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24 mai 2012

O SONHO ACABOU?


CONTEÚDOS TÉCNICOS

Começo este editorial lembrando que não sou iniciado em quiromancia nem tenho vocação para fazer profecias. Desde sempre tenho me preocupado, inclusive como membro do - PENSAR! -, em produzir e divulgar conteúdos técnicos baseados da importante relação causa/efeito das intenções, propostas e decisões dos nossos governantes, apoiados ou não pela dita sociedade organizada.

PESO DO DESTAQUE

Dentro desta linha de conduta, os leitores/assinantes do Ponto Crítico, gostando ou não, foram os primeiros a receber a advertência de que seria impossível o Brasil sustentar, por muito tempo, o peso do destaque que o mundo lhe deu nos últimos anos. Simplesmente, porque o governo se recusou a fazer o tema de casa.

BASE DE SUSTENTAÇÃO

Quem tem boa memória deve lembrar as principais razões que apontei para o fim do encanto brasileiro. Lá atrás arrisquei dizendo: - Contando com o apoio de inúmeros empresários adeptos do MERCANTILISMO, ou puxa-saquismo, o governo brasileiro, através de sua lamentável formação ideológica gritou ao mundo todo que era capaz de desafiar a física. Cheio de soberba, arrogância e estupidez, o governo se aproveitou da desinformação temporária dos investidores internacionais para fazer o mundo acreditar que, realmente, era possuidor de super-poderes e conhecimento suficiente para construir um edifício moderno num terreno alagadiço, desprovido de base de sustentação.

PERPLEXIDADE

Na realidade, quem contribuiu muito para a farsa iniciada em 2008 foi a perplexidade mundial diante da poderosa crise de crédito. Daí o entusiasmo e a aceitação fácil e imediata das mentiras aplicadas pelo ex-presidente Lula. Até as principais revistas e jornais econômicos internacionais chegaram a se referir ao Brasil como estivesse surgindo uma nova potência econômica mundial.

FALTOU A BASE

O Ponto Crítico, sempre fiel à lógica do raciocínio, mesmo taxado (várias vezes) de agourento ou apóstolo do pessimismo, passou a explicar, didaticamente, que é impossível começar uma obra pela pintura e decoração das paredes. Ninguém tem dúvida de que esta é a última etapa de qualquer construção. O governo (Dilma/Lula), entretanto, nunca quis admitir que antes de levantar as paredes de um prédio qualquer é preciso dotar o terreno de uma estrutura capaz de suportar o peso da obra. Caso contrário, o desmoronamento é iminente.

THE ECONOMIST

Não deu outra. A tal falta de estrutura sobre a qual me refiro, capaz de suportar qualquer crescimento sustentável, está representada pelas reformas que o governo abomina e se recusa a fazer de forma terminante. A revista The Economist, que em novembro de 2009 colocou na capa a manchete - O BRASIL DECOLA -, com o Cristo Redentor em forma de foguete, publicou, na semana passada, uma matéria mostrando que a decolagem tem problemas sérios.

ALGUMA SURPRESA?

Nesta edição, a reportagem fala que algumas fontes de crescimento já estão se esgotando, como a estabilização e as reformas econômicas nos anos 1990 e o apetite da China por commodities. A força de trabalho avançando a um ritmo mais lento e os elevados custos para fazer negócios no Brasil ? o que afeta negativamente os investimentos - são outros pontos de pressão. A revista aponta, também, que o NACIONALISMO tomou conta do Brasil. Ao invés de se preocupar com a diminuição do custo-país, Dilma tem se dedicado a propor mais e mais protecionismo.Nesse cenário, os investidores devem começar a olhar mercados de crescimento mais rápido na América Latina, como o Peru, Colômbia e México, enquanto os pobres serão os que mais sofrerão no Brasil. Lembrou, também, que o Morgan Stanley cortou a recomendação para investimentos em ações no Brasil para -underweight- (performance abaixo da média do mercado), além de ter elevado a sugestão para Peru e México.Alguma surpresa ou algo que o Ponto Crítico não tenha observado?

