ECONOMIA E LAVA-JATO
Dizer e escrever que o nosso país vai de mal a pior, com perspectiva pra lá de assustadora, é algo que todos os brasileiros já sabem. Até porque, por força da mídia, as atenções estão voltadas, basicamente, para o péssimo desempenho econômico e para a Operação Lava-Jato.
EXISTÊNCIA DO GOVERNO
Pois, enquanto o povo se concentra nestes dois enormes problemas, as ÚNICAS E PRINCIPAIS atividades/temas (Educação, Saúde e Segurança) que justificam a existência do governo (em todos os níveis) continuam sendo operadas de forma extremamente preocupantes.
DOUTRINAÇÃO IDEOLÓGICA
Vejam, por exemplo, como este governo está "cuidando" da EDUCAÇÃO DO POVO BRASILEIRO, pela ótica do levantamento (in loco) feita pelo professor do Insper e pensador (Pensar+), Fernando Schuler, que decidiu tirar a limpo se há ou não DOUTRINAÇÃO IDEOLÓGICA nos livros didáticos das escolas. Prepare-se, porque o tema é forte e assustador. Eis o que o Fernando constatou:
CLARO VIÉS IDEOLÓGICO
Nos dez livros que analisei, 100% TEM CLARO VIÉS IDEOLÓGICO. Não encontrei, infelizmente, nenhum livro “pluralista” ou particularmente cuidadoso ao tratar de temas de natureza política ou econômica. Talvez livros assim existam, e gostaria muito de conhecê-los. Falo apenas dos que me chegaram às mãos. Tudo livro “manco”. E sempre para o mesmo lado.
ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS
Com um adendo: vale o mesmo para escolas públicas e privadas. Imagino não serem poucos os sujeitos que jantam à noite, com os amigos, e reclamam do viés “anticapitalista” da sociedade brasileira. Sem desconfiar que anticapitalista mesmo é o discurso que seu filho adolescente vai engolir na manhã seguinte, sem chance de reação, no colégio.
STAR WARS
O viés político surge no recorte dos fatos, na seleção das imagens, nas indicações de leitura, na recomendação de filmes e links culturais. A coisa toda opera à moda Star Wars: o lado negro da força é a “globalização neoliberal” e coisas afins; o lado bom é a “resistência” do Fórum Social Mundial, de Porto Alegre, e dos “movimentos sociais”, MST à frente. Tudo parece rudimentar demais para ser verdade. Mas está lá, nos livros em que nossos adolescentes estudarão.
OS ABSURDOS
No Brasil contemporâneo, chega a ser engraçado. FHC é Darth Wader; Lula é Luke Skywalker. Pra ser sincero, a saga de George Lucas me parece bem mais sofisticada do que o roteiro seguido pelos nossos livros didáticos. Em particular, quando tratam de nossa história recente.
No livro Estudos de História, da Editora FTD, por exemplo, nossos alunos adolescentes aprenderão o seguinte sobre o governo de Fernando Henrique: era neoliberal (apesar de “tentar negar”) e seguiu a cartilha de Collor de Melo; os “resultados dessas políticas foram desastrosos”. Na sua época, havia “denúncias de escândalos, subornos, favorecimentos e corrupção” por todos os lados, mas “pouca coisa se investigou”.
Nossos alunos saberão que “as privatizações produziram desemprego”, e que o país assistia, naqueles tempos, ao aumento da violência urbana e da concentração de renda e à “diminuição dos investimentos”. E que, de quebra, o MST pressionava pela reforma agrária, “sem sucesso”.
Na página seguinte, vem a luz. Ilustrado com o decalco vermelho da campanha “Lula Rede Brasil Popular”, o texto ensina que, em 2002, “pela primeira vez” na história brasileira, alguém que “não era da elite” é eleito presidente. E que, graças à “política social do governo Lula”, 20 milhões de pessoas saíram da miséria. Isso tudo faz a economia crescer e, como resultado: “telefones celulares, eletrodomésticos sofisticados e computadores passaram a fazer parte do cotidiano de milhões de pessoas, que antes estavam à margem desse perfil de consumo”.
