2014
Confesso que até gostaria de fugir à regra (sempre concedida pelo governo neocomunista-petista) para, neste primeiro editorial de 2014 escrever sobre assuntos mais amenos, bem mais de acordo com o momento de festas e descontração. No entanto, como fui provocado pela presidente Dilma, através de seu pronunciamento de fim de ano, resolvi expor como vi, ouvi e entendi suas palavras, como sempre carregadas de mentiras .
ECONOMIA
Para ser específico vou me referir apenas ao (mau) desempenho da economia brasileira, sobre o qual, ao invés de admitir os erros que o governo vem cometendo, Dilma preferiu atacar seus críticos, atribuíndo a esses a responsabilidade por uma guerra psicológica, que pode inibir investimentos e retardar iniciativas. Que tal?
CONHECIMENTO
Pois, como crítico assumido, diante da estúpida declaração da presidente volto a explicar, pela enésima vez, que os meus vaticínios sobre o (mau) desempenho da economia brasileira não acontecem por questões de simpatia ou antipatia com este ou aquele governante. Tudo que escrevo é baseado nos conhecimentos sobre economia que adquiri ao longo dos anos, bem antes da universidade.
NADA DE PESSIMISTA
Também é muito importante que se faça aqui uma importante correção: não sou o tal -PESSIMISTA-, que Dilma referiu no seu pronunciamento. E, tampouco, sou do tipo que faz GUERRA PSICOLÓGICA com o propósito de inibir e/ou retardar iniciativas. Quem tem feito isto, aliás, é o governo e não os críticos.
INTERVENCIONISMO
O fato é que, quando percebo que o resultado de uma decisão governamental (ou a falta dela) não trará bons resultados para a economia é porque a minha convicção, adquirida através dos conhecimentos obtidos, me fazem pensar assim. E o que me deixa ainda mais farto de razão são as decisões de cunho intervencionista. Aliás, os resultados aí estão para mostrar o quanto o governo Dilma abomina o desenvolvimento com a mesma intensidade com que adora gastos públicos.
ECONOMÁTICA
Para que não paire somente a minha opinião, vejam o que informa a consultoria Economática, por exemplo, que não decide coisa alguma (a empresa só faz pesquisa e levantamentos): as empresas brasileiras listadas na Bovespa perderam US$ 216,3 bilhões em valor de mercado em 2013.
PETROBRÁS
Se ficarmos somente com o caso da Petrobrás (administrada pelo governo), aí então é simplesmente de amargar: a empresa apresentou, em 2013, a maior queda no valor de mercado (em dólar), perdendo US$ 34,11 bilhões. Coisa do tipo é o que o governo chama de GUERRA PSICOLÓGICA, e/ou DESCONFIANÇA INJUSTIFICADA? Ora, ora, dona Dilma, esta desconfiança também é INJUSTIFICADA? Sai dessa...