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16 mai 2012

UMA SENADORA CASADA COM O ATRASO


A ANA NÃO SABIA?

Seria de se imaginar que só pelo fato de ter ficado fora de Porto Alegre por muitos anos, a senadora Ana Amélia Lemos não saiba os motivos que levaram a capital gaúcha a andar para trás como aconteceu no longo do período em que os petistas estiveram à frente da administração municipal.

ALHEIA

Esta hipótese, no entanto, está descartada. Afinal, Ana Amélia, ao longo de sua vida como jornalista da RBS, mesmo morando em Brasília teria a obrigação de saber do cotidiano da capital do RS. Assim, eleitores e não eleitores jamais poderiam imaginar que a senadora ficasse tão alheia aos problemas que afligem os moradores de Porto Alegre.

CIDADE MALTRATADA

Mais: caso a ex-jornalista, hoje senadora, tivesse se interessado em só passar os olhos por cima do jornal (ZH) da empresa na qual trabalhava, bastaria para saber de tudo e mais um pouco sobre as sérias demandas da Capital gaúcha, maltratada por vários anos de administração petista.

ELEITORES PERPLEXOS

Entretanto, o que acontece neste momento é que a maioria de seus eleitores está perplexa. Ana Amélia, para espanto de todos os gaúchos, guardou à sete chaves esta paixão que só agora revela, depois de eleita, por comunistas. Como votei em Ana Amélia estou pra lá de frustrado. Ela, através de suas preferências eleitorais, está me convencendo que detesta, da mesma forma, tanto seus eleitores quanto a cidade de Porto Alegre. Lamento muito.

É DE CHORAR

É de chorar, porque um grande número de eleitores também abomina este posicionamento da senadora, que está fazendo de tudo para que seu partido apoie a candidatura da comunista Manoela D?Ávila para prefeita de Porto Alegre nas próximas eleições. Pode?

INEXPERIENTE

O mais estranho é que justamente agora, em que a administração de José Fortunati, faz com que a cidade respire obras por todos os lados, o que fará de Porto Alegre uma cidade mais moderna e atraente dentro de poucos anos, a senadora Ana Amélia Lemos está querendo colocar tudo a perder.A senadora, inclusive, bate pé junto aos políticos de seu partido (PP), dizendo que não abre mão do apoio à comunista Manoela, que além de tudo não tem experiência alguma.

VOLTA ÀS TREVAS

Como o PP (Partido que se proclama Progressista) sempre lutou contra o modelo social-comunista, é inexplicável que até agora seus líderes (?) não mandaram a senadora e suas idéias às favas. Enquanto a deputada Manoela DÁvila se enche de graça com a postura da senadora Ana Amélia, os eleitores porto-alegrenses se veem diante do risco de ver Porto Alegre voltar, rapidamente, a conviver com as trevas. De onde só começou a botar a cabeça para fora. Pode?

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15 mai 2012

O BRASIL COM SOTAQUE GREGO


MAIONESE

Depois do enorme esforço que os líderes dos principais países da Europa fizeram, com o objetivo de colocar a Comunidade inteira nos eixos da imprescindível e necessária responsabilidade fiscal, bastou o resultado de apenas uma eleição para que a maionese desandasse, de forma muito perigosa.

TRATADO

Tudo levava a crer que depois da assinatura do importante Tratado de Disciplina Fiscal e Orçamentária, firmado por 25 dos 27 países que compõem a UE, a recuperação da região era uma questão de tempo. Novos tempos em que a gastança pública precisa estar de acordo com a arrecadação. Coisa, aliás, normal, necessária e indispensável.

MELAR O TRATADO

A reviravolta se deu tão logo as urnas francesas deram a notícia da vitória de François Hollande, no dia 6 de maio. Agindo de forma absurdamente irresponsável, o novo líder da França, no seu primeiro pronunciamento declarou, friamente, uma incrível disposição para melar o Tratado.

OS ACOMPANHANTES

Pois, o fato é que o discurso de Hollande fez bem aos ouvidos da maioria dos partidos políticos socialistas que não aceitam qualquer tipo de austeridade. Pode? Daí que as manifestações de rua recomeçaram, dando a entender que aquilo que levaria tempo para melhorar tem tudo para piorar.

DESEMPENHO DAS BOLSAS

Enquanto o mundo todo assiste, incrédulo, a vontade que alguns europeus têm de colocar tudo a perder, as bolsas de valores internacionais registram o nível de preocupação dos investidores. Aí é preciso entender porque algumas registram perdas maiores do que outras, como é o caso da Bovespa, que pouco tem a ver com o mercado europeu.

O PROBLEMA NA GRÉCIA?

