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ACORDEM, PATRÍCIOS! - 16.11.23


Por Silvio Sibemberg 

 

Sou judeu e como todos, indignado com os acontecimentos. Por isso, essa carta aberta aos meus patrícios:

 

O que será que vocês, que não se manifestam por timidez, acomodação ou covardia esperam? Que se repita a Alemanha do Holocausto onde o silêncio de todos fez com que, de forma resignada, fossemos levados como gado para os campos de concentração? Onde esta o ativismo judeu de todos, que por estar pouco atuante é corresponsável pelo recrudescimento do antissemitismo? Vamos continuar calados como se não estivéssemos vendo e ouvindo manifestações contra nossa gente e Israel por todo o lado? Não basta se perguntar por que ou dizer a boca pequena que não esperava ter que passar por isso, temos que manifestar de todas as formas nossa inconformidade. Hoje, ao contrário dos anos quarenta do século passado, quando os alemães começaram a nos caçar, temos várias ferramentas disponíveis para nos fazer ouvir. A internet e as redes sociais estão aí para isso. Precisamos reunir os amigos não judeus e expor a verdade dos fatos. E deixá-los argumentar ao contrário.

 

Debater a exaustão se for o caso. Se não o demovermos de suas concepções sobre os acontecimentos, importante pelo menos suscitar duvidas nessas mentes impregnadas por narrativas defeituosas. Não podemos continuar fazendo de conta ou simplesmente deixar de ser “amigos” deles nas redes. Que sempre desconfiamos que eram antissemitas esperando ocasião propícia para botar as unhas de fora, desconfiamos e sabíamos. Nunca nos enganamos com esses falsos amigos que, entre eles, sempre nos trataram de forma jocosa e preconceituosa. Na nossa frente são uns anjos e fazem questão dizer que têm vários amigos judeus. Esses são os piores, sentem necessidade de justificar a honestidade e retidão de princípios como se isso fosse exceção. Ou aqueles que dizem que gostam de nós porque somos judeus “diferentes” dos outros. O que pensam dos outros esses hipócritas? Qual a diferença? Basta de mentiras seculares arraigadas na mente dessas pessoas sobre nós, como as versões sobre a traição e morte de Cristo que, embora desmistificadas recentemente pela Igreja católica, continuam vivas em muitas cabeças.

 

Precisamos exercer o “NEVER MORE” em sua plenitude. O NUNCA MAIS é agora, é hoje. É agir como o Estado de Israel está agindo, não deixar dúvidas de que nunca mais seremos vitimas de preconceitos e fanatismos antissemitas. E não adianta trocarmos mensagens e imagens entre nós sobre os acontecimentos, precisamos dar publicidade, nos expormos, enfim. Não podemos nos intimidar ou calar por estarmos momentaneamente governados por um regime de esquerda simpático a causa palestina e até mesmo ao grupo terrorista Hamas. Eles politizaram a vida de inocentes chacinados para defenderem sua ideologia comunista. Não nos enganemos, se o chefe de governo israelense fosse de esquerda também achariam um jeito de destilar seu veneno contra nós.

Sem essa, patrícios, de que são contra Netanyahu e por isso estão quietos. Acham que quando os fanáticos pintarem nossas casas com estrelas de Davi vão perguntar se somos de esquerda ou de direita ou depois, antes de trucidarem nossas famílias?

 

Nossas entidades recomendam não sairmos às ruas ostentando símbolos judeus, acham arriscado. Não seria mais perigoso nos escondermos embaixo da cama ou nos porões de nossas casas?


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A TRAIÇÃO POR UM PRATO DE LENTILHAS - 10.11.23


Por Percival Puggina

 

No ano que vem, quando você estiver pagando mais impostos e seu dinheiro acabando ainda mais cedo no final do mês, os preços subindo mais rapidamente e o desemprego voltando a crescer, lembre-se destes dias! Lembre-se de que fora alguns privilegiados que terão sido contemplados com as “exceções” e as “isenções” de praxe, o Senado aprovou uma Reforma Tributária que aumenta impostos para engrossar o caldo dos recursos destinados às facilidades e desperdícios do setor público.

