COMPARAÇÃO OPORTUNA
Nunca foi tão oportuno comparar, por exemplo, o Estado da Flórida, EUA, e o complicado Estado do Rio Grande do Sul, no que se refere ao tratamento que ambos os governantes dão quando é detectada, com boa antecedência, a probabilidade de ocorrência de alguma tragédia.
FLÓRIDA
Vejam que na Flórida, quando os meteorologistas americanos detectam a formação de um FURACÃO, a ordem é promover alertas constantes informando: a trajetória do fenômeno, a hora da chegada, a categoria dos ventos e quais os pontos com maior probabilidade de atingimento.
Assim, com bastante antecedência os habitantes dessas áreas já começam a tomar iniciativas de prevenção, proteção ou mesmo de procurar lugares mais seguros.
RIO GRANDE DO SUL
Pois, no Rio Grande do Sul, por mais que se diga que o Tesouro do Estado (leia-se bolso do povo gaúcho) está sendo brutalmente atacado pelo destruidor FURACÃO cujo olho está representado pela impagável FOLHA DE SALÁRIOS DOS SERVIDORES, nem assim a sociedade gaúcha esboça qualquer reação. A única coisa que se vê, e ouve, são apenas alguns gemidos de indignação. Nada mais do que isso. Pode?
ALERTAS METEOROLÓGICOS
Quem lê os meus editoriais, que há muito tempo vem soando tal quais os alertas meteorológicos emitidos nos EUA, não tem como dizer que o povo do RS não foi alertado sobre a catástrofe que está devastando por completo as debilitadas Contas Públicas do Estado do Rio Grande do Sul.
FURACÃO DAS DESPESAS DE PESSOAL
Repito, pela enésima vez: tudo que aí está alertei, aos gritos, em forma de inúmeros editoriais, que se nada ou muito pouco fosse feito, o Estado do RS, inevitavelmente, seria atacado de forma implacável e direta pelo potente FURACÃO DAS DESPESAS DE PESSOAL (Ativos e Inativos).
TEMPESTADE
Com um agravante: a forte tempestade, de categoria 1000, que atinge em cheio o RS não é do tipo que pode se dissipar rapidamente. Na real, ela só pode dar trégua desde que sejam derrubados os absurdos DIREITOS ADQUIRIDOS. Caso contrário, o povo precisará contribuir com mais IMPOSTOS, porque a conta da DESPESA DA FOLHA DOS SERVIDORES, principalmente INATIVOS, vai continuar crescendo e muito.
ESTADO FALIDO
Decididamente, o RS é um Estado FALIDO. E, por incrível que possa parecer, as leis (federal e estadual) estabelecem e propõem um forte estímulo para o aumento da catástrofe, já considerada sem fim pelo efeito dos DIREITOS ADQUIRIDOS. Pode?
DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO
Mais: os Poderes Legislativo e Judiciário, como se nada tivessem a ver com o problema, simplesmente dão as costas, não só para a inegável inexistência de recursos no Caixa do Tesouro do Estado, como, principalmente, para o constante crescimento do brutal déficit orçamentário.
NECESSIDADE DE RECURSOS
Infelizmente, diante da necessidade de recursos para atender aquilo que a própria Justiça determina, como é o caso do pagamento EM DIA dos salários dos servidores (ativos e inativos), o governo acabou decidindo vender boa parte das ações ordinárias e preferenciais do Banrisul.
GRAVE ERRO
Ou seja, ao invés de formar um FUNDO DE ATIVOS, como sugeri dias atrás em dois editoriais, cujos rendimentos seriam direcionados para contribuir com o pagamento de despesas ordinárias (folha de salários, naturalmente), o governo Sartori, pressionado por decisões do Judiciário, acabou cometendo o pior dos erros: vender patrimônio (INVESTIMENTO) e usar o dinheiro para atender DESPESAS.
MÓRBIDO
O detalhe mórbido é que as DESPESAS com a FOLHA DE SALÁRIOS DOS SERVIDORES se repetem mês a mês. E o agravante é que a FOLHA DOS INATIVOS cresce de forma incontrolável, o que complica ainda mais a caótica situação das contas públicas do RS.
CONVERSA FIADA
Em última análise, para que todos entendam (isto parece impossível, infelizmente), o RS só conseguirá respirar quando a sociedade gaúcha decidir que DIREITOS ADQUIRIDOS ganhem alguma flexibilidade e a ESTABILIDADE DE EMPREGO dos funcionários públicos deixe de existir. O resto é conversa fiada!
PLEBISUL
Li, ontem, no jornal -Gazeta do Povo- do Paraná, que está programada para o próximo sábado, 07/10, uma CONSULTA POPULAR, denominada PLEBISUL, com o propósito de saber se os eleitores do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul querem ou não que esses TRÊS ESTADOS deixem de fazer parte do Brasil. Que tal?