Como a nossa mídia é de baixa qualidade e, portanto, não se interessa em saber o que faz o vai e vem dos preços dos ativos financeiros, a forma que encontra para explicar o recuo dos preços das ações de empresas brasileiras no mercado é simples. O razão está no péssimo desempenho da economia da Grécia. Pode?

A GRÉCIA É AQUI?

Ora, só os estúpidos reúnem condições para acreditar numa besteira como essa. Enquanto o Dow Jones, índice da bolsa novaiorquina recuou menos de 1% ontem, o índice da Bovespa despencou 3,2%. Afinal, quem está em crise: o Brasil ou os EUA? A julgar pelo que diz o sábio mercado, a nossa situação é preocupante. Ele está dando uma pista, gente: a Grécia, que os jornais estão se referindo, fica aqui, no nosso querido Brasil. Com razão...

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14 mai 2012

PREFERÊNCIA POR IDEIAS EQUIVOCADAS


ESGOTAMENTO

Finalmente, a mídia brasileira resolveu admitir que a economia brasileira está com o motor ligado, ainda que o veículo esteja parado, em ponto morto. Tudo porque o endividamento das famílias simplesmente deu sinais claros e evidentes de esgotamento.

FAZ DE CONTA

Não bastasse a falta de apetite por mais crédito, o crescimento da inadimplência é real e preocupante. E mesmo assim, o governo social-comunista brasileiro faz de conta que nada disso existe. Ao contrário: continua firme e confiante que a economia vai crescer graças às suas idéias equivocadas, onde a história já mostrou que, inevitavelmente, chegaremos a um péssimo resultado. Pode?

AUSTERIDADE ZERO

Pois, ao mesmo tempo com que abomina a realização de reformas corretas, que podem resultar na necessária competitividade, o governo propõe injeção de fortes doses de crédito (podre) para tentar animar o consumo. Dá para entender?

DÁ PARA ENTENDER...

Na realidade dá mesmo para entender usando o seguinte raciocínio: considerando que metade do valor das mercadorias adquiridas no mercado é IMPOSTO, quanto mais crédito concedido mais o governo consegue arrecadar.

METADE É DO GOVERNO

Do total de crédito concedido ao consumidor, metade vai para os cofres do governo. Inclusive os juros, já que o governo não admite que sejam descontados do Imposto de Renda. Ao contrário, aliás, do que acontece com os bancos que pagam imposto pelos juros cobrados. Pode?

EXEMPLOS PARA ESCLARECER

Como os exemplos ajudam para esclarecer melhor as explicações, observem o seguinte: adquirindo um bem durável qualquer, em 12 vezes sem entrada, a grosso modo as primeiras 6 prestações vão para o erário público; as 3 seguintes servem para pagar os juros; e as 3 últimas cobrem o custo da mercadoria. Ficou claro?

ALERTA DO FMI

Chamo a atenção, igualmente, que até o Fundo Monetário Internacional já está alertando a respeito do risco do rápido crescimento do crédito imobiliário e dos preços dos imóveis na América Latina e, em particular, no Brasil. Uma das principais preocupações do organismo é a falta de estatísticas mais sólidas e abrangentes para fazer um diagnóstico preciso de potenciais fragilidades nesse setor.

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11 mai 2012

A ENTREVISTA DO IVES


PROPÓSITO DO - PENSAR! -

Antes de tudo lembro aos leitores do Ponto Crítico o propósito que une os integrantes do grupo ? PENSAR! ?, qual seja de expor o CÁLCULO ECONÔMICO e a efetiva RELAÇÃO CAUSA/EFEITO das propostas e decisões tomadas pelos governantes, em todos os níveis.Daí a razão para que o Ponto Crítico destine, vez por outra, espaços para publicação de conteúdos produzidos pelos membros do - PENSAR! -.

O PENSAMENTO DO IVES

Como Ives Gandra Martins faz parte do time de PENSADORES, e, recentemente, em entrevista concedida à -De Biasi em Revista- fez críticas fundamentadas quanto aos gastos com o funcionalismo público, à carga tributária e aos encargos trabalhistas (superiores aos dos demais países emergentes), fato que representa um alto custo empresarial e tira a competitividade da indústria, eis o que disse o tributarista:

CUSTO BRASIL

- A presidente Dilma Rousseff investiu R$ 41 bilhões em 2011, ante os R$ 46 bilhões do governo Lula em 2010. E, enquanto Lula gastou R$ 182 bilhões em despesas de custeio pessoal e com a Previdência, principalmente do funcionalismo, Dilma gastou R$ 195 bilhões.

CARGA BUROCRÁTICA

Houve, portanto, um aumento expressivo do custo operacional e de pessoal e uma redução dos investimentos federais. É fácil ver que, enquanto não se reduzir a carga burocrática, que consome os tributos, dificilmente se fará a reforma tributária.

