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03 jan 2014

PRONUNCIAMENTO INFELIZ


2014

Confesso que até gostaria de fugir à regra (sempre concedida pelo governo neocomunista-petista) para, neste primeiro editorial de 2014 escrever sobre assuntos mais amenos, bem mais de acordo com o momento de festas e descontração. No entanto, como fui provocado pela presidente Dilma, através de seu pronunciamento de fim de ano, resolvi expor como vi, ouvi e entendi suas palavras, como sempre carregadas de mentiras .

ECONOMIA

Para ser específico vou me referir apenas ao (mau) desempenho da economia brasileira, sobre o qual, ao invés de admitir os erros que o governo vem cometendo, Dilma preferiu atacar seus críticos, atribuíndo a esses a responsabilidade por uma guerra psicológica, que pode inibir investimentos e retardar iniciativas. Que tal?

CONHECIMENTO

Pois, como crítico assumido, diante da estúpida declaração da presidente volto a explicar, pela enésima vez, que os meus vaticínios sobre o (mau) desempenho da economia brasileira não acontecem por questões de simpatia ou antipatia com este ou aquele governante. Tudo que escrevo é baseado nos conhecimentos sobre economia que adquiri ao longo dos anos, bem antes da universidade.

NADA DE PESSIMISTA

Também é muito importante que se faça aqui uma importante correção: não sou o tal -PESSIMISTA-, que Dilma referiu no seu pronunciamento. E, tampouco, sou do tipo que faz GUERRA PSICOLÓGICA com o propósito de inibir e/ou retardar iniciativas. Quem tem feito isto, aliás, é o governo e não os críticos.

INTERVENCIONISMO

O fato é que, quando percebo que o resultado de uma decisão governamental (ou a falta dela) não trará bons resultados para a economia é porque a minha convicção, adquirida através dos conhecimentos obtidos, me fazem pensar assim. E o que me deixa ainda mais farto de razão são as decisões de cunho intervencionista. Aliás, os resultados aí estão para mostrar o quanto o governo Dilma abomina o desenvolvimento com a mesma intensidade com que adora gastos públicos.

ECONOMÁTICA

Para que não paire somente a minha opinião, vejam o que informa a consultoria Economática, por exemplo, que não decide coisa alguma (a empresa só faz pesquisa e levantamentos): as empresas brasileiras listadas na Bovespa perderam US$ 216,3 bilhões em valor de mercado em 2013.

PETROBRÁS

Se ficarmos somente com o caso da Petrobrás (administrada pelo governo), aí então é simplesmente de amargar: a empresa apresentou, em 2013, a maior queda no valor de mercado (em dólar), perdendo US$ 34,11 bilhões. Coisa do tipo é o que o governo chama de GUERRA PSICOLÓGICA, e/ou DESCONFIANÇA INJUSTIFICADA? Ora, ora, dona Dilma, esta desconfiança também é INJUSTIFICADA? Sai dessa...

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30 dez 2013

PAÍS DA INDEXAÇÃO


CONTRADITÁRIA DILMA

Na semana passada, em conversa com jornalistas, a sempre contraditória presidente Dilma afirmou -alto e bom som- ser totalmente contra INDEXAÇÕES. Na avaliação da interventora-chefe, a economia brasileira herdou vários problemas do passado, entre os quais a indexação de preços.

TEMERIDADE

Disse mais: - a indexação, talvez, seja a memória mais forte do processo inflacionário crônico que nós vivemos ao longo dos anos 80 e 90. Trata-se, portanto, de algo extremamente perigoso. Por isso, indexar a economia brasileira é uma temeridade.

SALARIO MÍNIMO E IPTU

Pois bem. Como a didática Dilma explica o reajuste do SALÁRIO MÍNIMO, que para o ano de 2014, por sua vontade e decisão foi indexado pela inflação do INPC), em 6,78% ? ( vejam que a variação acumulada do IGP-M em 2013 foi de 5,51%).Como explica também, a sábia Dilma, o que as prefeituras de todo o país fazem com o IPTU, que, no mínimo é indexado pela taxa da inflação em todos os finais de ano?

