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O último pau do galinheiro - 23.04.24


Por Percival Puggina

       Está em curso no Brasil um câmbio radical nas relações entre a nação e o Estado. Na vida real, longe das enganosas narrativas e torcidas populistas, resta apenas um fiapo do ânimo que levou Ulysses Guimarães a identificar como “Constituição Cidadã” a carta de 1988. A entusiasmada definição dada pelo idoso e experiente político paulista, deputado federal por 11 legislaturas, refletia a expectativa de ter sido estabelecida a prioridade da nação sobre o Estado. No entanto, com um modelo institucional errado, saiu tudo ao reverso das expectativas.
 
Passados 35 anos, o cidadão – perdoem-me por dizê-lo – é o último pau do galinheiro nacional. Vive em servidão, a custear mordomias e disparidades infinitas com o suor de seu rosto sob um Estado que se cobre de sigilos enquanto lhe restringe as liberdades. A opinião dos brasileiros é a suprema inutilidade nacional, objeto de desprezo por parte daqueles que, seguindo o “Waze” de Gramsci, chegaram ao poder pela “longa marcha através das instituições”.
 
No trajeto, os princípios constitucionais foram transformados em massa de moldar manuseada segundo a estética das circunstâncias. No tempo do general Golbery, isso era chamado “casuísmo”.
 
Com o advento das redes sociais, os cidadãos erguidos em 1988 à condição de fonte da qual o poder emana puderam se expressar com eficácia. Na semana passada, porém, ficou-se sabendo que tais redes vieram acabar com a felicidade dos membros da oligarquia instalada. Que dó que dá! Em nome dessa felicidade habitual, as redes sociais ganharam mordaça, usuários pagaram multas e restrições de direitos, outros carregam tornozeleiras ou foram para o exílio. O ruído da senzala perturba o sossego da Casa Grande.
 
Hoje, querem nos convencer que o Estado é o oráculo, o deus da religião civil de Rousseau – onisciente, onipotente e onipresente. Ademais, alguns de seus sacerdotes veem a si mesmos como Charlotte, a última bolachinha do pacote.
 
Com o espírito abalado nos últimos dias por saber que nossa própria realidade política e institucional precisou ser escrita em inglês e descrita com sotaque, participei no último fim de semana, em Londrina, do 4º Fórum Educação, Direito e Alta Cultura. Falei sobre o “Eloquente silêncio de uma nação”.
 
O convite para ali estar me proporcionou uma experiência maravilhosa, desde o impacto causado ao ver, do alto, aquela metrópole que nasceu no início do século passado e já conta 600 mil habitantes. Acrescida de seu entorno, vai além de um milhão.
 
Durante o Fórum, realizado pela Editora E.D.A., com a amável e criativa regência de Cláudia Piovezan, vi a trajetória institucional e social brasileira ser esmiuçada por personalidades como Ricardo Vélez Rodríguez, Roberto Motta, Pe. Antônio Fiori, Sandres Sponholz, Filipe Regueira de Oliveira Lima, Ludmila Lins Grilo, Diego Pessi, Isabelle Monteiro, Araceli Alcântara e Henrique Cunha de Lima. Uau! Londrina me cativou e renovou meu ânimo. Quanta gente boa, não por acaso na terra do casal Edson e Cláudia Piovezan, de Paulo Briguet, de Bernardo Küster, de Silvio Grimaldo e tantos outros!
 
Que o Salvador os abençoe pelo bem que fazem, conduzidos pela fé legítima, a fé que conta, no Deus de amor.