RETROCESSO

No governo Dilma, lembra Ives, o Brasil retrocedeu ao mesmo nível do governo Café Filho. Quando Juscelino Kubitschek o sucedeu, em 1956, o nível de industrialização do Brasil era rigorosamente igual ao atual. (?)Foi o pior ano para a indústria.

APAGANDO INCÊNDIO

Como se vê, a grande causa do processo de desindustrialização do Brasil é o custo governamental, elevadíssimo. Como o governo se recusa a atacar a CAUSA, a política de desoneração que o governo lançou a poucos dias só tem uma serventia: apagar o incêndio que atinge o setor industrial.

UMA ÚNICA REFORMA

A rigor, a única medida que Dilma tomou para tentar reduzir o Custo Brasil foi a aprovação do Regime de Previdência Complementar ao Servidor Público da União. Com um porém: a medida, que merece aplausos, só será sentida no longo prazo, com a redução do número de aposentados pelo regime atual, que recebem salário integral.

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10 mai 2012

RAZÕES PARA TANTO FASCÍNIO...


PRODUTO

Produto é o bem que o seu idealizador cria na expectativa de que os consumidores se interessem por ele. Acreditando nesta possibilidade (risco do negócio), o produtor tem pela frente a aquisição da matéria prima, remunerar o processo de transformação, definir a margem de ganho e, principalmente satisfazer o extraordinário apetite dos governos (federal, estadual e municipal).

CHANCES DE VENCER

Depois de fazer os cálculos para definir o preço do seu produto, o produtor ainda precisa verificar quais as chances que possui para vencer os eventuais competidores, caso exista um similar fabricado no exterior.

O MAU PARCEIRO

Pois é exatamente aí que mora o perigo. Tudo porque aquilo que está ao alcance do produtor para superar o concorrente externo não basta, porque o governo não abre mão de coisa alguma da sua imensa participação. Aliás, a estupidez governamental brasileira é de tal ordem que, para não sacrificar a parte que tem a receber prefere que o produto não exista, ou que deixe de ser fabricado. Pode?

COMPRAS NO EXTERIOR

Desta forma, motivados por esse péssimo comportamento dos nossos governantes, de todos os níveis e poderes, os brasileiros só têm uma saída: fazer compras no exterior.Massacrados por uma extraordinária carga tributária, tão logo tomam conhecimento dos preços praticados em qualquer canto dos EUA, por exemplo, nem malas carregam na viagem de ida: só compram a passagem e, chegando no destino correm imediatamente aos mais diferentes shoppings e/ou outlets, considerados os grandes parques de diversões dos brasileiros no exterior.

VANTAGEM INCOMPARÁVEL

Dependendo do quanto é adquirido, se comparado com os mesmos produtos ofertados no Brasil, o custo da viagem (ida e volta) é nulo. Mesmo depois de incluir passeios, hospedagem, alimentação e entretenimento. É duro, não? Ah, o curioso é que praticamente todos os produtos ofertados nos EUA são fabricados na China. Os mesmos, aliás, que são ofertados também no Brasil.

DESCOBRINDO O PANAMÁ

Com a chegada de novas empresas aéreas internacionais ao Brasil, como é o caso da Copa Air Lines, muitos brasileiros estão descobrindo o Panamá, como foi o meu caso no retorno da viajem que fiz ao oeste dos EUA. Quem imagina que o Panamá é o mais novo paraíso das compras precisa saber que isto é falso. Nos EUA tudo é bem mais em conta.

INVESTIMENTO

A Cidade do Panamá, só para concluir, tem como atração turística principal a visita ao Canal, que liga o Atlântico ao Pacífico. Aliás, graças ao faturamento que fica entre sete a oito milhões de dólares/dia, o pequeno país de três milhões de habitantes não para de crescer. Até pouco tempo atrás grande parte dos investimentos era de origem colombiana. Hoje, entretanto, os venezuelanos sufocados pelo ditador Hugo Chávez estão transferindo boas somas para o Panamá.

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09 mai 2012

A FICHA, ENFIM, CAIU...


BRASIL MAIOR?

Os leitores/assinantes do Ponto Crítico, certamente, devem ter em mente as observações que fiz por ocasião do lançamento do programa Brasil Maior. Na ocasião comentei que os políticos e empresários de todas as entidades e segmentos, lá se dirigiram para aplaudir, apoiar e cumprimentar a presidenta Dilma e demais governantes pelas propostas protecionistas. Muitas delas, diga-se de passagem, sugeridas pelos próprios líderes empresarias.

NOVO BRASIL?

