FAZENDO AS CONTAS
São incontáveis as oportunidades que o Brasil simplesmente deixou de aproveitar, desde o estouro da bolha de crédito, em 2008, quando o mundo todo se viu envolvido na forte crise financeira. Atenção, gente: estou levando em conta as chances perdidas somente nos últimos cinco anos.
RUMO BOLIVARIANO
Por pura infelicidade, pelo fato do Brasil estar sendo governado por políticos fortemente comprometidos com ideias socialistas, comprovadamente atrasadas, aí está a primeira e grande razão pela qual o nosso pobre país desprezou as boas chances que poderiam livrá-lo do rumo bolivariano.
BRIC
Todos devem estar bem lembrados, por exemplo, que pouco antes da instalação da encrenca mundial o Brasil foi bafejado pela sorte ao ter sido observado pelo economista Jim ONeil, que colocou o nosso país na órbita dos investidores do mundo todo através do BRIC (Bloco dos grandes países emergentes).
COPA DO MUNDO
Entrar para o BRIC pode ser comparado com o que acontece com os países escolhidos para sediar uma Copa do Mundo. O sucesso depende de REFORMAS E CONSTRUÇÕES capazes de produzir bons e adequados ambientes. No caso do BRIC, as REFORMAS são necessárias para tornar o ambiente bom para negócios e/ou atração de investimentos.
ÚNICA PREOCUPAÇÃO
O Brasil, infelizmente, só tem se mostrado preocupado com a Copa do Mundo. A ponto de deixar para trás, com todas as evidências possíveis, o interesse e o cuidado com as três razões principais para a existência de qualquer governo: Educação, Saúde e Segurança.
REFORMA MINISTERIAL
Pior: já a presidente Dilma-Petista entende que a única reforma que o Brasil precisa é a MINISTERIAL, que promete fazer em janeiro de 2014. Só por aí já se percebe, DEFINITIVAMENTE, que não há espaço para as REFORMAS NECESSÁRIAS, que poderiam fazer o Brasil crescer, constantemente, à taxas acima de 5%, como ocorre com o Chile, Colômbia e Peru, por exemplo, para ficar somente na América Latina.
OUTRAS CHANCES
Perdemos várias oportunidades por deixar de ganhar a dianteira em relação aos países europeus, enquanto os mesmos estavam mergulhados na crise. Agora, como se vê, a Europa já começa a sair do buraco, graças, principalmente, às reformas que muitos países da UE resolveram enfrentar. Quanto aos EUA, então, nem se fala. Além de jogarmos fora diversas relações comerciais, ainda ficamos assistindo a recuperação financeira do Tio Sam, que agora já começa a surtir efeito com o anúncio da diminuição dos estímulos por parte do FED. Que tal?