Artigos

26 dez 2013

PRESENTE DE NATAL


Compartilhe!           

BINÓCULO
Na semana que antecedeu o Natal, quando o organizador do nosso -amigo secreto- me pediu que escrevesse num pedaço de papel qual o presente gostaria de ganhar, não pensei duas vezes: neste ano prefiro um BINÓCULO.
CAPITALISMO
Como os meus amigos mais próximos devem ter ficado cheios de curiosidade com a minha escolha, uma vez que não moro em lugar alto, desde já esclareço: pretendo observar o cruel afastamento do CAPITALISMO, que jamais conseguiu ancorar no nosso pobre Brasil, infelizmente.
FANTASIA
Como o Natal propicia um mundo de fantasia, com o binóculo, de forma ilusória certamente, ficarei por mais tempo com a impressão de que o CAPITALISMO ainda continua perto do Brasil, tentando furar o forte bloqueio NEO-COMUNISTA, já instalado por aqui pelos governantes petistas.
EUFEMISMO
Na realidade, a escolha do binóculo não passa de um eufemismo, ou figura de linguagem, para suavizar o que acontece no nosso pobre país. Mesmo que o Brasil nunca tenha experimentado o CAPITALISMO, já é perceptível, a olho nu, a aproximação (ou mesmo a instalação) do NEO-COMUNISMO em todos os cantos do país.
REALIDADE
É lógico que antes de tudo é preciso admitir uma infeliz realidade brasileira: Diante do ÍNFIMO grau de discernimento e entendimento do nosso povo, que mal consegue distinguir entre o bom e o ruim, o melhor e pior, a percepção do avanço do NEO-COMUNISMO é praticamente inexistente.
COMPETÊNCIA
Como bem escreveu o economista André Lara Resende (Estadão de 22/12), o brasileiro em geral (99%) não consegue fazer uma comparação entre o que acontece com a China e o que acontece no Brasil. Eis:- São muitas as diferenças que existem entre o Brasil e a China. Em termos econômicos, no entanto, uma é fundamental: a China tem uma tradição milenar de autoritarismo burocrático COMPETENTE. O custo do Estado é menos de 30% da renda e está em queda.
INVESTIMENTO
- Já a participação do Estado no investimento, na chamada formação bruta de capital fixo, é de 21% do PIB. Ou seja, só o investimento direto do Estado chinês é uma proporção maior da renda nacional do que todo o investimento brasileiro, público, privado e estrangeiro, que não chega a 19% do PIB. Na China, o Estado é competente, custa pouco e investe muito. No Brasil, o Estado é caro e incompetente, não investe, nem cumpre suas funções básicas.