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22 nov 2017

O ACACIANO RELATÓRIO DO BANCO MUNDIAL


ÚNICA DIFERENÇA

Li, com muita atenção, o relatório do Banco Mundial, que detalha a complicada situação do nosso empobrecido Brasil. Pois, sem tirar nem por, fica evidente que a única diferença existente entre o que diz o Banco Mundial, se comparado com tudo que venho escrevendo, exaustivamente, nos editoriais do Ponto Crítico, muitos deles com valiosas contribuições produzidas pelos economistas e pensadores Darcy Francisco dos Santos e Ricardo Bergamini (para ficar apenas com estes), está no SELO DA INSTITUIÇÃO. 


ACACIANA

Vejam, por exemplo, o que diz o Banco Mundial, de forma acaciana, logo no início: 

1- O Governo Brasileiro gasta mais do que pode e, além disso, gasta mal.

2-Os déficits fiscais brasileiros são altos e a dívida pública do país encontra-se em uma trajetória insustentável.

3- As despesas públicas correntes vêm crescendo regularmente ao longo das duas últimas décadas, e dados demonstram que a maior parte de tais despesas é ineficiente e regressiva.

Como se vê, nada disso pode ser considerado como algo novo e/ou surpreendente.

 


AUMENTO DE DESPESAS

Mais: O Brasil enfrenta uma crise de sustentabilidade fiscal causada por uma tendência estrutural de aumentar as despesas correntes. Embora o aumento das despesas correntes tenha se mantido constante ao longo das duas últimas décadas, sua insustentabilidade foi ocultada pelo aumento contínuo das receitas durante o período de boom econômico entre 2004 e 2010. Contudo, fora desse período, o aumento das despesas não foi acompanhado por um crescimento suficiente das receitas.

 


DÉFICIT FISCAL

Nos últimos anos, o déficit fiscal cresceu drasticamente como resultado da queda significativa das receitas causada pela recessão econômica. Essa dinâmica resultou em déficits fiscais anuais de mais de 8% do PIB em 2015-2106, bem como no crescimento da dívida pública, que passou de 51,5% do PIB em 2012 para mais de 73% do PIB em 2017. O ajuste fiscal necessário para estabilizar a dívida pública no médio prazo é grande – cerca de 5% do PIB no resultado primário.


EQUILÍBRIO FISCAL

Outro ponto abordado com ênfase diz respeito ao necessário EQUILIBRIO FISCAL. Eis o que diz o relatório:

O equilíbrio fiscal brasileiro tem se deteriorado drasticamente nos últimos anos, o que evidencia a insustentabilidade das tendências fiscais. Em relação a outros países latino- americanos, o Brasil possui uma alta carga tributária e grandes gastos sociais. O rápido crescimento das receitas durante os anos 2000 camuflou um aumento igualmente rápido das despesas, impulsionado por fatores estruturais. Quando as receitas pararam de crescer e começaram a cair (embora as despesas continuassem em alta), o saldo primário declinou de um superávit médio de 2,9% do PIB entre 2004 e 2013 para um déficit de mais de 2% do PIB em 2015 e 2016.

 


DÉFICIT NOMINAL

O déficit nominal superou 8% do PIB em 2015 e 2016. Como resultado, a dívida pública bruta do governo geral cresceu de 51,5% do PIB em 2013 para mais de 73% do PIB em 2017. Embora a receita decrescente e as altas taxas de juros entre 2014 e 2016 tenham influenciado esse resultado, o rápido crescimento das despesas primárias foi o motivador estrutural da deterioração fiscal.

Sem reformas, a expansão dos gastos primários resultará em déficit estrutural ainda maior no futuro. Para reverter essa tendência, é necessário um ajuste fiscal de cerca de 5% do PIB para atingir um saldo primário de cerca de 2% do PIB, capaz de estabilizar a dívida.

 


CONCLUSÃO

Os leitores, certamente, já viram este filme, ou já leram este livro, notadamente aqui no Ponto Critico. Nada disto, portanto, é novidade. Mais: ainda que muita coisa ruim não tenha sido fabricada pelos governos Lula/Dilma Petistas, uma coisa é certa: estes destruidores governos petistas cavaram um fantástico buraco, com muita determinação e vontade. Algo que vai dificultar muito o reerguimento do nosso pobre Brasil.



