente deixadas de lado para serem esquecidas pois eram testemunhas da derrota. Essa esquerda malsã, porém, não faz políticas sem etiquetas. Logo, Bolsonaro passou a ser acusado, inutilmente, de negacionista, genocida e fascista. Também por aí a tarefa não ia bem; a CPI foi um fiasco, o depois chegou e a gente viu. A eleição se avizinhava.

Resolveram, então, atacar Bolsonaro por se constituir num perigo à democracia e ao estado de direito. Não há matéria na imprensa mencionando o presidente da República e a eleição de outubro sem que esse risco e a necessidade de proteger a nação contra algo terrível, medonho, não se faça presente. Para que a derradeira etiqueta funcione, há que aplicar-lhe camadas e mais camadas de adesivo.

É isso que explica:

  1. o convite aos embaixadores para encontro com o ministro Fachin quando este presidiu o TSE;
  2. as mal redigidas cartas pela democracia e pelo estado de direito;
  3. a ausência de qualquer menção a longa história do ininterrupto anseio por maior transparência no sistema eleitoral, que já conta décadas e tem sido constante nos últimos quatro anos;
  4. o abandono à própria sorte da lógica mais rudimentar: golpistas pedem eclipse, ocultação. Não pedem transparência; menos ainda se o fazem, ordeiramente, por anos a fio;
  5. as fileiras cerradas para impor silêncio a sociedade sobre algo que lhe foi teimosa e autoritariamente recusado;
  6. a “pompa e circunstância” que marcou a sagração de Sua Alteza Eleitoral na presidência do TSE;
  7. o silêncio sobre o gritante paradoxo de estarem o estado de direito e a democracia, o devido processo, a Constituição, as boas leis, os direitos humanos e a liberdade sendo feridos em alegada defesa do estado de direito e da democracia.

Como de hábito, a ausência de qualquer elemento probatório que justifique a etiqueta não é suficiente para silenciar os ataques determinados pela cartilha. Sempre há um senador pronto para transformar os tribunais superiores em puxadinhos de seu gabinete.

Sexta (19/08), em poucas palavras, falando em Resende, Bolsonaro desfez a narrativa e a etiqueta foi para a lixeira.


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GIGANTES CAMINHAM COM GIGANTES - 19.08.22


Eis aí o ótimo texto do empresário da DGM – Diretoria de Gestão de Materiais, que se assina como Frederico DGM, ao se referir ao ministro Paulo Guedes: 
 

Paulo Roberto Nunes Guedes nasceu em uma família de classe média, a mãe era dona de casa e o pai era vendedor de material escolar.

As similaridades com uma pessoa comum terminam aqui. 

Sempre foi brilhante. Fez graduação, mestrado e doutorado em economia, tendo decidido ser um economista liberal depois de ter sido aluno do próprio Milton Friedman na Universidade de Chicago.

Por ser claramente  liberal, nunca se filiou a nenhum partido político. Fez fortuna através de seu talento no mercado financeiro, nunca precisou da proximidade de políticos.

Pois bem, Guedes já tinha mais dinheiro do que todos nós juntos, já tinha status, fama e poder antes de receber o convite para ser ministro de Bolsonaro.

Por que aceitou? Por que topou o maior desafio (muitos diziam “abacaxi”) de sua vida? Por que se submeteu a lidar com a gentalha esquerdista e com a imprensa mentirosa brasileira? 

Aos 65 anos, milionário, poderia ficar viajando pelo mundo e aproveitar o seu sucesso, ate o fim da vida. Se ele nunca havia se metido em política, por que agora o chamavam?

Porque gigantes caminham com gigantes.

Falam a mesma língua, tem os mesmos valores, compartilham a mesma visão e sentem o mesmo dever de fazer algo único, mesmo que seja algo como consertar um país inteiro. Os objetivos da vida cotidiana (dinheiro, status, conforto) são pequenos demais.