 

Os votos que proporcionaram ao governo este novo saque aos frutos de seu trabalho, ao produto do suor de seu rosto, leitor, foram obtidos mediante pagamento. O preço da infidelidade foi um miserável prato de lentilha. Assim como Jacó comprou de Esaú a primogenitura por um prato de lentilhas, senadores vendem a honraria inerente à representação dos eleitores de seus estados por uma diretoria de empresa estatal, pela presidência de uma sinecura qualquer, pela liberação de emendas pix, por uma conversa ao pé do ouvido.

 

Saiba, porém, que a lustrosa experiência desses representantes infiéis assegura a eles que na próxima semana poucos ainda lembrarão desta deliberação e, menos ainda, de quem votou como e por quais razões. No próximo do pleito, dentro de três anos, as decisões de voto da imensa maioria dos eleitores serão tomadas ao sabor das emoções do momento. Apenas uns poucos chatos, nas redes sociais, com o mau hábito de apontar relações de causa e efeito, estarão lembrando dos dias em que o Senado aprovou a Reforma Tributária para infortúnio de dezenas de milhões e para bem de uns poucos privilegiados.

 

O Estado brasileiro, mau servidor, jamais corta em si mesmo! Estes 10 meses do governo Lula valem por uma aula dessa matéria. Durante todo esse tempo, em vez de governar, o governo exercitou seu principal talento: buscar novas fontes de custeio, como se houvesse outra que não fosse o bolso dos cidadãos.

 

Vale a comparação. Enquanto uma empresa, para aumentar seu faturamento e rentabilidade, busca mercados e inova sua linha de produtos, o “mercado” do Estado é o cidadão que trabalha e o ganho que ele obtém com isso. Enquanto a empresa reduz custos, o Estado eleva os seus. Nada simboliza isso tão bem quanto a já longa história das viagens de Lula. Elas me fazem lembrar uma frase que ouvi de alguém após uma reunião de presidentes de vários partidos: “Quanto menos relevante a tribo, mais enfeitado o cacique”.


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A NOITE DOS CRISTAIS - 09.11.23


Por Roberto Rachewsky

A noite dos cristais não é um baile de gala onde a elite da sociedade reúne-se em algum lugar chic para beber champanhe em taças Baccarat para falar de si e da vida alheia.

A noite dos cristais também não é uma conferência onde místicos reúnem-se com suas pedras de quartzo cristalino acreditando poder gerar energia cósmica para salvar o mundo do que eles acham que o mundo precisa ser salvo.

A noite dos cristais é o nome dado ao trágico e deliberado evento promovido por nazistas em diversas cidades da Alemanha com o propósito de intimidar a coletividade judaica através de atos brutais de vandalismo que destruíram propriedades, feriram e mataram alemães da coletividade judaica.

A noite dos cristais foi o marco, o símbolo maior do que seria a vida de um judeu na Alemanha de Hitler, uma vida marcada por perseguição, sofrimento e morte precoce, levadas a cabo de forma planejada, industrial, sistemática.

A noite dos cristais foi uma amostra grátis da barbárie que os nazistas presentearam seus conterrâneos judeus na antessala do que viria a ser conhecido por Holocausto.

Holocausto é o nome do maior programa de extermínio de um grupo social, étnico, cultural ou religioso da história da humanidade.

Há outros genocídios bárbaros na história dos povos, mas nenhum com o requinte e os resultados que envolveram o Holocausto.

Os crimes bárbaros perpetrados pelos nazistas que resultaram no Holocausto, não podem ser considerados apenas uma violência contra os judeus, eles foram e são crimes praticados contra a humanidade por quem, com o apoio do poder coercitivo do estado, submete cada indivíduo à perseguição, ao sofrimento e à morte precoce, seja por qual motivo for.

Os motivos para alguém praticar e levar a sociedade que governa a apoiá-lo na prática de crimes contra a humanidade são variados, mas todos eles são definitivamente irracionais.

