RECUPERAÇÃO INEGÁVEL
Quem observa o ano de 2017 pela ótica dos mais variados índices que medem o desempenho da nossa economia, não tem como negar que a maioria das atividades está mostrando uma tendência de recuperação, prometendo para 2018 um ano bem melhor.
RITMO
Entretanto, se observado o tamanho da brutal queda, que atingiu praticamente todas as atividades, resultado de medidas equivocadas, porém intencionais, tomadas ao longo dos governos Lula/Dilma-Petistas, as fortes perdas só -poderão-ser zeradas no médio ou longo prazo. Isto, no entanto, dependerá do ritmo que venha a ser apresentado daqui para frente.
AMBIENTE DE NEGÓCIOS
Desde já, para que ninguém se surpreenda, é bom que todos os brasileiros verifiquem em que pé o Brasil foi colocado em termos de AMBIENTE DE NEGÓCIOS, ferramenta imprescindível para impulsionar o decantado CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL, que muito se fala e pouco acontece.
DOING BUSINESS
Pois, para desespero geral (pelo menos para os mais sensatos) quem se dedica a ler o importante relatório Doing Business 2018, fruto de um competente estudo feito pelo Banco Mundial, o nosso empobrecido Brasil caiu da 123ª colocação para a 125ª posição no ranking que compara o ambiente de negócios em 190 países do mundo. Um horror.
LEIS, REGULAÇÕES E BUROCRACIA
O relatório Doing Business 2018, (refere ao ano anterior) mede o impacto das leis e regulações e da burocracia no funcionamento das empresas. Entre os itens avaliados estão o número de dias gastos na abertura de empresas, no pagamento de impostos, na obtenção de alvarás de construção, na conexão com a rede elétrica e no registro de uma propriedade, na obtenção de crédito e na execução de contratos e resolução de insolvência.
O PIOR ENTRE OS PAÍSES DO BRICS
Pois, se comparado com os demais parceiros no Brics (Rússia, Índia, China e África do Sul) todos estão à frente do nosso querido Brasil no ranking mundial. Mais: o Brasil figura bem abaixo de vários países latino-americanos, como é o caso da Argentina (117º), Peru (58º) e Chile (55º). Ou seja, a posição do Brasil se identifica com países comunistas, tipo Venezuela, Cuba, Nicarágua, etc...
PAGAMENTO DE IMPOSTOS
Vejam que no critério geral de "pagamento de impostos", que considera também o peso dos tributos e contribuições obrigatórias em relação ao lucro, o Brasil aparece na 184ª posição entre os 190 países analisados.
Mais: o Brasil também disputa as últimas colocações nos quesitos -abertura de empresas- (176º) e -obtenção de alvarás de construção- (170º). O melhor desempenho foi em relação a obtenção de energia elétrica (45º), proteção a investidores minoritários (43º) e execução de contratos (47º).
POSTURA
Depois de tudo que veio à público desde as últimas Eleições quando o povo brasileiro elegeu e reelegeu os presidentes mais incompetentes e/ou corruptos deste mundo e inúmeros legisladores da mesma estirpe, o que os razoavelmente sensatos esperam é uma mudança de postura dos eleitores para o pleito de 2018.
PESQUISAS REVELADORAS
Entretanto, a considerar o que informam as recentes pesquisas de intenção do voto (tomara que não se confirme) o povo brasileiro dá a entender, claramente, que:
1- exige a volta imediata da Matriz Econômica Bolivariana, justamente aquela que destruiu por completo a economia brasileira; (vejam que Lula, se eleito, já disse que vai destruir a matriz econômica do governo Temer pela revogação do Teto dos Gastos Públicos, aprovado logo após o afastamento da comunista Dilma Rousseff) e,
2- entende que o Brasil ainda tem muito a oferecer aos seus saqueadores.
SÓ PODE...
Ainda assim, mesmo admitindo as minhas consideráveis limitações e o meu desejo, quero crer que nos próximos meses, quando o quadro de candidatos que concorrem à presidente estará completo, Lula vai cair nas pesquisas eleitorais. No entanto, caso o quadro atual se mantenha, o povo brasileiro deixará bem claro que gosta mesmo de CRISE ECONÔMICA recheada de CORRUPÇÃO. Só pode...
RÉGUA DO MAL
Pode parecer curioso para alguns, mas o que acontece no nosso empobrecido Brasil é pra lá de sério. O fato é que nas últimas Eleições a maioria dos brasileiros, impregnados pelo POPULISMO, usou uma RÉGUA DO MAL para medir e, consequentemente, escolher seus representantes. Os pleitos revelaram, claramente, que se a ordem era eleger INCOMPETENTES e SAFADOS, os eleitores acertaram na mosca.