O SUL É MEU PAÍS
O movimento, que leva o nome -O SUL É MEU PAÍS- (uma associação privada sem fins lucrativos), tem como propósito alcançar a EMANCIPAÇÃO de forma pacífica e democrática, levando a construção de uma nação soberana.
EXPECTATIVA
A expectativa dos organizadores do PLEBISUL, segundo diz o jornal, é contar com a participação de um milhão de moradores dos três estados do Sul (PR, SC e RS)– o equivalente a quase 5% do eleitorado da região, composto por 21,28 milhões de pessoas. A conferir, portanto.
FARDO MALDITO
Pois, o que mais me chama a atenção é o quanto o movimento - O SUL É MEU PAÍS- dá a entender que simplesmente desconhece a real situação financeira do Estado do Rio Grande do Sul. Só por aí, quem acabaria festejando, e muito, com a emancipação seria o restante do Brasil, que deixaria de carregar o maldito fardo.
SITUAÇÃO FALIMENTAR
Pois, a título de esclarecimento, digo, com toda a convicção, que esta possível -vontade- de separação não tem como prosperar. Até porque, no momento em que os eleitores de SC e PR tomarem conhecimento da real situação -falimentar- do RS, o Movimento -O SUL É O MEU PAÍS BRASIL- vai desistir por completo.
ESTRONDOSO PASSIVO
Observem que diante de tanta injustiça que é praticada no RS, somada a uma já crônica má administração, até os ventos se mostram revoltados. Mais: nada garante que a formação de um país independente, formado por PR, SC e RS, acabe com os DIREITOS ADQUIRIDOS, que produziu o estrondoso e impagável passivo representado pela FOLHA DOS SERVIDORES, quer ATIVOS e, principalmente, INATIVOS.
INVESTIMENTO
Enganam-se redondamente aqueles que ainda veem o Rio de Janeiro como o Estado que mostra maior vocação turística entre os demais que compõem nosso imenso Brasil. Sem medo de errar, quem mais investiu nesta modalidade de uns tempos para cá foi, indiscutivelmente, o Rio Grande do Sul.
GRAMADO
Antes de tudo é preciso esclarecer que esta importante vocação para o turismo, recentemente descoberta pelo Estado do RS, nada tem a ver com o as atrações desenvolvidas pelo povo, empresários e governantes da belíssima cidade de Gramado, localizada na Serra Gaúcha.
DISTÂNCIA
O Rio Grande do Sul, como se sabe, nunca conseguiu desenvolver bons e suficientes produtos turísticos capazes de atrair muitos interessados. Leve-se em conta, por exemplo, o fato do litoral gaúcho não ser minimamente atrativo. Além disso, a capital do RS, Porto Alegre está muito distante das capitais com maior densidade populacional (500 km de Florianópolis; 1000 km de São Paulo; 1400 km do Rio; 1000 km de Montevideo, etc.).
RUÍNAS E DESTRUIÇÃO
Entretanto, de uns anos para cá os governantes gaúchos vem provando ao mundo todo o quanto são capazes de desenvolver, com enorme competência, diversos produtos turísticos que gozam de grande interesse da humanidade, a maioria voltada para RUÍNAS e DESTRUIÇÃO.
ATRAÇÕES TURÍSTICAS
Quem visita Porto Alegre já pode assistir, sem precisar pagar ingresso, as seguintes atrações:
1- inúmeros presos algemados a viaturas da polícia, em frente às delegacias;
2- escolas públicas totalmente fechadas por força de greves intermináveis dos professores;
3- emocionantes assaltos, com ou sem mortes, a toda hora em vários bairros da cidade;
4- servidores públicos recebendo altíssimos salários, sem qualquer obrigação de prestar serviços públicos;
5- povo, ainda que mostrando indignação (apenas nas redes sociais), cheio de OTIMISMO, acreditando que no final tudo acabará bem.
A CONFERIR
Tomara que o governo perceba o quanto esta profusão de produtos turísticos é capaz de ajudar e muito em termos de arrecadação. Temo, no entanto, que a vocação maior, qual seja a de cobrar tributos cada vez maiores, acabe por afastar os turistas que gostam de fortes emoções, em conhecer de perto as RUÍNAS do RS. A conferir.
TAXA DE APROVAÇÃO
Li com muita atenção e interesse a pesquisa encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), na qual apenas 3% dos entrevistados consideram a gestão do governo Temer como ÓTIMA ou BOA. Vejam que no atual levantamento, se comparado com o anterior (julho), houve um aumento da reprovação.
