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O MUNDO DE NÁRNIA - 25.07.24


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Por Alex Pipkin

 

Penso que é necessário ser dito e enfatizado que, apesar do “contrato social” implícito, trabalho e me esforço para o meu próprio desenvolvimento e o de minha família.
Evidente que compartilho de serviços/bens públicos, e tenho minha parcela de auxílio junto aos mais necessitados.
Porém, se eu quiser fazer filantropia, faço com os meus próprios recursos.
Provavelmente os ferverosos sinalizadores de virtude me qualificarão como egoísta, sem coração, avarento, e por aí afora.
Não sou, e para além isso é muito distinto de ter que me associar, coercitivamente, a um sócio incompetente, ideológico e, absurdamente, perdulário.
Sem entrar profundamente na farra corrupta e libidinosa dessa turma estatal com o nosso dinheiro, isto é, o dinheiro público.
Não maiúsculo ao meu suor e trabalho sendo usado para sustentar nababesca e diferentemente do setor privado, funcionários públicos, tais como juízes, desembargadores e outros, que vivem, pragmaticamente, no paraíso de Nárnia.
Na terra das bananas e do arrozal, dos privilégios e da impunidade, um cidadão dá duro quase seis meses para pagar os tributos impostos pela “corte”.
O duro mesmo é que não há contrapartidas em serviços públicos de qualidade, além de que, oportunística e ideologicamente, eu tenha que, como Sísifo, suportar, no mínimo, 50% da população brasileira pegando uma parte de programas sociais populistas e contraproducentes. Pelo voto, vale tudo.
Eu, por exemplo, definitivamente, não quero participar do rateio para fornecimento de certas cotas, para financiar ações de ideologia de gênero, hotéis luxuosos - sei lá o número de estrelas - para ex-presidiários corruptos, entre outras fartas aberrações.
Além de não querer trabalhar para aqueles que nada produzem, eu não quero financiar programas e ideias que, declaradamente, vão de encontro aos meus valores, e aquilo que eu acredito que seja efetivamente produtivo.
Claro que “progressistas”, sinalizadores de virtudes e assemelhados, possuem valores e visões de mundo que são muito distintas daquilo que julgo ser justo e adequado para o crescimento e o progresso de todos os brasileiros.
Por exemplo, para mim, a maioria dos policiais é honesta. Eu desejo, cada vez mais, policiamento ostensivo e eficiente. Não penso que policiais sejam racistas, e que, tampouco, devam substituir suas armas de fogo por flores.
Sumidades “progressistas” enxergam lógica no assalto! Deus me livre!
Afora a escorchante tributação, a esdrúxula coerção retira das pessoas a veia da responsabilidade pessoal e a busca individual de seu próprio destino e progresso. Na prática, os indivíduos se transformam em escravos, perdendo à dignidade no sempre esburacado caminho do alcance de migalhas estatais.
É a “grande mãe Estado” quem passa a decidir os destinos e às prioridades dessas infelizes pessoas.
Sou radicalmente contra o ainda maior agigantamento desse já gigantesco Estado caro, lento, corrupto e ineficiente.
Evidente que grande parte dos simples mortais nacionais não conseguem pensar reflexivamente, e concluir que o Estado verde-amarelo só aumenta para se tornar refém de políticos corruptos e de uma desleite do funcionalismo público, diretamente interessada nos seus próprios interesses.
Não há nenhuma preocupação legítima em reduzir a máquina pública e, de fato, aumentar sua produtividade e eficiência. Nada.
Agora a turma vermelha se rebela contra os memes referentes ao ministro soviete da economia Haddad. Surreal a guerra anti-memes da Globo. Antes se podia tudo!
O taxador-mor, fato, como sabe muito pouco de economia, opta pela saída mais trivial, aquela que passa a conta da incompetência para o contribuinte que produz. Horrível.
Pois é. Esses petistas fazem de conta que não sabem que com um imposto mais justo, além da necessária simplificação, aumentaria-se a base de arrecadação, inclusive, diminuindo-se a sonegação.
Por sua vez, isso estimularia a geração de empregos, de renda e de riqueza.
Mas, similarmente, isso é esperar demais dessa turma incompetente e perdulária, que deseja fazer “justiça social” por meio da sua maneira de redistribuir a renda de que produz para aqueles que nada produzem.
O pior de tudo isso, é que mesmo com à profusão de memes - e da farra com o nosso dinheiro -, a turma petista continuará executando o que sempre fez: gastar improdutivamente, tributar, tributar e, gastar, gastar.