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21 nov 2017

DOIS NOVOS E EXCELENTES NOMES PARA PRESIDENTE


VITRINE

No editorial de ontem mencionei que o tabuleiro eleitoral visando as Eleições 2018 está em fase de formação pelos mais diversos partidos. Todos, certamente, ávidos por colocarem na vitrine, o quanto antes, seus pré-candidatos para que possam ser apreciados, ou não, pelos eleitores. 


PARA PRESIDENTE

Além do safadíssimo ex-presidente Lula Petista e o militar Jair Bolsonaro, do PEN, que anteciparam suas pré-candidaturas a presidente no início de 2017 (ou antes), no último final de semana foi a vez do Partido NOVO anunciar o nome do administrador João Amoêdo; do PSC, que confirmou o economista -liberal- Paulo Rabello de Castro (atual presidente do BNDES); do PODEMOS, que definiu o senador Álvaro Dias; e do PCdoB, com a comunista Manuela D'Àvila. 


SALUTAR

Até agora, entre os candidatos já definidos, a  lista revela nomes de excelentes pré-candidatos que nunca participaram de pleitos eleitorais. Isto, no meu entender é pra lá de salutar, e como tal precisa ser levado em boa conta pelos eleitores. Principalmente aqueles que se dizem enojados com os políticos de carreira. 


DOIS EXCELENTES NOMES

Pois, para o meu severo gosto, desde já, entre os pré-candidatos acima informados, os que mais me agradam são: o João Amoêdo, do NOVO, e Paulo Rabello de Castro, do PSC. Atenção ao importante detalhe: ambos, além de excelentes nomes, devidamente atestados pelos currículos que apresentam, concorrem pela primeira vez nas suas vidas. Prestem, portanto, bastante atenção nestes dois excelentes nomes. 


NINGUÉM GOVERNA SOZINHO

Entretanto, sempre é bom lembrar que as Eleições 2018 não se restringem apenas à escolha do presidente. Tão importante quanto é a escolha do governador, do deputado estadual, do deputado federal e do senador. Não esqueçam que nenhum pretendente ao cargo do Executivo consegue governar sem a colaboração dos eleitos ao Legislativo.    


COMBINADO!

Na medida em que estivermos nos aproximando do importante Pleito de 2018, com o propósito de fornecer algum auxílio aos leitores-eleitores, desde já me proponho a apontar os nomes dos melhores candidatos, tanto para o Executivo quanto Legislativo. Detalhe: só merecerão destaque os candidatos que nada tem de POPULISTAS, ou seja, só falam, com coragem e determinação, as mais puras VERDADES. Combinado!  



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20 nov 2017

TABULEIRO ELEITORAL 2018


VONTADE DE ACERTAR

Ninguém duvida de que as Eleições de 2018 serão as mais importantes da história nosso complicado Brasil, que se econtra mergulhado num oceano de falcatruas. Pela indignação que os eleitores demonstram através das importantes redes sociais, tudo indica que a vontade de acertar é bem maior. 


VASTA LISTA

Se, por ora, apenas dois  candidatos (Lula e Bolsonaro) gozam da grande preferência dos eleitores, como revelam as pesquisas, dentro de poucas semanas os brasileiros tomarão conhecimento da vasta lista dos pretendentes ao cargo de presidente da nossa claudicante República.


PARTIDO NOVO

Neste último final de semana, por exemplo, no III Encontro Nacional do Partido NOVO, foi anunciada a pré-candidatura de João Dionisio Filgueira Barreto Amoêdo como pré-candidato a presidente em 2018. Formado em engenharia e administração de empresas, Amoêdo presidiu o Partido NOVO de setembro/2015 até junho/2017. Profissionalmente, trabalhou no Citibank, BBA-Creditansalt, na financeira Fináustria, ocupou o cargo de vice-presidente do Unibanco e foi membro do Conselho de Administração do Itaú-BBA.  