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O PAÍS DENTRO DE UM PRECIPÍCIO! 22.04.2024


Por ALEX PIPKIN

 

O país dentro de um precipício!
O objetivo central de sectários ideológicos, “progressistas” - a nova denominação para socialistas -, e daqueles que faziam cara de nojo para o capitão ex-presidente, era erradicar o autoritarismo das terras verde-amarelas.
O cântico rubro era o da defesa da “democracia”, empacotado promocionalmente com o lema “união e reconstrução”.
O mecanismo foi previamente engendrado, envolvendo um consórcio com a suprema Pequena corte, e o martelamento 24 por 7 da ex-mídia, que já não tinha nenhuma preocupação em encobrir sua desfaçatez.
Tudo foi muito bem arquitetado a fim de ceifar a liberdade de pensamento e expressão de todos aqueles que ousassem discordar da “verdade democrática” do consórcio do mal.
Digna da profecia orwelliana, instalou-se na republiqueta a peçonhenta censura.
Prendeu-se, calou-se, censurou-se previamente, rasgou-se a Constituição - várias vezes -, rejeitando-se não só a verdade, como também, e principalmente, o devido processo legal.
Agora que o mundo já conhece os pormenores do atual estado autoritário tupiniquim, por óbvio, o culpado é o bilionário, reizinho, fascista, ultradireitista, Elon Musk.
As principais bandeiras do “pai dos pobres” de Garanhuns, eram as defesas da democracia - ou melhor, cleptocracia -, das políticas em prol das minorias identitárias e, claro, para ficar ainda mais popular, do ambientalismo.
Onde nós chegamos?
O Ministro dos Direitos (des)Humanos, Silvio Almeida, um homem negro - se de esquerda não há problemas -, afirmou que todos aqueles que discordam das teses coletivistas e esdrúxulas do desgoverno, são fascistas que “nem deveriam existir". A que ponto chegamos?! Escárnio!
O (des)governo da “união” quer eliminar metade da população brasileira que, segundo ele, é fascista.
Evidente, fascistas são todos aqueles que pensam reflexivamente e discordam das asneiras proferidas pelo comedor de “s”.
Que bela e nobre essa cleptocracia que redefine o significado de fascista: fascista é todo aquele que não se alinha com esse desgoverno!
Os genuínos autoritários e propagadores da divisão social e do ódio, são os membros desta corja que censura todos os que pensam distintamente desses da “moral superior e de suas mentes brilhantes”.
Em uma legítima democracia há a pluralidade de ideias e a liberdade de opinar distintamente daquilo que pensam os burocratas estatais, diferentemente da atual caça às bruxas característica de regimes ditatoriais.
Quanto aos diretos das minorias, negros, mulheres, LGBTQIA…, evidentemente, só vale se for “progressista”.
Surreal, esse (des)governo está alinhado com o Irã e com o Hamas. Exerce, direta e/ou indiretamente, apologia ao extermínio do Estado de Israel! Desimportante que sejam um país liderado por sectários religiosos doentes e um grupo terrorista. 
O Brasil está mesmo de mãos dadas com Cuba, Venezuela e todos os outros do eixo do mal.
No desgoverno da (des)defesa dos indígenas - existe até um Ministério! -, segundo relatório divulgado pela Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), aumentou em 50% a morte de yanomamis, em comparação com o ano de 2022. 
Mas, o sempre “mas”, a culpa é do autoritário Bolsonaro! Em relação as queimadas na Amazônia a situação não é distinta. Que farsa, que horror!
A outra coqueluche vermelha é o ambientalismo.
Evidente que grande parte da narrativa verde é “para inglês ver”.
A verdade atestada por qualquer cientista honesto, é a de que quase 100% de tudo que existe numa sociedade moderna, depende grandemente do uso de hidrocarbonetos em algum lugar nas cadeias e sistemas de suprimentos. Aliás, tudo aquilo que é necessário para produzir “energia verde”, é dependente daquilo que retoricamente diz se querer eliminar. Impossível no curto e médio prazos.
Não será o discurso falacioso de mentirosos contumazes que tornará o impossível possível.
Esse desgoverno do câncer do intervencionismo estatal, usa e abusa do ambientalismo para manipular mercados e indústrias, porém, não há como manejar toda uma sociedade.
Esse desgoverno já vem com a piada pronta.
O mentiroso contumaz de Garanhuns, e seu fiel escudeiro, Fernando Haddad, economista soviete, proporcionaram incentivos fiscais para a indústria automobilística produzir veículos populares. Pode isso?!
De acordo com “mentes iluminadas” desses “progressistas”, aparenta que esses automóveis rodam com ar, e não com combustíveis fósseis!
Eles não se envergonham de ser incoerentes com o nobre discurso de criação de uma economia mais sustentável ambientalmente. Factualmente, com nada.
Vivemos num mar lamacento de mentiras, de embustes, de trapaças, de incompetências, de contradições, de manipulações e de sujeiras profundas.
O pior é que não há sinal previsível de que possamos abandonar as profundezas deste oceano vermelho.


