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08 mai 2012

A HORA DA COLHEITA


QUINTAL DA ECONOMIA

Suponho que a partir das últimas notícias a respeito do esgotamento do endividamento das famílias brasileiras, o grupo dos mais céticos vai diminuir. Até porque está mais do que evidente que a farta plantação de CRÉDITO que os governos Lula e Dilma semearam no quintal da nossa economia está contaminada por um índice crescente de inadimplência.

SOLO ECONÔMICO

Um dos males que esta COLHEITA oferece, pra lá de conhecida pelo mercado, é o enfraquecimento do solo econômico, que por sua vez reserva enormes dificuldades na proposição do crescimento das atividades no médio e longo prazo.

PESQUISA

A atual inadimplência, como informa a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), identifica que o número de famílias paulistanas com contas em atraso é o maior desde setembro de 2007, segundo nota expedida pela Fecomércio-SP.

ESGOTAMENTO

De acordo com levantamento, 21,8% dos moradores da capital, o equivalente a 782,8 mil famílias, estavam inadimplentes em abril. Em setembro de 2007, o total de famílias com contas atrasadas era de 23,5%.

DOSES DE CRÉDITO NAS VEIAS

Ao perceber que a encrenca promete se avolumar, o governo socialista brasileiro entendeu que inadimplência se cura com aplicações de fortes doses de crédito nas veias. Daí o corte dos juros dos bancos estatais, que possibilitará uma renegociação dos débitos a taxas menores, além de estimular a tomada de novos empréstimos.

BOMBA

Nada mais óbvio, portanto, de que estamos diante de uma bomba de efeito nem tão retardado. Como as famílias já estão pra lá de endividadas, quanto mais o governo estimular a concessão de crédito, tanto maior será o estrondo. Pode?

MODELO DE CRESCIMENTO

Como bem diz o professor Bergamini (Grupo Pensar), todo modelo de crescimento baseado no aumento do crédito passa por esse tipo de esgotamento. Como o governo está tentando fazer um subprime de juros no Brasil, para aumentar a capacidade de endividamento das famílias, em algum momento esse modelo explode.

ILHA DE PROSPERIDADE

Mais: o Brasil já passou esse tipo de crescimento (excesso de crédito) no período dos governos militares, com um crescimento médio na base de 10% ao ano. À época, os governantes afirmavam que o Brasil era uma ilha de prosperidade cercada de crises por todos os lados. Quando a crise chegou ao Brasil, no início da década de 1980, ficamos patinando na maionese por mais de 20 anos (com inflação e crescimento baixo). Que tal?

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07 mai 2012

O SOCIALISMO AVANÇA NA EUROPA


ELEIÇÕES NA FRANÇA

Nada há de mais importante neste momento do que a vitória do socialista François Hollande, eleito ontem como novo presidente da França. Principalmente, porque as decisões dos destinos da União Europeia dependem quase que exclusivamente das vontades de dois países: Alemanha e França.

MAIOR TRIBUTAÇÃO

Com a vitória de François Hollande, o socialismo volta a dominar o país, que tem grande peso político na região. Isto significa que, entre tantas incertezas que a eleição de um novo presidente normalmente promove, uma coisa parece muito certa: a tributação vai aumentar.

PROMESSA

Enquanto os franceses ainda vão precisar aguardar alguns dias para ver esta providência se confirmar, uma outra o novo presidente já havia prometido, quando disse que após a confirmação de sua vitória enviaria um memorando aos presidentes de todos os países da União Europeia pedindo a renegociação do tratado fiscal europeu. Foi o bastante para deixar os mercados bastante nervosos.

REUNIÃO DE CÚPULA

Isto significa que François Hollande não vai esperar a reunião de cúpula da União Europeia, prevista para os dias 28 e 29 de junho, em Bruxelas. Ainda não se sabe como os demais países vão reagir. Mas é sabido que a Alemanha não vai concordar, o que já é um grande problema.

