ARGENTINA
Confesso que a Argentina, ainda que esteja sendo muito mal administrada pela presidente Cristina Kirchner, não me incomoda. O que me preocupa, e muito, é que o Brasil, de Dilma-Petista, por estar sendo submetido à mesma cartilha (escrita por Antonio Gramsci), está fazendo de tudo para ficar parecido com o aquele país.ENSINADOS
Sei, perfeitamente, que fazer este tipo de previsão, ou mesmo afirmação, mexe demasiadamente com a cabeça de muita gente. Principalmente àqueles que foram ensinados de que, acima de tudo, é preciso manter o OTIMISMO. Ao adotar este tipo de atitude, não querem e/ou não gostariam que algo de ruim viesse a acontecer com a economia do nosso pobre país.ATIRAR PEDRAS
Por isso, ao invés de irem a fundo, para entender realmente o quanto a nossa economia não tem um bom futuro com este programa liderado pela presidente Dilma-Petista, preferem atirar pedras naqueles que se dedicam a fazer previsões e comentários sérios, honestos e fundamentados.MANIFESTAÇÕES DOS LEITORES
Pelas centenas de mensagens que recebo diariamente, com comentários sobre os conteúdos contidos nos editoriais, percebo que embora muitos concordem com as minhas opiniões, um bom número se manifesta de forma discordante. Desses, a maioria elogia a política econômica do governo Dilma-Petista dizendo que o Brasil vive um momento de pleno emprego e de aumento de renda.DÉCADA PETISTA-GOVERNAMENTAL
Entretanto, ainda que estejam certos nas suas observações, parecem ignorar que este modelo econômico não tem proporcionado crescimento alto. Ora, se o Brasil, ao longo da década petista-governamental, apresenta um inegável crescimento baixo com inflação em alta, é óbvio que, em breve, as boas e importantes conquistas estarão comprometidas.CUSTO BRASIL
É por demais sabido que todo aumento de salário acima do índice de produtividade é considerado CUSTO, que inevitavelmente será repassado para os preços. Portanto, o tal aumento de renda dos brasileiros, que está sendo bastante festejado, infelizmente não está acontecendo por aumento de produção, mas por aumento de custos.ARMÍNIO FRAGA
O assunto é bom e precisa, sem ranços e gritos, ser discutido à exaustão. Até que todos se convençam de que é preciso enfrentar o problema, já crônico, do baixo crescimento. Como bem diz o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga: - Não podemos nos iludir. O brasileiro continua pobre para os padrões globais. Para avançar, precisamos voltar a crescer. Programas como o Bolsa Família são vitais. Mas o crescimento é ainda mais importante na redução da pobreza. Hoje, o que frustra é ver o país com dificuldade em crescer.JOSÉ MENDONÇA DE BARROS
Faz algum tempo que não converso pessoalmente com o economista José Mendonça de Barros. Entretanto, das vezes em que tivemos contato, Mendonça de Barros mostrou que não faz o tipo ALARMISTA. Calmo e muito prudente na escolha das palavras, o economista sempre mostrou equilíbrio nas suas análises. O que atesta, indiscutivelmente, que não há possibilidade de enquadrá-lo como um PESSIMISTA, como a dupla DILMA/MANTEGA gosta de rotular aqueles que não concordam com as decisões do governo.RITMO DA ECONOMIA BRASILEIRA
No último domingo, 19, o Estadão publicou um texto de José Mendonça de Barros, com o título: LENTO, SEGURO E GRADUAL. Eis como o economista vê a situação do país a respeito do RITMO DA ECONOMIA BRASILEIRA: 1) Piora do regime fiscal brasileiro. São duas tendências que se completam: de um lado, os gastos fiscais correntes, sem investimentos e juros da dívida, crescem em termos reais muito acima da expansão do PIB e da arrecadação. Além disso, as receitas são cada vez mais dependentes de eventos não recorrentes (tipo arrecadação do campo de Libra ou acordos da Receita para encerrar casos de contenciosos, como o recente episódio da Vale), e de outros como o pagamento de dividendos, por empresas estatais que logo em seguida recebem empréstimos ou capitalizações lastreados em expansão da dívida pública. Como consequência, o superávit primário vem caindo sistematicamente: o número preliminar de 2013 foi de R$ 75 bilhões ou, aproximadamente, 1,9% do PIB. O déficit nominal pode atingir 4% do PIB neste ano.REGIME FISCAL
