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15 set 2014

INVESTIMENTO E EMPREGO


TAXA DE INVESTIMENTO

É mais do que sabido que a nossa Taxa de Investimento, por ser muito baixa, é o fator que mais pesa nesta constante dificuldade de crescimento da economia do país.

RESULTADO LÓGICO

Ora, basta somar esta já crônica baixa Taxa de Investimento com a Matriz Econômica Bolivariana, escolhida a dedo e com todo cuidado pelo governo Neocomunista-Petista, para obter um resultado nada surpreendente: crescimento negativo do PIB, como está sendo mostrado e muito sentido por todos. Brasileiros e estrangeiros.

25% AO ANO PARA CRESCER

Vale sempre lembrar que todos os estudos econômicos apontam, sem a menor dúvida, que para crescer de forma constante, à taxas acima de 3% ou 4% ao ano, a Taxa de Investimento necessária é de 25% do PIB.

BRASIL: 17% EM 2014

O Brasil, infelizmente, que já vinha patinando com uma sofrível Taxa de Investimento de 18% ao ano, diante do escancarado quadro recessivo (tecnicamente, como alguns preferem) já sinaliza que fechará o ano de 2014 com uma Taxa de 17%.

MENOS EMPREGOS

Agora o mais preocupante: o INVESTIMENTO feito hoje significa o EMPREGO de amanhã. Como o país, por firme vontade de seus governantes, prefere estabelecer uma Taxa de Investimento que cresce igual a rabo de cavalo, a lógica diz, claramente, que haverá menos empregos mais à frente.

ASSISTENCIALISMO

O que mais me deixa desesperanço é que o povo brasileiro, pelo baixíssimo grau de esclarecimento que apresenta através de todos os indicadores de Educação, não percebe o tamanho do problema. Mais: entende, de forma sempre equivocada, que tudo se resolve pelo assistencialismo.

DESPERDÍCIOS MAIORES

Enquanto a CORRUPÇÃO anda solta, o que por si só leva muita gente para o terreno da indignação pelos consideráveis desvios do dinheiro público, a INCOMPETÊNCIA, O POPULISMO E O ASSISTENCIALISMO seguem livres e soltos para promover desperdícios bem maiores. Pode?

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14 set 2014

O QUE REVELAM AS PESQUISAS


PAIXÃO PELA CORRUPÇÃO

Os números que as pesquisas de intenção de voto dos maiores institutos (Sensus, Datafolha, Ibope, etc.), revelam, de forma sistemática, é que mais de 35% dos eleitores querem reeleger Dilma Neocomunista Rousseff como presidente do nosso pobre país.

MARCA REGISTRADA

Ora, isto mostra, com toda clareza, que mais de um terço dos brasileiros, independente de fatos e versões se declaram apaixonados pela FARTA CORRUPÇÃO, pela INCOMPETÊNCIA ILIMITADA, e/ou pela explosiva mistura de ambas. Marca, aliás, registrada dos governos petista.

COMBINAÇÃO

Se em qualquer lugar do mundo esta combinação simplesmente impediria qualquer candidato de vir a concorrer, no Brasil, infelizmente, consegue produzir, por incrível que possa parecer, resultados altamente favoráveis a administrações corruptas e incompetentes.

MENSALÃO E PETROLÃO

Em condições normais, só o Mensalão já bastaria para afundar definitivamente a candidatura de Dilma ao fundo do poço (em termos de intenção de voto). E o Petrolão, então, funcionaria como um grande prego para fechar definitivamente o caixão petista.

COMBUSTÍVEL

Pois, por incrível que possa parecer, o que estamos assistindo é exatamente o contrário: o Mensalão serviu de combustível para avançar a candidatura de Dilma; e o Petrolão turbinou ainda mais os números eleitorais pró-Dilma.

MATRIZ BOLIVARIANA

Isto tudo sem falar no comprovado fracasso da política econômica, devidamente identificado pelo crescimento zero do PIB, inflação alta e gastos públicos absurdos. Mesmo assim, os eleitores não arredam pé: querem porque querem Dilma, com sua indefectível Matriz Econômica Bolivariana. Pode?

MATÉRIA PRIMA

Pela preferência enorme que Dilma goza junto ao eleitorado, independente de tantos e reais fracassos apresentados, devemos reconhecer o excelente trabalho do PT em termos de destruição dos cérebros de mais de um terço dos brasileiros. É verdade que não precisaria muito para chegar a tanto. Basta levar em conta o nível de deficiência da matéria prima que representa o nosso POVO.