PACTO FISCAL

É pra lá de sabido que a negociação do Tratado Fiscal (considerado uma Lei de Responsabilidade Fiscal) foi extremamente difícil embora necessária para garantir a existência do Euro. Mesmo que o pacto seja mantido, só o fato de Hollande querer flexibilizar o que foi acordado já basta para deixar as economias em alerta.

PRETENSÕES PERIGOSAS

Como é de praxe, os presidentes de quase todos os países que são regidos pela democracia do voto já parabenizaram o novo presidente da França, pela vitória nas urnas. Isto, no entanto, não significa que todos estão de acordo com as declarações de Hollande sobre suas malucas e perigosas pretensões.

A ORIGEM DA CRISE

Ninguém pode discordar que exatamente por falta de austeridade a Europa mergulhou nesta imensa crise. Ora, como o socialista Hollande disse ontem, no seu primeiro pronunciamento, que reduzirá medidas de austeridade, a lógica nos conduz a um raciocínio claro: o novo presidente da França gosta de crise e não quer que ela vá embora tão cedo. Nada disso surpreende. Afinal, todo socialista adora ver a economia destruída, não?

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04 mai 2012

VIAGEM AOS EUA (3) ÚLTIMO


VIAGEM ATÉ NAPA VALLEY

Satisfeito o sonho de consumo (do tipo que se faz uma única vez) trato de aproveitar o tempo restante para rever alguns pontos deste lado do país. Assim, depois de uma longa viagem, pela A5, chego a Napa Valley, importante região dos vinhedos dos EUA.

IRRIGAÇÃO

Ao longo da A5, que liga Los Angeles a Napa Valley, pelo interior, são mais de 600 km onde a paisagem é praticamente a mesma: enormes fazendas dedicadas à agricultura e à pecuária, todas servidas por sistemas de irrigação. Cansei de ler as placas informativas do tipo: NO WATER, NO JOB. Que tal? O que dói é o fato do Brasil ter sido descoberto no mesmo momento que os EUA sem o mesmo resultado.

VINÍCOLAS

Como disponho de pouco tempo para visitar mais do que duas vinícolas escolhi, de forma aleatória, a Domaine Carneros by Taittinger, e a Castello di Amorosa Winery. Como mero apreciador, os vinhos e espumantes que degustei foram ótimos. Ah, um detalhe: perguntei ao enólogo se os produtores da região tinham em mente pressionar o governo dos EUA, com o propósito de impor uma reserva de mercado para o vinho americano. Além de não responder, o enólogo ainda fez uma cara estranha, sugerindo que a minha pergunta tinha sido estúpida. O que, aliás, tem muito sentido. Menos no RS, certo?

GRAN FINAL

Para concluir esta deliciosa viagem de retorno a Los Angeles, de onde sigo para o Brasil, não deixo de passar por Sausalito e San Francisco. E reservo a última parte, como gran final, para percorrer a maravilhosa A1 (estrada costeira), que passa por Monterrey, Carmel e Santa Bárbara. Entendo que escrever sobre estas maravilhas do litoral do Pacífico é procurar inveja por todos os lados. Aí, o que me resta é sugerir que façam a viagem. Entretanto, desde já adianto: é bom demais, gente...

CONFISSÃO

Confesso, com toda humildade, que a cada viagem que faço, mais aumenta a minha vontade de nunca mais voltar ao Brasil. Pode parecer estranha esta declaração, mas é isso mesmo. Não fossem as barreiras impostas pela imigração, com certeza já teria desertado do Brasil, junto com toda a família. Além de poder exercitar, cotidianamente, a CIDADANIA também ficaria livre da exploração tributária, de tanta corrupção e de tanto desperdício de dinheiro público.

INFRAESTRUTURA

Quem viaja pelas inúmeras e fantásticas estradas dos EUA percebe o que é, de fato, a tal de infraestrutura rodoviária, que simplesmente não existe no nosso pobre Brasil. Mais: em todas as estradas, os viajantes tem à disposição uma fantástica estrutura turística, como shopping centers, hotéis de todas as bandeiras, restaurantes de todos os tipos de comida e diversos postos de combustíveis. Algo que, infelizmente, não veremos no Brasil, sem qualquer ironia, nos próximos 100 anos.

