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13 jun 2013

PASSEIO PELO ADRIÁTICO


EUROPA

Quem se dispõe a visitar a Europa neste momento se depara com dois ambientes econômicos distintos: 1- aquele relacionado aos setores que nada têm a ver com o turismo, como é, principalmente, o caso da indústria; e, 2- aquele que tem tudo a ver com o turismo, como é o caso dos hotéis, restaurantes e afins que despertam o interesse dos visitantes do Velho Mundo.

TURISMO EM ALTA

Se as atividades relacionadas com o primeiro ambiente, expressado pelo elevado percentual de desempregados, identifica a presença de uma forte crise, como os noticiários não cansam de estampar, o segundo, com toda certeza não tem do que se queixar. Até porque o número de turistas do mundo que visitam a Europa continua firme, senão crescente.

RESSALVA

Cabe aí, no entanto, uma ressalva: quando digo turistas do mundo todo é importante esclarecer que as exceções ficam por conta dos cubanos e coreanos do norte, por exemplo, que não dão as caras em lugar algum do mundo por duas razões: 1- porque não têm recursos para viajar; e/ou,2- porque seus governos, ditatoriais, impedem que seus cidadãos saiam do país.

CRUZEIRO PELO ADRIÁTICO

No cruzeiro de navio que resolvi fazer pelo Adriático, com duração de uma semana, saindo de Veneza e passando por cidades da Grécia (Katakolon e Olímpia), Turquia (Smir e Istambul) e Croácia (Dubrovnik), perguntei à um tripulante quantos cubanos (aqueles que vivem em Cuba, certamente) e quantos coreanos do norte (idem) estavam à bordo. A resposta foi rápida: - Nenhum!

DELIRANTE

Quando percebi a sua testa franzir, como que se duvidasse do que acabara de escutar, fui mais além: - Daqui a alguns anos, caso nada de bom aconteça, não é de se estranhar se os brasileiros também venham a enfrentar dificuldades para sair do país. Não convencido, o tripulante esboçou um sorriso de incredulidade. Do tipo de quem estava falando com um delirante. Que tal?

RIVIERA DO ADRIÁTICO

Como desembarquei em Veneza, antes de retornar ao Brasil resolvi ficar mais uns dias na região de Emilia Romagna, mais precisamente para conhecer a bela Riviera do Adriático (ao sul de Veneza). No editorial de amanhã conto alguma coisa sobre o que acontece por aqui, onde o clima está ótimo e o verão promete ser bem quente.

PARAÍSO

Antes, porém, pergunto aos leitores/assinantes do Ponto Crítico: - Alguém ainda não foi à Croácia? Se a resposta for negativa, só me resta insistir para que vá. Imediatamente. Mesmo que só tenha conhecido Dubrovnik, por ser ponto de parada do navio, já me sinto credenciado para dizer que conheci o paraíso. Maravilha, gente.

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12 jun 2013

TRÊS EM DEZ


TRÊS MOMENTOS HISTÓRICOS

Fazendo uma análise bastante criteriosa dos últimos DEZ ANOS DE PT NO GOVERNO pela ótica de quem vive no exterior, o estudo mostrará, com clareza absoluta, que o Brasil passou por três MOMENTOS bem distintos nesse período:

MOMENTO 1

O primeiro, até o ano de 2008, (ano do estouro da bolha de crédito) é o momento em que o nosso país viveu o período da INDIFERENÇA. Até então o Brasil pouco aparecia no noticiário internacional por absoluta falta de atributos econômicos. Não passava, portanto, de um gigante desnutrido e pouco atraente, mas já despertava alguma curiosidade.

MOMENTO 2

O segundo, de 2008 a 2010, é o momento considerado áureo, quando o Brasil ganhou fama e entrou para a categoria de EMERGENTE PROMISSOR. Foi quando o economista Jim O`Neill colocou o Brasil na companhia da Rússia, Índia e China, que resultou na formação do BRIC, Bloco Econômico que despertou por vários anos a atenção dos investidores internacionais.

A LETRA B

Mesmo que a letra B tenha sido colocada no início da sigla -BRIC- (ou BRICS, quando, em 2009, O`Neill acrescentou a South Africa no Bloco) por pura questão de fonética, o governo Lula, sempre primando por falta de humildade, entendeu que isto se deu porque o Brasil era o mais importante dentre os países emergentes estudados pelo economista.

LIQUIDEZ MUNDIAL

Como os países desenvolvidos tinham acabado de sofrer o estouro da Bolha de Crédito, aqueles que formam o BRICS passaram a receber uma soma fantástica e jamais vista de recursos promovidos pelo FED (Banco Central Americano) e pelo BCE (Banco Central Europeu).