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23 mai 2012

O POVO BRASILEIRO É MANSO


ASSUNTO DOMINANTE

O assunto dominante dos noticiários do país foi a presença do mudo empresário Carlinhos Cachoeira, ontem, na CPI que leva o seu nome. Acompanhado de seu nobre advogado, o ex-ministro da JUSTIÇA, Marcio Thomaz Bastos, uma coisa precisa ser destacada: Cachoeira não mentiu.

PAPEL DE BABACAS

Ora, até os sapos dos banhados sabiam que Cachoeira não responderia às perguntas que os deputados e senadores babacas estavam dispostos a fazer. Portanto, qualquer sentimento de indignação manifestada pelos brasileiros mostra que temos enorme prazer em fazer, repetidas vezes, o lamentável papel de babacas.

DOMINADOS

O que mais impressiona nisso tudo é o estado de impotência que já tomou conta do povo. Não é preciso invadir o campo da psiquiatria para entender o quanto os brasileiros já foram dominados e se tornaram vítima do populismo governamental.

REAÇÕES? SÓ DE ALEGRIA

A sessão da CPI de ontem serviu como mais uma prova de que o governo Lula/Dilma não corre risco algum. As doses constantes de populismo injetadas nas mentes carentes de educação deixaram a população em total estado de torpor e mansidão. As únicas reações, quando ocorrem, são de alegria e otimismo.

PASSIVIDADE

Confiantes da continuidade desse comportamento passivo, o caminho para o conluio político fica cada vez mais aberto. Tanto para aliados quanto para os demais interessados, que precisam ficar imunes às acusações de falcatruas e/ou de atos de corrupção.

CONLUIO

Para comprovar a existência do conluio e da safadeza que impera no Brasil, o ex-ministro da JUSTIÇA do governo Lula, que ocupou o cargo até pouco tempo atrás, aceitou a incumbência de advogar em defesa do considerado bandido número 1 do Brasil. Pode?Ora, mesmo que Thomaz Bastos seja ex-ministro, e por isso tem todo o direito de trabalhar, como advogado criminalista que é, na defesa de seus clientes, ao aceitar a causa do criminoso número um do país mostrou não ter qualquer compromisso com a ética.

CARGO ESTRATÉGICO

Como ética é regra de conduta moral e isto não mais existe no meio político do país, Bastos foi adiante. Confiante. Pois, da mesma forma com que tem o legítimo direito de advogar, qualquer brasileiro também tem o direito de admitir que a saída de Bastos do Ministério da Justiça foi para assumir um outro cargo governamental, estratégico: defender o Sr. Cachoeira. Só pode...

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22 mai 2012

NOVAS PÍLULAS


PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA

Não posso acreditar que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, esteja convencido do que disse, ontem, no início da apresentação que fez sobre as Perspectivas da Economia Brasileira. É muito difícil, gente.

REFORMAS?

Tombini escreveu e afirmou, alto e bom som, que o governo está avançando na AGENDA DE REFORMAS e REALIZANDO INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA, a fim de elevar a produtividade e competitividade da economia brasileira. Que tal?

MANDAMENTOS DO DIABO

Pois, nem com a maior boa vontade deste mundo é possível entender como alguém, com total acesso às informações sobre o que se passa na economia e na política do Brasil, diga coisas que não correspondem minimamente à realidade.Até as formigas sabem que a AGENDA DE REFORMAS, caso exista, encontra-se enterrada em cova bem funda como se fosse a tábua de Mandamentos do Diabo.

ATITUDES FIRMES

Como se sabe, a presidenta Dilma Rousseff é uma mulher de atitudes firmes, do tipo que - mata a cobra e mostra o pau. Pois, ontem, mais uma vez, através de sua equipe econômica, mostrou com firmeza o quanto o seu governo detesta reformas.

