PIB MINGUANTE

Na próxima semana acaba o quarto mês do ano. E, para desespero geral, o que mais vimos durante esse período que está findando é o encolhimento da previsão de crescimento do nosso PIB. Nesta semana, por exemplo, o prognóstico da vez, mais uma vez minguante e nada animador, foi feito pela CEPAL - Comissão Econômica Para a América Latina, que projetou um crescimento de apenas 3% da nossa economia para 2013.

NÚMERO MÁGICO

Com isso, o velho, surrado, indecente e repetido número mágico de crescimento prometido desde o primeiro dia do governo Dilma, na ordem de 4,5% para cada ano de seu mandato, não passa de um fantasma de quinta categoria. Aliás, a promessa de crescimento em muito se assemelha às centenas de promessas de realização de obras de infraestrutura, que só existem no papel e nos discursos do governo.

DAMA DE FERRO TUPINIQUIM

Diante da inegável incapacidade gerencial mostrada pelo ex-presidente Lula para fazer o Brasil crescer, mais da metade da boa e esperançosa sociedade brasileira imaginou que elegendo Dilma Rousseff o Brasil teria boas razões para entrar para a história por ter escolhido a Dama de Ferro Tupiniquim. A ideia nasceu quando um número expressivo de brasileiros muito ingênuos foi levado a crer que Dilma Rousseff era dotada de razoável capacidade técnica.

FERRUGEM DO PIOR TIPO

Pois, para desespero desses esperançosos e/ou otimistas de plantão, após dois anos de mandato a Dama de Ferro Tupiniquim só conseguiu mostrar o quanto o seu cérebro havia sido atacado por grossa camada de uma impiedosa FERRUGEM, do tipo neo-socialista-comunista. Algo muito sério, que se propaga de forma perigosa pelo corpo econômico como um todo.

IGUAL AO ANTECESSOR

Assim, a miragem que só os tontos enxergavam, de que a Dama de Ferrugem pudesse ser minimamente capaz, o processo de decomposição causado pela oxidação da pior espécie (neo-socialista-comunista) tratou de sepultar. O que levou, por consequência, a enferrujada Dilma a se igualar ao seu totalmente incapaz antecessor.

ESTAGFLAÇÃO

Pelo comportamento que a economia brasileira vem mostrando, através de uma total e preocupante ESTAGFLAÇÃO, assim definida pela crescente inflação e emperramento do PIB, Dilma está deixando bem claro que a economia brasileira navega ao sabor amargo de suas decisões ideológicas. A caminho do precipício, portanto.

NÃO É FLERTE. É TRANSA

O fato é que, infelizmente, o desgaste promovido pela ferrugem foi maior de que muitos esperavam. Até aqueles que possuem apenas 10% de massa cerebral já estão convencidos de que a presidente é uma gerente ideológica, ou seja, desacreditada. Da mesma forma estão desacreditados aqueles que compõem a equipe econômica, os quais só foram escolhidos porque comungam da mesma linha ideológica da líder enferrujada. Para concluir: Dilma disse, dias atrás, que o governo não flerta com a inflação. É verdade. O governo transa com ela, cheio de prazer com vontade de quero mais.

POVO ARCAICO

É bem possível que em algum canto do nosso pobre país ainda exista alguém que imagine que o povo gaúcho é muito politizado. O curioso é que um número significativo de gaúchos está empenhado com dois grandes propósitos: 1- acabar com esse mito; e, 2- vir a ser observado por algo mais notório: a expressão de consciência de povo arcaico, atrasado

MARCA-PROPÓSITO

O povo gaúcho, tanto pelo comportamento individual quanto pelo coletivo, ou seja, por aqueles que estão à frente dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, não admite a possibilidade de perder a sua principal MARCA-PROPÓSITO: a de manter o RIO GRANDE DO SUL como Estado mais atrasado do país, quiçá do mundo.

CHOCANTE

Quem conhece melhor o Estado do RS sabe muito bem disso. Já quem ainda não conhece e imagina outra coisa, certamente ficará chocado e custará a acreditar que essa é a triste vontade dos gaúchos. Pois, para não fugir à regra, quem resolver visitar o RS por ocasião da Copa de 2014 vai se deparar com uma fantástica obra turística: uma avenida interrompida, que vai do nada a lugar nenhum.

VERDADE

Os menos avisados até podem imaginar que estou sendo demasiadamente crítico, com enorme má vontade para com o Estado. O fato é que trata-se da mais pura verdade. Na falta de atrações turísticas capazes de seduzir os visitantes, o poder Judiciário do RS resolveu o problema: negou a remoção de 115 árvores que se encontram no meio do caminho da mais importante avenida que estava sendo construída para melhorar o acesso ao Estádio Beira-Rio. Pode?