CAPRICHO OU PRAZER DE MENTIR

Falando francamente, gente, não sei ao certo se Dilma só se contradiz por uma questão de capricho petista ou se é pelo simples, mas repetido, prazer de mentir, mentir e mentir. Talvez, por ambos os motivos como que me parece mais lógico e apropriado.

MENOR DE TODOS

O que sei, no entanto, mas que poucos estão levando em conta, é que de todos os índices e taxas que o Brasil apresentou neste ano, o menor de todos foi o PIB, infelizmente.De novo: o índice que deveria ser maior do que os demais, para salvar o mau desempenho econômico do país, foi o menor de todos. Pode?

DEPUTADOS IRRESPONSÁVEIS

Mais grave ainda, diga-se de passagem, é o que os deputados gaúchos aprontaram: reajustaram o piso mínimo em 12,7%. Como a produtividade está próxima de zero, o reajuste só tem um propósito: tornar o produto/serviço gaúcho extremamente caro e sem condições de competir.Aliás, se os deputados do RS tivessem um mínimo de vontade de fazer o bem, deveriam promover um reajuste do piso em 50% ou mesmo 100%. Afinal, se o negócio é esculhambar, que seja para sempre, não?

CRIE TRIBUTÁRIO

Mudando de assunto, gente: na última 6ª feira o Confaz - Conselho Nacional de Política Fazendária divulgou a nova tabela de PREÇOS-REFERÊNCIA DOS COMBUSTÍVEIS (para fins de incidência do ICMS).Atenção: é sobre o PREÇO DE REFERÊNCIA que incide o ICMS, retido pela Petrobras no ato da venda dos combustíveis aos postos.O ato do Confaz definiu o preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) para os combustíveis em 19 estados, com validade a partir de 1 de janeiro de 2014. No Amazonas, por exemplo, o PREÇO DE REFERÊNCIA da gasolina passará a ser de R$ 3,1270 por litro; e de R$ 3,0680 por litro no Distrito Federal. De novo: Além da gasolina, a tabela do Confaz traz os preços de referência do diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene da aviação, etanol, gás natural veicular (GNV), gás natural industrial e óleo combustível.Já no RS o preço de referência da gasolina passou a ser R$ 3,0342. Isto significa que se você está adquirindo gasolina por preços mais baixos do que o preço-referência, precisa saber que o ICMS incide sobre o PREÇO-REFERÊNCIA e não sobre o preço que está pagando. Que tal? Este é o crime que a SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA pratica no país.

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26 dez 2013

PRESENTE DE NATAL


BINÓCULO

Na semana que antecedeu o Natal, quando o organizador do nosso -amigo secreto- me pediu que escrevesse num pedaço de papel qual o presente gostaria de ganhar, não pensei duas vezes: neste ano prefiro um BINÓCULO.

CAPITALISMO

Como os meus amigos mais próximos devem ter ficado cheios de curiosidade com a minha escolha, uma vez que não moro em lugar alto, desde já esclareço: pretendo observar o cruel afastamento do CAPITALISMO, que jamais conseguiu ancorar no nosso pobre Brasil, infelizmente.

FANTASIA

Como o Natal propicia um mundo de fantasia, com o binóculo, de forma ilusória certamente, ficarei por mais tempo com a impressão de que o CAPITALISMO ainda continua perto do Brasil, tentando furar o forte bloqueio NEO-COMUNISTA, já instalado por aqui pelos governantes petistas.

EUFEMISMO

Na realidade, a escolha do binóculo não passa de um eufemismo, ou figura de linguagem, para suavizar o que acontece no nosso pobre país. Mesmo que o Brasil nunca tenha experimentado o CAPITALISMO, já é perceptível, a olho nu, a aproximação (ou mesmo a instalação) do NEO-COMUNISMO em todos os cantos do país.

REALIDADE

É lógico que antes de tudo é preciso admitir uma infeliz realidade brasileira: Diante do ÍNFIMO grau de discernimento e entendimento do nosso povo, que mal consegue distinguir entre o bom e o ruim, o melhor e pior, a percepção do avanço do NEO-COMUNISMO é praticamente inexistente.

