TENTANDO RECUPERAR A IMAGEM
Nos últimos meses a mídia internacional voltada para assuntos econômicos, notadamente o The Economist e o Financial Times, mostra preocupação em recuperar a imagem de credibilidade conquistada ao longo do tempo junto ao seu imenso universo de leitores, ouvintes e telespectadores.
AFOBAÇÃO
Essa vontade e/ou sentimento ficou ainda mais claro depois que esses periódicos passaram a estampar, sem rodeios, que cometeram o grave erro de dizer, de forma afobada, que o país BOLA DA VEZ era o Brasil. Mais: que estávamos aptos a ocupar um lugar de destaque entre os países desenvolvidos.
PERDA DE LIBERDADE
Se ao longo do período em que Lula esteve à frente do Executivo, o Brasil até chegou a dar demonstrações de que poderia crescer por forças de mercado, nos dois anos de mandato de Dilma Rousseff a situação mudou radicalmente. Assim, o Brasil, que nunca foi amante da liberdade, a cada dia que passa fica ainda menos livre. O que atesta esta realidade é notório: o único crescimento que o país experimentou nesse período, de forma vigorosa, foi a intervenção governamental. Em vários setores, como se sabe.
DECISÕES IDEOLÓGICAS
O resultado aí está: o PIB vem padecendo e minguando. Tudo porque o governo só toma decisões ideológicas. Técnicas e necessárias para produzir desenvolvimento, nunca. Além disso, o custo, que já era altíssimo antes de Dilma assumir, ao invés de diminuir só aumenta. Com isso, o investimento simplesmente inexiste.
BLEFE
Foi a partir das decisões ideológicas de Dilma e sua equipe que a mídia mundial abriu os olhos e percebeu, finalmente, que havia feito a aposta errada. Viu que o governo brasileiro-petista não passava de um grande blefador, do tipo que só sabe passar -cachorro- em jogo de poker.
RUMO BOLIVARIANO
O ponta-pé inicial na frustração mundial aconteceu quando o Brasil tomou o rumo bolivariano do atraso e usou a Petrobrás e o pré-sal para enganar meio mundo econômico e a maioria dos brasileiros. A partir daí, intervenções no câmbio, nos juros e, pasmem, na Lei de Responsabilidade Fiscal, culminando com o ataque às empresas de energia, fizeram o restante.
PREFERÊNCIA PELO BURACO
Na realidade, as atitudes que o The Economist e o Financial Times, principalmente, vem mostrando, através das últimas matérias jornalísticas sobre o nosso pobre país Brasil, servem como um atestado e/ou uma sentença. O Brasil preferiu não decolar, como informou uma manchete de capa do The Economist, em 12/11/2009. O Brasil, infelizmente, resolveu que o melhor era não sair do chão. Ou melhor: preferiu se enfiar num buraco e, se possível, ficar lá por mais de 500 anos.