JOGANDO PARA FRENTE
É normal, nos finais de semana prolongados, como é o caso da semana do Carnaval, principalmente, que muitos leitores fiquem longe do computador. Com isso acabam jogando para frente a leitura das mensagens e/ou conteúdos mais densos recebidos ao longo do período.
CARNAVAL, FUTEBOL E CORRUPÇÃO
Como a mídia brasileira , por força da farta publicidade que recebe de patrocinadores do carnaval e do futebol, concentra seus esforços nestas atividades, muita gente fica com a impressão de que aí residem grandes problemas e soluções do nosso pobre país. Com isso, o tempo que sobra é destinado ao Lava Jato e à corrupção, que reina solta pelos quatro cantos do Brasil.
CÁLCULO ECONÔMICO
Pois, imaginando que muita gente já voltou à normalidade e precisa saber algo mais do que carnaval e futebol, achei por bem que deveria replicar o que escrevi dias atrás sobre o -Cálculo Econômico- do governo Dilma. Para tanto faço uso de parte do artigo escrito pelo pensador (Pensar+) Paulo Rabello de Castro, que resume muito bem o tamanho do desastre que vem sendo promovido pela administração petista.
POR QUE UM TRILHÃO?
Segundo o economista, a presidente Dilma seria a senhora de UM TRILHÃO DE REAIS! Negativos, é verdade, mas ninguém pode ameaçar-lhe o troféu. Agora a pergunta: - E por que um trilhão?
EIS A RESPOSTA
- Pensem no quanto o Brasil teria crescido, a mais, se Dilma não tivesse feito nada (grande contribuição já seria!). A TAXA DE POUPANÇA ficaria nos 20% desde 2011, acarretando correspondentes investimentos, palavra-chave sem a qual não criamos riqueza nova alguma.
Com 20% do PIB aplicado em investimentos (quem se lembra do PAC?) o País teria exibido um crescimento mais próximo do seu potencial, com ou sem a tal “crise mundial”.
POTENCIAL DO PIB
O “potencial” do PIB é conceito usado pelos economistas para calcular quanto um país é capaz de fazer, ano a ano. No Brasil, tal potencial já foi de 7% ao ano (que saudade!); caiu para 5% no fim dos anos 1970, depois para 3% nas décadas perdidas de 1980 e 1990; ameaçou pequena melhora para 3,5% com o milagreiro Lula e, finalmente, recuou para 2,5% na era Dilma. Se ela nada houvesse feito para atrapalhar, ainda assim o País do juro alto e da carga tributária de manicômio poderia ter crescido uns 2,5% ao ano.
ESTRAGO OLÍMPICO
Dilma conseguiu, no entanto, PERPETRAR UM ESTRAGO sobre o qual falarão para sempre nossos livros de História. Estimando as perdas de PIB, ano a ano, desde que Dilma se aboletou na cadeira presidencial, e supondo que a ela seja concedido completar a façanha, teremos esbanjado uns 15% do PIB ao longo do octênio dilmista, que, em valores de hoje, correspondem à estonteante marca de um trilhão de reais! Mas tem gente querendo impedir Dilma de atingir seu recorde. Quanta maldade!
Outra maneira de garantir o recorde é pelo método da acumulação de passivos. É aquela roubada coletiva que ocorre quando metem a mão grande no nosso bolso enquanto cantamos marchinhas carnavalescas sem ira nem birra. É preciso, às vezes, um rio inteiro de lama – no sentido literal – para despertar o raquítico instinto de interesse coletivo do nosso povo. Acumulação de prejuízos, entretanto, não figura no Direito brasileiro como responsabilidade direta de um mau gestor público. A imputação se atém a atos administrativos, como apontados no “Relatório Nardes” sobre as pedaladas de R$ 40 bilhões, que Dilma se apressou a “pagar”.
Mas pagar o quê, se a perda de riqueza permaneceu? A omissão do dever de bem administrar gerou acumulação de passivos também pelo lado financeiro, pelos juros anormais que o Brasil vem pagando, e que pagará, pelo despautério da gestão dilmista – outro modo de se chegar ao mesmo trilhão de reais.
É o governo que nos avisou, na semana passada, quanto custou o encargo de rolar a dívida pública de R$ 3,9 trilhões: a bagatela de R$ 502 bilhões, apenas em 2015, entre juros e prejuízos de câmbio, os famigerados swaps inventados para segurar o câmbio antes do pleito de 2014. Este ano, mesmo com o Banco Central mantendo a taxa Selic onde está, a absurda conta do juro deve se repetir.