COMPENSAÇÃO INÓCUA

Detalhe importante: o Judiciário gaúcho tomou a triste decisão mesmo sabendo que o Executivo Municipal de Porto Alegre já havia se comprometido, formalmente, com uma significativa compensação, qual seja a de plantar uma quantidade quatro ou cinco vezes maior de árvores que precisam ser removidas do trecho.

GUINNESS BOOK

Como a avenida já está praticamente concluída até o ponto em que se encontram as árvores, a obra inacabada já se candidata como a maior atração turística do RS durante a Copa de 2014. Além das fotos que os turistas vão tirar para mostrar o monstrengo é de se imaginar que Porto Alegre vai para o Guinness Book.

RIO GRANDE DO NÃO

Não bastasse a administração petista estadual ser defensora do atraso, que por si só garante ao Estado do RS um número expressivo de visitantes que adoram ruínas, a cidade de Porto Alegre vai merecer todos os tipos de comentários. A tal campanha RIO GRANDE DO SIM, que alguns poucos insistem em manter acesa, por força das autoridades e do DNA do povo gaúcho, já está sendo considerada morta. No RS o lema é um só, e ninguém tasca: O RIO GRANDE É DO NÃO!Fico com muita pena do prefeito Fortunati, que tem se esforçado para preparar Porto Alegre para o futuro, ou seja, para além da Copa de 2014. Ele próprio se diz cansado de lutar contra o espírito do atraso. Vai, portanto, aceitar a decisão da Justiça, para mostrar o real sentimento do povo que não protesta. Ao contrário: prefere aquelas árvores e não a avenida.

INJUSTIÇA SOCIAL

Para não fugir do costume, e por representar aquilo que mais existe em termos de INJUSTIÇA SOCIAL praticada de forma incessante no nosso pobre país, o Ponto Crítico volta a tratar do tema PREVIDÊNCIA SOCIAL. Volto a lembrar que a Previdência Social do Brasil, por absoluta falta de administração e por total desgoverno, não consegue se sustentar pelas contribuições de empregados e empregadores (não é, portanto, autossustentável).

ROMBO ASTRONÔMICO

Assim, ano após ano, e por muito anos, a sociedade se obriga a pagar uma ALTA CARGA TRIBUTÁRIA, cuja maior parte é destinada para cobrir o interminável ROMBO ASTRONÔMICO da Previdência, do qual mais da metade é constituído por privilégios absurdos consentidos pelo governo.

PAPEL DE CARTEIRO

O mais dramático é que quando este assunto entra na pauta do Ponto Crítico, a maioria dos privilegiados fica desesperada. Muitos, simplesmente não aceitam os números que, de antemão, são oficiais. Pior: ficam furiosos comigo, que faço exclusivamente o papel de CARTEIRO, ou seja, aquele que entrega aos leitores/assinantes o valor da fatura das contas cheias de barbaridades.

DADOS OFICIAIS DO ROMBO

Pois, na CARTA que entrego na edição de hoje constam, exclusivamente, os dados OFICIAIS pesquisados pelo incansável Pensador (membro do PENSAR+!) prof. Ricardo Bergamini, que expõem o fechamento triste das contas da Previdência de 2012. Eis o tamanho e os tipos de absurdos: Em 2012 o déficit (ROMBO) previdenciário pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) foi de R$ 42,4 bilhões (0,96% do PIB) e do déficit previdenciário do setor público federal pelo Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) foi de R$ 56,3 bilhões (1,28% do PIB), totalizando no ano 2012 déficit previdenciário de R$ 98,7 bilhões (2,24% do PIB).

RECEITA/DESPESA DO RGPS

Em 2012 a receita previdenciária pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) foi de R$ 276,4 bilhões (6,28% do PIB) em contribuições de empresas e parte patronal de algumas prefeituras (11,9 milhões de contribuintes) e de empregados e autônomos ativos da iniciativa privada e de empregados de algumas prefeituras (53,7 milhões de contribuintes). A despesa previdenciária dos benefícios pagos aos 25,5 milhões de aposentados e pensionistas, com salário médio de R$ 906,89, foi de R$ 318,8 bilhões (7,24% do PIB), fazendo com que o resultado previdenciário tenha sido negativo em R$ 42,4 bilhões (0,96% do PIB).

RECEITA/DESPESA DO RGPS

Em 2012 a receita previdenciária pelo Regime Próprio de Previdência Social da União (RPPS) das contribuições dos 1.235.709 servidores ativos do governo federal (884.968 civis e 350.741 militares), com salário médio mensal de R$ 8.307,76, foi de R$ 25,0 bilhões (0,57% do PIB). A despesa previdenciária dos benefícios pagos aos 1.015.333 servidores aposentados e pensionistas do governo federal (722.905 civis e 292.428 militares), com salário médio de mensal de R$ 6.673,49 foi de R$ 81,3 bilhões (1,85% do PIB), fazendo com que o resultado previdenciário tenha sido negativo em R$ 56,3 bilhões (1,28% do PIB).