Irracionais porque é irracional um ser humano abrir mão da sua capacidade de fazer política através do convencimento dos demais num exercício de persuasão, para adotar o uso da coerção para intimidar, até que, finalmente, passe a obrigar ou impedir a ação de seus opositores ou vítimas através do uso da força bruta.

Os judeus na Alemanha da noite dos cristais e depois do Holocausto foram vítimas, bodes expiatórios, de uma visão política irracional, fruto não apenas da mente psicótica de um lunático, mas da cultura de um povo educado e doutrinado para servir por dever e obedecer a autoridade que estivesse representando a sociedade.

O idealismo alemão é a fonte mais importante da cultura germânica que vai desde os imperativos categóricos de Kant até o ataque à objetividade da escola de Frankfurt.

Fichte, Hegel, Marx, Nietzsche, Heidegger, Horkheimer, Marcuse, Adorno são filósofos alemães que carregam figurativamente sobre seus ombros o racionalismo arrogante e o pragmatismo niilista que servem de base para o coletivismo estatista, ética que levada à política de forma extremada resulta em experiências drásticas como o nazismo de Hitler, mas também o comunismo de Lênin, Trotsky e Stalin.

Lenin, Trotsky e Stálin, impacientemente, subverteram uma coalizão de centro-esquerda, da qual participaram para instituir a democracia na Rússia, e convocaram os sovietes, comunistas como eles, para iniciar uma guerra civil e tomar pela força das armas o poder.

Venceram a guerra, suprimiram os direitos individuais, instauraram um regime de terror e se mantiveram no poder até que em 1991 a União Soviética e os países satélites por ela dominados entrarem em colapso por sua própria inviabilidade.

O resultado dessa experiência de engenharia social foi dramático, centenas de milhões de indivíduos perseguidos, submetidos ao sofrimento e à morte precoce, um crime contra a humanidade.

Percebam que com Hitler já foi diferente, o líder nazista subiu ao poder através de um processo democrático pelo qual a população alemã escolheu o partido nazista como força majoritária no parlamento. Aquela altura, Mein Kampf já não deixava dúvidas do que se passava na mente daquele que viria a se tornar o führer do terceiro Reich.

Outras experiências foram tentadas na Itália, na Espanha e no Japão enquanto o comunismo se desenrolava na União Soviética e o nazismo se instalava na Alemanha. Na Espanha, na Itália e no Japão, o coletivismo estatista ganhava contornos próprios formando um sistema social e político que passou a ser conhecido por fascismo. A guerra civil espanhola colocou fascistas lutando contra anarquistas e comunistas, italianos e japoneses formaram com os alemães o eixo do mal, crimes contra a humanidade foram praticados.

A noite dos cristais foi o primeiro ato de uma longa história de crimes contra a humanidade. Humanidade representada por cada judeu submetido à perseguição, ao sofrimento e à morte precoce.

Os judeus representaram a humanidade nesse trágico acontecimento mas isso não lhes dá o monopólio como vítimas da perseguição, do sofrimento e morte precoce impingida por seres irracionais que agem violentamente em nome de filosofias nefastas que democrática ou autocraticamente guiam as ações do estado.

A noite dos cristais transcende ao povo judeu.  A noite dos cristais foi um atentado não contra uma minoria étnica ou religiosa. A noite dos cristais foi uma manifestação irracional de coletivistas estatistas contra a menor minoria que há, o indivíduo.

Usar a noite dos cristais para denunciar atos arbitrários e autoritários por parte de segmentos da sociedade, sejam pessoas comuns ou agentes do estado, que não se importam com a preservação dos direitos individuais, do direito à liberdade de consciência, do direito à liberdade de se expressar o que a nossa consciência tiver pensado, não apenas é uma homenagem aos que foram humilhados e massacrados, como é uma necessidade para evitar que tais atos se repitam.

A noite dos cristais é uma referência inesquecível a guiar nossas consciências como seres humanos que somos para ficarmos alertas contra aqueles que querem controlar nossa mente e nosso corpo.