Então, pelo lado do custo financeiro, Dilma também é a senhora de um trilhão de reais. Os encargos dantescos elevaram a dívida pública de 51% do PIB, em 2011, para 66% ao final do ano passado. Bingo! São 15 pontos percentuais do PIB acrescidos ao nosso passivo financeiro, portanto, mais um trilhão de reais acumulado à dívida dos brasileiros, pedágio ruinoso que todos pagamos para o mercado continuar “confiando” nas autoridades econômicas.
Um trilhão, essa é a conta. Juros a mais, PIB a menos, empregos eliminados, capital evaporado, confiança desfeita, futuro destroçado. Para tal crime, espantosamente, não parece haver remédio legal em nosso Direito positivo. Por isso a década “esbanjada” será concluída com êxito! Ninguém, afinal, conseguirá roubar essa Olimpíada de Dilma.
FALTA DE MEMÓRIA
Segundo pesquisa feita pelo TSE, Tribunal Superior Eleitoral, 43% dos eleitores brasileiros não lembram em quem votaram para deputado estadual. Mais: ao mesmo tempo em que revelam essa enorme falta de memória, mais de 70% dos pesquisados reclamam da qualidade daqueles políticos que se elegeram. Pode?
VOTO OBRIGATÓRIO
Na realidade, como o voto é obrigatório por lei no nosso pobre país, grande parte dos eleitores trata apenas de se ver livre da tarefa. Como tal, pelo fato de não mostrar qualquer interesse em pesquisar qual o candidato que poderia representar os seus anseios e vontades no Parlamento, não raro acaba se valendo do candidato escolhido por um amigo ou parente.
JARDEL
No RS, por exemplo, pela quantidade enorme de votos conquistados pelo ex-atleta Jardel, fica evidente que a escolha dos seus eleitores se deu apenas pela sua enorme popularidade. Nunca, certamente, pela sua eventual capacidade, pois na sua ficha não consta coisa alguma de bom que tenha feito fora das quatro linhas.
ESCOLHA A DEDO
Pois, na medida em que vejo tantos eleitores insatisfeitos com seus representantes e outros tantos sem saber em quem votaram para deputado estadual, faço questão de dizer que estou muito satisfeito com o meu candidato/eleito, o deputado Marcel Van Hattem. Foi uma escolha feita com a cabeça e confirmada a dedo.
DEPUTADO MARCEL VAN HATTEM
Ontem, Marcel Van Hattem completou um ano de mandato no Parlamento do RS. Diferentemente dos demais deputados, Marcel fez questão de expor, item por item, o que fez durante o seu primeiro ano na Assembleia Legislativa.
PRIMEIRA MEDIDA
A primeira medida de Marcel como deputado foi a devolução do reajuste dos parlamentares, aprovado na Legislatura passada. Todos os meses o valor é descontado diretamente em folha. “A medida não resolve a crônica crise financeira do Estado, mas não me sentiria confortável em defender medidas de austeridade se não fizesse a minha parte”, disse, à época, o mais jovem deputado da AL.
Detalhe: o Gabinete 306 é extremamente enxuto e os gastos das cotas parlamentares são controlados. “Não retirei nenhuma diária no ano que passou”, comenta Van Hattem.
EU NO PARLAMENTO
Marcel, desde a campanha eleitoral, já frisava que se eleito não queria ser o campeão de projetos aprovados. “Prefiro o título de campeão de projetos esdrúxulos revogados”, disse durante sua campanha.
Em maio, como eu, Gilberto, seu eleitor, estivesse no Parlamento, Marcel protocolou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com o objetivo de evitar o inchaço da máquina pública. A PEC acrescenta dois parágrafos ao artigo 22 da Constituição Estadual do Rio Grande do Sul, os quais preveem que, para a criação de qualquer empresa estatal, deverá haver plebiscito.
Além disso, qualquer projeto que propuser a criação de nova empresa estatal deverá estar acompanhado de estudo de impacto orçamentário-financeiro, indicando o investimento do Estado e a origem do recurso a ser investido. “Por que existe a obrigatoriedade de consulta popular via plebiscito para encerramento das atividades ou privatização de certas empresas estatais no Rio Grande do Sul sem a mesma exigência para a criação de novas empresas públicas?”