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11 set 2014

PLANO ECONÔMICO DA CANDIDATA MARINA


CUSTO DE FAZER

Conforme prometi volto ao tema iniciado no editorial de ontem para concluir a leitura que fiz sobre as propostas apresentadas pelo economista Eduardo Gianetti da Fonseca, consultor da candidata Marina da Silva. - Para colocar a situação fiscal do país em ordem, e produzir superávits fiscais necessários para se restabelecer a confiança e a sustentabilidade das contas públicas, Gianetti, acertadamente, afirma que há um custo de fazer o ajuste hoje. Mas, certamente, é bem menor do que o de não fazê-lo.

LASTRO

A diferença fundamental é você estar enfrentando uma dificuldade que é legitima porque restabelece um horizonte de volta ao crescimento versus estar enfrentando uma situação de dificuldade sem nenhuma perspectiva de reconquistar a confiança e um horizonte de normalização. São as duas coisas que estão em jogo hoje no Brasil: não se pode contar só com o choque de confiança. Ele é parte importante e ele vai ser ainda mais importante se vier acompanhado de um movimento crível de que as coisas voltaram a se direcionar no caminho certo. A confiança é fundamental, mas precisa ter lastro.

DESEMPREGO

Quanto ao fato de que esse ajuste proporcionaria desemprego e queda de renda, Gianetti disse: - o desemprego já é uma realidade. E a ideia é que termine o quanto antes. Não está nos planos de ninguém fazer ajuste recessivo. Não é disso que se trata. Se trata de restabelecer a confiança e mostrar que a economia voltou a um bom caminho. A experiência mostra que a capacidade de resposta da sociedade brasileira é muito forte. Tendo a crer que ainda em 2015 será possível ver a volta da economia ao crescimento, se for muito bem feito.

VÁRIOS ORÇAMENTOS

Os compromissos se distribuem no tempo, assevera Gianetti. - É um erro grave imaginar que o que está colocado no programa vai se materializar no primeiro orçamento. Não será o caso. É preciso construir condições adequadas para que isso possa acontecer ao longo do mandato.Pela revisão das prioridades no orçamento, o que inclui -desonerações, subsídios explícitos e ocultos- que hoje estão prejudicando muito esses compromissos de caráter mais social. Vai depender da evolução da arrecadação, à medida que a economia for retomando, vai depender do PIB, vai depender da gestão, de reduzir o desperdício.

CRÉDITO

Quanto ao crédito, Gianetti está convencido de que há uma extravagância muito grande na expansão do crédito subsidiado no Brasil. Não proponho um choque, porque teria um efeito traumático e ninguém quer isso, mas vai ter que rever essa política extravagante que levou a uma expansão de 9% do PIB na oferta de crédito subsidiado financiado com dívida pública. O problema é que o governo Dilma levou ao limite o uso desse tipo de -funding- para que o BNDES escolha campeões nacionais e transfira recursos do contribuinte em subsídios para seus parceiros, que são grandes empresas que poderiam se financiar no mercado de crédito ou com lucros retidos ou no mercado internacional.

BENDES: REMÉDIO-VENENO

O BNDES é um típico caso de remédio-veneno. Ele tolheu o mercado de capitais, distorceu o mercado de crédito, prejudicou a política do Banco Central de aperto monetário, fora a falta de transparência, que é gravíssima no estado de direito. Não é nenhum problema manter subsídio no estado de direito, mas é uma regra de ouro que ele seja explícito e passe pelo orçamento. Do modo como ele está sendo feito no BNDES ele é oculto, ele não foi negociado e ele está transferindo para grupos privilegiados recursos da sociedade brasileira. Isso é política parafiscal.

OPERAÇÃO DESMAME

Quanto à política industrial, Gianetti arrematou: a indústria deve se preparar para uma operação desmame. Ela está acostumada a chorar e ser atendida. Ela vai ter que se acostumar a uma situação em que ela será vitoriosa se for bem na competição. E ela irá bem na competição de mercado se for eficiente e inovadora. Temos que sair da situação -viciada- em que vale mais a pena para uma empresa ter uma boa rodada de negociação em Brasília, para uma situação em que vale a pena para ela concentrar sua atenção e seus esforços em fazer melhor o que ela faz ou em fazer algo que ninguém está fazendo.É necessário integrar mais a economia brasileira, fazer uma nova rodada de abertura comercial, de mais integração competitiva, e dar para o empresário a confiança de que as regras são permanentes e não vão ser negociadas de maneira arbitrária na base da pressão setorial. Elas valem para todos, serão horizontais e visam ao aprimoramento do ambiente de negócios. No governo Dilma houve um retrocesso para um modelo de microgerenciamento, que gerou uma espiral intervencionista no Brasil.Quanto ao que diferencia o projeto da Marina dos demais, Gianetti disse que não vemos a economia como um fim em si mesmo. Ela é pré-condição para uma vida melhor para todos, de uma realização mais plena. O sonho que nos move é que a economia deixe de ocupar o lugar de proeminência que ela ocupa hoje no debate brasileiro para que a gente possa focar em questões ligadas à cidadania, à realização humana, à felicidade.