VEÍCULOS IMPORTADOS

Ah, só para concluir: a quantidade de veículos importados existentes nos EUA é simplesmente astronômica. E nem por isso o governo pensa em propor cotas de importação. Incrível, não? Pois é gente, aqui nos EUA, se os consumidores dão preferência por produtos importados é porque a indústria nacional não produz aquilo que o mercado quer, nem o que oferece mais satisfação.

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03 mai 2012

VIAGEM AOS EUA (2)


SEM CONSTRANGIMENTO

Até pouco tempo bastava alguém dizer que já viajou aos EUA para ser visto como exibido e presunçoso. Hoje, se alguém disser isto, é visto com certo descrédito, diante de tanta facilidade para viajar ao exterior. Assim, sem qualquer constrangimento, sinto-me bem à vontade para esses breves comentários e relatos.

ROUTE 66

Desta vez viajo aos EUA com o propósito de realizar um velho sonho de consumo: percorrer um trecho da histórica e romântica Rota 66 (Route 66). Como a extensão da Rota 66, que corta os EUA desde Chicago até Santa Mônica, em Los Angeles, é longa (de ponta a ponta são 2278 milhas, ou 3644 km) resolvi fazer um trecho reduzido, de 617 milhas, começando pelo fim, ou seja, de Santa Mônica até Flagstaff, no Arizona. As saídas da Route 66 ficaram por conta da vontade de passar por Las Vegas, para curtir dois bons shows (Le Rêve e Blue Man), assim como de ir mais adiante para visitar o incrível Grand Canyon.

CIDADES INTERMEDIÁRIAS

As cidades intermediárias nesse trecho da Route 66 são: Los Angeles, Victorville, San Bernardino, Barstow, Amboy, Needles (estas na Califórnia), e Kingmann, Hackberry, Seligman, Williams (no Arizona). Todas elas mantém as características da época, só que com asfalto de excelente qualidade.

MUSEU MCDONALD S

Em São Bernardino visitei o museu do McDonald´s, no mesmo local onde os irmãos Richard e Maurice McDonald abriram a primeira loja Fast Food, em 1948, para vender hambúrgueres a 15 cents de dólar. A ideia surgiu em razão da necessidade de fazer comidas rápidas para quem passava pela cidade.

MOTHER ROAD MUSEUM

Já em Barstow se encontra o novo Mother Road Museum (Museu da Route 66), instalado na Casa del Desierto Harvey House, que foi totalmente reformada obedecendo o padrão original da antiga sede da histórica estação de trem da Santa Fé Railway, que em 1886, inaugurava a via férrea que ligava San Bernardino a costa oeste. Um show.

FINAL DOS ANOS 1800

Ao longo deste trecho, histórico, que passa pelos desertos de Mojave e Arizona, com suas belas montanhas peladas, são vários os pontos de atração turística que remontam ao final dos anos 1800, quando o governo americano abriu a rota com o propósito de promover o desenvolvimento do oeste dos EUA. O romantismo está nas conservadas General Stores (que, tal qual bolicheiros, sobrevivem da venda de souvenirs), dos antigos Saloons, dos bares e restaurantes e das Estações de Trens, que fazem o charme e produzem a curiosidade de andar pela Rota 66.

HOMENAGEM AO GPS

Antes de tudo não posso esquecer de prestar a minha grande homenagem ao inventor do GPS. Este maravilhoso e indispensável equipamento tecnológico, além de imprescindível, transforma qualquer viagem em prazer e isenta de stress dos mapas impressos. Entre as diversas atrações que o trajeto oferece, uma delas, imperdível, é Calico, cidade fantasma do velho oeste, (Ghost Town) que data de 1851 e está localizada no condado de San Bernardino. Ali eram extraídos a prata e borax. Em 1950, Walter Knott, o empreendedor do belo parque de diversões Kontts Berry Farm, localizado em Buena Park, CA, (perto de Los Angeles), comprou a cidade de Calico e transformou em parque de visitação paga. Vale a pena. Detalhe importante: centenas de motociclistas, a maioria pilotando belas Harley Davidson, fazem o constante vai e vem da ROTA 66. Em grupo ou individualmente. Continua amanhã...