DOIS FATORES

Como pode ser visto, revisto e constatado de forma absoluta e inquestionável, o ROMBO anual e interminável é fruto de dois fatores: desgoverno e/ou do desinteresse em acabar tanto com o sistema de repartição (passando para a capitalização), quanto com os incríveis privilégios. Alguns revoltados até podem não gostar do que está sendo mostrado. Sabem, no entanto, que é injusto em todos os sentidos.

CELESTIAL?

A presidente Dilma Rousseff, pelas atitudes que toma, e pelo convencimento que demonstra sobre tudo que acontece no mundo, especialmente no ambiente latinoamericano, quer dar a entender que a partir do momento em que lhe foi entregue a faixa presidencial, em 01/01/2011, ganhou também um poder celestial que lhe permite julgar e escolher o que há de melhor para todos os povos.

PSEUDO-DIVINAL

Esta capacidade pseudo-divinal que a presidente imagina possuir para interpretar as decisões políticas e eleitorais nos países latinos é, simplesmente, fantástica. Mais: a cada dia que passa, mais a presidente Dilma crê que é, sim, portadora de uma capacidade única e indiscutível para dizer o que é verdadeiramente justo e o que deve valer e ser feito para o bem comum de todos os povos.

DIABÓLICO

Esse DOM-FRAUDE, até pouco tempo atrás totalmente desconhecido pelos pobres e estúpidos brasileiros, só consegue convencer os doentes atingidos pela ideologia social-comunista-petista. Quem tem 10% do cérebro oxigenado sabe, perfeitamente, que este sentimento que Dilma está mostrando ao mundo, não é divino, mas estritamente diabólico.

PARAGUAI

Esta incrível manifestação de sabedoria que muita gente entende como celestial iniciou quando o Congresso do Paraguai resolveu destituir o presidente Fernando Lugo. Foi quando Dilma, sem precisar ir à fundo no assunto, julgou, alto e bom som, que a medida tomada pelos políticos paraguaios não passava de um GOLPE DE ESTADO.

CANALHA INTELECTUAL

Na semana passada, Dilma teve um novo surto de sabedoria: deu às costas para a realidade e disse aos quatro ventos que a vitória do chavista Nicolás Maduro, como presidente da Venezuela, se deu num clima de total lisura. Usou, para tanto, como porta-voz de seu convencimento tácito, o ministro Antônio Patriota (Relações Internacionais), que o jornal paraguaio, ABC Color, classificou, por editorial, como CANALHA INTELECTUAL.

EM PROL DO COMUNISMO

O que não se compreende até agora é por que a divina Dilma não consegue desenvolver esta capacidade divinal que imagina ser possuidora, com relação a assuntos internos, do Brasil. Por que o tal PODER CELESTIAL só se manifesta em defesa dos países regidos pelo programa Bolivariano (de Antonio Gramsci)? Por que a sua capacidade de decisão e julgamento só se manifesta em prol do comunismo?

REVISTA VEJA

O fato é que esta mesma Dilma, que dá palpites definitivos sobre tudo que acontece em outros países, não dá uma só palavra quanto aos atos de corrupção promovidos pelo ex-presidente Lula e da sua querida Rosemary Noronha, que se esbaldava com o poder que recebia do ex-presidente. Considerando que a revista Veja desta semana revela, exclusivamente, fatos detalhados em sindicância (somente fatos, ou seja, zero de suposições), os amantes da verdade e da transparência não conseguem entender o silêncio da presidente Dilma com relação aos atos de corrupção no Brasil. Que tal?

TENTANDO RECUPERAR A IMAGEM

Nos últimos meses a mídia internacional voltada para assuntos econômicos, notadamente o The Economist e o Financial Times, mostra preocupação em recuperar a imagem de credibilidade conquistada ao longo do tempo junto ao seu imenso universo de leitores, ouvintes e telespectadores.

AFOBAÇÃO

Essa vontade e/ou sentimento ficou ainda mais claro depois que esses periódicos passaram a estampar, sem rodeios, que cometeram o grave erro de dizer, de forma afobada, que o país BOLA DA VEZ era o Brasil. Mais: que estávamos aptos a ocupar um lugar de destaque entre os países desenvolvidos.