COMPETÊNCIA

Como bem escreveu o economista André Lara Resende (Estadão de 22/12), o brasileiro em geral (99%) não consegue fazer uma comparação entre o que acontece com a China e o que acontece no Brasil. Eis:- São muitas as diferenças que existem entre o Brasil e a China. Em termos econômicos, no entanto, uma é fundamental: a China tem uma tradição milenar de autoritarismo burocrático COMPETENTE. O custo do Estado é menos de 30% da renda e está em queda.

INVESTIMENTO

- Já a participação do Estado no investimento, na chamada formação bruta de capital fixo, é de 21% do PIB. Ou seja, só o investimento direto do Estado chinês é uma proporção maior da renda nacional do que todo o investimento brasileiro, público, privado e estrangeiro, que não chega a 19% do PIB. Na China, o Estado é competente, custa pouco e investe muito. No Brasil, o Estado é caro e incompetente, não investe, nem cumpre suas funções básicas.

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20 dez 2013

TRÉGUA NATALINA


TRADIÇÃO

Bem, como estamos às vésperas do Natal, seguindo a velha tradição também resolvi dar trégua, ou seja, neste editorial natalino deixo de lado as críticas mais contundentes que, diga-se de passagem, são a razão da existência desta

ADVERTÊNCIA

Porém, como não é à toa que este -site- leva nome de -Ponto Crítico-, sinto-me no dever de fazer uma advertência: nestas horas os nossos governantes fazem o contrário, ou seja, se aproveitam dos momentos de trégua para mostrar suas garras afiadas.

SACO DE MALDADES

Para os políticos em geral, infelizmente, a tradição manda que é a hora de aproveitar ao máximo a distração proporcionada pelas festas de final de ano, para, às escondidas, entregar um recheado SACO DE MALDADES nas portas dos pagadores de impostos.

CONFRATERNIZAÇÃO

Feita esta importante advertência, vamos ao Natal, onde as confraternizações com familiares e amigos, assim como a troca de presentes, tornam os ambientes mais felizes. É o momento do abraço, que confortam e, geralmente, conseguem fazem com que as pessoas esqueçam, nem que seja por um instante, de seus problemas e preocupações.

UM BRASIL MELHOR É POSSÍVEL

É com esta aura, portanto, que envio (junto com a equipe do Ponto Crítico -Lúcia, Cristina e Trautmann) a todos os leitores/assinantes e anunciantes o desejo de que as festas natalinas sirvam para renovar as esperanças de que um BRASIL MELHOR AINDA É POSSÍVEL.

DEMOCRACIA

Lembro, entretanto, que para termos um BRASIL MELHOR é indispensável a liberdade. No todo não em parte, obviamente. Para tanto a receita é a seguinte: fazer do Brasil uma verdadeira e autêntica DEMOCRACIA. Isto pressupõe, certamente, a volta urgente do sistema capitalista, que ao longo desses últimos anos vem perdendo espaço para nocivo neo-socialismo.

FELIZ NATAL!

Mesmo atento aos fatos, notícias e acontecimentos, também aproveito a trégua para descansar. Desde já, no entanto, prometo voltar antes do encerramento de 2013. Tanto para conferir o que aconteceu em 2013 quanto para dizer como enxergo 2014.FELIZ NATAL!

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19 dez 2013

CHANCES PERDIDAS


FAZENDO AS CONTAS

São incontáveis as oportunidades que o Brasil simplesmente deixou de aproveitar, desde o estouro da bolha de crédito, em 2008, quando o mundo todo se viu envolvido na forte crise financeira. Atenção, gente: estou levando em conta as chances perdidas somente nos últimos cinco anos.

RUMO BOLIVARIANO

Por pura infelicidade, pelo fato do Brasil estar sendo governado por políticos fortemente comprometidos com ideias socialistas, comprovadamente atrasadas, aí está a primeira e grande razão pela qual o nosso pobre país desprezou as boas chances que poderiam livrá-lo do rumo bolivariano.

BRIC

Todos devem estar bem lembrados, por exemplo, que pouco antes da instalação da encrenca mundial o Brasil foi bafejado pela sorte ao ter sido observado pelo economista Jim ONeil, que colocou o nosso país na órbita dos investidores do mundo todo através do BRIC (Bloco dos grandes países emergentes).