Por outro lado, o regime fiscal vem sendo enfraquecido pela constante utilização de truques contábeis (lembram-se da capitalização da Petrobrás?), pela explosão dos restos a pagar (que passaram de R$ 44 bilhões em 2007 para R$ 178 bilhões no ano passado e R$ 235 bilhões neste ano; os dados são do site Contas Abertas e incluem restos a pagar processados e não processados) e conceitos equivocados do ponto de vista econômico. Como exemplos, cito a consideração de depósitos judiciais como se fossem recursos próprios ou a suposição de que uma carteira de empréstimos (que tem risco) tem o mesmo valor presente dos títulos públicos que geraram os recursos ao BNDES e à Caixa (lembram-se da LBR?).Como resultado, há uma clara perda de confiabilidade dos números que retratam a saúde das finanças públicas. Tudo isto sem mencionar que a política fiscal tem sido francamente expansionista, pressionando as contas externas, a própria inflação e contribuindo para uma eventual revisão na nota de crédito do País.INFLAÇÃO
2) Piora do quadro inflacionário. Terminamos o ano com uma inflação que para muitos, parece razoável, de 5,9%. Entretanto, este número mostra a resistência à queda da inflação, uma vez que os preços livres vêm crescendo na faixa de 7,4% e os preços de um grupo de bens e serviços (combustíveis, tarifa de energia elétrica e ônibus) estão controlados a tal ponto que no conjunto cresceram apenas 1,5% nos últimos doze meses. Se estes preços pudessem ficar congelados por muito tempo, a inflação verdadeira seria mesmo o índice oficial do IPCA. Entretanto, este não é o caso, uma vez que estes preços implicam pesados e crescentes subsídios, insustentáveis de serem mantidos ao longo do tempo. Assim, "a verdadeira" inflação está em algum ponto entre 5,9% e 7,4%, certamente acima do topo da meta. A inflação deste novo ano provavelmente será maior que a do ano passado. Não teremos quedas adicionais dos preços de alimentos em reais, derivados de petróleo e energia elétrica subirão, as isenções de IPI serão recompostas e o real vai se desvalorizar mais. A elevação da taxa Selic para 10,5% na semana passada, que surpreendeu a muitos, sela o reconhecimento desta situação.BALANÇO DE PAGAMENTOS
3) Piora no balanço de pagamentos, impulsionada pelo quase desaparecimento do saldo comercial. Como resultado, o déficit em conta corrente subiu de US$ 47 bilhões (2,2% do PIB) para US$ 78 bilhões no ano passado (3,5% do PIB). Este resultado e a abertura das taxas de juro americanas, resultante do início da mudança na política do Fed, colocam o real em uma posição de fragilidade, que pode se agravar caso, por exemplo, a crise na Turquia avance nos próximos meses. A modesta melhora da balança comercial que esperamos para 2014 não será capaz de alterar essa tendência.REGULAÇÃO ECONÔMICA
4) Piora na qualidade da regulação econômica, em que as regras mudam com excessiva frequência e muitas vezes de forma antagônica. Os melhores exemplos disso podem se vistos nas crescentes dificuldades do sistema elétrico (em particular da Eletrobrás) e da Petrobrás, que darão ainda muito o que falar em 2014.COMPETITIVIDADE
5) Piora em nossa competitividade. Aqui a evidência é avassaladora. A desvalorização recente do real, que deve se ampliar, vai melhorar um pouco a situação do exportador. Entretanto, a melhora será limitada, dadas as crescentes pressões sobre o conhecido custo Brasil, a baixa evolução da produtividade e o limitado volume de inovações introduzidas no sistema produtivo. Nossa indústria continuará enfrentando uma situação muito difícil.6) Do desmonte do Ministério da Agricultura e de partes importantes do sistema que desenvolveu o agronegócio mais competitivo do mundo, como a manutenção da sanidade animal, da defesa sanitária vegetal, do sistema de abertura de mercados, etc. Com isso, o agronegócio enfrenta hoje uma forte pressão de custos, incerteza nas regras, uma redução de margens e uma elevação de seus riscos financeiros.7) Piora aguda nas expectativas dos agentes econômicos, resultando num comportamento mais defensivo e no contínuo adiamento de projetos de expansão. Dizer que essa piora é apenas o resultado de análises viesadas de certos observadores é uma grande bobagem. Os empresários são adultos, em geral bem informados, experientes e, em sua maioria, conhecem muito bem a operação do governo, sua política e sua regulação. Não se constrói esse pessimismo a partir do nada, ele é claramente resultado do acúmulo de decepções ao longo destes últimos anos.Enfim, lenta, segura e gradual foi a construção da armadilha de baixo crescimento econômico, na qual estamos enredados e sem perspectiva de sair dela no curto prazo. Que tal?ALTO GRAU DE ACERTO