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10 set 2014

DUAS LEITURAS


ENTREVISTA DE MANTEGA

Ontem, duas entrevistas, publicadas em jornais diferentes, me chamaram a atenção: numa delas, no jornal - O Globo- o péssimo ministro Guido Mantega afirmou que a presidente Dilma Neocomunista Rousseff vai levara a atual política econômica do país até o fim. Ora, como o Brasil está cada dia mais próximo do abismo, Mantega, que já está de saída, bem que poderia facilitar as coisas dizendo que o nosso fim é triste.

ENTREVISTA DE EDUARDO GIANETTI

Li, também, com a máxima atenção, a bela entrevista concedida ao jornal -Valor-,pelo economista Eduardo Gianetti da Fonseca, na qualidade de conselheiro e um dos formuladores do programa econômico da candidata Marina Silva.

ARRUMAR O BRASIL

Para começar, Gianetti admite que não será simples -arrumar- o Brasil. Para tanto há um custo de fazer o ajuste, mas ele certamente é menor do que o custo de não fazê-lo, disse. Questionado se os compromissos assumidos no programa não são conflitantes com a perna fiscal do tripé macroeconômico, o economista foi muito claro: - Os compromissos serão cumpridos à medida que as condições viabilizarem, sem prejuízo do equilíbrio fiscal.

TRÊS FATOS

Segundo Gianetti (e todos os pensantes) o problema básico do Brasil hoje é uma combinação pouco usual de três fatos que não costumam caminhar juntos: Temos:1- baixo crescimento crônico;2- inflação teimosamente na vizinhança do teto definido pelo sistema de metas com o agravante de que ela está artificialmente controlada tanto por preços administrados represados quanto por câmbio artificialmente mantido num patamar sobrevalorizado; e, 3- déficit em conta corrente de 3,5% do PIB, que nos coloca em uma situação de eventual vulnerabilidade externa.

COMBINAÇÃO SIMULTÂNEA

Com crescimento tão baixo, a inflação deveria estar bem comportada, e se você tem um déficit em conta corrente de 3,5% do PIB, você estaria investindo a uma taxa expressiva. Cada um desses fatos isolados já seria um ponto de apreensão, os três juntos é sinal de coisas realmente fora do lugar.

DOIS MOVIMENTOS

Dois movimentos são importantes e necessários. 1- ações corretivas, de desfazer equívocos, distorções e desequilíbrios que vieram se acumulando nos últimos anos; e, ao mesmo tempo, 2- uma nova agenda de reformas microeconômicas, institucionais e de melhoria do ambiente de negócios que libere o potencial de crescimento do Brasil e dê mais confiança e previsibilidade para que se volte a investir.

TRIPÉ MACROECONÔMICO

É preciso, diz Gianetti, reconstruir o tripé macroeconômico. É um retrocesso ter que voltar a falar isso, pois era algo amadurecido no Brasil, como uma base a partir da qual se pensava para frente, mas o governo Dilma foi tão desastrado e irresponsável que fragilizou as três pernas do tripé. A fiscal, a monetária e a cambial.O governo inventou tantas artimanhas, truques e malabarismos para manipular números que está difícil tomar pé da situação. Precisa colocar a situação fiscal em ordem e produzir superávits fiscais necessários para se restabelecer a confiança e a sustentabilidade das contas públicas.- Não tenho dúvida de que há um custo de fazer o ajuste hoje, mas ele certamente é menor do que o de não fazê-lo, arrematou. ...continua amanhã...

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09 set 2014

DEMOCRACIA NO BRASIL?


PALAVRA MAIS PRONUNCIADA

Em anos de eleição, a palavra mais pronunciada, e repetida, principalmente durante o horário político obrigatório, que vai ao ar duas vezes ao dia no Rádio e TV, é: DEMOCRACIA.

JULHO DE 2003

Pois, quando vejo e ouço as bobagens e mentiras que todos os candidatos (sem exceção) dizem, a toda momento, me vem à lembrança o artigo escrito pelo administrador Stephen Kanitz, em julho de 2003 (11 anos atrás), na revista Veja, com o título:

Somos de fato uma Democracia?

Eis:

SEM CONFIANÇA

- Cresce o número de pessoas influentes que questionam a democracia argumentando que no fundo ela não funciona. Isso é muito assustador. Recentemente, em uma importante revista de sociologia, encontramos frases como esta: -As instituições democráticas não merecem nenhuma confiança, pois são fatídicas ou corrompidas-.

