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CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE - 31.10.23


Por Roberto Rachewski

 

Leio no New York Post do dia 24 passado, que a Força de Defesa de Israel interceptou Mahmud falando com os paispelo celular da mulher que ele acabara de matar. Exultante,Mahmud dizia: “Pai, matei pelo menos 10 judeus com minhas próprias mãos". Orgulhoso, declara: “Mãe, seu filho é um herói". O pai pede: “Volte para Gaza, basta.” Mahmudsuplica: “Por favor, tenha orgulho de mim, pai.” E completa: “Como assim, voltar? O que há de errado contigo? Ou a vitória ou o martírio. Minha mãe me colocou no mundo para lutar pela religião.” Antes de desligar, Mahmud reitera que enviou imagens. Provas do seu heroísmo, evidências da suabarbárie particular. 

 

Entendam, Hamas governa Gaza. Os terroristas não sãomarcianos. São pessoas comuns que ligam para os pais para contar o que fizeram num sábado. Naquele sábado, invadiram Israel, roubaram, estupraram, dilaceraram, decapitaram, mutilaram, queimaram, assassinaram e sequestraram inocentes, bebês, crianças, adolescentes, adultos, mulheres grávidas, sobreviventes do Holocausto e até cães. As cenas, capturadas pelos próprios terroristas, excitaram os militantes da esquerda e os idiotas úteis que servem de massa de manobra nas manifestações onde gritam, histericamente: “Viva Hamas”. Os fatos permitem a dedução de que a população de Gaza sofre lavagem cerebral. A autoestima dá lugar à obediência servil e à devoção a uma causa perdida, sem volta, sem futuro. Os fanatizados seguemuma ideologia religiosa totalitária que tem a extinção do Estado de Israel e dos judeus entre suas premissas. O povo de Gaza sofre, enquanto seus líderes psicopatas vivem luxuosamente no Qatar, na Turquia ou no Irã.

 

O massacre do dia 07 de outubro, não deixa dúvidas, o Hamas está doutrinando jovens para se comportarem como  selvagens, seres incapazes de usar a razão, de alcançar qualquer noção de moralidade, inaptos para a vida em sociedade. Atrocidades assim foram cometidas por alemães e japoneses no passado. Só aceitaram a rendição incondicional, permitindo o retorno da civilidade ao Japão e à Alemanha, após os aliados terem devastado Dresden, Hiroshima e Nagasaki. Render o Hamas é necessário para que Gaza possa ser civilizada, superando o vitimismo que leva à dependência, à submissão e ao ódio.

 

Israel é fruto do esforço de banqueiros, agricultores, comerciantes, industriais e trabalhadores judeus que fugiram do antissemitismo, compraram terras, investiram, transformaram a escassez dos pântanos e dos desertos, num oásis de abundância, construíram uma sociedade livre, aberta, próspera. O povo judeu pode guiar o povo palestinonessa caminhada, como foi guiado por Moisés pelas areias do Sinai, fugindo do Egito, em direção à liberdade.


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OS FILHOTES DE MUSSOLINI - 30.10.23


Por Percival Puggina  

        

Na Universidade Federal do Amazonas, marmanjos e marmanjas tentaram expulsar a gritos e empurrões um palestrante judeu que precisou ser escoltado por PMs.

 

Em Brasília, a Caixa Cultural (da Caixa Econômica Federal) custeou e patrocinou a exibição de “O grito”, mostra de imagens onde a bandeira do Brasil é usada para agressivas e grosseiras mensagens politicamente afinadas com o atual governo da União.

 

O Ministério da Igualdade Racial gastou metade da verba de uso livre, que é de R$12,5 milhões, em viagens e diárias de assessores e dirigentes com destinos dentro e fora do país.

 

O governo, seu partido e seus militantes se recusam a qualificar o Hamas como organização terrorista. Responsabilizam Israel pelo indescritível ataque sofrido no momento em que negociava sua convivência pacífica com o Egito.