Como foram muitas as iniciativas e não há espaço suficiente para expor todas, sugiro que os leitores acessem o link onde consta uma breve retrospectiva do trabalho do Marcel (http://migre.me/sWOod).
Parabéns, meu deputado. Em frente, meu caro. Vejo que estou sendo muito bem representado.
PROBLEMAS
Os maiores problemas do Brasil, segundo informam as constantes pesquisas de opinião pública, de forma bastante insistente, estão localizados, basicamente, nas seguintes três áreas sociais: Educação, Saúde e Segurança.
DEMOCRACIA ???
É importante ressaltar que a existência do Estado foi concebida -democraticamente- pelos povos civilizados, porque todos entendiam que só o Poder Público poderia prestar tais serviços, de forma igual e satisfatória, a todos os cidadãos.
No Brasil, pelo forte descaso que os governos vem mostrando, justamente nestas áreas mais demandadas pela população, fica evidente que a DEMOCRACIA é algo inexistente ou trata-se de uma enorme fraude.
CABEÇA IDEOLÓGICA
Vejam, por exemplo, que os governantes, tanto pela cabeça ideológica quanto por grande influência da mídia, de forma totalmente equivocada acreditam que a solução e/ou melhora destes serviços básicos está na simples contratação de pessoal. Que nada mais é do que um inchaço da máquina pública.
EFICIÊNCIA
Antes de tudo, para que qualquer tipo de serviço seja prestado com alguma eficiência, independente de quem o faça, é imprescindível que a tarefa seja bem administrada. Isto só acontece com correto PLANEJAMENTO, CONTROLE, DIREÇÃO E AVALIAÇÃO.
ESTADO É MAU ADMINSTRADOR
Ora, mais do que sabido, o Estado brasileiro tem se revelado na maioria das vezes, senão em todas, um PÉSSIMO ADMINISTRADOR. O que propõe, de forma indiscutível, a colheita (farta) de resultados ruins e/ou péssimos. Mais: com preços sempre bem mais altos do que qualquer concorrente poderia oferecer.
SEM SURPRESA
Partindo deste raciocínio lógico não há como alguém possa ficar surpreso com o contínuo mau desempenho do Estado em todas as atividades em que se propõe a executar. Como os indicados pelo governo não reúnem conhecimento e/ou não têm a mínima vocação para administrar, não há como esperar que a Educação, a Saúde, a Segurança e todas as empresas públicas-estatais sejam bem dirigidas, planejadas e controladas.
CONHECIMENTO DO ASSUNTO
Não há portanto, dúvidas de que a Educação e a Saúde DEVERIAM ser entregues para verdadeiros ADMINISTRADORES, com forte conhecimento do assunto. Isto significa, por óbvio, que nestas áreas não deveria haver envolvimento político.
E as estatais, que tem se tornado focos de alta corrupção, devem ser imediatamente privatizadas. A partir daí o risco destas atividades deixam de ser da sociedade -pagadora de impostos- e passam a ser de responsabilidade do investidor/acionistas privados.
No caso da Segurança, que em princípio é tarefa a ser executada pelo Estado, antes de tudo é preciso que sejam suprimidas e/ou revogadas as leis que incentivam o crime e a impunidade. Mais: que o Poder Judiciário não torne em vão o trabalho da polícia, que depois de prender um bandido vê o mesmo ser solto poucas horas depois.
Que tal?
EDITORIAL DE 05/02/2015
Ontem à tarde, querendo saber o que escrevi um ano atrás, em termos de projeção do desempenho da nossa pobre economia para 2015, me deparei com o seguinte editorial, publicado no dia 05/02/2015, com o título: PRONTOS PARA A RECESSÃO?
Como os leitores poderão ver/ou recordar, tudo que ali está dito, registrado e sem cortes e/ou manipulações, aconteceu de forma inquestionável. Façam a releitura e comprovem os resultados:
PERÍODO PREPARATÓRIO CONCLUÍDO
Para quem ainda não entendeu, não se flagrou, ou permanece na triste condição de -otimista irracional-, é muito bom que saiba que o período preparatório para o Brasil receber, de braços abertos, a intencional -RECESSÃO ECONÔMICA- programada pela presidente Dilma Neocomunista Rousseff, já está praticamente concluído.