TAREFA NADA FÁCIL
Quero crer, ou preciso crer, que dependendo da vontade dos mais assustados é possível mudar este quadro dantesco. Sei, no entanto, que o estrago que os comunistas promoveram nos cérebros de uma enorme parcela de brasileiros, com a ajuda implacável das mais diversas corporações, e de boa parte da mídia, infelizmente, foi brutal. Portanto, a tarefa de abrir olhos e mentes não será nada fácil.
TIRAR DO TORPOR
Como não há nada que se possa fazer fora do constante e objetivo esclarecimento, o meu engajamento é e continuará sendo total neste sentido. Não me conformo que os brasileiros em geral entendam que a felicidade mora no CAOS. Por mais que tenham sido picados pela agulha do Populismo, quero crer que é possível tirar muita gente deste torpor até outubro de 2018. Que tal? Vamos nessa???
ANÁLISE PORMENORIZADA
Quem se dispõe a fazer uma análise mais pormenorizada, com o propósito de saber se desta vez a recuperação que a economia brasileira está mostrando se dará por prazo maior do que nas tentativas anteriores (todas frustrantes, infelizmente), certamente perceberá que a probabilidade de sucesso é muito pequena.
INTRANSPONÍVEIS
Sem qualquer interesse e/ou propósito de agradar os mais otimistas ou querer destratar os pessimistas, o fato é que, sem ilusões, tudo aquilo que pode dar certo, ou seja, que oferece condições realmente efetivas de um crescimento duradouro e consistente, tem pela frente enormes e fortíssimas resistências. Algumas, inclusive, pela forma como foram blindadas pela Constituição, são consideradas como INTRANSPONÍVEIS.
DIFICULDADES
Aliás, quem observa o que acontece com as REFORMAS (Previdenciária, Política, Tributária, Fiscal, Trabalhista, etc.) já chegou à conclusão do quanto são imensas estas dificuldades. No longo percurso que os projetos são obrigados a percorrer, nas mais diversas Comissões da Câmara e do Senado, ao invés de ganharem aperfeiçoamentos do tipo que proponham um efetivo crescimento econômico de longo prazo, o que se vê é uma brutal e constante mutilação das propostas. A ponto de, na maioria das vezes, tornar pior o que já era ruim.
EQUILÍBRIO FISCAL
Mais: nem mesmo as constantes revelações feitas pelo Banco Central e Tesouro Nacional, mostrando o avanço descontrolado do DÉFICIT DAS CONTAS PÚBLICAS, conseguem amolecer os corações e as almas do enorme contingente de resistentes. Algo simplesmente incrível. A propósito: alguns chegam ao ponto de afirmar que as duas Previdências (que produzem os maiores e injustos ROMBOS) não são deficitárias. Pode?
CRESCIMENTO ZERO
Como as principais DESPESAS PÚBLICAS, que têm elevado e decisivo peso no Orçamento, só podem ser reduzidas por força de lei constitucional (2/3 de aprovação na Câmara e no Senado, em duas sessões) é preciso que os OTIMISTAS (mais esperançosos) comecem a pressionar os deputados e senadores que se colocam costumeiramente contra as REFORMAS. Digam a eles que o bom para o Brasil não é ser um país cheio de injustiça social e crescimento zero.
PROBABILIDADE NULA
A conclusão da análise é simples, apesar de lamentável: por ora, o que realmente pode contribuir para que tudo dê certo se mostra extremamente inferior a tudo aquilo que muitos representantes do povo querem e decidem a todo o momento. Como o povo brasileiro é, culturalmente, tolerante e desinteressado, a probabilidade de que o Brasil venha a mostrar crescimento econômico por prazo longo, infelizmente, é praticamente NULA. Lamentavelmente NULA!
Sem Título
O PIOR DA SÉRIE
Ontem, o governo federal informou o resultado -primário- das contas públicas referente ao mês de setembro/2017: DÉFICIT de R$ 22,7 BILHÕES. Com isto, o DÉFICIT acumulado no ano já chegou a R$ 180,5 BILHÕES, o pior da série histórica iniciada em 1997. Que tal?
MITO
Pois, quando tomei conhecimento da notícia fiquei imaginando como vão reagir os irresponsáveis senadores-membros da CPI da Previdência, que nesta semana afirmaram, com total e absoluta convicção, que simplesmente INEXISTE DÉFICIT NA PREVIDÊNCIA. Da mesma forma -coerente- devem afirmar que o DÉFICIT DAS CONTAS PÚBLICAS também não passa de MITO.