Bolsonaro, o primeiro gigante, tem o dom de reconhecer seus iguais e vender a ideia de trabalharem juntos em prol de algo maior do que qualquer um já havia proposto.

Foi assim com Tarcísio.
Foi assim com Ricardo Salles.
Foi assim com Marcos Pontes.
Foi assim com Paulo Guedes.

A partir daí, Guedes entrou para o time e mostrou a que veio. 

Depois de dizer a famosa frase  “somos 200 milhões de trouxas enganados por 6 bancos”, estava claro que seria um fiel escudeiro de Bolsonaro. Sem papas na língua, sem medo da imprensa mentirosa. Pânico na esquerda.

Durante seu mandato, pegou um Brasil destruído pelo PT, atravessou a pior pandemia dos últimos 100 anos e a primeira guerra na Europa nos últimos 70 anos. Mesmo assim, depois de apenas 3 anos no cargo, foi ao Fórum Econômico Mundial em 2022 e profetizou: “O Brasil irá crescer e enriquecer pelos próximos 10 anos e os países desenvolvidos terão baixo crescimento e inflação alta.” Foi recebido com ceticismo e com piadinhas pelos governantes anões dos outros países. Os números provaram que ele estava certo. Pânico na esquerda.

No último fórum Expert XP, criou um mal-estar quando foi aplaudido de pé, enquanto o próprio anão organizador do fórum diz apoiar o PT. Pânico na esquerda.

Bastou um gigante ter sido descoberto e escolhido pelo povo brasileiro, que outros saíram do anonimato e decidiram se juntar a ele.

Gigantes caminham com gigantes.


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A democracia e a surdez das instituições - 16.08.22


Por Percival Puggina
 
           Não é apenas no Brasil que isso acontece. Onde exista autoritarismo explícito ou totalitarismo, os poderosos que mais coíbem as liberdades de opinião e expressão são os que mais saliva gastam com a palavra democracia.

Já se tornou inteiramente supérfluo apontar fatos para comprovar essa afirmação. Há mais de um século, tiranias de partido único adotam o adjetivo “democrática” para sua identidade nacional. Não eram, mas se denominavam “Repúblicas Democráticas e Populares” e algumas ainda carregam o binômio como se valesse um vintém. Por mais que agrida à Justiça e à Liberdade como valor, todo regime de partido único, todo ditador diz estar protegendo a sociedade – a porrete, cadeia e paredão – com o manto do Estado de Direito e resguardando a Democracia das investidas de seus detratores.

Leia as cartas e manifestos dos últimos dias. Gastam hectolitros de saliva para apresentar seus subscritores com o elmo dos guardiães do Direito e da soberania popular. Parecem integrar um curioso círculo secreto – a nobre Ordem dos Cavalheiros da Urna, à qual só têm acesso os jurados em ato de fé.

          Parem com isso! Quem não sabia já intuiu que Democracia tem uma dimensão técnica e uma dimensão ética. A primeira pouco significa na ausência da segunda! É dos valores, dos elevados e indispensáveis valores que falamos insistentemente no Brasil. É em nome deles que saímos às ruas e praças, insistentemente, ao longo dos últimos anos.

          Desde 2019, porque democratas, dezenas de milhões participam de manifestações em todo o país clamando por:

a) respeito à soberania popular expressa no resultado da eleição;

b) acatamento ao programa vitorioso no pleito;

c) direito de ir e vir e de trabalhar como forma de sustento;

d) transparência no sistema de votação (ou alguém pensa que pedir, por anos a fio, transparência a algo blindado significa desejo de golpear instituições e fraudar eleições?);

e) liberdade de opinião e expressão;

f) não interferência do STF em tarefas e atividades típicas de governo;

g) fim das condutas de judiciais truculentas e vingativas;

h) prisão após condenação em segunda instância;

i) fim dos misteriosos inquéritos do fim do mundo;

j) liberdade para os presos políticos;

k) respeito aos julgamentos da Lava Jato (ou pensam que, como a grande imprensa não viu, ninguém mais viu o que foi feito?);

l) providências das instituições da República (notadamente ao Senado para que se restaure o equilíbrio e a harmonia entre os poderes;

m) impeachment de alguns ministros do STF.