TRIPÉ DO REAL

É sempre oportuno lembrar que o Brasil despertou enorme curiosidade no meio financeiro internacional graças, principalmente, à solidez do nosso sistema financeiro, obtida à duras penas no governo FHC, com a reforma macroeconômica. Reforma essa, aliás, que resultou no tripé de sustentação do Real, hoje já praticamente destruído pelo governo petista-social-comunista.Deve ser levado em conta, entretanto, que a sensação de que o Brasil estava bem e passou a ser atraente se deu mais pelo efeito comparativo, porque os países mais adiantados entraram em crise.

COMMODITIES

O governo Lula/Dilma, esbanjando arrogância, só pelo fato do Brasil ser grande produtor de commodities fez muita gente acreditar que o mundo todo seria dependente eterno dos nossos produtos. Foi, ali, naquele momento, que a semente da terceira fase, iniciada em 2011, foi plantada.

MOMENTO 3

O terceiro, infelizmente, que está cada dia mais agudo, é o momento atual, do DESENCANTO, da DECEPÇÃO. Iniciada em 2011, repito, quando o mundo todo começou a perceber que o Brasil não passava de uma fraude. Ou seja, a maioria dos investidores começaram a perceber que haviam se tornado vítimas de um grande blefe. A grande fraude, entretanto, foi descoberta porque o governo petista vendeu ALTAS TAXAS DE CRESCIMENTO e em seu lugar entregou ELEVADAS TAXAS DE CORRUPÇÃO, INFLAÇÃO E INTERVENÇÃO. E de sobra mostrou uma clara opção pelo falido socialismo, através da Unasul, bloco neo-comunista latinoamericano, composto por Cuba, Venezuela, Argentina, Brasil, Bolívia e Equador, basicamente. Pois, para confirmar a chegada desta Terceira Fase, o governo do PT entregou, na semana passada, à sociedade internacional o ATESTADO fornecido pela Standard & Poors (agência de classificação de risco), com firma reconhecida, informando o REBAIXAMENTO DA PERSPECTIVA DO RATING DE LONGO PRAZO EM MOEDA ESTRANGEIRA DO BRASIL, DE ESTÁVEL para NEGATIVA.

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11 jun 2013

PAÍS DO FUTEBOL


DOS PÉS À CABEÇA

Enquanto a economia do país se encaminha rapidamente para a breca, o povo babaca-brasileiro, fortemente influenciado pela mídia que calça chuteiras dos pés à cabeça, só tem olhos, ouvidos e mentes para o futebol.

BOQUIABERTOS

Aliás, esta fantástica influência que a mídia provoca na cabeça dos brasileiros é de tal ordem que deixou boa parte dos jornalistas estrangeiros que chegaram ao Brasil para cobrir a Copa das Confederações, simplesmente boquiabertos.

TREINOS AO VIVO

Alguns deles se declararam ainda mais impressionados com o nível de estupidez alcançado pelo povo brasileiro, quando tomaram conhecimento de que até os treinos da Seleção são transmitidos -AO VIVO- por diversos canais de televisão.

AFUNDAR

Pois é, gente, o povo do nosso pobre Brasil, país que já teve a oportunidade de DECOLAR (como sugeriu a revista The Economist, em 2009), mas por vontade da maioria de seus eleitores está preferindo AFUNDAR, só tem duas preocupações: a Copa das Confederações (que inicia neste final de semana) e para o Mundial, de 2014.

MADE IN BRAZIL NA VITRINE

Diante deste triste cenário é óbvio que os jornalistas de fora vão noticiar muita coisa do Brasil aos seus leitores, ouvintes e telespectadores, além do futebol. Vão dizer, por exemplo, que nas vitrines do país o governo Dilma disponibiliza vários produtos -MADE IN BRAZIL-, que podem ser vistos, de forma abundante por qualquer turista, como: INSEGURANÇA, CORRUPÇÃO, INTERVENÇÃO, INFLAÇÃO, MUITA MENTIRA E BAIXÍSSIMO DESENVOLVIMENTO.

THE ECONOMIST

Ah, já que a The Economist foi mencionada aí acima, devo destacar que esta mesma revista, que por diversas vezes teceu muitos elogios à economia brasileira, na última edição (da semana anterior), como que arrependida e/ou revoltada pelo blefe que levou, fez várias críticas a economia brasileira e ainda por cima ironizou o ministro Guido Mantega.