Não há forma mais justa de homenagear os mártires da noite dos cristais do que lembrar suas tragédias pessoais pensando que poderiam ser nossas tragédias.

A noite dos cristais é uma história de violação concreta, real, dos direitos individuais promovidos por fascistas de verdade.

Fascistas que suspenderam a liberdade de expressão através da censura, que confiscaram bens através da força bruta do estado, que suprimiram a livre iniciativa ao fecharem e destruírem o comércio e a indústria, desempregando empresários e trabalhadores para sustentá-los com a esmola dada pelo estado obtida através da coerção dos impostos cobrados.

Fascistas social-democratas que inventam símbolos para perverter a linguagem e destruir a capacidade cognitiva dos indivíduos na sociedade para que retornem aos tempos em que os seres humanos não dominavam o que nos permite pensar livremente, os conceitos que expressam a verdade sobre a realidade objetiva da qual fazemos parte.

A sociedade moderna e pós-moderna está vivendo tempos dramáticos. Não apenas por conta de uma pandemia mas pela disseminação de narrativas perniciosas que visam dar aos que defendem a liberdade individual a pecha de fascistas e aos que defendem o arbítrio e a tirania a imagem de defensores da vida.

O pior é que essa perversão é feita não por brutos irracionais, mas por integrantes da elite que se acha melhor do que o povo do qual se recusam a fazer parte e ao qual costumam chamar de gado ou simplesmente de fascistas.

A noite dos cristais é um acontecimento histórico, pertence à humanidade e à humanidade deve servir para demonstrar que a defesa da vida, da liberdade, da propriedade  e da busca da felicidade deve ser absoluta, não importa se a vítima da irracionalidade é um indivíduo que perdeu sua liberdade de expressar-se ou milhões de indivíduos que perderam suas vidas. A tirania sempre começa por algum lugar, impedi-la de prosperar, independentemente de como, onde, quando e porque ela ataca, é necessário, sendo irrelevante quais e quantas  são suas vítimas.

Nos últimos anos no Brasil temos experimentado as ideias que fundamentam o socialismo democrático.

Socialismo é o sistema político que representa a ética coletivista.

Democracia  é o sistema de escolha que justifica e dá legitimidade ao socialismo através do qual a maioria submete, pelo poder coercitivo do estado, a minoria, inclusive a menor minoria que há, o indivíduo.

O governo Bolsonaro, apesar dos pesares, fala e age em prol de uma democracia liberal onde os direitos individuais devem ser resgatados e protegidos da sanha das maiorias.

Essa é uma luta inédita depois de décadas de violações sistemáticas pelos governos social-democratas representados inclusive nos mandatos mais recentes daquele partido cleptocrata, o PT.

Chega a ser ridículo, pensando nos males que os petistas e seus cúmplices fizeram à sociedade brasileira, seja na educação, na saúde, na previdência, na economia, com mau governo e corrupção, ter gente preocupada com um presidente que toma leite, um chanceler que diz que o nacional socialismo é de esquerda, com um ministro da educação, que por acaso é judeu, fazer referência à noite dos cristais, mas acha normal quando o STF, o Congresso Nacional, governadores e prefeitos por todo o país resolvem suprimir direitos individuais baseando-se  na própria ignorância ou em algum projeto próprio que tem de se manterem no poder para limparem, como sempre fazem, os cofres sustentados pelos idiotas que os elegeram.

A noite dos cristais não pode ser esquecida por nenhum ser humano que queira viver como tal. Ela deve ser lembrada e invocada sempre que for preciso denunciar a ação violenta de quem quer que seja, mesmo que essa se dê contra um único indivíduo, independente do sexo, da religião, da cor, da situação socioeconômica.

A noite dos cristais deixou para a humanidade um legado que deve ser compreendido como a necessidade da luta permanente contra o arbítrio e o autoritarismo daqueles que iniciam o uso de coerção atentando contra a integridade física, contra a vida, contra a  liberdade, contra a propriedade, contra a privacidade de pessoas inocentes e pacíficas, em nome de ideologias niilistas e nefastas como temos visto acontecer pelo Brasil nesses tempos de pandemia.