Eu iria até a letra “z”, mas não é necessário.

Qual desses pleitos e pautas afronta a democracia e o Estado de Direito? Não foram esses pedidos proclamados dos carros de som aos poderes de Estado?

Eventuais e raras exceções, sempre sob a lente de aumento da mídia alinhada com os derrotados e insatisfeitos de 2018, não fazem a regra, não falam pela imensa maioria. Quem não gosta muito do que lê nas redes sociais, experimente falar durante anos sem ser ouvido por quem deveria ouvir


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A ESQUERDA É UM GRANDE TEATRO FARSESCO - 15.08.22


por Rodrigo  Constantino, publicado na Gazeta do Povo de hoje, 15.

 

“A hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude”, disse o duque La Rochefoucauld. O moralista francês resumiu com perfeição quando alguém tenta sinalizar uma falsa virtude, lembrando que ele, ao menos, sabe o que é a virtude em questão. Daí a hipocrisia, o cinismo, o fingimento.

 

A esquerda em geral é toda cínica, fingida, e o motivo é simples: ela precisa ocultar sua real agenda radical e revolucionária, pois sabe que se expor tudo de forma transparente, jamais vence uma eleição.

 

O presidente Bolsonaro comentou sobre os recentes esforços petistas de enganar os desatentos: “Soube que o PT agora reza o Pai Nosso e usa bandeiras do Brasil em seus eventos. É um bom começo. Só falta parar de defender aborto, drogas, ideologia de gênero, desencarceramento, controle da mídia/internet, ladrões de celular, financiamento de ditaduras e diálogos cabulosos”. No alvo!

 

Petistas aparecem em missas de quatro em quatro anos, sempre às vésperas da eleição. Ciro Gomes deixou qualquer pudor para trás e apareceu todo teatral numa atividade solene, carregando objetos sagrados, o mesmo que diz que é preciso ter controle social e o fim da ilusão "moralista".

 

A cor da bandeira que costumam empunhar é vermelha, mas o tom começa a desbotar para o amarelo perto de pedir votos. Se a esquerda fosse sincera, ela deixaria bem claro que despreza o patriotismo, visto como um sentimento “pequeno burguês” ou mesmo fascista.

 

Se fosse transparente, a esquerda diria que odeia a polícia, que prefere os bandidos, lembrando que sempre age para abrandar punições aos marginais enquanto demoniza a atuação policial e sua “letalidade”. Os partidos de esquerda votaram contra o fim das "saidinhas", essa indecência que acaba levando à fuga de vários criminosos. Mas detonar a polícia e enaltecer os bandidos não rende muitos votos, e a esquerda sabe disso. Por isso muda seu discurso em época eleitoral.

 

O manto da “democracia” é outra enorme farsa esquerdista. Assinam cartinhas sem qualquer coerência, uma vez que sempre defenderam ditaduras comunistas, e até hoje o PT de Lula apoia o tirano Maduro na Venezuela, isso sem falar da relação umbilical com Cuba. Ou fazem pior: forjam assinaturas, como denunciou Paulo Skaf, ex-presidente da Fiesp, que teve seu nome incluído sem seu consentimento na cartinha lulista.

 

Tudo na esquerda é jogo de aparências, é uma farsa calculada para enganar os trouxas. E como notamos essa mudança abrupta de discursos nas semanas que antecedem eleições, podemos concluir que a esquerda sabe muito bem o que são virtudes, mas prefere rejeitá-las por ideologia, oportunismo ou canalhice mesmo.