Confesso que não consigo entender como algumas pessoas ainda insistem em me rotular de PESSIMISTA, quando a única coisa que fiz até agora foi prever, com alto grau de acerto, no que resultaram as decisões econômicas tomadas pelo governo neo-socialista DILMA-PETISTA.PESSIMISMO E OTIMISMO
Insisto: a cada editorial que escrevo, não há como afirmar que sou levado por sentimentos de OTIMISMO e/ou PESSIMISMO. O que faço é expor a situação a partir das decisões do governo. A partir daí quem deve se dizer otimista ou pessimista é, exclusivamente, o leitor.SOCIALISMO E CAPITALISMO
Aqueles que entendem que o melhor caminho para o país é o SOCIALISMO, por exemplo, têm tudo para serem OTIMISTAS. Até porque é inegável o quanto o SOCIALISMO está avançando no Brasil. Os PESSIMISTAS, ao contrário, são aqueles que apostavam na capacidade de resistência do CAPITALISMO. Mesmo sem ter sido experimentado, o CAPITALISMO está cada dia mais longe do Brasil.DECISÕES CORRETAS PARA O SOCIALISMO
A rigor, quem se interessa pela leitura do Ponto Crítico já deve ter percebido que tudo aquilo que venho expondo nos meus editoriais (sempre fundamentados) tem um propósito claro: mostrar que para fazer do Brasil um país verdadeiramente SOCIALISTA, as decisões do governo são adequadas, corretas e bem direcionadas.SIMPLES ASSIM
Portanto, uma vez feitos os devidos esclarecimentos, quem apostou e preferiu o atual -status quo-, com viés de mais SOCIALISMO, tem tudo para ser OTIMISTA. Já os que pensam diferente tem todos os motivos para serem PESSIMISTAS. Simples assim. Como liberal só tenho a lamentar que os brasileiros escolheram o caminho do comprovado atraso.QUEDA SUBSTANCIAL
Se olharmos o Brasil pela ótica dos indicadores calculados pelos mais diferentes institutos de estudos e pesquisas, não há como um liberal e/ou um capitalista ser otimista. Um desses, por exemplo, é o Índice de Liberdade Econômica, produzido pelo conceituadíssimo Centro de Pesquisas Heritage Foundation, que avalia dez fatores ? de direitos de propriedade a empreendedorismo ? em 186 países. Pois, na edição atual, divulgada na semana passada, o Brasil mostra uma substancial queda de 14 posições.PARA QUEM É CAPITALISTA, A CLASSIFICAÇÃO É RUIM
Classificado na 100ª colocação no relatório do ano passado, agora o país já aparece em 114º lugar. No grupo de 29 países da região que engloba América do Sul, América Central e Caribe, encabeçado por Chile e Colômbia, o Brasil está na 20ª colocação. Que tal?A posição do Brasil no ranking é produto de uma inversão de tendência. Na primeira metade da década passada, o país avançou, chegando a alcançar a classificação de -moderadamente livre-. Porém, a partir de 2007 começou a perder pontos. Conforme a avaliação do instituto, o país retrocedeu no que diz respeito a liberdade nas relações de trabalho, monetária, fiscal e comercial, além de gastos do governo e corrupção. Direito de propriedade e liberdade financeira foram parâmetros que se mantiveram inalterados. Foi registrada melhora no que tange a liberdade de investimento e de negócios.BONDE DO ROLÉ
A mais nova onda que está se espalhando com muita rapidez em todo o Brasil já é conhecida como BONDE DO ROLÉ. Este NEOFENÔMENO se caracteriza, por enquanto, por um aviso postado nas redes sociais, para que jovens de vários cantos da cidade compareçam em um determinado shopping center, com o propósito de andar, correr e tumultuar, em forma bando, para criar um clima de tensão e pavor entre os clientes e lojistas. É só isso, por enquanto.PRIMOS DOS BLACK BLOCS
Até o momento, pelo que se deduz, os embarcados no ROLEZINHO não têm se apresentado com o propósito de protestar e/ou fazer reivindicações contra a corrupção e/ou o mau uso do dinheiro público. Entretanto, pela forma como se comportam, dão a impressão de que são primos dos integrantes dos BLACK BLOCS. Por enquanto, repito, esta é a impressão que passam.REAÇÕES DISCRIMINATÓRIAS (?)