Lendo isto, me perguntei se João Santana, o marqueteiro do PT, por ora preso em Curitiba, escreveria coisa melhor, caso decidisse publicar um livro didático. E fui em frente.
Se o leitor ainda têm estômago para seguir em frente, clique aqui para ler o texto completo do Fernando (
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/fernando-schuler/noticia/2016/02/e-tudo-livro-manco-e-adivinha-para-qual-lado.html).
ATENÇÃO: É BOM CONVERSAR COM O SEU FILHO E CONFERIR O QUE ESTÃO FAZENDO COM A CABEÇA DELE!
UNIDADE DE MOBILIZAÇÃO
Na última sexta-feira o governador José Ivo Sartori, do RS, convocou os representantes dos poderes institucionais, sindicatos e segmentos sociais com o propósito de "criar um ambiente de unidade de mobilização" em torno da dívida do Estado com a União.
REVOLUÇÃO FARROUPILHA
Ora, para quem gosta de história, esta convocação faz com que o governador Sartori se pareça com o revolucionário militar, Bento Gonçalves, quando, em 1835, deflagrou a Revolução Farroupilha. Detalhe: a título de esclarecimento é bom que todos saibam que a Revolução resultou em flagrante derrota para os gaúchos.
UFANISMO BOBOCA
Tomado por um ataque de UFANISMO BOBOCA, sentimento que provoca obstrução total do raciocínio, Sartori conclamou todos os segmentos sociais para se juntar à comitiva que pretende levar à Brasília com o propósito de lutar pelo direito do RS. "Nós cumprimos aqui, hoje, um papel que não é de governo, mas de Estado", afirmou Sartori.
ACORDO DA DÍVIDA
Pois, antes que os gaúchos sejam tomados pelo mesmo UFANISMO DELIRANTE, sugiro que entendam as razões para o acordo da -DÍVIDA DO ESTADO_ desde o seu nascedouro. Contando com a ajuda (indispensável) do pensador (Pensar+), Darcy Francisco dos Santos, mestre em contas públicas, eis o que aconteceu até agora:
1) Foi o acordo da dívida que salvou os Estados do colapso financeiro. E na época não foi o mau negócio que afirmam, porque a União captou o dinheiro a 26,5% (Selic líquida da época) e emprestou a IGP-Di + 6%, em torno de 8% à época.
2) O acordo foi feito mais ou menos igual com todos os Estados, até o RS foi favorecido em algumas coisas: 30 anos para pagar, sendo 15 anos em alguns outros Estados; taxa de 6%, houve casos de 7,5%; limite de 13% da receita líquida real, quando houve casos de percentual maior.
3) O problema foi que já em 1999 houve uma grande maxivalorização cambial e outra em 2002, que fez com o IGP-DI (indexador da dívida) crescesse 38% acima do índice de inflação, até 2013. Não é verdade quando dizem que foi escolhido o pior dos indicadores. Em 1998, ambos cresceram igual, 1,7%.
4) Com isso e como os 13% não pagavam toda a prestação, ficou um saldo (resíduo) que se acumulou ao saldo devedor da dívida, que a fez crescer desta forma. Até 2013 (16 anos depois) ainda havia formação de resíduos.
5) Faltou no contrato uma cláusula de desequilíbrio econômico-financeiro. Se fosse alterado para IPCA retroativo ao início do contrato, esse problema estaria resolvido. E teria que baixar os juros, pode ser os 4% de agora.
6) Nunca houve pagamento de juros sobre juros, só nos casos dos resíduos. A tabela Price, ao contrário do que dizem, ela calcula os juros sobre o saldo devedor, onde não há juros.
7) O questionamento de agora não decorre do contrato da dívida, mas do valor que seria refinanciado, se R$ 50,9 bilhões ou 43,1bilhões. Na minha opinião o governo tem razão. Deveria ser tomado o valor de 2013, o menor deles, mas não conheço o assunto adequadamente para opinar.