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02 mai 2012

VIAGEM AOS EUA (1)


DESCONTRAÇÃO

Espero que os bravos assinantes do Ponto Crítico, já acostumados com editoriais repletos de conteúdos e opiniões sobre economia e política, basicamente, também se deixem levar pela descontração desta viagem que faço pelo fascinante lado oeste dos EUA. O termo ? fascinante - fica por conta das histórias contadas nos filmes do velho faroeste. Assim, mãos à obra, ou melhor, pé na estrada...

MARCANDO PRESENÇA

Antes de tudo suponho que todos têm em mente que não é preciso encomendar uma pesquisa científica para saber o que leva tantos brasileiros a viajar para o exterior. Mesmo que Miami e New York liderem a preferência dos brasileiros, em todas as principais cidades europeias os turistas de todos os cantos do Brasil marcam presença.

CARREGADOS DE SACOLAS

Se os motivos para sair do país são os mais diversos, um deles, porém, é absolutamente comum e interessa a todos: comprar o máximo de produtos e serviços. Basta entrar em qualquer loja, shopping ou mesmo nas ruas e já se avista um grande número de brasileiros carregados de sacolas.

MUITO EM CONTA

É óbvio que a valorização do real contribuiu sobremaneira para estimular o consumo fora do país. Entretanto, mesmo que o real se desvalorize 50% frente ao dólar, tudo fica ainda muito em conta. Se existem mil motivos para explicar esta situação, duas são indiscutíveis: a nossa carga tributária e a ganância empresarial brasileira.

A CIDADANIA COMO BÔNUS

Pois, além de aproveitar, correta e justamente, os preços bem mais baixos de todos os bens de consumo praticados nos EUA, os brasileiros ainda têm a possibilidade extra de constatar, de forma abundante, algo que, infelizmente, ainda não chegou ao Brasil: a CIDADANIA.

DIREITOS E DEVERES

Aliás, nem precisa ser bom observador para entender que ser CIDADÃO é a simples possibilidade de poder exercer direitos e deveres individuais. Algo que qualquer americano começa a entender enquanto está usando fraldas. A partir de então o papel de cidadão é exercido de forma direta, simples e automática, dia após dia.

TRÂNSITO

Um dos pontos que reflete claramente o espírito de cidadania, o qual chama a atenção dos turistas brasileiros tanto na condição de pedestres quanto de motoristas, é o respeito ao sinal de transito, por exemplo. Se o sinal estiver fechado para o pedestre ele não avança; quando aberto, ai do motorista que não respeitá-lo. Já o turista brasileiro que dirige pelas estradas, ou mesmo nos centros urbanos, precisa ter em mente que nos cruzamentos sem semáforos, a preferência é de quem chegou primeiro. Na dúvida, ou em caso de coincidência, a preferência é de quem está posicionado à direita. A partir daí a ordem para avançar é, sempre, um de cada vez, de forma intercalada, portanto. Mais: nos congestionamentos ninguém usa o acostamento para ganhar posições. Continua amanhã...

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30 abr 2012

AULAS DE ECONOMIA


JUROS

Ainda sobre juros e crédito, assunto que vem dominando os noticiários do país nos últimos tempos, principalmente depois que o governo resolveu mandar o COPOM plantar batatas, aproveito para publicar o texto produzido pelo economista Ricardo Bergamini, membro do Grupo PENSAR! Eis:

SPREAD

Se o Spread Bancário no Brasil fosse ZERO, o juro mínimo de mercado seria de 33,78% ao ano. A razão para esta afirmação é a seguinte, tomando como premissas básicas a média do ano de 2009: 1 ? Custo de carregamento da dívida da União: 10,69% ao ano (Fonte: Ministério da Fazenda) 2 ? Percentual do depósito compulsório total (remunerado e não remunerado): 68,35% (Fonte Banco Central).