SAIS MILAGROSOS

Ao invés de propor uma reforma tributária e fiscal para valer, o ministro Mantega veio à público para mostrar as mais novas pílulas desenvolvidas no laboratório do governo. Disse que esta nova fórmula contém sais milagrosos, cujo efeito leva a um fantástico crescimento da nossa economia quase paralisada.Como das vezes anteriores, a mídia e os empresários da indústria automobilística, principalmente, que compõem a maior claque governamental, se mostraram entusiasmados. Reagiram dizendo: - desta vez tudo vai dar certo...

PRODUTOS FLORAIS

Enquanto isso, Alexandre Tombini, para alegrar a platéia dos ingênuos, pregava que a Agenda de Reformas está andando. Pode? Reformas? Ora, ora, gente.. O governo adora produtos florais, tipo Água de Melissa. Deixa o paciente convencido de que está melhorando.

ENTERRANDO O FUTURO

Os governos socialistas, como o mundo todo já tomou conhecimento, têm uma triste particularidade: além de caminhar sempre em direção do passado, as decisões que tomam no presente só tem um propósito: ENTERRAR O FUTURO.

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21 mai 2012

UMA HISTÓRIA TRISTE, PORÉM REAL


FATO INCONTESTÁVEL

Quando a bolha imobiliária explodiu, lá em 2008, motivada pela super alavancagem do sistema financeiro americano e europeu, o Brasil se apresentou como um porto bem seguro para os investidores internacionais. Isto, no entanto, só foi possível porque à época o Brasil já colhia os frutos da importante reforma bancária, realizada ainda no governo FHC, cujas regras não mais permitiam aventuras com o dinheiro dos depositantes. Gostem ou não, isto é fato. Incontestável.

BOLA DA VEZ

Como o Brasil já integrava o bloco de países que formam o BRIC (assim definido, em 2001, pelo economista Jim O?Neill, do Goldman Sachs, em estudo intitulado -Building Better Global Economic BRICs), muita gente imaginou que a crise do subprime faria do Brasil a BOLA DA VEZ.

CONFIANÇA ASSEGURADA

Como os investidores dos países desenvolvidos estavam dominados pelo pânico, o que mais queriam naquele momento era encontrar um país cujo sistema financeiro fosse saudável. Nada era mais importante.Como o Brasil já havia se submetido a dois decisivos programas de saneamento bancário(PROER E PROES), a confiança pretendida e exigida pelos investidores internacionais estava plenamente assegurada.

PÍNCAROS DA GLÓRIA

Foi isto, aliás, que levou o governo Lula aos píncaros da glória, como se sabe. O mundo e os brasileiros menos capacitados passaram a acreditar, equivocadamente, que tudo aquilo que o Brasil oferecia de bom era obra da capacidade e inteligência do querido ex-presidente. Justiça seja feita: Lula é merecedor, sim, de aplausos. Principalmente porque manteve intacta a reforma macroeconômica realizada no governo anterior, que tanto ele quanto seus aliados sempre foram contrários.

QUESTÃO DE TEMPO

Como é possível enganar algumas pessoas por algum tempo, mas nunca por todo o tempo, passados quatro anos desde a deflagração da crise internacional, o Brasil mostra, agora, aos encantados de outrora, que a nossa realidade é outra. Como tudo nesta vida é uma questão de tempo, em breve esta mesma ficha acabará caindo, também, para os brasileiros dotados de excessiva ingenuidade.

DESENCANTO

Este desencanto, ou melhor, o encontro com a realidade, se tornou bem mais claro para os empresários de fora quando foram informadas pelos nossos governantes que seus produtos só poderiam ser vendidos no Brasil desde que fabricados aqui. Caso contrário, a tributação tornaria o consumo proibitivo.Esta decisão funcionou como a gota que extravasa o copo: foi aí que a cabeça dos empresários internacionais se abriu, definitivamente. Entenderam, claramente, que os governos Lula/Dilma, além de se recusarem a fazer as reformas que poderiam fazer do Brasil um país competitivo, ainda tinham dado por encerrada a curta era da boa Matriz de Desenvolvimento (globalizante), fazendo retornar a velha e danosa Matriz Nacionalista, responsável pelo atraso centenário do nosso pobre país.

