DESCONTRAÇÃO
Espero que os bravos assinantes do Ponto Crítico, já acostumados com editoriais repletos de conteúdos e opiniões sobre economia e política, basicamente, também se deixem levar pela descontração desta viagem que faço pelo fascinante lado oeste dos EUA. O termo ? fascinante - fica por conta das histórias contadas nos filmes do velho faroeste. Assim, mãos à obra, ou melhor, pé na estrada...
MARCANDO PRESENÇA
Antes de tudo suponho que todos têm em mente que não é preciso encomendar uma pesquisa científica para saber o que leva tantos brasileiros a viajar para o exterior. Mesmo que Miami e New York liderem a preferência dos brasileiros, em todas as principais cidades europeias os turistas de todos os cantos do Brasil marcam presença.
CARREGADOS DE SACOLAS
Se os motivos para sair do país são os mais diversos, um deles, porém, é absolutamente comum e interessa a todos: comprar o máximo de produtos e serviços. Basta entrar em qualquer loja, shopping ou mesmo nas ruas e já se avista um grande número de brasileiros carregados de sacolas.
MUITO EM CONTA
É óbvio que a valorização do real contribuiu sobremaneira para estimular o consumo fora do país. Entretanto, mesmo que o real se desvalorize 50% frente ao dólar, tudo fica ainda muito em conta. Se existem mil motivos para explicar esta situação, duas são indiscutíveis: a nossa carga tributária e a ganância empresarial brasileira.
A CIDADANIA COMO BÔNUS
Pois, além de aproveitar, correta e justamente, os preços bem mais baixos de todos os bens de consumo praticados nos EUA, os brasileiros ainda têm a possibilidade extra de constatar, de forma abundante, algo que, infelizmente, ainda não chegou ao Brasil: a CIDADANIA.
DIREITOS E DEVERES
Aliás, nem precisa ser bom observador para entender que ser CIDADÃO é a simples possibilidade de poder exercer direitos e deveres individuais. Algo que qualquer americano começa a entender enquanto está usando fraldas. A partir de então o papel de cidadão é exercido de forma direta, simples e automática, dia após dia.
TRÂNSITO
Um dos pontos que reflete claramente o espírito de cidadania, o qual chama a atenção dos turistas brasileiros tanto na condição de pedestres quanto de motoristas, é o respeito ao sinal de transito, por exemplo. Se o sinal estiver fechado para o pedestre ele não avança; quando aberto, ai do motorista que não respeitá-lo. Já o turista brasileiro que dirige pelas estradas, ou mesmo nos centros urbanos, precisa ter em mente que nos cruzamentos sem semáforos, a preferência é de quem chegou primeiro. Na dúvida, ou em caso de coincidência, a preferência é de quem está posicionado à direita. A partir daí a ordem para avançar é, sempre, um de cada vez, de forma intercalada, portanto. Mais: nos congestionamentos ninguém usa o acostamento para ganhar posições. Continua amanhã...