 

Em Goiás, professora de uma escola particular postou em rede social foto sua usando camiseta com a frase do artista Flávio Oititica – “Seja marginal, seja herói”.

 

Em todo o país, para o jornalismo militante (e qual não é, nos mais destacados veículos?), entrechoques entre policiais e bandidos só dão causa a críticas dirigidas aos primeiros e a análises sociológicas sobre a dura vida dos segundos. É raro, raríssimo, encontrar, aqui ou ali, um reconhecimento do valor, dos riscos cotidianos e das agruras inerentes à atividade policial. 

 

As Salomés da política, instaladas na pagadoria da publicidade oficial pedem aos Herodes de cada meio de comunicação as cabeças dos Joões Batistas conservadores ou liberais. Os Herodes entregam e o jornalismo brasileiro expurgou para as mídias sociais seus melhores profissionais.

 

O que une esses fatos, todos tão recentes, seja entre si, seja a muitos outros semelhantes no passado (e, com certeza, também no futuro)? Qual é o problema desse pessoal?!

 

Todos esses eventos envolvem o ativismo esquerdista e expressam características fascistas. Seus adversários políticos são o destino final de todas as maldições, vivem ao desamparo de direitos fundamentais e são as únicas pessoas no mundo a quem tratam como criminosos e para quem pedem cadeia... Sobre os verdadeiros bandidos, dizem que “no Brasil se prende demais” e que “prender não resolve”. Por isso, defendem o desencarceramento.

 

São filhotes de Mussolini. Querem a censura e a interdição dos “lugares de fala” de toda divergência. Festejam quando seus adversários são julgados à distância, por crimes que não cometeram e condenados a penas desproporcionais. Aplaudem a omissão do presidente do Senado e as manobras do presidente da Câmara. A discordância política sobre o agir das instituições é classificada como “discurso de ódio”.

 

Os atores desses eventos promovem usos abusivos de eventuais situações de poder. Alguns, como os marmanjos e marmanjas das universidades públicas, por serem majoritários, oprimem a minoria se ela se atreve a divergir. Outros, servem à causa ou querem atiçar a revolução social.

Já passou da hora de propor que a fobia à direita política – causa de discriminações, opressões e origem de violência – seja considerada, também, “crime análogo ao racismo”. Ah, Brasil!


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EQUIDISTÂNCIA CRETINA - 27.10.23


Por Silvio Sibemberg

 

Ouvi de um não judeu que nós, os judeus, estamos muito quietos em relação aos acontecimentos e à forma como os veículos de comunicação e alguns políticos de esquerda estão tentando relativizar a barbárie ocorrida em 7 de outubro em Israel.

 

Devemos nos manifestar de todas as formas contra esse falso distanciamento. Ele tem razão - fomos vítimas de um atentado terrorista sem precedentes e de forma gratuita. Mataram pais na frente de filhos e filhos na frente de pais. Degolaram crianças, estupraram grávidas e trucidaram idosos. Nada, absolutamente nada, pode justificar insanidade dessa magnitude. Temos sim que fazer ouvir nossas vozes e esclarecer os não judeus que têm posições do tipo: "não é comigo, eles que se entendam." Estão errados. Amanhã esses fanáticos matarão qualquer um que não esteja de acordo com suas crenças ensandecidas. Se hoje somos nós os alvos dessa gente, tenham certeza de que amanhã serão quaisquer outros grupos humanos civilizados. A faxina étnica que os alemães quiseram fazer no Holocausto tinha como semente a mesma maldade que acomete esses terroristas do Hamas.

 

Querer manter equidistância nesse tipo de tragédia é endossar o comportamento desses terroristas. Seres humanos civilizados não podem fazer de conta que não é com eles. Não é possível que os valores morais e éticos que construíram o estágio de civilização que alcançamos sejam esquecidos como se uma epidemia de amnésia grassasse pelo planeta. Esse tipo de insanidade é cega e busca vítimas de forma indistinta. Esse mesmo grupo matou, estuprou, queimou e jogou pessoas – seus próprios parentes - de cima de telhados em Gaza pela singela razão de não professarem seu fanatismo religioso.