 

A tentativa da esquerda é ir comendo pelas beiradas, colocando aos poucos suas verdadeiras pautas, para a população ir se acostumando sem muito choque. É como a situação do sapo escaldado. Se a esquerda apresentasse seu verdadeiro projeto de uma só vez, todos sairiam correndo, assustados - e com toda razão. Ela sabe disso. E por isso vai cozinhando lentamente suas vítimas, insistindo em seu teatro farsesco, até que um dia os otários acordem na Venezuela: como foi que isso aconteceu?!

 


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INIMIGOS CELESTIAIS - 12.08.22


Por Alex Pipkin

 

    O maior feudo de todos da elite podre tupiniquim, o poder Judiciário, sistematicamente, tem demonstrado a sua farsa e sua conspiração humanista, em defesa da “democracia e do Estado de Direito”, entre outras causas progressistas.

    O poder Judiciário, na figura de seu órgão supremo, por meio de sua ditadura da toga e de iniciativas contra as liberdades individuais, em especial, as liberdades de expressão e de pensamento, deseja criar, na narrativa e nos discursos, um mundo mais igualitário e justo para os brasileiros, mas (tá na moda!) continuar vivendo num olimpo exclusivo e diferenciado, muito distinto daquilo que proclama para os reles mortais.

    Os semideuses togados do STF, aprovaram por unanimidade aumento de 18% a eles próprios e aos servidores.

    Já não bastasse vinhos finos premiados e lagostas, desejam mais e mais, e mais penduricalhos e outras benesses.

    Que país é esse? Num ato de pura insensibilidade, querem um aumento de 18% em seus rendimentos nababescos, totalizando R$ 46,3 mil. A pergunta que não quer calar é, quem ganha um aumento de 18% na esfera privada?

    Na verdade, esse aumento irá produzir um efeito cascata absurdo, com reajustes generalizados. Importante frisar que o salário mínimo no país é pouco mais de R$ 1.200.

    Esses ministros da capa preta, que não saem da bolha dourada, bondosamente, foram grandes incentivadores e avalistas dos lockdowns implementados por governadores e prefeitos, e que destruíram as economias, os empregos e quebraram milhares de empresas e de negócios.

    Não importa, eles estavam no isolamento de suas casas, regados a vinhos e lagostas, na cidade, no campo ou nas praias.

    Para o povaréu o desemprego e a fome, para eles a fartura econômica. Da boca para fora são celestiais!

    A crise, que crise? Mesmo que os criadores de riqueza, as pessoas e as empresas estejam em mercados problemáticos, e são esses que por meio do empreendedorismo e da inovação geram desenvolvimento econômico, os agentes estatais não querem nem saber; “eu quero o meu!”.

    A turma oligárquica de cleptomaníacos quer que o pobre se exploda, desejam um “novo mundo humanista” constituído de escravos, sem direito a pensar e dizer, e por vezes, sem poder trabalhar, porém, que carregue nas costas, e pare alguns momentos para encher as taças desses com vinhos premiados, trabalhando diuturnamente para sustentar essa elite escravagista. Nos nobres discursos, a narrativa é de defesa dos interesses das mulheres, dos negros e dos LGBTQIA+, o papel aceita tudo!

    Legislam com primaz ativismo, expandido conceitos e definições para estigmatizar e condenar todos aqueles que se opõem às suas narrativas.

    Da boca para fora, não são somente ferrenhos defensores do ativismo “woke”; do alto dos ares-condicionados de seus prédios e de seus gabinetes palacianos, proclamam o estrangulamento "ambientalista" do setor de energia, mesmo que em terras-verdes amarelas inexista infraestrutura e recursos, e ainda que muitas empresas pagadoras de impostos fechem às portas.

    Neste lindo e nobre novo mundo da enfatizada democracia e do Estado de Direito, o objetivo real é o aumento da classe de escravos nacionais e, é claro, essa classe de togados, enquanto quer a servidão popular, deseja incrementar o seu paraíso celestial em terra firme. Simples.


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