FICHA LIMPA

A ideia de criar a legenda (NOVO) surgiu em 2011 entre empresários, médicos, advogados e outros profissionais do setor privado, principalmente, motivados por participar da política institucional sem vínculos com "políticos tradicionais". As regras do partido são alvissareiras e merecem atenção: só são admitidos aqueles que têm FICHA LIMPA. Mais: impedem que qualquer um com cargo no Legislativo ou no Executivo exerça cargo de direção na legenda.
 


MATEUS BANDEIRA

Ainda que as maiores atenções estejam voltadas para as candidaturas a Presidente, os eleitores, como nunca, vão precisar acertar na escolha dos pretendentes aos cargos de Governador. Pois, no mesmo Encontro Nacional, o NOVO anunciou MATEUS BANDEIRA como candidato a governador do falido Estado do RS. Além de ex-presidente do Banrisul, Bandeira também presidiu a Falconi Consultores. 


É HORA DE CONHECER E AVALIAR OS CANDIDATOS

Estou convencido de que na medida em que os candidatos com perfil gerencial, como é o caso dos anunciados pelo NOVO, sem vícios políticos do tipo que se especializou em safadeza, vão crescer muito no interesse dos eleitores. É hora, portanto, de começar a conhecer o perfil dos candidatos, avaliar as suas propostas. Atenção fuja dos POPULISTAS. 



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17 nov 2017

INVESTIDORES ESTÃO ARISCOS


INTERESSE

Todos os estudos e indicadores econômicos que vem sendo divulgados pelos mais diversos institutos deixam bem claro o quanto os investidores voltaram a mostrar, a partir de meados de 2016 (quando Dilma foi afastada)  algum interesse em voltar a investir no Brasil. 


TRÊS DECISÕES

Este apetite, vale o registro, aflorou a partir de três importantes decisões tomadas pelo atual governo: 1- o sepultamento da macabra Matriz Econômica Bolivariana; e, 2- um  razoável programa de privatizações; e, 3- a proposição de algumas reformas constitucionais.


BOA VONTADE

Como o estrago promovido pelos governos petistas Lula/Dilma foi monumental, por mais que queiramos que as coisas se consertem rapidamente é importante levar em conta que, independente de uma necessária boa  vontade dos nossos parlamentares (Legislativo) e dos nossos juízes (Judiciário), coisa que não parece nada provável, colocar o país na rota correta do crescimento é tarefa para, no mínimo, cinco anos.  


TERMÔMETRO

Assim como o termômetro mede a febre e, por consequência, o ânimo das pessoas, o índice da Bolsa de Valores identifica o ânimo e a confiança dos investidores. E, como temos assistido nos últimos dias, semanas e meses, por mais que a confiança esteja dando o bom ar da graça, a volatilidade de preços das ações das empresas servem para mostrar o quanto os investidores estão ariscos.


PESQUISAS ELEITORAIS

Como estamos às vésperas de 2018, ano que será intensamente dedicado às eleições, o que vai assumir o lugar de retratar o ânimo, a crença e a confiança dos investidores são as preferências dos eleitores, através das constantes e diversas pesquisas eleitorais. 


FIM DOS PRIVILÉGIOS

Até lá, o que mais o Brasil precisa é fazer, o quanto pode, todas as reformas que estão pendentes desde o descobrimento. Confesso que não espero muito, mas me esforçarei ao máximo para que alguma coisa venha a ser aprovada. Notadamente pelo FIM DOS PRIVILÉGIOS. Só isto já seria muito promissor para que o Brasil seja uma país mais justo. 



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16 nov 2017

PRIVILÉGIOS NOJENTOS


TESTE

Todos os dias, o setor público, independente da esfera, testa a paciência, o discernimento e a tolerância do povo (pagadores de impostos). Este processo se dá,  invariavelmente, através da criação e/ou aumento dos mais variados PRIVILÉGIOS para seus servidores.


NOJENTOS

Além da enorme INJUSTIÇA que todos os PRIVILÉGIOS carregam, alguns ainda vão mais além por se encaixarem perfeitamente na categoria -NOJENTOS-. Pois, mesmo assim, o que se vê é, quando muito, uma mera reação de indignação, cuja duração não passa de um ou dois dias. 