PERDA DE LIBERDADE

Se ao longo do período em que Lula esteve à frente do Executivo, o Brasil até chegou a dar demonstrações de que poderia crescer por forças de mercado, nos dois anos de mandato de Dilma Rousseff a situação mudou radicalmente. Assim, o Brasil, que nunca foi amante da liberdade, a cada dia que passa fica ainda menos livre. O que atesta esta realidade é notório: o único crescimento que o país experimentou nesse período, de forma vigorosa, foi a intervenção governamental. Em vários setores, como se sabe.

DECISÕES IDEOLÓGICAS

O resultado aí está: o PIB vem padecendo e minguando. Tudo porque o governo só toma decisões ideológicas. Técnicas e necessárias para produzir desenvolvimento, nunca. Além disso, o custo, que já era altíssimo antes de Dilma assumir, ao invés de diminuir só aumenta. Com isso, o investimento simplesmente inexiste.

BLEFE

Foi a partir das decisões ideológicas de Dilma e sua equipe que a mídia mundial abriu os olhos e percebeu, finalmente, que havia feito a aposta errada. Viu que o governo brasileiro-petista não passava de um grande blefador, do tipo que só sabe passar -cachorro- em jogo de poker.

RUMO BOLIVARIANO

O ponta-pé inicial na frustração mundial aconteceu quando o Brasil tomou o rumo bolivariano do atraso e usou a Petrobrás e o pré-sal para enganar meio mundo econômico e a maioria dos brasileiros. A partir daí, intervenções no câmbio, nos juros e, pasmem, na Lei de Responsabilidade Fiscal, culminando com o ataque às empresas de energia, fizeram o restante.

PREFERÊNCIA PELO BURACO

Na realidade, as atitudes que o The Economist e o Financial Times, principalmente, vem mostrando, através das últimas matérias jornalísticas sobre o nosso pobre país Brasil, servem como um atestado e/ou uma sentença. O Brasil preferiu não decolar, como informou uma manchete de capa do The Economist, em 12/11/2009. O Brasil, infelizmente, resolveu que o melhor era não sair do chão. Ou melhor: preferiu se enfiar num buraco e, se possível, ficar lá por mais de 500 anos.

CBF

Tenho acompanhado o interesse constante da mídia nacional, principalmente esportiva, e de alguns deputados federais, com o ex-craque Romário à frente, sobre as barbaridades que são cometidas na CBF, que ganharam manchetes, notadamente na gestão de Ricardo Teixeira e agora nas mãos e pés de José Maria Marin.

ENTIDADE PRIVADA

Pois, mesmo sendo totalmente a favor da transparência total e da ética em qualquer tipo de negócio, devo lembrar que a CBF é uma entidade privada. Como tal, portanto, entendo que quem deve exigir mudanças são os seus confederados, ou seja, os presidentes das Federações Estaduais, que por sua vez são eleitos pelos presidentes dos clubes de cada Estado.

INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL

Vejo, portanto, com muita tristeza, depois de tanta besteira cometida pelos nossos administradores públicos, que um grande número de jornalistas e comentaristas estejam clamando pela intervenção governamental na CBF. Francamente, não consigo acreditar.

OS PIORES ADMINISTRADORES

Como é possível que, a esta altura da vida e dos acontecimentos, alguém ainda consiga propugnar que a CBF seja administrada pelo governo? Justamente para quem, comprovadamente, é incompetente e retrógrado, gente. E que está envolvido em inúmeros casos de corrupção.

PERDA DA AUTOSSUFICIÊNCIA EM PETRÓLEO

Chamo a atenção desses distraídos que a Petrobrás, maior estatal brasileira, conseguiu, através de uma administração temerária, perder a autossuficiência na produção de petróleo. Pode? Isto com a encantada exploração dos campos do pré-sal em águas profundas, que o governo brada aos quatro ventos ter aberto novas perspectivas de riqueza para o país.

SEM CAPACIDADE DE INVESTIR

Em 2006, para quem esqueceu, o Brasil, com um atraso milenar, tinha se tornado autossuficiente em petróleo. Pois, entre 2012 e 2013 conseguimos perder essa autossuficiência. Na tentativa de esconder o problema e/ou amenizar, o governo diz que a situação é temporária. Para quem prefere a verdade, o fato é que esse governo irresponsável adotou uma política de não repassar as variações do barril de petróleo no mercado internacional para o preço da gasolina no Brasil. Esta defasagem tirou a capacidade de investimento da empresa.

CEEE

Se os jornalistas que cobrem a área esportiva do RS, que pregam pela intervenção do governo na CBF, perceberem o que acontece na estatal gaúcha de energia, CEEE, aí a situação deles fica ainda pior. Se alguém deflagrar um concurso para premiar a pior estatal do mundo, a CEEE será desclassificada. Não será aceita como concorrente por excesso de estupidez e mal uso do dinheiro público.