QUESTIONAMENTO

Intelectuais sempre questionaram a democracia pela facilidade com que o povo é manipulado pela mídia e pelo marketing eleitoral. Chamam-na de -democracia burguesa- e portanto ilegítima. A direita, como sempre pobre nas suas argumentações, responde que a democracia é de fato falha, mas continua o melhor sistema que existe.Existe um erro nessas afirmações: o Brasil não é uma democracia no sentido original da palavra, e sim uma República. A República Federativa do Brasil.

REPÚBLICA E DEMOCRACIA

Numa democracia, em seu conceito antigo, todos os cidadãos decidiam todas as questões de Estado, 100%. Numa República, a decisão coletiva foi reduzida a menos de 1%, resumida no único ato de eleger um representante que votará todo o resto em nosso nome. Numa democracia você decide tudo, numa República você só vota a cada quatro anos. Seu representante decide tudo em seu nome. Nem tivemos o direito de aprovar, por plebiscito, a Constituição de 1988.

VOTO DE LIDERANÇA

Deputados e senadores que elegemos nunca nos consultam sobre coisa alguma. Eles nem sabem a quem representam, nem ao menos têm os nossos e-mails. Sob esse aspecto, nem uma República de fato somos. Democracias funcionam nas tribos indígenas, ou quando o Estado é enxuto, como era na Grécia. Hoje, são tantas as decisões que o Estado precisa tomar que ficaríamos todos presos de terça a quinta-feira em Brasília, decidindo coisas mil. Nem nossos deputados dão conta de votar tanta coisa. Aceitam o voto da liderança.

NADA DE SIMPLIFICAÇÃO

Em vez de simplificar o Estado e delegar decisões, substituíram o sistema democrático pelo sistema republicano. Tomaram lentamente o poder das nossas mãos, e continuam a chamar esse sistema de -democracia- republicana só para parecer politicamente correto.Boa parte dos problemas de corrupção, como gastos públicos descontrolados, dívidas externa e interna, juros altos, advém do fato de sermos uma República, não do fato de sermos uma democracia. Nós não decidimos mais nada, não escolhemos mais nossos médicos, nem os professores de nossos filhos, nem nossos xerifes, nem nossos gestores de previdência, como antigamente.Numa República, os políticos simplesmente celebram contratos em nosso nome que duram dez, vinte, trinta anos. Período que vai muito além de seus mandatos constitucionais. Banqueiros internacionais adoram argumentar que países e Estados nunca quebram, que nossos filhos terão de pagar pelas nossas dívidas e erros. Tese inteligente para legitimar o pagamento de dívidas que extrapolam os mandatos dos eleitos. Mas será que um contrato de trinta anos é legítimo, se o mandato constitucional de quem o assinou era de somente quatro anos? A Lei de Responsabilidade Fiscal foi feita para coibir os abusos de governos anteriores. Sem dúvida foi um avanço, mas os governos atuais continuam devedores de governos anteriores.Por isso, temos a eterna alternância de governos gastadores e governos que nada podem fazer. Muitos prefeitos pouco fazem a não ser administrar as dívidas de prefeitos anteriores. Esse problema advém do fato de sermos uma República, e não uma democracia. Se todos nós pudéssemos votar democraticamente jamais contrairíamos dívidas colossais para nossos filhos pagarem.Se um governo anterior lhe prometeu uma aposentadoria integral, verifique se esse governante tinha um mandato de cinquenta anos para lhe fazer tal promessa. Ou se ele observou -critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial- para não comprometer as finanças dos próximos governos como reza o artigo 201 da Constituição.Foi por aí que começaram nossos problemas com a dívida externa, a dívida interna, estatização, precatórios e previdência. Portanto, não fale mal da democracia, um dia ainda poderemos adotá-la no Brasil.

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08 set 2014

GAÚCHOS PREOCUPADOS


DOCUMENTO

Na última sexta-feira, na Expointer, maior feira agropecuária do sul do país, um grupo formado por Pensadores (Pensar+), jornalistas e empreendedores entregou ao candidato Aécio Neves o seguinte documento:

TEOR

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OPOSIÇÃO

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DEBATE ELEITORAL

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POLÍTICAS INTERNA E EXTERNA

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VERSÃO CHAVISTA DO -PAI NOSSO-

Para quem ainda não sabia: na semana passada, os participantes da -I Oficina de Projeto de Sistema de Formação de Partido Socialista-, a delegada do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) , Maria Estrelle Uribe, leu a -Oração do Delegado-, ou, a versão chavista do -Pai Nosso-. Eis:

CHÁVEZ QUE ESTÁS NO CÉU...

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