O PIOR DA SÉRIE
Ontem, o governo federal informou o resultado -primário- das contas públicas referente ao mês de setembro/2017: DÉFICIT de R$ 22,7 BILHÕES. Com isto, o DÉFICIT acumulado no ano já chegou a R$ 180,5 BILHÕES, o pior da série histórica iniciada em 1997. Que tal?
MITO
Pois, quando tomei conhecimento da notícia fiquei imaginando como vão reagir os irresponsáveis senadores-membros da CPI da Previdência, que nesta semana afirmaram, com total e absoluta convicção, que simplesmente INEXISTE DÉFICIT NA PREVIDÊNCIA. Da mesma forma -coerente- devem afirmar que o DÉFICIT DAS CONTAS PÚBLICAS também não passa de MITO.
PROVOCAÇÃO
Esta provocação se faz necessária por uma, apenas uma, razão: o grande responsável pelo constante, ou crônico, DÉFICIT DAS CONTAS PÚBLICAS (ROMBO) é o pesadíssimo e insuportável CUSTO DAS FOLHAS DOS APOSENTADOS. Tanto dos servidores federais (principalmente), que pertencem a PRIMEIRA CLASSE de brasileiros, quanto do Regime Geral (INSS), que compõem a numerosa SEGUNDA CLASSE.
VERBA PARA A CIÊNCIA
A propósito, ontem foi ao ar uma reportagem mostrando que o governo não tem recursos para o desenvolvimento de projetos de pesquisas científicas, onde o Brasil goza de muito bom conceito. Infelizmente, a matéria jornalística não explicou o que deveria: a falta de verba para a ciência não se verifica porque a CARGA TRIBUTÁRIA no país é baixa. O fato é que o dinheiro arrecadado em forma de impostos vai, basicamente, para o pagamento das aposentadorias.
REFORMA URGENTE DA PREVIDÊNCIA
Os leitores são testemunhas do quanto me esforço para explicar, mostrar e provar, sem qualquer ranço ideológico, que é preciso REFORMAR A PREVIDÊNCIA. Uma correta, necessária e inadiável REFORMA DA PREVIDÊNCIA possibilita: 1- um correto ajuste nas contas públicas; e, 2- acaba, principalmente, com a MAIOR INJUSTIÇA SOCIAL deste mundo, definida pela existência de DUAS CLASSES DE BRASILEIROS.
PRÊMIO PARA A INATIVIDADE
Mais: a verba que falta para a EDUCAÇÃO está sendo constantemente desviada para pagar aposentadorias. Ou seja, no Brasil a atenção maior é dada para quem é INATIVO e quase nenhuma para quem é ATIVO ou sendo preparado para entrar em atividade profissional. A escassez de recursos atinge e prejudica quem financia a inatividade. Pode?