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Agora o mundo inteiro sabe sobre as ilegalidades que acontecem no Brasil - 19.04.24


Por J.R.Guzzo

 

O Brasil e os brasileiros sabem perfeitamente, há anos, que há censura à liberdade de expressão neste país, e que isso é ilegal – viola diretamente o artigo 5º da Constituição Federal. Não é possível recorrer à Justiça em busca de proteção contra esse desrespeito flagrante à lei e aos direitos constitucionais do cidadão, porque quem executa a censura é a própria Justiça. Mais. É o Supremo Tribunal Federal, nada menos que a instância máxima do sistema judicial brasileiro – de modo que a pessoa não apenas é censurada, mas não tem a quem recorrer.

 

Aqui dentro, portanto, não há o que fazer a respeito. Mas uma aberração dessas, mais cedo ou mais tarde, teria de vazar para o conhecimento do mundo exterior; o STF não podia esperar que as ilegalidades que pratica continuassem eternamente desconhecidas fora do Brasil. Acabou vazando, é claro.

 

O primeiro problema estourou na Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, onde o STF em geral, e o ministro Alexandre de Moraes em particular, acabam de ser denunciados como infratores das leis e da Constituição do seu próprio país. Nunca tinha acontecido nada como isso. A lembrança mais parecida é o entrevero em torno do desrespeito aos direitos humanos no Brasil, durante o regime militar.

 

O governo americano cobrou e a ditadura militar brasileira ficou zangada – não podia admitir, segundo se disse na ocasião, “interferências estrangeiras” em “questões internas” do Brasil. Agora os deputados americanos estão expondo ao mundo a face oculta do regime brasileiro: uma ditadura judicial que persegue adversários políticos com censura, polícia, multas, bloqueio de contas bancárias e prisões.

 

O detonador disso tudo foi Elon Musk, o controlador do Twitter, com a desavença pública que teve com Moraes a respeito das pressões e decisões ilegais do STF para suprimir perfis e postagens da plataforma. Musk não é um dos perseguidos-padrão do ministro – é Elon Musk, e confrontos com ele não podem, simplesmente, ficar restritos ao Brasil. Não ficaram, é óbvio.

 

O proprietário do atual X, como o Twitter passou a ser chamado, foi solicitado pela Câmara americana a entregar informações sobre a censura sofrida pela plataforma por parte do STF. O resultado imediato foi a divulgação nos Estados Unidos, e daí para o mundo, de 88 decisões da Justiça superior brasileira ordenando a censura em perfis do X – cerca de 300 contas, incluindo as de deputados em exercício dos seus mandatos.

 

Nem o ministro Moraes nem o STF, é claro, serão afetados em nada. Contam, por sinal, com o apoio intransigente do governo, da extrema esquerda e de quase toda a imprensa brasileira para continuar fazendo o que fazem. A censura nas redes sociais, na verdade, é hoje uma das grandes causas ideológicas do “campo progressista”: a “democracia”, pregam eles em voz cada vez mais alta, está sendo ameaçada pela liberdade de expressão.

 

É indispensável, a seu ver, impor a censura ao Brasil – apresentada como “regulamentação” das redes sociais. Ali, segundo dizem, a liberdade estabelecida na Constituição está sendo “usada” para publicar “notícias falsas, desinformação e discursos do ódio”. Ninguém, aí, está interessado na verdade, na precisão e na virtude. O que querem todos eles, governo, STF e a esquerda, é calar as vozes dissidentes. Agora terão de fazer isso cada vez mais na frente de todo o mundo.