PROVOCAÇÃO
Esta provocação se faz necessária por uma, apenas uma, razão: o grande responsável pelo constante, ou crônico, DÉFICIT DAS CONTAS PÚBLICAS (ROMBO) é o pesadíssimo e insuportável CUSTO DAS FOLHAS DOS APOSENTADOS. Tanto dos servidores federais (principalmente), que pertencem a PRIMEIRA CLASSE de brasileiros, quanto do Regime Geral (INSS), que compõem a numerosa SEGUNDA CLASSE.
VERBA PARA A CIÊNCIA
A propósito, ontem foi ao ar uma reportagem mostrando que o governo não tem recursos para o desenvolvimento de projetos de pesquisas científicas, onde o Brasil goza de muito bom conceito. Infelizmente, a matéria jornalística não explicou o que deveria: a falta de verba para a ciência não se verifica porque a CARGA TRIBUTÁRIA no país é baixa. O fato é que o dinheiro arrecadado em forma de impostos vai, basicamente, para o pagamento das aposentadorias.
REFORMA URGENTE DA PREVIDÊNCIA
Os leitores são testemunhas do quanto me esforço para explicar, mostrar e provar, sem qualquer ranço ideológico, que é preciso REFORMAR A PREVIDÊNCIA. Uma correta, necessária e inadiável REFORMA DA PREVIDÊNCIA possibilita: 1- um correto ajuste nas contas públicas; e, 2- acaba, principalmente, com a MAIOR INJUSTIÇA SOCIAL deste mundo, definida pela existência de DUAS CLASSES DE BRASILEIROS.
PRÊMIO PARA A INATIVIDADE
Mais: a verba que falta para a EDUCAÇÃO está sendo constantemente desviada para pagar aposentadorias. Ou seja, no Brasil a atenção maior é dada para quem é INATIVO e quase nenhuma para quem é ATIVO ou sendo preparado para entrar em atividade profissional. A escassez de recursos atinge e prejudica quem financia a inatividade. Pode?
TEIMOSIA
Os gaúchos mais teimosos, notadamente aqueles que mesmo sendo negligenciados e muito maltratados continuam firmes na decisão de continuar morando no Rio Grande do Sul, não importa o município, deveriam ser melhor estudados pela psicanálise.
CRISES COMO ALIMENTO
É inegável, sob qualquer ângulo de observação, que há muitas décadas o Estado do Rio Grande do Sul se alimenta por intermináveis e complicadas CRISES, entre as quais se destacam, de forma muito especial, a Econômica, a Criativa, a Política e a Cultural. Ou seja, uma combinação nada agradável para quem pretende crescer e se desenvolver.
TREVAS
Sem a menor sombra de dúvida, o RS é hoje o Estado que, comparativamente com as demais unidades da federação, mais força faz para se manter no atraso e/ou nas trevas.
Vejam, por exemplo, que mesmo depois do mundo todo entender o que resultou, efetivamente, da prática do COMUNISMO, a maioria dos eleitores de Porto Alegre, através de seus representantes na Câmara Municipal, se decidiu, ontem, por19 votos contra 13, pela manutenção do Memorial Comunista em homenagem ao assassino Luiz Carlos Prestes. Pode?
NADA ANIMADOR
Se a capital do Estado do RS dá grandes demonstrações do quanto é habitada por uma maioria de cidadãos atrasados e/ou apaixonados pelo sofrimento, quem vive em qualquer um dos quase 500 municípios não tem motivos para se regozijar. Basta ver como são tratados pelo Estado apenas no que diz respeito à Educação, Saúde e Segurança.
LEITURA E MATEMÁTICA
Vejam só o caso dos pobres alunos matriculados nas Escolas Públicas do RS: apenas uma metade tem desempenho considerado suficiente em LEITURA e MATEMÁTICA, segundo informam os números da Avaliação Nacional de Alfabetização. Um horror!
GREVE REMUNERADA
Falando francamente, o que realmente acontece no Estado do Rio Grande do Sul é uma terrível SONEGAÇÃO DE SERVIÇOS por parte do governo. Enquanto o povo paga, compulsoriamente, pelos serviços (educação, saúde e segurança), na forma de impostos, o governo simplesmente NÃO ENTREGA.
A interminável greve do magistério estadual aí está para comprovar o que acontece, pois os professores estão recebendo para, simplesmente, não prestar qualquer serviço. E quando o fazem, a qualidade inexiste ou, na melhor das hipóteses, é pra lá de lamentável.