REPORTAGEM RESPONSÁVEL

De qualquer forma, gostando ou não, o fato é que em nenhum momento a revista foi irresponsável, ao expor a situação econômica do Brasil. Até porque a publicação destaca só o que já é pra lá de sabido por aqui, como: 1- que o Brasil vive um momento difícil, com crescimento abaixo das expectativas e inflação em alta; 2- que o governo Dilma vem descuidando dos pilares macroeconômicos construídos durante o governo FHC; 3- que o Brasil abdicou do controle da inflação em busca do crescimento, tomando medidas erradas, caso da redução dos juros, apesar de uma subida dos preços; 4- que os gastos públicos aumentaram extraordinariamente. É DURO, NÃO? POIS É. ESTE É O BRASIL, GENTE! O PAÍS DO FUTEBOL!

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10 jun 2013

DO BRIC PARA A BRECA


INDISCUTÍVEL

Para aqueles que já leram um pouco de história econômica mundial, e se debruçaram somente sobre fatos acontecidos nos últimos dois mil anos (para não ir muito mais atrás no tempo), entre tantas conclusões que possam ter tirado uma delas é indiscutível: todos os países que foram regidos pelo comunismo resultaram em fracasso.

DESENVOLVIMENTO

Portanto, independente da simpatia por regimes e ideologias, o fato é que em nenhum lugar do mundo o comunismo promoveu desenvolvimento. Casos mais recentes, vividos nos últimos cem anos, como é o caso da União Soviética, Coreia do Norte e Cuba, por exemplo, dizem bem o tamanho da catástrofe. A única que escapou foi a China, cujo desenvolvimento só aconteceu depois que o governo resolveu abrir a sua economia para livre mercado.

ROTA DO INFERNO

Pois, mesmo depois de razões claras e inquestionáveis para evitar o caminho do caos, todas provadas de A a Z, alguns países liderados por legítimos facínoras estão sendo jogados para o fundo do abismo social e econômico. O curioso é que nem a queda do Muro de Berlim parece ter sido suficiente para impedir que certos países latinoamericanos entrem na ROTA DO INFERNO. De novo: mesmo diante do resultado catastrófico promovido pelo destruidor regime comunista.

BÍBLIA

Dos países latinos que adotaram o programa de Antonio Grasmci, uma espécie de Bíblia seguida pelos membros do Foro de São Paulo, como está escrito na sua obras - Cadernos do Cárcere (modelo comunista cubano), a Venezuela e Argentina estão em estado mais adiantados de destruição. A seguir vem Bolívia, Equador e Brasil, que embora mais atrasados do que os primeiros estão cumprindo tudo à risca para também chegar lá.

CAMINHO PARA O CAOS

Ora, diante de tudo que estamos vendo, lendo e ouvindo nesses últimos meses, uma coisa parece bem clara: o governo brasileiro, ao contrário do que muita gente pensa, não está tomando medidas econômicas equivocadas. Está, isto sim, acertando na mosca, bem de acordo com sua lógica de raciocínio. Para quem busca o caos, sob o comando do governo Lula/Dilma o Brasil está no caminho certo.

CRIME CULPOSO

Já para quem deplora o regime comunista, como é o caso deste editor e da maioria dos leitores do Ponto Crítico, o que está acontecendo no Brasil é a morte lenta, gradual e segura da economia de mercado. Ou seja, a economia do país está sendo vítima de um crime verdadeiramente CULPOSO, onde o governo está agindo com intenção de lesar e/ou matar.

RESUMO DA ÓPERA

O resumo da Ópera é a seguinte: o Brasil resolveu sair do BRIC para entrar na BRECA. A prova maior desta vontade do governo Dilma é simples: 1- na ECONOMIA, que precisa de ampla liberdade para produzir e obter bom desempenho, o governo brasileiro intervem a todo momento; 2- na SEGURANÇA, que deveria haver forte intervenção governamental, para garantir o bem estar da sociedade, aí o governo deixa o crime correr solto. Que tal?

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07 jun 2013

CRÉDITO IMOBILIÁRIO


FEIRÃO DE IMÓVEIS

A Caixa Econômica Federal, que de forma costumeira promove Feirões de Imóveis pelo Brasil afora, realizou um desses mega-eventos num recente final de semana de maio, em Porto Alegre.

ATITUDE DA CAIXA

Sem ter nada para fazer resolvi conferir algumas coisas: 1- o que estava sendo colocado à venda; 2- os preços praticados; e, 3- qual a atitude da Caixa quanto ao financiamento dos imóveis ofertados.

OPORTUNIDADE DE COMPRA

Pois, pela forma com que os corretores oferecem os mais diferentes imóveis, dizendo aos potenciais compradores que precisam se decidir rapidamente para não perder a oportunidade de compra, aí o que mais funciona é o impulso.