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OS TRAIDORES - 15.04.24



Por Percival Puggina
 
         Na eleição nacional de 2022, dezenas de milhões de brasileiros sabiam o que queriam quando votaram contra a extrema-esquerda, contra o petismo, contra Lula fora da cadeia, contra inquéritos sem fim e excessos do Poder Judiciário, contra urnas sem impressora, contra a corrupção, contra a omissão do Congresso, contra o uso político-ideológico da Educação e contra a abusiva sexualização das crianças movida pela temática de gênero nas escolas.  Esses eleitores, então, votaram em conservadores, em liberais, em candidatos de direita, em apoiadores da Lava Jato e do combate à corrupção.
 
Se um dia houve uma eleição polarizada, essa foi a eleição de 2022. Todos os eleitores cujas motivações foram descritas acima sabem o quanto aquele pleito foi controlado. Sabem que ali se aprofundou o silêncio imposto durante a pandemia e reduzida a democrática atividade das redes sociais. Podem tapar os fatos com o manto do sigilo e das ameaças, mas esses eleitores viram, sentiram e choraram a mordaça dos conteúdos não compartilhados, dos bloqueios, das “violações dos termos de uso”, etc., sempre voltados ao objetivo comum: fazer com que as mensagens do grupo majoritário e preponderante nesses canais tivesse sua propagação desestimulada, reduzida ou impedida. Tudo previsível. Quem tivesse o poder de influenciar esse espaço de comunicação social à luz do resultado pleito de 2018 e da vitória de Bolsonaro, saberia o que fazer em 2022. E fez.
 
Pense naqueles milhões de eleitores e na traição de que a maioria deles foi vítima. Votaram em alguém que, no exercício do mandato, se revelou o oposto do que dizia ser. Quase dois terços dos representantes frustraram, roubaram as expectativas de seus representados! Convivem nos embalos do erário com os males e malefícios de que somos vítimas. Dos eleitos por aqueles anseios dos eleitores, não resta mais de uma centena. Todos os demais pularam o muro e sentaram no colo de Lula, do petismo corneteiro. E elegeram os tranqueiras Lira e Pacheco.  
 
Foi uma dura lição que não poderá se repetir novamente. A eleição de outubro vindouro é municipal, mas é tão relevante para o plano nacional de dois anos mais tarde que o ministro Alexandre de Moraes já remontou e aprimorou a estrutura que usou para apitar a partida de 2022 e quer manter ativa em 2026.
 
Ela deve ser importante também para nós. Os traidores devem ver nela a porta da rua que os eleitores lhes apontarão em 2026. Se aparecerem por aí no seu município com emendas liberadas e recursos federais, saibam que tais favores são o prêmio da traição. Não valem um infinitésimo do que os generosos doadores nos tomaram! Esses brindes foram pagos com injustiças que gritam aos céus, com vergonha nacional, com o nanismo diplomático, com o tacão do autoritarismo, com uso casuísta da Constituição, com dinheiro que sai da Educação e da Saúde e vai para os parceiros da guerra cultural, com perda de liberdades sem as quais a democracia é apenas uma ridícula “fumacinha” que ficou por aí, volátil resíduo de algo que passou.
 


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Alguém acha que pedir liberdade de expressão é um ataque à democracia brasileira? - 12.04.24


Por J.R.Guzzo

 

De um lado, o ministro e o STF se imaginam num combate de David e Golias – com eles, naturalmente, no papel de um intrépido David que luta para salvar “a democracia brasileira” do “ataque” imperialista de Golias para impor ao Brasil uma ditadura alienígena, fascista e que só pensa em dinheiro.

De outro lado, o governo Lula e o PT atravessam a rua, ou vão até a China, para pisar na casca de banana. Entram na gritaria histérica contra Musk e a favor de Moraes – e se oferecem como alvo para a artilharia que vem do outro lado, sem que Moraes, Musk ou o STF lhes tivessem pedido nada.

 

A encarregada de dizer as bobagens mais constrangedoras, por instrução do regime ou por decisão própria, foi a presidente do PT. Ela estava na China, para aprofundar mais uma “parceria” com o Partido Comunista local (já tinha feito a mesma coisa com o Partido Comunista de Cuba) e justo ali, numa das ditaduras mais agressivas do planeta, disse o seguinte disparate: Elon Musk quer impor uma ditadura no Brasil. Falar em “ditadura” numa viagem (paga pelo distinto público brasileiro, é claro) para a China? Que tipo de democracia ela acha que existe por lá?