DUAS OPÇÕES

Se um banco tivesse a quantia de 100 dinheiros disponíveis para aplicação ele teria duas opções: A - Comprar títulos do governo federal, nesse caso seria isento do depósito compulsório e receberia no final de um ano 10,69% de 100 dinheiros, ou seja: 10,69 dinheiros. B - Emprestar ao público (empresas e famílias), nesse caso o banco teria que recolher ao Banco Central 68,35% dos 100 dinheiros disponíveis, ou seja: 68,35 dinheiros, ficando com apenas 31,65 dinheiros para emprestar.

GANHO

Para obter o mesmo ganho que teria na aplicação de títulos públicos de 10,69 dinheiros no ano, o banco teria que emprestar os 31,65 dinheiros restantes a uma taxa correspondente a 3,1596 (1 : 0,3165) vezes maior do que a taxa de aplicação nos títulos públicos, de 10,69% ao ano. Nesse caso seria a uma taxa de 33,78% ao ano.

RESUMO

Resumo do exemplo hipotético: I - Aplicação em títulos federais - 100 dinheiros a 10,69% ao ano daria um rendimento de 10,69 dinheiros em um ano. II ? Aplicação de 31,65 dinheiros a uma taxa de 33,78% ao ano daria um rendimento de 10,69 dinheiros em um ano.Em vista do acima demonstrado, se o Spread bancário no Brasil, hipoteticamente, fosse igual a zero, o custo financeiro de mercado, na média de 2009, teria sido de 33,78% ao ano.

O SPREAD E AS DESPESAS

Spread Bancário é composto das seguintes despesas: administrativa, inadimplência, custo com depósito compulsório sem remuneração, tributos, impostos, taxas e lucro. O percentual varia em função de cada tipo de operação, bem como de banco para banco.

A OPINIÃO DE ALFREDO PERINGER

Ao ler o texto de Bergamini, um outro economista, também membro do -PENSAR!-, Alfredo Peringer, faz a seguinte observação: - O cálculo do Bergamini está perfeito, ARITMETICAMENTE. Economicamente, não! Economicamente, nós, adeptos da escola econômica austríaca, defendemos depósitos compulsórios de 100% (sem remuneração!). O cálculo do Bergamini, ainda que perfeito aritmeticamente, não dá um destaque para o fato de que as 31,65 unidades monetárias são de TERCEIROS. A ideia, para evitar as crises, é a de que os BANCOS TÊM QUE TRABALHAR, COMO AS DEMAIS EMPRESAS, COM O CAPITAL PRÓPRIO. Ganhar dinheiro em cima dos capitais de terceiros é imoral, se for sem ou com baixíssimo risco, como é o caso do sistema financeiro Mesmo no mundo, esse método de trabalho, com capitais de terceiros na sua quase totalidade, só ocorre no sistema bancário. E precisa acabar, pois são o fulcro das crises econômicas que ocorrem no mundo. Outro ponto, os ganhos de rentabilidades tem que ser calculados sobre os capitais próprios, não sobre os capitais de terceiros, a não ser para medir a alavancagem financeira dos ganhos (o cálculo do Bergamini permite isso!). Em resumo, Ludwig Von Mises, no seu -Return to a Sound Currency-, ensina da seguinte maneira: - No bank must be permitted to expand the total amount of its deposits subject to check or balance of such deposits of any individual customer, be he a private citizen or the U.S. Treasury, otherwise than by receiving cash deposits in legal-tender banknotes from the public or by receiving a check payable by another domestic bank subject to the same limitations. This means a rigid 100 percent reserve for all future deposits; that is, all deposits not already in existence on the first day of the reform.- Pp. 491 (The Theory of Money and Credit)

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