8) O Estado é deficitário há quatro décadas, mas ainda assim vinha se ajustando. Entretanto, no governo Tarso ressurgiram déficits monumentais. Em valores atualizados pelo IPCA, em 2010, o DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO foi de R$ 215 milhões; e em 2015 atingiu R$ 4,942 bilhões. O resultado primário, que foi positivo de R$ 2,174 bilhões em 2010, passou para um déficit de R$ 1,777 bilhão em 2015. O ano de 2015 já é governo Sartori, mas que mesmo fazendo um enorme ajuste, não conseguiu evitar os reajustes concedidos pelo Tarso, em que muitos vão até 2018.
9) O déficit orçamentário de 2015 é o maior desde 1986 (29 anos), último ano do governo Jair Soares.
IRRESPONSABILIDADE GERAL
Como se vê, com absoluta clareza, o problema financeiro do RS, definitivamente, não está na -DÍVIDA DO ESTADO COM A UNIÃO-. Está, isto sim, na total irresponsabilidade dos governos, tanto Executivo quanto Legislativo, que ao longo das últimas quatro décadas aprovaram medidas que levaram o RS ao caos financeiro.
BLEFANDO
Agora o mais importante: caso, hipoteticamente, a União resolvesse PERDOAR A DÍVIDA DO RS, ainda assim o governo gaúcho, diante do DÉFICIT OÇAMENTÁRIO MONSTRUOSO continuaria sem condições de PAGAR A FOLHA. Ou seja: o governo do RS está blefando, para culpar a União para um possível débâcle, quando deveria culpar o verdadeiro responsável por ele, o governo passado.
13% DA RLR
Pra fechar: o pagamento das parcelas da dívida do RS continuará sendo, em qualquer hipótese que o governo defende, os mesmos 13% da RLR (Receita Líquida Real), enquanto existir resíduos (há mais ou menos R$ 25 bilhões). O problema só existe no saldo devedor, cuja preocupação do governo é até elogiável, mas não haverá redução da prestação paga, pela razão citada. Que tal?
JORNAL DE ESQUERDA
Ultimamente, nas rodas de conversa fiada que tenho participado, é comum alguém dizer que deixou de ler/assinar a - Zero Hora-, considerado pelos institutos de verificação como o principal jornal do RS, porque o jornal dá enorme preferência para colaboradores engajados com o pensamento socialista. O que, por consequência, faz com que a ZH seja, sim, um JORNAL DE ESQUERDA.
PAUTA PRINCIPAL
O mais interessante é que basta alguém fazer tal comentário para que o tema vire, imediatamente, a pauta principal da conversa. A seguir também fico sabendo que aqueles que enviaram mensagens ao jornal, mostrando este claro sentimento, recebem como resposta que a alegação não tem sentido e que a empresa jornalística apenas defende e assegura a liberdade de expressão.
DIAGNÓSTICO
Ao ser indagado sobre o inquietante tema, de imediato sempre digo e repito que qualquer jornal tem o direito sagrado de expressar a sua opinião da forma que bem entender. E faz isto de duas formas:
1- através do Editorial, que define a linha de pensamento da empresa; e,
2- do comportamento dos colunistas/colaboradores, que escrevem de acordo com a sua veia política.
LINHA DO JORNAL
Só por aí é possível admitir que leitores alinhados com a –direita-, com o capitalismo e, por consequência, com o liberalismo, não têm como ficar minimamente satisfeitos com o que leem no jornal Zero Hora. Aliás, basta comparar a quantidade de colunistas/colaboradores identificados com o socialismo (esquerda), com aqueles que são alinhados com a direita, para saber qual a linha que o jornal ZH prefere e/ou adota.
LIBERAIS
A rigor, um desses –liberais- é o Percival Puggina, que escreve quinzenalmente, sempre aos domingos. O outro é o jornalista David Coimbra, que de uns tempos para cá (notadamente desde que foi morar nos EUA) percebeu, com maior clareza, que a esquerda e seus projetos tem responsabilidade direta e efetiva com a crise que o Brasil vive.