 

Não importa em que lugar do planeta, esse tipo ignora vidas que não estejam de acordo com seus enlouquecidos credos - acreditam que precisam acabar com a vida de quem não concorde com suas verdades. São piores que os animais irracionais - esses só matam seus semelhantes pela disputa da liderança do bando e a outros seres, por fome. Não se pode ignorar a diferença abismal entre o bem e o mal como se nossos valores judaico-cristãos tivessem perdido o sentido. Precisamos lutar com todas as forças para aniquilar ou transformar irreversivelmente essas mentes deturpadas. Não querer que o outro viva por ser judeu é de um absurdo inconcebível. É impossível entender ou tentar relativizar os valores dessa gente, pois funcionam com outra métrica - não cabe contemporização.

 

Entre nós judeus temos uma máxima: em uma mesa de dez, se um se declarar antissemita e os outros nove não se levantarem, na verdade temos dez antissemitas na mesa.


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O PREÇO DA OMISSÃO - 26.10.23


Por Percival Puggina

 

Faça o teste: pense em um bem não material pelo qual você tenha apreço e verifique se ele não é combatido por esquerdistas e comunistas, ou seja, por gente de mentalidade revolucionária que se diz “progressista”. Depois, pense em algo útil à ascensão social dos mais necessitados e me diga: as mesmas facções políticas que combatem seus valores e seus bens culturais e espirituais, não atacam tudo que proporciona prosperidade material e desenvolvimento social – liberdade, empreendedorismo, combate às drogas e à criminalidade, abertura de horizontes?

 

Você sempre os verá em salas de aula à moda Paulo Freire, olhos postos no coletivo, na instrução de militantes da classe ou da causa, sejam elas quais forem. Por isso, o Programa Nacional de Educação está convocando para 28 a 30 de janeiro, em Brasília, a conferência “Plano Nacional de Educação 2024-2034: Política de Estado para garantia da Educação como direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”.

 

Fala sério! “Política de Estado”? “Justiça social”? “Desenvolvimento socioambiental”? E as nossas crianças e jovens? E sua formação? E o desenvolvimento proveitoso das potencialidades individuais para o bem deles mesmos, de suas comunidades e do país? Perceberam o quanto isso é atirar o futuro aos cães, para colocar todo o aparelho educacional a serviço do palavrório ideológico e dos interesses de um partido político e seus anexos? Quanto isso é igual ao que acontece em Cuba!

 

Platão dizia que a mentira é mãe de todos os vícios, mas deveria abrir espaço para apontar a omissão dos cidadãos como vício da tolerância perante os males proporcionados pelo Estado.

Pensando sobre o tamanho de nossa omissão, dei-me conta, outro dia, de ser ela uma das causas para que tantos congressistas, uma vez eleitos, saltem olimpicamente sobre os compromissos assumidos perante os eleitores e se bandeiem para a porta do Tesouro Nacional. Representantes de eleitores omissos, omissos serão, ora essa!

 

O Brasil tem 150 milhões de eleitores. Mesmo em nossas mais impressionantes manifestações levadas a cabo entre 2019 e 2022, quando cerca de seis milhões de cidadãos saíram às ruas e praças do país, 144 milhões assumiram que aquilo não lhes dizia respeito. Para cada patriota de verde e amarelo, outros 96 ficaram em casa assistindo futebol. No pleito de 30 de outubro do ano passado, 32 milhões de eleitores se abstiveram, 3,9 milhões anularam o voto e 1,7 milhão votou em branco.

 

A inércia que observamos no Congresso não é diferente da que vejo na sociedade. Por isso, a tarefa mais urgente das organizações liberais e conservadoras em formação no país deve ser a conscientização sobre as sinistras evidências dos males em curso. E a definição, em cada comunidade, das formas legítimas de ação social, política e cultural.