Recorrer à noite dos cristais para denunciar que nossa liberdade está ameaçada na sociedade em que vivemos é como dizer que nossa vida está ameaçada na mina de carvão em que nos encontramos porque o canário que estava ali, preso na gaiola, morreu.


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FACA SEM CABO E SEM LÂMINA - 07.11.23


Por Percival Puggina
  
Conta-se que uma fábrica de facas reuniu seus executivos para estudar uma forma de se tornar mais competitiva. Era imperioso diminuir o custo de suas facas. No meio da reunião, um dos participantes, cogitando da hipótese de que o custo do cabo afetasse demasiadamente o custo da faca, perguntou: “Quanto custaria nossa faca, se fosse fabricada sem o cabo?”. Alguém da contabilidade fez as contas e concluiu que essa faca sem cabo custaria 80% da faca inteira. Um outro foi além: “E quanto custaria cada faca se a fizéssemos sem lâmina?”. Por curiosa que fosse a ideia de uma faca sem lâmina, a contabilidade fez os cálculos e informou que ela sairia por 60% de uma faca completa.
 
Por fim, a pergunta aparentemente mais delirante: “E se fizéssemos a faca sem lâmina e sem cabo, qual seria seu custo?” O chefe da contabilidade, calculadora em punho, informou, irritado, que aquela hipótese de faca, “essa coisa sem cabo e sem lâmina, custaria 40% da faca inteira”.
 
O diálogo serviu para mostrar a todos que os custos fixos, incluídos impostos e salários, inclusive o deles, chegava a 40% do preço da faca. Mesmo sem fazer nenhuma faca, ainda assim a fábrica tinha um gasto elevado. Se quisessem baixar o preço da faca teriam que reduzir as despesas da administração.
 
Isto é um aviso para todos nós e para o Brasil. Num processo de crescimento lento, ou recessivo, podem acontecer duas coisas e nenhuma é boa. Na primeira alternativa, os preços sobem porque os custos fixos têm que ser repartidos entre uma quantidade menor de produtos vendidos. Nós já tivemos isso: recessão e inflação. O que é uma loucura. Na segunda hipótese, o governo ou os cidadãos passam a importar de onde os produtos, sem inflação e sem recessão, custam menos. E aí a indústria nacional quebra.
 
O Estado brasileiro é uma fábrica de facas sem cabo e sem lâmina. Custa caríssimo para existir e sua entrega é desproporcional à sua despesa. O pouco que entrega é caro demais.
 
Por isso, as pessoas de bom senso insistem na necessidade de reforma administrativa para reduzir o tamanho do Estado e na redução do gasto público como forma de diminuir a carga tributária – sem dúvida o maior estímulo ao consumo e à produção. O baixo crescimento econômico é sinônimo de desemprego ou subemprego; sinônimo, também, de maior índice de pobreza, ou seja, de aumento do gasto público, situação em que uma faca, sem cabo e sem lâmina, na mão do Estado, corta nosso pescoço.


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IDEOLOGIA SANGUINÁRIA - 06.11.23


Por Alex Pipkin

 

Trajando tênis Puma e/ou Nike, camisetas caras, elaboradas artesanalmente, e óculos “da hora”, meninos vestindo rosa, meninas azul, saem às ruas para protestar pelos oprimidos contra os opressores, contra os ricos exploradores do mundo.