OS DEMAIS
Os demais (quase dez) são, todos, claramente, de esquerda. Só por aí, pela quantidade (inegável) de colaboradores e/ou contratados que aplaudem e sugerem medidas socialistas, já é possível diagnosticar com qual ideologia o jornal tem maior afinidade.
CARTEIRA DE IDENTIDADE
Caso a RBS queira, realmente, que a ZH venha a ser um jornal apenas –independente-, o mínimo que precisa fazer é ter uma metade de colunistas –de direita (ou liberal)- e outra metade -de esquerda-. No mínimo. E mesmo assim ainda precisa dizer aos leitores/assinantes, com total clareza, qual a sua linha de pensamento. Isto, certamente, através de seu Editorial, que nada mais é do que a Carteira de Identidade da empresa.
RAZÕES CONHECIDAS
As razões para que as três maiores agências internacionais de avaliação de risco resolveram tirar o Grau de Investimento do nosso pobre país são por demais conhecidas. A única surpresa fica por conta do tempo que cada uma levou para anunciar a cassação do nosso Investment Grade.
PEDRA NO SAPATO
A rigor, como os pensantes estão carecas de saber, o -Grau de Investimento- sempre foi uma enorme-PEDRA NO SAPATO DO PT e NA CABEÇA OCA DA PRESIDENTE DILMA-, pois um selo de BOM PAGADOR, além de indevido e constrangedor, não condiz, minimamente, com os propósitos da Matriz Econômica Bolivariana.
PASSO A PASSO PETISTA
Quem se dispuser a ler com alguma atenção as justificativas que cada uma das Agências -Standard & Poors, Fitch e Moody's- apresentou para a cassação do -Investment Grade- do nosso pobre país, vai perceber que está diante do -PASSO A PASSO PETISTA- para que o nosso país chegue, enfim, a uma absoluta inviabilidade econômica.
GRÉCIA
Há quem diga que diante deste temporal de destruição econômica, o Brasil está ficando, dia após dia, mais parecido com a Grécia. Pois, no meu entender, a grande diferença que existe hoje entre ambos os países está no IDIOMA. O calote já está praticamente assegurado. É apenas uma questão de dias...
TEXTO BRILHANTE
Já que estamos falando de Política Monetária, eis o que diz o texto abaixo, cujo autor desconheço, mas gostaria que se apresentasse para que possa cumprimentá-lo e, inclusive, dar o merecido crédito. Vale a pena ler:
Imagine que, em 1995, você tinha duas novíssimas notas de um real. Uma delas você converteu em um dólar, e aplicou o dinheiro em treasuries (títulos do tesouro) norte americano. Com a outra, você comprou títulos do tesouro nacional.
Seu irmão, um pouco menos esclarecido do que você, também dispunha da mesma quantia, e fez o mesmo: converteu uma das notas em dólar e manteve a outra em moeda nacional, mas enterrou as duas no quintal de casa.
21 ANOS DEPOIS...
Exatos 21 anos depois, seu irmão vai lá e desenterra. Sem grandes surpresas, o dólar dele segue valendo um dólar e o real, cerca de 25 centavos da moeda americana. E assim, ele concluiu: deveria ter convertido tudo em dólar.
Já você, após esses 21 anos, decide recuperar seu dólar investido e resgata a aplicação. Saca seus recursos corrigidos pelo tesouro americano (Effective Federal Funds Rate) e recebe do banco US$1,75.
FAZENDO AS CONTAS
Em seguida você vai no Tesouro Direto, e (hipoteticamente, já que não estamos descontando impostos) saca o velho real aplicado em 1995 e atualizado pela SELIC. Para sua surpresa, aquele único real (pasmem!) virou R$ 30,31.
Estimando que o dólar ande pela faixa dos R$ 4, os US$1,75 converte-se em R$ 7,00, o que lhe faz concluir, e sem medo de errar, que, mesmo com o real depreciado, diferentemente do seu irmão que enterrou o dinheiro, você deveria ter mantido tudo em moeda nacional.