De novo: como os encontros desses jovens são marcados e/ou agendados por meio das redes sociais, a tendência é que o número de jovens participantes venha a se multiplicar rapidamente. Principalmente, depois das reações apresentadas pelas administrações de vários Shoppings, as quais têm sido classificadas de discriminatórias.RISCO
Como o povo já anda pra lá de apreensivo com as ondas de saques, recentemente promovidas pelos vândalos mascarados (Black Blocs), os frequentadores dos Shoppings, que imaginavam que ao menos nesses estabelecimentos estariam mais protegidos, agora percebem que nem ali estão longe do risco de serem molestados.ARRASTÕES
Não fosse o Brasil um país muito inseguro, a existência desses grupos embarcados no BONDE DO ROLÉ seria considerado um ato típico de diversão de jovens que gostam de chamar a atenção do público. Entretanto, como este tipo de atitude está se parecendo com os conhecidos ARRASTÕES, o melhor mesmo é ficar bem longe destes bandos.ESCOLAS E BIBLIOTECAS
Como, por enquanto, os embarcados no BONDE DO ROLE são jovens, melhor seria que os estabelecimentos escolhidos para suas aparições fossem ESCOLAS E BIBLIOTECAS. Caso invadissem esses estabelecimentos dariam uma impressão de que estariam buscando maior educação e/ou esclarecimentos.DIREITOS HUMANOS
O fato é que quanto mais o ROLEZINHO é contestado, mais os seus participantes e simpatizantes reagem com novas invasões. Como as autoridades (esquerdistas) adoram estes tipos de manifestações, o que mais querem é que lojistas e administradores de shoppings façam discriminações e/ou firam os DIREITOS HUMANOS de quem só quer se divertir. Que tal?DOIS ÚLTIMOS EDITORIAIS
Quando resolvi escrever os dois últimos editorias, em que me dispus a escancarar apenas algumas das ABSURDAS INJUSTIÇAS promovidas pelo SISTEMA PREVIDENCIÁRIO OFICIAL, já tinha em mente que receberia alguns cumprimentos e muitos xingamentos. Dito e feito.CUMPRIMENTOS
Aqueles que preferiram me parabenizar pelos conteúdos, exclusivamente baseados em dados oficiais, ou seja, longe de qualquer interpretação, pelo que colocaram nas suas mensagens deram uma demonstração de que têm BOM SENSO DE JUSTIÇA. Mostram ser leitores, enfim, que sabem que todo privilégio passa pelo necessário financiamento de um outro alguém.XINGAMENTOS
Já aqueles que resolveram me xingar entendem o contrário. Acreditam que o DIREITO ADQUIRIDO não pode ser questionado em hipótese alguma. Inclusive que se trata de fazer um mínimo de justiça, pelo visto. Interessante, não? O curioso é que também não se propõem a fazer protestos em favor da igualdade, ou seja, para que todos os aposentados ( os de 1ª Classe, que recebem salários intergrais iguais a quem está na ativa; e os de 2ª classe, que recebem do INSS) tenham os mesmos privilégios.MINI-SÉRIE
Pois, uma vez que resolvi escancarar, através de números, algumas injustiças cometidas pela Previdência Social do Brasil, termino esta mini-série com mais uma ENORME INJUSTIÇA. De antemão, no entanto, sei que serei BOMBARDEADO E ESCORRAÇADO pelas mulheres dotadas de MAU SENSO. Ainda assim estou curioso, e ansioso, para saber como serei tratado pelas mulheres que têm BOM SENSO DE JUSTIÇA.MULHERES
