Por Alex Pipkin
A turma do “amor”, antes das eleições presidenciais, vendia até a mãe para afastar do Planalto o autoritário e voraz inimigo da democracia e do Estado de Direito, o ex-presidente Bolsonaro.
Mais uma das grandes mentiras de Lula, embaladas com laços rubros de retórica e de seducionismo enganador desse mentiroso contumaz, era a promessa de retomar o protagonismo internacional do país, restabelecendo relações “sadias” com outras nações.
Sou obrigado a concordar que Lula e seu escudeiro ideológico Celso Amorim, tiveram êxito em parte nesse objeto. Lograram o alcance da liderança na amizade com líderes terroristas e autocráticos mundiais. Inegável.
Nunca se viu na história dessa republiqueta das bananas, uma aproximação e apoio tão deliberados a ditadores, terroristas e bandidos de todo espécie, no cenário internacional.
Aliás, Lula atingiu o recorde de viagens internacionais - gostosas luas de mel em luxuosos e caros hotéis -, pagos com o sofrido suor do povaréu, pagador de impostos.
Claro, não se enganem, “o homem mais honesto desse país”, “pai dos pobres brasileiros”, do exterior, está trabalhando pelos reais interesses dos descamisados nacionais (contêm altas doses de ironia).
O saboreador de turismo internacional, defendeu e elogiou o desastre econômico e social na Argentina e na Venezuela, inclusive recebendo no Brasil, com honras de estado, o ditador Maduro aquele que, infelizmente, não cai de maduro.
O lobo vermelho em pele de cordeiro, relativizou a democracia - evidente que ele não dispõe de nenhum rasgo de cognição racional, sendo uma matraca automática de arrotar instintos, desejos e emoções, um mero reprodutor das aparições de seu inconsciente doentio.
Ele se reuniu com o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, confraternizando a entrada desse país no Brics.
Para quem não sabe, Raisi tem o sugestivo apelido de "carniceiro de Teerã”.
Em Cuba, afirmou que a ilha de Che Guevara, é vítima de um embargo econômico ilegal, e que o Brasil rechaça a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo.
Lula é amigo pessoal do ditador e fascínora Daniel Ortega, que centralizou o poder em si e desmontou a estrutura democrática de seu país.
O ditador tupiniquim não cansa de expor, abertamente, sua admiração por ditadores que comandam com mão de ferro Venezuela, Cuba e Nicarágua, entre outras ditaduras.
Em uma série de falas contraditórias e estúpidas, Lula, primeiramente, afirmou que Putin poderia visitar o Brasil, recuando de suas orgias mentais, após repercussão internacional bastante negativa.
Agora, o presidente da Ucrânia, Zelensky, não aplaudiu e se manteve completamente indiferente ao falacioso discurso de Lula, na Assembleia Geral da ONU.
Independente do ocorrido entre Biden e Lula nos EUA, no pragmatismo americano, evidente que os EUA rejeitam e trabalham para além dos corredores palacianos com ações efetivas, a fim de evitar o crescimento de práticas terroristas praticadas pelo eixo do mal, tão admirado e amigo do presidente brasileiro.
Esses são os fatos e dados, a realidade objetiva. Nosso protagonismo internacional se dá com terroristas e bandidos!
É impressionante a ignorância e a dissonância cognitiva de jovens e de velhos brasileiros idealistas, guerreiros sociais, que lutam contra a “desgastada retórica da opressão”.
Esses acreditam que entendem de tudo, mas, claro, não sabem de quase nada.
Apoiam, de alguma forma, ditadores e assassinos, tal qual o presidente do Irã, que tem como objetivo central, varrer o Estado de Israel do mapa.
Grupos da sigla LGBTQIA+, que defendem o PT, dão de ombros, desconsiderando que o partido é aliado de países em que, por exemplo, homossexuais são assasinados em praças públicas.
Evidente que nesse mundo da pós-verdade, não vale mais o que se diz, mas quem o diz. O próprio “pai dos pobres” foi gravado afirmando que Pelotas é “exportadora de viados”, que no PT existem “mulheres do grelo duro”, e que produtores rurais “são caloteiros, fascistas”.
Surreal, não há mais como confrontar os fatos com a racionalidade.
Os brasileiros estão doentes, e faz algum tempo.
Não sou psiquiatra, tampouco psicólogo, mas a esquizofrenia, provavelmente, acometeu muitos dos tupiniquins.
O que de fato concluo pela minha convivência com gente, é que nunca constatei tanto ilusionismo, percepções irreais, distorções de pensamento, e puras opiniões instintivas.
Quando o instinto aflora, o instinto gregário se fortifica, os delírios prevalecem, e o conhecimento, a inteligência e a razão, definitivamente, cegam.