PODE TUDO

Aliás, quem acompanha as potentes redes sociais já deve ter percebido o quanto o povo brasileiro é muito mal informado. A maioria ainda crê que basta eleger um presidente mais austero para que o Brasil se livre das injustiças. Ou seja, o povo em geral ainda crê  que o presidente pode tudo. Mais: manda no Legislativo e no Judiciário. Pode?


NOVA CONSTITUIÇÃO

Mais ainda: não têm a mínima noção de que DIREITOS ADQUIRIDOS e LEIS PÉTREAS (que blindam certos direitos) só podem ser  retirados caso os brasileiros resolvam escrever uma  NOVA CONSTITUIÇÃO.  Detalhe: isto, por sua vez, não garante que os constituintes se mostrem dispostos a colocar no texto a impossibilidade de conceder os mesmos ou novos privilégios. 


AUXÍLIO-PERU

A propósito, já que estamos tratando de  PRIVILÉGIOS NOJENTOS, nada se compara ao inimaginável AUXÍLIO-PERU (abono de R$ 2 mil)  pago (já foi pago, gente!) a mais de 15 mil servidores ATIVOS E INATIVOS da Justiça do RJ.  Que tal?


PODERES

Agora o pior de tudo: o povo, ainda que alguns estejam indignados (apenas indignados), não faz coisa alguma para impedir tanta injustiça. No máximo, como revelam as pesquisas eleitorais, a maioria vê, por exemplo, no candidato Jair Bolsonaro a esperança de que uma vez eleito presidente venha a ser o super-homem com todos os poderes para mudar o Brasil.

De novo: o povo desconhece que o presidente da República é o Chefe do Executivo, cujo poder é limitado, pois depende da vontade dos Poderes Legislativo e, principalmente,  Judiciário. 



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14 nov 2017

COMPARAÇÃO ENTRE DILMA E TEMER


NÚMEROS PROVÁVEIS DE DESEMPENHO

Como de hábito, com a aproximação do final do ano, os mais diversos institutos, que medem, constantemente, o desempenho da economia mundial, tratam de antecipar os números mais prováveis que cada país deve apresentar no fechamento de 2017. 


VENEZUELA

Como o nosso empobrecido Brasil, sob as rédeas malignas do PT, trilhava o caminho ditado pela organização comunista -Foro de São Paulo- na companhia da trágica Venezuela, basta observar os números obtidos pelo país comandado por Nicolás Maduro, até o presente momento de 2017. Ah, antes de ler sugiro que tomem um ou mais comprimidos contra enjoos.

 


INFLAÇÃO E PIB

Pra não cansar demasiadamente com uma enxurrada de péssimos números apresentados pela Venezuela, preferi ficar com os mais relevantes, que por si só explicam o desempenho dos demais: a INFLAÇÃO deve fechar 2017 em 1000%; e o PIB deve ficar próximo de -20%. É isto mesmo: menos vinte por cento.


META DO BRASIL PETISTA

Só por aí é possível imaginar o que aconteceria com o Brasil caso ao nosso empobrecido país estivesse sob o mau comando da intencionalmente destruidora, Dilma Comunista Rousseff. A rigor, é sempre bom lembrar que o PT, quando impôs a Matriz Econômica Bolivariana, tinha como meta levar o Brasil ao mesmo nível econômico perseguido (e alcançado) pela Venezuela. 


DIFERENÇA

Como tenho divulgado semanalmente as projeções econômicas produzidas pelo Boletim Focus,  o Brasil, sob nova direção (governo Temer), deve fechar 2017 com inflação extremamente baixa (em torno de 3%) e crescimento do PIB próximo de 0,7%. Esta é a grande diferença entre Dilma e Temer, que precisa ser festejada. 


REFORMAS

Entretanto, mesmo que a Matriz Econômica Bolivariana esteja sepultada, o que nos afasta do risco de chegar à situação vivida hoje pela complicada Venezuela,  é importante que todos lutem pela realização das reformas, notadamente da Previdência. Caso contrário, as deficitárias contas públicas vão, irremediavelmente, levar o Brasil a marcar um encontro com o país de Maduro.



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