ENTRADA TRIUNFAL
Tomando por base a máxima popular de que no nosso país o ano começa mesmo, para valer, só depois do Carnaval, antes do início do mês de março, portanto, o Brasil deverá fazer a sua entrada triunfal, em forma de mergulho numérico-ornamental, num longo e programado (intencional, portanto) período de RECESSÃO ECONÔMICA.
INTENCIONAL E PROGRAMADA
Atenção: digo intencional e programada porque a RECESSÃO ECONÔMICA foi muito bem estudada, calculada e planejada pelo governo Dilma Neocomunista Petista, para entrar, com pompa e circunstância, logo no início desse seu segundo mandato. Na mosca, como se vê e será muito sentida. Que tal?
NADA POR ACASO
Se o descobrimento do Brasil ainda permanece em dúvida quanto à -Intencionalidade ou Acaso- dos portugueses ancorarem na costa do nosso país, no caso da RECESSÃO ECONÔMICA essa hipótese está totalmente descartada. A RECESSÃO não só é INTENCIONAL como foi cuidadosamente ESTUDADA, PROGRAMADA e PERSEGUIDA.
DETERMINAÇÃO
É importante entender que os sintomas de que haverá um prolongado período de PIB NEGATIVO estão muito claros, evidentes e com probabilidade zero de se constituir em algo brando.
Uma prova, aliás, de que este governo, quando se trata de tragédia, é muito determinado. Ou seja, quando o propósito é a desgraça, aí a turma do PT se enche de entusiasmo e vai em frente. E só descansa depois de lá chegar.
OTIMISTAS IRRACIONAIS
Sabendo ou não se Dilma tinha este propósito, os OTIMISTAS IRRACIONAIS não titubearam: a maioria, com o título de eleitor na mão, consagrou o programa recessivo que já vinha sendo preparado (e confirmado) ao longo do primeiro mandato da neocomunista. Espero, portanto, que desfrutem bastante o caos.
NA MOSCA
Como os leitores já tiveram a possibilidade de constatar, em nenhum parágrafo os prognósticos foram errados. Tudo que consta no editorial de 05/02/2015, a presidente Dilma cumpriu à risca, de forma INTENCIONAL.
Aí pergunto: - Devo escrever um editorial fazendo um prognóstico para 2016? Creio que não, pois imagino que todos já estão sabendo que em 2016 o país sai, definitivamente, da RECESSÃO, para entrar, triunfalmente, na DEPRESSÃO. A conferir!
RELEITURA
Ainda que já tivesse lido, anos atrás, o importante livro -Animal Farm-, ou -A Revolução dos Bichos-, escrito por George Orwell (quem ainda não leu sugiro que leia), diante da exaustiva corrupção petista que assola o país, coisa que se enquadra perfeitamente no enredo, resolvi fazer uma releitura da obra no final de semana do Carnaval.
NAPOLEÃO E BOLA DE NEVE
Já nas primeiras linhas o leitor fica com a clara impressão de que o livro não foi publicado em 1945, mas em 2008, quando Lula era presidente do Brasil. Como a obra é centrada no mundo animal, o autor usou a figura de dois porcos, aos quais chamou o chefe revolucionário de -NAPOLEÃO-.
Caso Orwell tivesse escrito o livro no Brasil, após o ano de 2002, o porco Napoleão levaria o nome -Lula- e/ou -Dilma-, dependendo do período de quem fosse eleito.
SONHO
O livro começa com a ideia de que os animais deveriam ser governados por eles próprios, sem a submissão e exploração do homem. Com isso os porcos resolveram exaltar a igualdade e os tempos prósperos que estavam por vir, deixando todos os animais extasiados com tal possibilidade.
SETE MANDAMENTOS
Com cabeça revolucionária, ou -progressista-, NAPOLEÃO/DILMA traçou estratégias da revolução. Quando apareceu oportunidade, os bichos, sob o comando de Napoleão (Lula/Dilma) passaram a chamar a Quinta -Manor- de Fazenda dos Bichos. Com isso aprenderam os seguintes Sete Mandamentos:
1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro patas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupas.
4. Nenhum animal dormirá em cama.
5. Nenhum animal beberá álcool.
6. Nenhum animal matará outro animal.
7. Todos os animais são iguais.
QUATRO PERNAS BOM...