COPA DO MUNDO

Entrar para o BRIC pode ser comparado com o que acontece com os países escolhidos para sediar uma Copa do Mundo. O sucesso depende de REFORMAS E CONSTRUÇÕES capazes de produzir bons e adequados ambientes. No caso do BRIC, as REFORMAS são necessárias para tornar o ambiente bom para negócios e/ou atração de investimentos.

ÚNICA PREOCUPAÇÃO

O Brasil, infelizmente, só tem se mostrado preocupado com a Copa do Mundo. A ponto de deixar para trás, com todas as evidências possíveis, o interesse e o cuidado com as três razões principais para a existência de qualquer governo: Educação, Saúde e Segurança.

REFORMA MINISTERIAL

Pior: já a presidente Dilma-Petista entende que a única reforma que o Brasil precisa é a MINISTERIAL, que promete fazer em janeiro de 2014. Só por aí já se percebe, DEFINITIVAMENTE, que não há espaço para as REFORMAS NECESSÁRIAS, que poderiam fazer o Brasil crescer, constantemente, à taxas acima de 5%, como ocorre com o Chile, Colômbia e Peru, por exemplo, para ficar somente na América Latina.

OUTRAS CHANCES

Perdemos várias oportunidades por deixar de ganhar a dianteira em relação aos países europeus, enquanto os mesmos estavam mergulhados na crise. Agora, como se vê, a Europa já começa a sair do buraco, graças, principalmente, às reformas que muitos países da UE resolveram enfrentar. Quanto aos EUA, então, nem se fala. Além de jogarmos fora diversas relações comerciais, ainda ficamos assistindo a recuperação financeira do Tio Sam, que agora já começa a surtir efeito com o anúncio da diminuição dos estímulos por parte do FED. Que tal?

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18 dez 2013

OS VENCEDORES DE 2013


FIM DO ANO CHEGANDO

Estamos às vésperas do fim deste ano. E os poucos dias que ainda faltam para o encerramento de 2013, como manda a tradição milenar, serão dedicados à festas, descanso e reuniões de família e amigos, todos desejosos de que o próximo ano traga muita saúde e felicidade.

VITORIOSOS

Pois, para aqueles que gostam de fazer balanços, com o propósito de saber o que sobrou depois de analisar as entradas e saídas, já sabem que o ano de 2013 foi mais um ano em que os socialistas saíram vitoriosos. Levaram todos os troféus com folga, como se não houvesse concorrentes.

REBAIXAMENTO

Como a maioria esmagadora do nosso povo é alienada, a preocupação reinante reside no rebaixamento da Portuguesa para a Série B, e a volta do Fluminense à Série A do Brasileirão. Quanto ao notório rebaixamento da economia brasileira, aí, infelizmente, o número de brasileiros que estão preocupados (a grande imprensa junto) cai praticamente a zero.

PRÊMIO NOBEL

Isto significa que a declaração emitida pelo vencedor do prêmio Nobel de Economia de 1995, Robert Emerson Lucas Jr, de que o Brasil deveria estar crescendo a uma taxa anual de pelo menos 3,5%, não é importante. O fato de conseguirmos crescer em torno de 2% a 2,3% satisfaz, infelizmente.

ACHISMO

Quanto ao desempenho sofrível, ou decepcionante, da maioria dos países da América Latina, o ganhador do Nobel não tem muita certeza. Ele -ACHA- que o mau desempenho se deve à interferência excessiva dos governos na economia. Ora, ora, Robert, isto é mais do que óbvio.

ALGUMA COISA

Voltando ao tema -Brasil-, Robert, que palestrou ontem no encerramento do ano letivo da FGV, disse: - É preciso alguma coisa que faça o Brasil acordar para juntar-se ao resto do mundo. Quanto mais livre o comércio melhor. O Chile, por exemplo, está começando a entender isso.

SOCIAL-COMUNISMO

Como não sou adepto do ACHISMO, por mais que possa não agradar ao meu importante universo de leitores, principalmente em época de festas, desde já deixo bem clara a minha perspectiva para 2014: o SOCIALISMO vai vencer mais uma vez. Como as intervenções devem aumentar, o regime vencedor será promovido para SOCIAL-COMUNISMO.

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