MARCA PRÓPRIA

Tais atitudes mostraram ao mundo econômico duas facetas do nosso país: 1- O Brasil é adepto fiel do MERCANTILISMO; 2- As mentes dos nossos governantes foram destruídas pelo vírus ideológico social-comunista.

PRIMEIRO PAVOR

Os empresários teimosos, que resolveram aceitar o compromisso de investir no Brasil tiveram, então, a oportunidade de, ao vivo e em cores, constatar quanto é difícil empreender aqui. Começando pelo tempo que se leva para abrir uma empresa.

MARCAS REGISTRADAS

As demais marcas registradas do Brasil se apresentaram, a seguir: absoluta falta de infraestrutura, leis trabalhistas apavorantes, educação inexistente e/ou de péssima qualidade, justiça lenta (quando acontece), carga tributária elevadíssima, corrupção desvairada, burocracia inimaginável e infinitas coisas mais.

TERCEIRA DIVISÃO

Pronto. Com o prato cheio de obstáculos, esses empresários que até pouco tempo estavam deslumbrados com o nosso país, passaram a trocar informações mundo afora dizendo o quanto foram vítimas da ingenuidade e/ou precipitados na avaliação inicial sobre o Brasil. Agora já estão concluindo que detestamos desenvolvimento. O desejo do país é permanecer, definitivamente, na Terceira Divisão, junto com aqueles que insistem em permanecer no Terceiro Mundo.

SOBERBA

Esta é a história triste de um país que aos olhos do mundo chegou a ser considerado um dos novos Tigres da Economia Global por algum tempo. Um país, enfim, que tomado pela soberba e pela arrogância, não soube, mais uma vez, aproveitar os ventos e a onda do bom futuro.

GALINHA

Tudo não passou, portanto, de um sonho, de uma fantasia. O Brasil, por vontade própria, infelizmente, está voltando a ser um pobre gatinho, ou melhor, a velha e conhecida ave chamada galinha, cujo voo não passa de pulos desordenados.

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18 mai 2012

O CULPADO JÁ FOI ESCOLHIDO


DANOS AO PAÍS

Até poucos dias atrás o governo brasileiro, apoiado por centenas de empresários, declarava, de forma eloquente e firme que tanto os dólares enviados por americanos e europeus ao Brasil quanto a entrada de produtos chineses, causam danos irreparáveis ao Brasil.

INIMIGOS DO BRASIL

O mais interessante nisso tudo foi a forma como a presidente Dilma se pronunciou: tanto aqui quanto no exterior, a sociedade brasileira ignara ficou extremamente orgulhosa. Muitos, inclusive, ficaram convencidos de que esses aproveitadores, além de maus e safados são inimigos do Brasil.

DECISÕES TOMADAS NO BRASIL

Ora, quem tem miolos sabe, perfeitamente, que as nossas taxas de juros, a nossa Constituição atrasada, nossos gastos absurdos, nosso custo-país, a nossa corrupção extraordinária e tudo mais, são fixados e produzidos aqui, não nos EUA, na Europa e na China.

VONTADE DO GOVERNO

Portanto, a entrada de dólares no Brasil se deu por exclusiva vontade do governo brasileiro. Se fixar juros mais altos é interpretado como um ato de safadeza, os safados fomos nós. Aliás, ao dar início à queda da taxa Selic, o governo provou quem, realmente, tinha culpa no cartório.

BATENDO EM RETIRADA

Como nos últimos dias começou a haver um movimento contrário, com os estrangeiros começando a retirar seus capitais de países mais arriscados, como demonstra ser nosso caso pelas decisões que o governo vem tomando, já imagino como o governo e os empresários vão reagir...

COMPARATIVO

Por enquanto, diante da péssima situação vivida pela Grécia Espanha e Itália, o Brasil ainda se destaca como país atrativo. Isto, porém, sob o aspecto comparativo.Analisando nos detalhes, o Brasil já mostra sinais de fadiga de consumo. Como a economia brasileira ficou animada graças ao crédito e não à redução do custo-país, a situação não tem como melhorar sem que reformas sejam feitas.

