JORNAL DE ESQUERDA
Ultimamente, nas rodas de conversa fiada que tenho participado, é comum alguém dizer que deixou de ler/assinar a - Zero Hora-, considerado pelos institutos de verificação como o principal jornal do RS, porque o jornal dá enorme preferência para colaboradores engajados com o pensamento socialista. O que, por consequência, faz com que a ZH seja, sim, um JORNAL DE ESQUERDA.
PAUTA PRINCIPAL
O mais interessante é que basta alguém fazer tal comentário para que o tema vire, imediatamente, a pauta principal da conversa. A seguir também fico sabendo que aqueles que enviaram mensagens ao jornal, mostrando este claro sentimento, recebem como resposta que a alegação não tem sentido e que a empresa jornalística apenas defende e assegura a liberdade de expressão.
DIAGNÓSTICO
Ao ser indagado sobre o inquietante tema, de imediato sempre digo e repito que qualquer jornal tem o direito sagrado de expressar a sua opinião da forma que bem entender. E faz isto de duas formas:
1- através do Editorial, que define a linha de pensamento da empresa; e,
2- do comportamento dos colunistas/colaboradores, que escrevem de acordo com a sua veia política.
LINHA DO JORNAL
Só por aí é possível admitir que leitores alinhados com a –direita-, com o capitalismo e, por consequência, com o liberalismo, não têm como ficar minimamente satisfeitos com o que leem no jornal Zero Hora. Aliás, basta comparar a quantidade de colunistas/colaboradores identificados com o socialismo (esquerda), com aqueles que são alinhados com a direita, para saber qual a linha que o jornal ZH prefere e/ou adota.
LIBERAIS
A rigor, um desses –liberais- é o Percival Puggina, que escreve quinzenalmente, sempre aos domingos. O outro é o jornalista David Coimbra, que de uns tempos para cá (notadamente desde que foi morar nos EUA) percebeu, com maior clareza, que a esquerda e seus projetos tem responsabilidade direta e efetiva com a crise que o Brasil vive.
OS DEMAIS
Os demais (quase dez) são, todos, claramente, de esquerda. Só por aí, pela quantidade (inegável) de colaboradores e/ou contratados que aplaudem e sugerem medidas socialistas, já é possível diagnosticar com qual ideologia o jornal tem maior afinidade.
CARTEIRA DE IDENTIDADE
Caso a RBS queira, realmente, que a ZH venha a ser um jornal apenas –independente-, o mínimo que precisa fazer é ter uma metade de colunistas –de direita (ou liberal)- e outra metade -de esquerda-. No mínimo. E mesmo assim ainda precisa dizer aos leitores/assinantes, com total clareza, qual a sua linha de pensamento. Isto, certamente, através de seu Editorial, que nada mais é do que a Carteira de Identidade da empresa.