Todos sabem, por exemplo, que, estatisticamente, as mulheres vivem em média 5 anos mais do que os homens (dados oficiais, do IBGE). Entretanto, o fato é que as mulheres se aposentam 5 anos antes (dados oficiais do INSS). Portanto, ainda que a maioria das mulheres possam não gostar desta verdade, é inegável que estamos diante de mais UMA GRANDE INJUSTIÇA. De novo: totalmente provada e comprovada pelas estatísticas. Pode?DIREITOS IGUAIS
Levando em conta que as mulheres, com toda razão, estão constantemente empenhadas em exigir direitos iguais, e para tanto até contam com o DIA INTERNACIONAL DA MULHER, é de se imaginar que deveriam se manifestar pelo fim deste lamentavel privilégio. Que tal?CULTURA E VONTADE
Como estou convencido de que o Brasil não quer melhorar em coisa alguma, por questões culturais, históricas e, principalmente, para não ficar sem motivos para poder reclamar de coisas erradas que impedem o nosso desenvolvimento, tudo que escancarei nesta breve mini-série não será modificado. Uma pena, no meu modesto entender.EDITORIAL DE ONTEM
No editorial de ontem fiz referência à enorme injustiça social que representa o sistema de aposentadoria oficial dos trabalhadores da iniciativa privada, conhecido como INSS. Voltei a este velho tema, repito, em função do reajuste de 5,56% que o governo concedeu aos aposentados do INSS que ganham acima do salário mínimo.ROMBO
Referi, como pode ser lido em ARTIGOS ANTERIORES, que as contribuições daqueles que estão na ativa não suprem o valor da conta dos pagamentos feitos aos aposentados, o que propõe a existência de um ROMBO ANUAL de mais de R$ 45 bilhões, que precisa ser suportado pelos pagadores de impostos.INJUSTIÇA AINDA MAIOR
Pois, para quem imagina que é nas contas do INSS que reside a maior injustiça social praticada neste pobre país, volto a insistir que existe uma outra INJUSTIÇA SOCIAL ainda mais perversa: as aposentadorias dos servidores públicos federais, que devem fechar 2013 com um ROMBO superior a R$ 60 bilhões.De novo: ROMBO EM CONTAS PÚBLICAS PRECISA SER COBERTO COM IMPOSTOS. Ou seja, o povo brasileiro paga mais da metade do que os aposentados do serviço publico federal recebem do Tesouro Nacional. Que tal?ESCLARECIMENTO
Para que não paire qualquer dúvida e/ou mal entendido sobre o tema é bom que esclareça o seguinte: 1- a previdência dos servidores públicos federais abriga menos de 1 milhão de beneficiários e dá um rombo superior a R$ 60 bilhões/ano; enquanto isso, 2- o número de beneficiários do INSS é de 30 milhões (30 vezes mais) e, mesmo assim, proporciona um ROMBO menor, de R$ 45 bilhões.IMPOSTOS
Fazendo uma conta rápida: o ROMBO total das duas previdências (uma de primeira classe e outra de segunda classe) perfaz R$ 115 bilhões, que lamentavelmente, precisa ser pago com os impostos. Impostos, como se sabe, são pagos pela sociedade. Que tal?DIREITO ADQUIRIDO
Agora o que é ainda mais revoltante: os aposentados do serviço público federal tiveram reajuste muito maior do que a inflação, pois todos recebem salários integrais, como se estivessem na ativa. Maravilha, não? Pois é. Sabem porque é assim? Porque o DIREITO ADQUIRIDO dos beneficiários é igual ao DEVER IMPOSTO aos pagadores da conta. Pode?REFORMAS URGENTES
Como se vê, enquanto esta situação não for modificada o Brasil não tem como ser competitivo. Não adianta ser esperançoso, rezar para que tudo dê certo ou mesmo pular as sete ondas, como muita gente fez na entrada do ano novo. O que o Brasil precisa é de REFORMAS URGENTES.