JUDAS

O governo e a mídia estão retardando ao máximo a admissão sobre o claro enfraquecimento da nossa economia. No entanto, quando a notícia precisar vir à tona, o culpado de tudo já foi escolhido: a crise europeia. Trata-se do novo Judas da equipe econômica e da própria mídia. Pode?

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17 mai 2012

JÁ QUE O ASSUNTO É A VERDADE...


DESCONFIANÇA

Não há dia que amanheça sem que todos os veículos e formas de comunicação se sintam ameaçados. Por mais que as autoridades insistam que a LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO BRASIL está garantida, o problema é que muitos dos tais -

defensores

da livre manifestação não são confiáveis. Daí a razão maior para tanta desconfiança.

ESTADO DEMOCRÁTICO?

Antes de tudo, uma prova de que a liberdade de expressão simplesmente não existe no Brasil está bem escancarada na lei eleitoral: no exato e principal momento em que o debate, as opiniões e comentários precisam ser expostos, é justamente aí que a lei entra para proibir qualquer tipo de observação. Pode?Se levarmos em conta que a democracia no Brasil se restringe basicamente ao voto eleitoral, só o fato de existir uma lei que proíba o trabalho da mídia significa que não vivemos num ESTADO DEMOCRÁTICO.

CENSURA: PRODUTO LATINO

Se os brasileiros olharem o mapa da América Latina verão que a CENSURA é o produto que mais prospera no ambiente político da maioria dos países.Na Argentina, Bolívia, Equador, Venezuela, Paraguai, Cuba e Nicarágua, por exemplo, a tão propalada LIBERDADE DE EXPRESSÃO simplesmente não existe.

FORO DE SÃO PAULO

O curioso, pra não dizer preocupante e lamentável, é que os líderes dos países acima citados, mais o Brasil, são todos membros fervorosos do Foro de São Paulo ? , conhecida como a organização pró-comunismo no mundo.

INIMIGOS DA NAÇÃO

A revista Veja desta semana, por ter sido atacada pelos nossos governantes, publicou um farto conteúdo sobre tudo aquilo que o Ponto Crítico, desde sempre, vem se manifestando: descreveu as diversas formas de comunicação adotadas pelos seguidores da cartilha de Antonio Gramsci, cujo objetivo é botar na cabeça do povo que os veículos de comunicação que fazem críticas ao governo são inimigos da Nação.

TRANSIÇÃO PARA O SOCIALISMO

Cabe observar que a TRANSIÇÃO PARA O SOCIALISMO, como ensina Antonio Gramsci na sua obra ? Os Cadernos do Cárcere -, é composta por várias fases. Alguns países latinos estão mais adiantados no processo. Outros, nem tanto. Como tudo depende das circunstâncias e oportunidades, a cartilha reza que a paciência é fundamental. O foco, no entanto, jamais deve ser perdido, para que as brechas sejam bem aproveitadas.Quem se dispuser a ler a obra de Gramsci entenderá, claramente o que acontece na América Latina. Comparando a situação de vários países com as decisões tomadas nas reuniões anuais do Foro de São Paulo, cujas atas são bastante esclarecedoras, é perceptível a evolução de cada país no ambiente social-comunista.

CLUBE DE OPINIÃO

Como o editorial de hoje trata da LIBERDADE DE EXPRESSÃO (em avançado processo de extinção na maioria dos países da América Latina), nunca é demais lembrar que o PT, de Lula, Dilma, e, notadamente, do assessor para assuntos internacionais do governo, Marco Aurélio Garcia, e do ministro da Justiça, Eduardo Cardoso, além de fundador do FSP é um dos partidos-membros mais atuantes das reuniões do Fórum. Na qualidade de ex-presidente do Clube de Opinião, de Porto Alegre, instituição informal que reúne dezenas de jornalistas e editores de opinião, cuja maioria o PT fez de tudo para calar no período em que esteve à frente do governo do Estado do RS e do município de Porto Alegre, sei muito bem do que se trata. O número de processos de vários comunicadores fala por si. Coisas que a Comissão da Verdade não vai querer tomar conhecimento, infelizmente.

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