FRASE CARREGADA DE ESTUPIDEZ
Li, com atenção redobrada, o relatório final da CPI da Previdência. Esta maior atenção se deu porque na primeira linha do extenso documento consta a tenebrosa e estúpida frase dita pelo relator da CPI, senador Hélio José, do Pros-DF, afirmando que, tecnicamente, INEXISTE DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Que tal?
FEBEAPÁ
Fiquei imaginando o que diria ou escreveria a respeito o já falecido jornalista e escritor, Sérgio Porto, mais conhecido por Stanislaw Ponte Preta, criador do inesquecível -FEBEAPÁ - Festival de Besteiras que Assola o País-, que publicava notas satíricas sobre qualquer coisa que acontecia no nosso complicado país.
CONCLUSIVO
O que mais chama a atenção é que o texto (253 páginas) do relatório final da CPI que investigou (??) as contas da Previdência, é conclusivo sob todos os pontos de vista do seu objeto (contábil, financeiro, orçamentário, operacional, patrimonial e atuarial).
CONVICTOS
Anotem aí: tanto os senadores titulares (Paulo Paim, Lasier Martins, Telmário Mota, João Capiberibe, Hélio José e Rose Freitas), quanto os suplentes (Dário Berger, Antônio Carlos Valadares, José Pimentel, José Medeiros) afirmaram, com convicção, que simplesmente inexiste déficit da Previdência Social ou da Seguridade Social no Brasil. Pode?
NÚMEROS OFICIAIS
Esta conclusão me leva a crer que esta CPI não passou de uma lamentável Comissão Parlamentar da Injustiça. Ou, quem sabe, da Ignorância. Não é minimamente possível que esses senadores tenham chegado a tal conclusão. Digo isto porque junto com o economista Ricardo Bergamini venho divulgando, sistematicamente, o tamanho do ROMBO e, consequentemente, da INJUSTIÇA SOCIAL que representa a nossa Previdência Social.
Eis aí, mais uma vez, o que dizem os próprios números oficiais:
-Em 2016 o Regime Geral de Previdência Social (INSS) destinado aos trabalhadores de segunda classe (empresas privadas) com 100,6 milhões de participantes (70,1 milhões de contribuintes e 30,5 milhões de beneficiários) gerou um déficit previdenciário da ordem de R$ 152,2 bilhões (déficit per capita por participante de R$ 1.512,92).
- Em 2016 o Regime Próprio da Previdência Social destinado aos trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) – União, 26 estados, DF e 2087 municípios mais ricos, com apenas 9,9 milhões de participantes (6,3 milhões de contribuintes e 3,6 milhões de beneficiários) gerou um déficit previdenciário da ordem de R$ 155,7 bilhões (déficit per capita por participante de R$ 15.727,27).
- Resumo do resultado previdenciário de 2016 do RPPS (servidores públicos): União (civis e militares) déficit previdenciário de R$ 77,2 bilhões; governos estaduais déficit previdenciário de R$ 89,6 bilhões e governos municipais superávit previdenciário de R$ 11,1 bilhões. Totalizando déficit previdenciário do RPPS da ordem de R$ 155,7 bilhões.
- Em 2016 a previdência social brasileira total (RGPS E RPPS) gerou um déficit previdenciário total de R$ 307,9 bilhões, cobertos com as fontes de financiamentos (COFINS e CSSL, dentre outras pequenas fontes) que são uma das maiores aberrações e excrescências econômicas e desumanas já conhecidas, visto que essas contribuições atingem todos os brasileiros de forma generalizada, mesmos os que não fazem parte do grupo coberto pela previdência, tais como: os desempregados e os empregados informais sem carteira de trabalho assinada, contingente composto de quase a metade da população economicamente ativa. Esses grupos de excluídos estão pagando para uma festa da qual jamais serão convidados a participar.
- Cabe lembrar que no ano de 2016 houve uma renúncia previdenciária da ordem de R$ 43,4 bilhões com exportações, simples nacional e com entidades filantrópicas, dentre outras de menor significância.
PROGRAMA ATUARIAL
A minha conclusão, bem diferente dos membros da CPI, é a seguinte: os políticos ainda não entenderam que Previdência Social não é Programa Social, mas tão somente Programa Atuarial. Mais: baseado no que afirmaram os senadores, é de se lamentar o fato de não terem colocado no relatório a proposta de igualar os aposentados, colocando todos na privilegiada -PRIMEIRA CLASSE-. Que tal?