 

Mas a extrema esquerda nacional é assim: na sua compulsão permanente para ofender o raciocínio lógico, tudo serve, inclusive exibir-se como combatente da democracia no mesmo momento em que “aprofunda” sua “parceria” com o Partido Comunista Chinês. É claro que o seu pronunciamento foi publicado no X que, segundo ela, quer transformar o Brasil numa ditadura subordinada à “direita global”.

 

Tudo o que Musk fez em relação ao Brasil, neste episódio, foi pedir a aplicação das leis brasileiras e o artigo 5 da Constituição Federal, que garante a liberdade de expressão. É o que mostram os fatos, na sua forma mais elementar. Alguém duvida que usuários do X foram e continuam sendo proibidos por Alexandre de Moraes de se manifestarem em seus espaços na plataforma?

 

Alguém acha que pedir a liberdade de expressão é uma ameaça ou um ataque à democracia brasileira? Enfim: qual dos dois, em sua opinião sincera, tem violado mais os direitos civis, o conjunto das leis e as liberdades públicas no Brasil – Musk ou Moraes? O PT acha que é Musk.


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O BRASIL JÁ ESTÁ NUMA DITADURA - 11.04.24


Por Sérgio Tavares


 Em entrevista ao jornalista português Sérgio Tavares, o eurodeputado espanhol Hermann Tertsch, do partido de direita Vox, criticou nesta quarta-feira (10) o atual cenário de medo e censura que paira sobre o Brasil e que foi recentemente denunciado por deputados que foram ao Parlamento Europeu e pelo bilionário Elon Musk.

 

“Nós estamos alarmados. Estamos alarmados com o que se passa no Brasil, pela forma como estão esmagando os direitos, [pela forma] como [esses direitos] foram reduzindo até já não existir mais a liberdade de expressão”, disse Tertsch.

 

Tertsch também comentou que os deputados do Parlamento Europeu estão “escandalizados com a cumplicidade que tem o governo Lula" com o que ele chamou de “governo Moraes”, se referindo a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar disse que se refere assim a Moraes, porque “nós consideramos que o chefe de lá [do Brasil] provavelmente é mais o Moraes do que Lula”.

 

“O senhor Moraes tirou Lula da cadeia é ele quem está dirigindo os destinos do Brasil, com um Lula que tem que segui-lo, que tem que seguir o seu caminho”, afirmou Tertsch.


“Elon Musk nos disse no outro dia, e provavelmente é verdade, que o verdadeiro presidente [do Brasil] é o juiz Moraes. E ele está levando o país para uma tirania e isso não podemos permitir. Vimos a cumplicidade que houve com Cuba, 65 anos de regime monstruoso que está afundando o que era um país rico na miséria. Vimos a Venezuela se afundar na catástrofe da miséria, na dor do crime e alcançar níveis do Haiti, e agora temos aí o Brasil, que é uma potência e que querem transformar também em um país da miséria, de escravos, de pessoas dependentes, e, acima de tudo, de pessoas com medo. Estamos vendo medo no brasil. E não podemos tolerar isso, porque se houver medo não há liberdade”, acrescentou.

 

O parlamentar de direita também criticou o que classificou como uma perseguição que está em curso contra opositores no Brasil, contra as opiniões contrárias e contra a imprensa.

 

“Estamos muito alarmados e vamos tomar uma iniciativa no Parlamento Europeu para denunciar isso. Estaremos realmente ativos e este parlamento vai ter muito mais força depois das eleições europeias, para realmente ser ativo na defesa das liberdades no Brasil e em todos os países que são vítimas do Foro de São Paulo, que é o que está acontecendo agora no Brasil”, disse Tertsch.

 

O deputado, que recebeu uma camisa da Seleção Brasileira de presente, criticou o fato de parlamentares brasileiros estarem com medo de emitir suas opiniões.


“Quando parlamentares têm medo de emitir suas opiniões, é porque o país já está numa ditadura”, disse ele. (Gazeta do Povo)


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