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QUEM É O DONO DA VIDA DE ANTÔNIA - 25.10.23


Por Fernanda Estivallet Ritter - Pres. Iee

 

Está terminando mais um mês, e a dona Antônia só pensa no dia em que receberá seu salário e no malabarismo que fará para pagar todas as contas: água, luz, aluguel, alimentação, parcela de dívida. Há alguns meses, é necessário escolher qual delas será paga, pois o valor do salário não aumenta, enquanto o preço dos produtos no mercado não para de subir.

 

Antônia, que é a provedora de sua casa, não está satisfeita com a educação de seu filho na escola pública em que está matriculado, nem mesmo com o tempo de espera toda vez que precisa de uma consulta médica no SUS.

 

Quando engravidou, Antônia foi realocada por exercer uma função insalubre e teve que ficar afastada por meses em razão de sua licença-maternidade. Na época, seu então marido estava desempregado e poderia cuidar do filho do casal, mas eles não puderam optar por essa alternativa. Ao retornar ao trabalho, a então funcionária exemplar perdeu espaço e não voltou a crescer na carreira.

           

Antônia não entende o que é taxa de inflação, não se interessa em saber quem é o presidente do Banco Central. Ela quer dar comida para seu filho. Quer que ele não entre no mundo das drogas. Quer chegar viva em casa após horas no transporte público para ir ao trabalho.

           

Seu salário chega com muitos descontos com siglas de cujo significado ela não faz ideia, apenas percebe que o valor que entra na conta é muito inferior ao tal salário bruto. Antônia não está satisfeita com os serviços dito públicos que recebe, porém, não tem opção. O desconto dos impostos é na fonte, não há escapatória.

           

Mal sabe a nossa personagem que os impostos que está sendo obrigada a pagar sustentam uma máquina pública inchada e ineficiente.

           

A situação da Antônia não é um caso isolado. Trata-se do “Estado babá”. Sob a prerrogativa de que o indivíduo não tem capacidade para tomar as melhores escolhas para si, o Estado interfere na vida do cidadão. Para piorar, as pessoas querem cada vez mais benesses, e alegremente entregam o comando de suas vidas ao Estado. Eis então que a mentalidade assistencialista persevera.

 

O cidadão de um Estado assistencialista é ensinado a questionar: "Quais são os meus direitos? O que mais eu posso receber?”. É preciso mudar essa mentalidade e mostrar para as pessoas que a maior benesse de sua vida será sempre a sua liberdade.


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OS RATOS SAÍRAM DO ESGOTO - 24.10.23


Por Roberto Rachewsky -  16 dias depois de 07/10

 

Tem gente usando seu judaísmo, se dizendo sobrevivente do Holocausto, num caso clássico de falácia da autoridade, para falar mal de Israel e perverter fatos históricos e inverter padrões básicos de moral. Não se deixem enganar pelos que dizem assim: "eu que sou judeu e sobrevivi ao Holocausto quando era menino, posso afirmar que os judeus expulsaram os palestinos de suas casas quando a ONU decidiu criar dois estados". O vídeo que me mandaram para eu checar não tem autoria, parece uma farsa, e mesmo que não fosse, é ruim, é fraco, carece de substância empírica e lógica. Talvez seja uma crise existencial, uma síndrome de Estocolmo no qual a vítima do nazismo ama o nazista que há no terrorista que ele defende. 

 

Os judeus residiam em paz com os árabes desde o domínio Otomano, a população e o desenvolvimento eram esparsos. Com o antissemitismo veio o sionismo, movimento que visava proteger da perseguição, da escravidão, da extinção, os judeus da Europa. Esses dois fenômenos motivaram a primeira "aliyah" para a Palestina Otomana, na qual entre 1881 e 1903, cerca de 25000 judeus migraram para onde viviam não mais do que 20000 judeus que lá estavam há séculos. Ajudados pelos banqueiros judeus que compraram terras de seus donos, milionários árabes, e financiaram os projetos, estabeleceram assentamentos e formaram colônias agrícolas que, com trabalho e tecnologia, transformaram em solo fértil, pântanos fétidos, infestados de mosquitos transmissores da malária. 