O que tudo isso significa é que, infelizmente, nosso governo paga juros altíssimos se comparado ao governo americano. São 2.331% que o nosso governo bancou a mais que os americanos nesses 21 anos. E isso considerada a recente desvalorização do Real. Se ignorarmos a disparidade entre as moeda, pagamos um juros acumulado que é 39 vezes maior do que o que o juros que se paga por lá.
Para compensar a falta de confiança na nossa moeda, o Banco Central brasileiro (opta, ou) vê-se obrigado a oferecer taxas de juros (reais) que notoriamente são as mais altas do mundo. Essa politica monetária favorece os rentistas, que lucram sem expor seus ativos a economia real.
As incertezas, que desfavorecem a economia brasileira, decorrem da instabilidade da economia, da insegurança jurídica, gastos públicos descontrolados e outros fatores que contribuem para o chamado risco Brasil. Ao contrário do que se prega, esses fatores são todos endógenos... O que quer dizer que somos vítimas apenas de nós mesmos. Pois, se existe uma coisa que o capital não tem, é pátria ou preconceito.
O comportamento da moeda demonstra o quanto somos penalizados pela incompetência na gestão pública, e de como tudo isso, além de perpetuar a pobreza, exacerba a desigualdade. De modo paliativo, os bancos, seguradoras e demais instituições financeiras nacionais são obrigados a devolver 45% dos seus lucros (sendo 25% de Imposto de Renda e 20% de Contribuição sobre o Lucro Líquido) como impostos. Com os recursos provenientes desses impostos, o Estado consegue redistribuir um pouco da renda para a faixa mais baixa, buscando compensar o desajuste que ele mesmo promoveu. Mas a classe produtiva, espremida entre as duas bandas, permanecerá achatada e incapaz de alavancar o tão desejado crescimento que o país necessita. O Resultado é esse nosso conhecido modelo que promove a estagnação e o patrimonialismo.
Por fim, sem nos atermos as verdadeiras causas das nossas mazelas, seremos eternos fregueses dos discursos oportunistas, e reféns das esmolas que nos dão e que é apenas uma mísera fração de tudo que nos tiram, incluso ai nosso potencial de crescimento. É por tudo isso que a responsabilidade fiscal é tão importante. Pois, quando o assunto é politica fiscal e monetária, ironicamente, os que mais pagam, são os que menos tem.
MINORIA PRESENTE
Dizem os mais diversos levantamentos/estudos que, em todos os países do mundo, o público que decidiu ir às ruas para protestar e/ou se manifestar contra maus governantes não chegou a 10% da população. Ou seja, até nas maiores mobilizações, quem foi às ruas foi uma MINORIA .
MAIORIA INFELIZ
Esta constatação, por ser numérica, certamente que não admite contestação. No entanto, o fato de uma MINORIA ir às ruas, não significa que a MAIORIA AUSENTE NAS RUAS esteja contente e feliz com as atitudes de seus governantes.
13 DE MARÇO
Sendo assim, considerando o tamanho da indignação do povo brasileiro, se nas mega-manifestações do dia 13 DE MARÇO que estão marcadas nas capitais e várias cidades do país todo, algo como 10% da nossa população resolver ir às ruas, teremos perto de 20 milhões de brasileiros protestando e gritando. Que tal?
CORAGEM EXPLÍCITA
Se for levado bem em conta o desprezo e a fanática destruição econômica que os petistas vem promovendo, sem dó nem piedade, com Dilma e Lula à frente, a INEGÁVEL TOLERÂNCIA do povo brasileiro pode se transformar num fervoroso ATO DE CORAGEM EXPLÍCITA.
Aliás, pelo que tenho observado nas diversas redes sociais , no dia 13/03 a voz rouca das ruas promete ser ensurdecedora.
PONTO DE BALA
Ingredientes para tanto não faltam: como se não bastasse os desmandos e a terrível crise pela qual o país passa, que de antemão já evidencia, numericamente, o TAMANHO DO CAOS, as últimas fases da Operação Lava-Jato se juntam para deixar o povo em ponto de bala. Prontos para exigir a cabeça dos safados.