Eles se ausentaram de bons condomínios de áreas nobres das cidades, após um café da manhã regado a uma variedade de frutas. Estudam em colégios e/ou universidades particulares, caras, ou tiveram o “privilégio” de uma boa formação para adentrar à universidades públicas.
São bancados pelos pais, trabalhadores de fato. Para alguns desses mancebos, seus pais são conservadores, egoístas. Para essa juventude “progressista”, seus pais, eventualmente, também foram opressores, são privilegiados que não fizeram nada para tornar o mundo mais justo. Alguns, com graúdos sentimentos de culpa, até suportam a aventura juvenil.
O sonho coletivista dessa juventude idealista e inexperiente, é cultivado cotidianamente nas universidades e/ou colégios, catequizados por marxistas disfarçados de professores, intolerantes e totalitários, que não suportam qualquer pensamento dissonante de sua ideologia sectária.
Universidade significa totalidade, mas é exatamente isso que menos se encontra nelas.
A doutrinação jesuíta é abissal, ostensiva. Universidades se transformaram em câmaras de eco que reforçam o monoteísmo esquerdista. Faz muito tempo, não há livre discussão e investigação.
Há muito tempo tenho alertado sobre aquilo que, confesso, rouba-me a esperança de um futuro melhor.
Essa juventude iludida será nossa futura (des)elite, com sua ideologia coletivista sustentada por falácias, sentimentos e emoções. Eles festejam o altruísmo inconsistente.
Os juvenis justiceiros sociais arrotam as palavras “justiça social”, quando na verdade eles pregam altruísmo e caridade.
Pergunte a esses jovens, e seus professores marxistas, se eles estão dispostos a acomodar um jovem em suas boas residências? Questione-os se eles estão dispostos a dar parte de seus soldos estatais para os pobres? Preciso responder?
Essa turma esquerdista hipócrita executa com maestria o “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”!
São meros sinalizadores de virtudes, praticantes de uma generosidade teórica, em que verbalizam igualdade, porque, genuinamente, têm inveja e raiva daqueles que produzem - empregando - e que alcançam seus objetivos individuais.
Eu conheço vários desses sujeitos do clube da esquerda caviar. Uma enormidade! Adoram prazeres capitalistas.
Eles são radicais políticos intransigentes, que passarão por cima de tudo e de qualquer coisa para levar em frente seu propósito coletivista de vida.
Qualquer coisa significa, inclusive, fazer sair do armário seus genuínos sentimentos antissemitas. Horror.
Evidente que eles não querem a solução da “causa palestina” - não sabem quase nada -, a liberdade de expressão, à justiça social, ou qualquer outra questão verbalizada em tom solene por esses raivosos.
São autoritários que não conseguem conviver com absolutamente nada que vá de encontro aos seus devaneios ideológicos, muitos aprendidos pela brincadeira do telefone sem fio.
Alguns deles, declarados e psicóticos, todos conhecemos.
O grande problema está naqueles que são covardes, e não têm coragem de assumir aquilo que pensam e fazem no “escurinho do cinema”.
Se o fizessem, talvez isso os convencessem do próprio autoritarismo que acusam os outros.
Eles estão sempre em busca de um propósito que dê sentido a sua sanguinária ideologia coletivista.
Não importa que isso conduza a matança de bebês, crianças, mulheres, jovens, adultos e idosos da minoria judaica, minorias que esses hipócritas afirmam defender.
Admito que um ponto tem sido esclarecedor: as máscaras caíram! E a triste verdade é que a grande maioria desses hipócritas é ANTISSEMITA. Não há mais como se esconderem.
Na realidade, como professor, de longa data, sempre senti esse antissemitismo “velado”. Nunca pensei que o veria nesse formato moderno e “na moda”. Escárnio.
Esses raivosos sectários ideológicos lutam por monstros terroristas do Hamas.
De minha parte, luto por meus antepassados, que pereceram nas mãos de bestas nazistas.


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TRÊS VOZES SOBRE O MESMO TEMA - 03.11.23


1- Por J.R. Guzzo

 

ANTISSEMITISMO É SÓ RACISMO E ÓDIO, MAS AGORA VEM DISFARÇADO DE "CAUSA JUSTA".

O mundo está vivendo a sua pior onda de antissemitismo desde a perseguição aos judeus no regime nazista da Alemanha de Hitler. Desta vez, vem disfarçado de apoio à “causa palestina”. Mentira: é antissemitismo puro, direto na veia, e não um tipo de ação política legítima. Esse surto de ódio vem sendo armado, peça por peça, há muito tempo – desde que as pessoas começaram a descobrir que podiam se comportar como nazistas sem correr nenhum risco. Ao contrário: o preconceito racial foi se tornando a atitude politicamente mais correta.