 

Na segunda "aliyah", que durou de 1904 até 1914, outros 35.000 judeus imigraram, desta vez, concentrando-se nos vilarejos que eram modestos. Novamente, passaram a adquirir glebas de terra com recursos provenientes de doadores como os filântropos Jacobus Kann, banqueiro holandês e líder sionista, que morreu no Holocausto, ou Nathan Strauss, empresário americano, dono da Macy's, para  

transformá-las em centros urbanos, cidades modernas, onde antes só havia desertos áridos, habitados por nômades que viviam em tendas, perambulavam sobre camelos, e tinham o mesmo estilo de vida desde os tempos bíblicos. 

 

O recrudescimento do antissemitismo na Polônia, os pogroms na Rússia e Ucrânia, a violência dos comunistas russos, entre 100.000 e 500.000.judeus foram mortos, o fim do Império Otomano e o apoio da Grã Bretanha a um estado judeu depois da I Guerra Mundial, além das restrições impostas pelos Estados Unidos da América com a adoção de cotas de imigração levaram à terceira "aliyah" que durou 4 anos, de 1919 a 1923, nos quais outros 40.000 judeus se foram para a região da Palestina, agora sob Mandato Britânico. Foi a partir de 1920 que as entidades sionistas, financiadas por filântropos, como o banqueiro judeu francês Edmond de Rothschild,  passaram a adquirir vastas áreas de terra, entre elas os arredores de Jaffa, todo o Vale de Jezreel, da baía de Haifa ao mar da Galiléia, na chamada "Aquisição Sursock", quando Rothschild e a família Sursock, árabes cristãos de Beirute fecharam uma transação equivalente hoje a mais de $200 milhões de dólares. 

 

A quarta "aliyah" correspondeu a uma onda migratória específica que direcionou majoritariamente os judeus vindos da Europa para as cidades, principalmente Tel Aviv. A partir de 1927, Israel sentiu fortemente os efeitos de uma depressão econômica, o fluxo crescente de imigrantes e a desaceleração econômica mundial trouxeram um período de dificuldades que acabou sendo superado eventualmente. Levantes árabes, até então raros começaram a se intensificar. Com a ascensão do nazismo na Alemanha e a intensificação das restrições americanas para a imigração de judeus, cerca de 350.000 judeus acabaram migrando para a Palestina, o que aumentou a preocupação dos árabes na região. 

 

A quantidade de judeus que imigraram para a Palestina só foi possível por conta de um acordo feito em 1933 entre uma agência judaica e o governo nazista alemão que aceitou liberar a saída de judeus mediante a promessa de ter seus produtos exportados para a Palestina. Além disso, ajudou o fato do novo administrador do Mandato Britânico, Arthur Wauchope, ser pró-sionismo. A violência na Palestina Britânica que começara com um levante árabe em 1929 e se intensificara entre 1936 e 1939, fez com que os ingleses restringissem a imigração para 75000 judeus nos próximos 5 anos, o que acalmou a situação entre árabes e judeus, até estes descobrirem o que ocorria na Europa, com os nazistas dizimando os judeus nos campos de concentração. 

 

Revoltados com as restrições britânicas que fizeram com que um navio de refugiados tivesse que voltar à Hamburgo, porto de origem, para cair nas mãos dos nazistas assassinos, os judeus iniciaram a chamada "aliya bet", uma operação clandestina para abrigar na Palestina refugiados da guerra na Europa. Mais de 100.000 judeus entraram na Palestina como contrabando. Do lado árabe, o Mufti de Jerusalém, interessado no extermínio dos judeus, se aliou a Hitler e teve que amargar a derrota dos nazistas. 