SÓ PODE
Pelo resultado da pesquisa dá a clara impressão de que a grande maioria das 2 mil pessoas entrevistadas nos 126 municípios:
1- é composta por funcionários públicos;
2- foi fortemente influenciada pela mídia; e,
3- apresentou carteira ideológica comprovando ser petista ou assemelhado. Só pode.
OS ACERTOS NÃO AGRADAM
Sem entrar no mérito das denúncias que pesam contra Temer e seus assessores mais diretos, que nada têm a ver com as decisões econômicas que o governo vem tomando, fica muito claro que quanto mais o governo propõe medidas mais adequadas para o país, menor é a sua aprovação. Ou seja: governo que acerta não é aprovado. Pode?
ACOSTUMADO COM POPULISMO
Também fica provado, por A+B, que o povo brasileiro se acostumou com governos POPULISTAS. Como o presidente Temer já mostrou que é bem menos POPULISTA do que os anteriores, o preço que o seu governo está pagando por não ter este perfil é o altíssimo índice de DESAPROVAÇÃO.
ESTOU NOS 3%
Pois, ao encerrar a minha cuidadosa leitura do levantamento, por questões de consciência devo dizer que faço parte do universo ínfimo dos 3% que aprova o governo Temer. Esta minha aprovação, por certo, não significa que esteja de acordo com todas as propostas apresentadas e/ou aquelas já aprovadas. Mas é inegável o quanto a maioria delas já fez bem a Brasil.
MATRIZ BOLIVARIANA
Só o fato de ter abandonado a Matriz Econômica Bolivariana, que fez com que o nosso empobrecido Brasil ficasse bem mais distante da situação vivida pela Venezuela, já foi uma grande vitória do governo Temer. Isto, repito, já é motivo suficiente para obter a minha aprovação. Mais: a confiança na recuperação da economia é mera CONSEQUÊNCIA do sepultamento da Matriz Bolivariana do Atraso.
FILME DE HORROR
A cada dia que sai algum relatório produzido por qualquer um dos inúmeros institutos que existem mundo afora, contendo análises e/ou medições comparativas de desempenhos econômico, social, político, etc., mais claro fica o quanto o Brasil andou para trás, de forma dramática, enquanto o PT esteve no comando do país. É como assistir um filme de HORROR!
PRAZO E FOCO
Através dos dados pesquisados é possível entender que a tarefa de reconstrução da imagem e de resultados não é uma tarefa fácil. Uma prova de que para melhorar, e com isso ganhar algumas posições no ranking mundial, exige foco total com boa dose de paciência. Mais: o sucesso, pelo tamanho do estrago, não acontece em prazo curto.
TRIBUTAÇÃO, CORRUPÇÃO E INEFICIÊNCIA
Nesta semana, por exemplo, o Fórum Econômico Mundial, em parceria com a Fundação Dom Cabral, divulgou o ranking que mede a COMPETITIVIDADE de 137 países, onde o Brasil aparece na triste 80ª colocação. Mais: além da má colocação, o nosso empobrecido país ostenta uma das PIORES TRIBUTAÇÕES DO MUNDO; uma CLASSE POLÍTICA VISTA COMO CORRUPTA; e um ESTADO EXTREMAMENTE INEFICIENTE. Que tal??
VOLTANDO A CRESCER
Vejam que em 2012 o Brasil estava na 48ª posição no ranking. Desde então, quando o mundo percebeu, definitivamente, o quanto de maldade estava contido no projeto Bolivariano-Petista, a maionese desandou de vez. Felizmente, como mostra o estudo, no último ano, já com o governo Temer, o Fórum Econômico admite que o Brasil encerra, enfim, uma longa tendência de queda e dá sinais de recuperação econômica e de competitividade. Diz o relatório: “O País avança comparativamente a outros em pontos chaves para retomada do crescimento e desenvolvimento".
MENOS COMPETITIVO
Mesmo que esta afirmação mais otimista feita pelo Fórum Econômico nos deixe mais entusiasmado, o fato é que o Brasil continua sendo a economia menos competitiva entre os países que compõem o BRICS. Mais: somos menos competitivos que Irã, Romênia ou Albânia, por exemplo.
ÚLTIMO COLOCADO
No aspecto POLÍTICO, o brasileiro é quem menos confia em sua classe de representantes públicos. Em 2008, o Brasil era o 122º entre 134 economias. Em 2013, ocupava a 136ª posição de um total de 148 países avaliados. Em 2017, o Brasil é o ÚLTIMO COLOCADO entre 137 países.
Agora a cereja do bolo: no que se refere a desvio de recursos públicos, o País está entre os três piores no ranking. Já no critério sobre eficiência dos gastos governamentais, aparece entre os quatro piores. (Estadão)