 

A desculpa era perfeita. O sujeito podia ser antissemita dizendo que era “antissionista”, ou anti-Israel, ou anti-imperialismo dos Estados Unidos – e a favor da “libertação da Palestina”, do Terceiro Mundo e do “campo progressista”. Depois do último ataque terrorista contra Israel, no qual 1.400 civis foram mortos, bebês assassinados e mulheres estupradas, o racismo antijudeu deu o seu maior salto desde o holocausto promovido na Alemanha nazista. Israel reagiu, exercendo o seu direito à autodefesa. Imediatamente deixou de ser vítima e passou a ser acusado de agressor.

Junto com as condenações a Israel, as cobranças de “paz” e os apelos humanitários, vieram imediatamente as manifestações explícitas de ódio aos judeus.

 

Israel está combatendo um grupo terrorista, o Hamas, que cometeu os crimes em massa do começo de outubro e prega, oficialmente, o genocídio do povo israelense – diz que os judeus devem ser jogados coletivamente no mar, e que o seu Estado tem de ser “extinto”. Por ter reagido à agressão com bombardeios e a invasão de Gaza, a região controlada pelo Hamas, vem sendo denunciado por “genocídio”, por “crimes contra a humanidade”, por manter uma “prisão a céu aberto”, por massacrar civis e daí para baixo.

 

se diz, nunca, que não haveria nenhum palestino morto se os terroristas não tivessem feito a chacina que fizeram contra Israel. Exige-se um “cessar fogo” por parte de quem foi agredido – algo como exigir dos Estados Unidos um cessar fogo em resposta ao ataque do Japão contra Pearl Harbour. Cobram “proporcionalidade”, quando o direito internacional determina que só pode ser considerada desproporcional a reação que ultrapassa os limites do seu objetivo estratégico. O objetivo de Israel é destruir o Hamas, para não ser destruído por ele – e é isso, exatamente, o que está fazendo.

 

Foi a oportunidade para se abrir a comporta do antissemitismo. Junto com as condenações a Israel, as cobranças de “paz” e os apelos humanitários, vieram imediatamente as manifestações explícitas de ódio aos judeus. Gritos e cartazes de passeatas não ficam só no “antissionismo” – exigem com todas as letras que o mundo “se livre dos judeus”, estejam onde estiverem.

Estrelas de David são pintadas em residências e outros imóveis de cidadãos de origem israelita, como denúncia: “Aqui tem judeu”. Atacam-se sinagogas. Passageiros de um voo internacional vindo de Israel sofrem tentativas de ataque físico. O que qualquer coisa dessas tem a ver com a “defesa do território palestino”? É racismo, de novo, e em escala mundial – agora com a máscara de uma “causa justa”.

 

 

2- Por ROBERTO RACHEWSKY - (Pensar+)

PROPAGANDISTAS DO MAL

Os países árabes, pelo menos os mais radicais, religiosos medievais, vão cortar relações com o país vítima de terrorismo, em vez de cortarem o apoio aos terroristas que infernizam a vida e acabam com a paz de quem que viver sua vida.

 

Ocupação, genocídio, apartheid, limpeza étnica, são slogans que os propagandistas do mal cantam para os irracionais do ocidente apoiá-los. 

Dezenas de milhares de palestinos, árabes, esquerdistas, nazistas, saem às ruas para incitar a prática de violência, para exaltar o terrorismo. Isso não é liberdade de expressão, é crime. Principalmente quando usam local público formando hordas para defenderem os atos de pura maldade, que nenhum ser humano normal conseguiria executar.

A Alemanha já declarou que vai coibir este tipo de manifestação. Alemães sabem bem o que é o nazismo e reconhecem seus crimes contra os judeus e outros grupos étnicos ou políticos durante o que convencionaram chamar de terceiro reich.