REDES SOCIAIS
Repito: as Redes de Sociais ocupam, hoje, um papel decisivo no chamamento para as manifestações do dia 13 de março. Tomara que, de forma maciça, consigam convencer do quanto é importante a presença do povo brasileiro nas ruas neste dia. Mais do que se vê no Carnaval e/ou nas diversas Paradas da Diversidade. Tomara.
LEI DE INICIATIVA POPULAR
Como das vezes anteriores estarei presente nas manifestações de Porto Alegre, RS, mas desta vez ainda mais confiante, porque, ontem, o Ministério Público Federal informou que obteve, finalmente, o número de 1,5 milhão de assinaturas que vão transformar as DEZ MEDIDAS DE COMBATE À CORRUPÇÃO em LEI DE INICIATIVA POPULAR. Viva!
DESCONHECIMENTO GERAL
A sociedade brasileira, por conta das notícias capengas e nada esclarecedoras que são divulgadas, diariamente, nos mais diversos meios de comunicação, não sabe que Previdência Social no nosso pobre país não se restringe apenas ao RGPS - Regime Geral da Previdência Social, que nada mais é do que o INSS.
SEGUNDA CLASSE
Justamente por isso, quando a mídia resolve falar e escrever sobre as contas -deficitárias- da Previdência Social, as informações que são divulgadas só dizem respeito ao ROMBO das contas do RGPS, que atende aos brasileiros de SEGUNDA CLASSE (INSS).
PRIMEIRA CLASSE
Já o MEGA-ROMBO proporcionado pela Previdência dos Servidores Públicos (em todos os níveis), a mídia, de forma inexplicável, não divulga. Com isso, pouquíssimos brasileiros têm noção do quanto o Tesouro Nacional e congêneres Estaduais e Municipais precisam desembolsar (com dinheiro dos nossos impostos), para satisfazer privilégios inconcebíveis a estes brasileiros de PRIMEIRA CLASSE.
ROMBO TOTAL EM 2015
Pois, para que os leitores saibam aquilo que poucos jornais informam, em 2015 o governo federal (Tesouro Nacional) precisou sacar R$ 158,332 bilhões do Caixa para cobrir o ROMBO TOTAL DA PREVIDÊNCIA (formado por servidores públicos federais, militares, ou PRIMEIRA CLASSE, e pessoal da iniciativa privada, ou SEGUNDA CLASSE.
Se comparado com o ROMBO apresentado em 2014, o aumento foi de 31,83%. Que tal? Como os brasileiros estão vivendo cada vez mais, o ROMBO vai crescer ainda mais.
Sem Título
Agora o detalhe mais importante, que os leitores precisam ser informados todos os dias:
1- o ROMBO promovido pelo RPPS - Regime Próprio da Previdência Social- que atende UM MILHÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS, ou PRIMEIRA CLASSE, foi de R$ 72,514 BILHÕES; e,
2- o ROMBO das contas do RGPS - Regime Geral da Previdência Social- , ou INSS, que atende 28 MILHÕES de brasileiros de SEGUNDA CLASSE (iniciativa privada) totalizou R$ 85,818 BILHÕES.
BENÉFICA E JUSTA
Pois, para piorar a situação, o que se vê é uma enorme dificuldade em fazer uma REFORMA DA PREVIDÊNCIA. Reforma esta que só será benéfica e justa para os pagadores de impostos se for completa. Isto significa que tanto a PREVIDÊNCIA SOCIAL quanto a PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR precisam ser sustentadas, exclusivamente, pelas contribuições dos trabalhadores e não pelo Tesouro.
REFORMA ALGUMA
Uma coisa é certa: com este governo não haverá REFORMA ALGUMA. Na melhor das hipóteses é possível apenas algum remendo. Nada, portanto, daquilo que o país necessita para ser UM POUCO MAIS JUSTO SOCIALMENTE.