Para os animais menos inteligentes, os porcos resumiram os mandamentos apenas na seguinte máxima: -QUATRO PERNAS BOM, DUAS PERNAS RUIM-, a qual passou a ser repetida constantemente pelas ovelhas.
MAIS IGUAIS QUE OS OUTROS
Napoleão (Lula/Dilma), mostrando ser um porco esperto, ou -populista-, reúne outros porcos e resolve viver na casa do Sr. Jones (o ser humano dono da fazenda invadida) e começa a modificar alguns mandamentos que estavam fixados na porta do celeiro, como:
4. Nenhum animal dormirá em cama com lençóis.
5. Nenhum animal beberá álcool em excesso.
6. Nenhum animal matará outro animal sem motivo.
7. Todos os animais são iguais mas ALGUNS SÃO MAIS IGUAIS QUE OS OUTROS.
QUATRO PERNAS BOM, DUAS PERNAS MELHOR
Com o tempo, imitando os seres humanos, os porcos passaram a andar sobre as duas patas trazeiras. Foi quando o slogan das ovelhas foi alterado e passou a ser: -QUATRO PERNAS BOM, DUAS PERNAS MELHOR-. No final, os demais animais, ao olhar para dentro da casa antes pertencente a Jones e onde os porcos agora vivem com grande luxo em relação aos demais animais, veem Napoleão (Lula/Dilma) e outros porcos jogando carteado com senhores das granjas vizinhas. A partir daí os animais ficaram sem poder distinguir os PORCOS dos HOMENS.
Que tal? Tudo a ver, não?
FRUTO DA IMAGINAÇÃO
Muitos leitores já devem ter em mente que várias histórias que leram e ouviram são falsas. Não têm, portanto, compromisso algum com a verdade. O que nos leva a admitir que muita coisa que foi (e continua sendo) escrita em livros e jornais, e ouvida e/ou assistida nas emissoras de rádio e televisão, é fruto da imaginação de autores e comunicadores apaixonados pela falsidade.
HISTÓRIA E ESTÓRIA
Antes de tudo, HISTÓRIA é a correta narração de fatos documentados e situações reais que realmente aconteceram. Já a narração de fatos imaginários e/ou de ficção, ainda que o termo utilizado seja controverso, é tido como ESTÓRIA.
UFANISMO
Os políticos em geral, notadamente os petistas, por exemplo, contam muitas ESTÓRIAS e nada de HISTÓRIAS. Mais: juram, de pés juntos, que estão se referindo a fatos reais. Agem assim por dois motivos distintos: 1- desconhecem a história; 2- a falsidade, depois de bem temperada com forte UFANISMO, tem o poder de iludir e seduzir leitores, ouvintes e espectadores mais despreparados e ansiosos.
HISTÓRIA DO RS
Quem estiver disposto a se aprofundar um pouco mais neste assunto proponho, por exemplo, que procure saber a verdadeira HISTÓRIA do RS. Verá, com absoluta isenção, que por volta de 1850 começou a se criar no Estado do Rio Grande do Sul um MITO DO GAÚCHO, em outras palavras uma figura simbólica.
MITO DO GAÚCHO
Esta identidade -mito-, segundo relata o professor emérito Donaldo Schuler, foi constituída por meio da escrita. O gaúcho primitivo, para quem não sabe, foi incorporado pelas -estâncias- derivadas das -sesmarias- distribuídas pela Coroa Portuguesa aos açorianos. Quando esta ocupação MASCULINA, em torno da criação do gado, deixou de existir, criou-se o MITO DO GAÚCHO.
JOSÉ DE ALENCAR
Este -mito- fez com que o gaúcho se apresentasse como montador de cavalo, como defensor das fronteiras e como defensor da liberdade. Aliás, o escritor José de Alencar, que tinha dado identidade aos brasileiros quando nós nos tornamos independentes, criou também O Gaúcho. A partir daí os nossos escritores e nossos políticos se reuniram em torno dessa figura -ficcional- do gaúcho.
O GUARANI
Vale lembrar, como afirma Schuler, que o cearense José de Alencar nunca esteve no RS. No entanto resolveu criar a figura do Gaúcho com as mesmas características de O Guarani.
Como se vê, bastou dar ao gaúcho um símbolo falso para que o ufanismo tratasse de transformar a realidade em mito. E tem gente que acredita piamente nesta ESTÓRIA. Pode?