Não é possível que se tenha vivido a Renascença, o Iluminismo, a Revolução Gloriosa, Americana, Francesa, a II Guerra Mundial, para o Ocidente regredir e ser tomado por uma ideologia religiosa dogmática, intransigente, teocrática que mata mulheres, porque não usam direito um pano na cabeça, gays, cristãos ou judeus.

Se o comunismo e o nazismo mataram milhões, esperem para ver quando o Hamas, Isis, Al Qaeda, Boko Haram, Talibã , Jihad Islâmica, Hisbollah e os países que os apoiam, Irã, Qatar, Síria, Bahrein, Yemen, Rússia, resolverem fazer o que se viu em 07/10 em Israel.

 

3- Por PERCIVAL PUGGINA (Pensa+)

KIT IDEOLÓGICO ESCOLAR: UMA OUTRA GUERRA.

 O episódio aconteceu numa aula do Colégio Anchieta, um dos mais bem conceituados de Porto Alegre. Certo professor de História colocou na pauta o conflito entre Israel e o Hamas, negando o emprego da palavra terrorista para designar a atividade desta organização. Gravado por uma das alunas, o vídeo (imagem estática), com áudio e legendas da conversa ocorrida pode ser assistido aqui.

 

Tudo que o professor fala é muito típico. Ele provoca o assunto definindo o Hamas como grupo político hegemônico representante da população palestina. Cria uma equivalência: os mísseis disparados por Israel equivaleriam às monstruosidades que caracterizaram o ataque do Hamas aos kibutzes vizinhos a Gaza, bem como à festa rave nas proximidades de Re’im. Note-se que os terroristas do Hamas fazem vítimas entre não combatentes, seviciando, matando e incendiando-as, olho no olho de suas vítimas; Israel faz vítimas civis como consequência de bombardeios avisados, aos locais usados pelo Hamas, não obstante, o professor descreve isso como Israel “entrar numa área e matar crianças palestinas”.

 

A estética da guerra é sempre tenebrosa, mas há um abismo ético entre as duas situações!

A dialética do professor, idêntica à da esquerda mundial, pinça o que lhe parece mais conveniente. Não menciona os cerca de três mil mísseis disparados pelo Hamas no início de sua operação cujo objetivo é destruir o vizinho. Imagine o estrago que essa chuvarada de mísseis produziria caindo sobre alvos aleatórios em zonas urbanas se Israel não contasse com a proteção antimíssil proporcionada pelo “domo de ferro”.

 

No momento em que começou a ser confrontado pelos alunos que lhe descrevem os horrores praticados pelo Hamas, o professor muda rapidamente de posição. Israel deixa de ser o causador guerra, mas diz que essa história não começou agora. Afirma que há dois lados e que ele, professor, não tem lado. “Tu tá tomando um lado, cara; eu não tô tomando lado nenhum”. E passa a acusar seus alunos de “terem lado”, informados por fontes “a serviço de Israel e dos Estados Unidos”.

 

Qual a lição inesperada que o caso proporciona?

Um professor militante, portador desse kit ideológico que infesta a cadeia produtiva da Educação em nosso país, tem problemas para sustentar sua opinião num debate com adolescentes bem formados e informados no ambiente familiar. Desconheço os protagonistas do fato. Contudo, sublinho no exemplo proporcionado pelas “meninas” e pelos “caras” (para dizer como o professor), a lição de que não se deve aceitar passivamente tudo que é narrado ou analisado pelos donos do toco de giz. Senhores pais, cuidem de seus filhos!

 

A atitude exemplar dos estudantes, contrapondo-se e não comprando opinião por conteúdo didático, gravando conversas desse tipo de aula, inibiria significativamente uma das principais armas de outra guerra – a guerra que a esquerda promove contra a Civilização Ocidental dentro das nossas salas de aula.

 

É triste, mas verdadeiro. Profissão tão nobre paga, com a própria imagem, as consequências do uso abusivo que tantos fazem de seus kits ideológicos para seduzir corações e mentes infantis e juvenis. 


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