Artigos

28 out 2017

ANÁLISE DE PROBABILIDADE


Compartilhe!           

ANÁLISE PORMENORIZADA

Quem se dispõe a fazer uma análise mais pormenorizada, com o propósito de saber se desta vez a recuperação que a economia brasileira está mostrando se dará por prazo maior do que nas tentativas anteriores (todas frustrantes, infelizmente), certamente perceberá que a probabilidade de sucesso é muito pequena.


INTRANSPONÍVEIS

Sem qualquer interesse e/ou propósito de agradar os mais otimistas ou querer destratar os pessimistas, o fato é que, sem ilusões, tudo aquilo que pode dar certo, ou seja, que oferece condições realmente efetivas de um crescimento duradouro e consistente, tem pela frente enormes e fortíssimas resistências. Algumas, inclusive, pela forma como foram blindadas pela Constituição, são consideradas como INTRANSPONÍVEIS.


DIFICULDADES

Aliás, quem observa o que acontece com as REFORMAS (Previdenciária, Política, Tributária, Fiscal, Trabalhista, etc.) já chegou à conclusão do quanto são imensas estas dificuldades. No longo percurso que os projetos são obrigados a percorrer, nas mais diversas Comissões da Câmara e do Senado, ao invés de ganharem aperfeiçoamentos do tipo que proponham um efetivo crescimento econômico de longo prazo, o que se vê é uma brutal e constante mutilação das propostas. A ponto de, na maioria das vezes, tornar pior o que já era ruim.


EQUILÍBRIO FISCAL

Mais: nem mesmo as constantes revelações feitas pelo Banco Central e Tesouro Nacional, mostrando o avanço descontrolado do DÉFICIT DAS CONTAS PÚBLICAS, conseguem amolecer os corações e as almas do enorme contingente de resistentes. Algo simplesmente incrível. A propósito: alguns chegam ao ponto de afirmar que as duas Previdências (que produzem os maiores e injustos ROMBOS) não são deficitárias. Pode?


CRESCIMENTO ZERO

Como as principais DESPESAS PÚBLICAS, que têm elevado e decisivo peso no Orçamento, só podem ser reduzidas por força de lei constitucional (2/3 de aprovação na Câmara e no Senado, em duas sessões) é preciso que os OTIMISTAS (mais esperançosos) comecem a pressionar os deputados e senadores que se colocam costumeiramente contra as REFORMAS. Digam a eles que o bom para o Brasil não é ser um país cheio de injustiça social e crescimento zero.


PROBABILIDADE NULA

A conclusão da análise é simples, apesar de lamentável: por ora, o que realmente pode contribuir para que tudo dê certo se mostra extremamente inferior a tudo aquilo que muitos  representantes do povo querem e decidem a todo o momento. Como o povo brasileiro é, culturalmente, tolerante e desinteressado, a probabilidade de que o Brasil venha a mostrar crescimento econômico por prazo longo, infelizmente, é praticamente NULA. Lamentavelmente NULA!


Sem Título