Ao invés de levarem as propostas do governo para serem analisados pelas áreas de economia de cada uma das suas entidades, as quais são montadas exatamente para tanto, os empresários se deslumbraram com o que ouviram. E saíram dali dando entrevistas convencidos de que estavam diante de um novo Brasil, bem Maior.

TIRO NO PÉ

Pois, a euforia daquele momento, pelo som da voz rouca do mercado, desapareceu. Só que agora é tarde, porque as chances do governo voltar atrás são praticamente zero. Nesta semana, por exemplo, vários economistas que à época ficaram calados, disseram, finalmente, em debate promovido pela Tendências Consultoria, tudo aquilo que o Ponto Crítico não titubeou: que o governo está dando um TIRO NO PÉ com a política industrial atual, ao ACEITAR o discurso de federações de empresários contra os juros altos e o câmbio valorizado, sem atacar o problema estrutural de perda de competitividade do setor.Eles acreditam que as medidas de INCENTIVO (?) tomadas agora agravarão a falta de produtividade nas fábricas e deverão reduzir a capacidade da economia de crescer sem pressionar a inflação. Viu só? É bom deixar claro que não sou adepto da quiromancia, gente...

A DESINDUSTRIALIZAÇÃO É REAL

Para o economista Samuel Pessôa, da própria Tendências, - o processo de desindustrialização é real e não poderia deixar de existir dentro de um modelo de crescimento econômico liderado pela demanda, no qual, motivada por ganhos substanciais de renda, a sociedade prefere consumir em detrimento da poupança. Bingo, gente. Acertei de novo. Admitindo que nem sempre as críticas editadas no Ponto Crítico sejam aceitas, quem sabe as mesmas observações, vindas de outra fonte, possam contribuir para o convencimento. Portanto, sob a ótica de Pessôa o cenário é adverso ao crescimento da indústria, que prospera em locais onde o custo do trabalho é baixo, mas vai de encontro à vontade da maioria das pessoas. A indústria, portanto, segundo sua visão, deve continuar na berlinda.

QUESTÃO ESTRUTURAL

Mais: - Não é tsunami monetário, não é guerra cambial, é uma questão estrutural de uma sociedade que escolheu ter uma poupança muito baixa, afirma o economista, para quem os preços robustos das commodities, produtos que lideram a pauta de exportação brasileira, também deixam a indústria em segundo plano. O desenvolvimento da indústria hoje significa deixar de utilizar os ganhos de termos de troca, cortar o crescimento do salário mínimo, fazer uma série de políticas que a sociedade não quer.Nesse ambiente, a desoneração da folha de pagamento de setores específicos da indústria, -dá uma certa isenção - para alguns ramos beneficiados, mas gera confusões a respeito do sistema tributário, já complicado. No mesmo sentido, medidas para taxar o capital externo, desvalorizar o câmbio e encarecer importações fecham a economia e provocam um repique inflacionário, além de piorarem a eficiência da indústria doméstica.

DESASTRE

Vejam, também, a opinião de José Márcio de Camargo, economista-chefe da Opus Gestão de Recursos e professor da PUC-RJ: - o que foi feito até o momento para incentivar a indústria é UM DESASTRE para o crescimento de longo prazo, já que as medidas tomadas reduzem a poupança ? no Brasil financiada por recursos externos ? e desencorajam a inovação em favorecimento de setores tradicionais.Essa agressividade contra o capital externo é muito complicada (PÉSSIMA, no meu entender), porque nossa taxa de poupança, de 16% do PIB, é muito baixa, opina. Sem um nível maior de poupança, diz ele, é muito difícil crescer de forma sustentável.Outra questão levantada pelos participantes do debate e que vai contra a indústria é a falta de preocupação do governo em relação à educação, problema deixado de lado pelas federações industriais. Essas entidades estariam empenhadas somente em combater entraves de curto prazo para o setor, essencialmente a moeda valorizada e o juro alto.Segundo Camargo, a marginalização desse tema é uma herança da era do presidente Getúlio Vargas, quando a qualificação foi separada da educação, com a criação de cursos técnicos que não exigiam nível básico de ensino. Além disso, discutir esse tema não está na pauta das associações de empresários porque eles estão visando aumentar a produção no curto prazo.

AS CAUSAS PERMANECEM INTACTAS

Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda e sócio-diretor da Tendências, acredita que o debate para salvar a indústria está organizado em torno de juros altos e câmbio valorizado porque estes são exatamente os pontos nos quais o governo pode atuar com maior facilidade, ao contrário de questões mais relevantes, como a reforma tributária e trabalhista e investimentos mais eficazes em educação. Em suma: o governo atacou, mais uma vez, a consequência, deixando intactas as causas. Pode?

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