Com o fim da guerra, a revolta dos judeus com os britânicos pela política restritiva que impediu que algumas centenas de milhares de judeus pudessem ser salvos do Holocausto e a aversão à aliança entre o Mufti e Hitler, fez os judeus tentarem expulsar os ingleses, terminando com seu Mandato na Palestina. Quando os britânicos abandonaram a Palestina e a ONU decidiu dividir a região em 2 estados, Israel declarou a independência e os árabes declararam guerra ao recém fundado Estado de Israel imediatamente. 

 

Os árabes que moravam na região consignada à Israel deixaram tudo o que tinham para trás, muitos foram se alistar nos exércitos que atacavam, esperavam voltar assim que a guerra terminasse com a vitória árabe, o que não aconteceu. Enquanto isso, centenas de milhares de judeus foram expulsos apenas com a roupa do corpo dos países árabes onde moravam em paz há séculos. Depois de 8 meses, Israel vencera o Egito, Iraque, Jordânia, Líbano, Síria e Arábia Saudita, retendo terreno conquistado para garantir melhor segurança. Novamente isso ocorreu em 1956, 1967 e 1973. Israel conquistou o Sinai, Gaza, Golan e a Cisjordânia. Acordos de Paz com Egito e Jordânia foram alcançados, e neles constavam a autonomia da Cisjordânia e Gaza com intenções de que ali se formasse o estado que eles haviam rejeitado em 1948 e seguem rejeitando porque, mais importante do que florescer e prosperar como Israel fez com as terras que comprou, os palestinos querem aterrorizar e exterminar os judeus. 

 

Judeus, o mesmo povo que fornece para Gaza, água,  luz, energia, tratamento médico-hospitalar e empregos, recebe de presente 1400 cadáveres assassinados com requintes de crueldade que só se via em filmes do tipo "o massacre da serra elétrica" ou "sexta-feira 13". Mas não, o que se viu foram cenas reais que talvez nem os nazistas alemães tenham conseguido igualar. Israel não está atrás dos palestinos terroristas para puni-los. Não é caso de polícia. Não foi uma gangue atacando suas vítimas. Israel foi invadido por um exército, o braço militar de um estado nacional cujo governo é teocrático, totalitário, genocida na sua formação política. Israel não deve punir Gaza, não deve punir o Hamas, partido político que governa e mata quem atravessar seu caminho. 

 

A resposta para os terroristas não é um tribunal em Haia, é guerra! Israel deve buscar a vitória derrotando e exterminando o inimigo de forma implacável. A justiça que eu tenho pedido em vez da paz, não é a justiça que se quer com o devido processo legal. É a justiça do olho por olho, do dente por dente, a justiça que para os que perderam seus entes queridos também é chamada de vingança. A justiça neste caso, é dar aos que, com sua barbárie irracional, ousaram desafiar Israel e a civilização, o que eles desejam, o extermínio. Não o extermínio de um povo, mas de uma cultura maligna que se reproduz a cada inocente que nasce. 

 

O povo palestino deveria acordar de seu transe. Israel tem muito mais a lhe oferecer do que os terroristas que eles elegeram como governantes. Israel deve fazer com Gaza o que os americanos fizeram com Alemanha e o Japão durante e depois da II Guerra Mundial. Aniquilar suas lideranças, em Gaza ou onde estiverem se escondendo. Aniquilar as forças de combate, 30 mil, 40 mil, 100 mil terroristas. Aniquilar os ideólogos teocratas que exalam, que vertem ódio e doutrinam crianças e jovens para o auto sacrifício e a morte. Educar a sociedade para o respeito à vida, à liberdade, à propriedade e à busca da felicidade e os princípios morais que os tornam direitos individuais indispensáveis para uma sociedade civilizada. Israel é a primeira e a última fronteira contra a barbárie. Israel é o bastião da moralidade.

Se Israel cair, cairá o mundo que já está a um passo de ser conquistado por totalitários místicos religiosos e seculares.


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