COMPRA POR IMPULSO

Comprar um imóvel por impulso, mais do que sabido, já é uma temeridade. Mas, o pior de tudo vem a seguir: engana-se quem imagina que a Caixa Econômica estava lá para avaliar a condição financeira e econômica dos eventuais compradores.

CRÉDITO ÀS CEGAS

A ordem, pasmem, era dar crédito a todos que foram até o local do evento. Para os funcionários da Caixa, pouco ou nada importava se havia interesse na compra de algum imóvel. Bastava encostar a barriga no balcão da Caixa para sair dali com crédito aprovado. Pode?

OLHANDO O FUTURO

Depois dessa, como já havia obtido as respostas que precisava, resolvi cair fora do local do evento. Antes, porém, ainda dei uma olhada rápida em direção ao futuro, tipo uns dois anos à frente, na tentativa de enxergar o resultado da minha visita ao Feirão.

DEVOLUÇÃO EM MASSA

Foi quando vi esses inúmeros compradores querendo devolver seus imóveis adquiridos por impulso. Como a fila que estava ao alcance dos meus olhos imaginários estava longa, me deu a entender que outros tantos estavam ali querendo renegociar suas dívidas para o dia de São Nunca. E a Caixa-Mãe concordava com tudo.... Pode?

BOLHA IMOBILIÁRIA

Como se vê, o Brasil também está construindo a sua Bolha Imobiliária. A diferença em relação às demais é que o nosso sistema financeiro como um todo, diferente do que aconteceu nos EUA e na Europa, não será afetado. Aqui, quem vai se transformar numa enorme imobiliária será a Caixa Econômica Federal, que passará a ter a maior carteira de casas e apartamentos do mundo.

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06 jun 2013

CRESCIMENTO PÍFIO


ESCREVENDO A MESMA COISA

Os leitores/assinantes do Ponto Crítico são testemunhas do quanto eu gastei a ponta dos dedos escrevendo no teclado do meu computador, ao longo dos últimos dez anos, para dizer sempre a mesma coisa: que o Brasil não teria como apresentar crescimento econômico além de pífio. Como se vê acertei na mosca, mesmo a contragosto.

CAIU A FICHA?

Já o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que até agora só desancou o pau em quem dizia que o país não cresceria acima de 4% ao ano, nos últimos anos, admitiu, finalmente, que vai reduzir a previsão de crescimento para o ano ? atualmente em 3,5%. Mesmo que a projeção seja revisada para baixo, o comunista não vai dar o braço a torcer: vai continuar dizendo que o PIB vai crescer mais do que o mercado acredita.

ROTINA

Aliás, até parece que Mantega não lê nem mesmo o Boletim Focus, do Banco Central, que ao longo desse mesmo período só tem feito uma tarefa pra lá de rotineira: publicar, semanalmente, uma projeção de crescimento cada vez MENOR, do PIB; e um crescimento MAIOR da INFLAÇÃO.

NOTÍCIAS DECEPCIONANTES

Assim, ao longo do tempo só tem saído notícias decepcionantes sobre o desempenho econômico do Brasil. E na semana passada, para confirmar este tristeza, o IBGE informou que no primeiro trimestre, o crescimento foi de apenas 0,6%. Com isso nem mesmo a expectativa de um crescimento de 3%, considerada a mais pessimista por parte do governo, pode se confirmar.

SEM COMPETITIVIDADE

E para coroar a má administração deste governo petista-equivocado, o Brasil caiu para 51º lugar, entre 60 países, numa classificação anual de competitividade, publicado pelo Centro de Competitividade Mundial do IMD, uma das melhores escolas de gestão da Europa. Só no último ano foram cinco posições. E, desde 2010, quando ocupava a 38ª colocação, a queda foi abissal: 13 posições. Ou seja: é declínio puro.

FELICIDADE E TRISTEZA

Por aí é possível entender o que faz um povo ser mais feliz e outro menos feliz. O ranking que compara os 34 membros da OCDE ? na maioria nações desenvolvidas ? e dois chamados de -parceiros-chave-, caso do Brasil e Rússia, diz tudo.

INDEX DE VIDA

Austrália, Suécia, Canadá, Noruega e Suíça estão no topo da lista dos países com -Index da Vida Melhor. Felicidade, em outras palavras. A comparação foi feita com base em onze critérios, tais como renda, saúde, segurança e moradia. Pois, segundo a OCDE, o povo brasileiro é feliz. Sabem, no entanto, por quê? Porque desconhece o que acontece no Brasil. A ignorância faz do brasileiro um povo feliz. Que tal?

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