Por Roberto Rachewsky
Se fôssemos imortais, se estivéssemos acima do bem ou do mal, se nada pudesse nos atingir, de nada serviria a noção de moralidade porque, sendo imunes ao que a moral advoga como certo ou errado, deixaríamos nossos caprichos, nosso arbítrio, nossos recalques, ditarem nossas ações, promovendo atos incontidos de vilania, malevolência, crueldade, niilismo, uma vez que teríamos o privilégio da impunidade.
Quem tem mandato vitalício, leia-se quem não pode ser removido das funções que exerce por mais aberrações e barbaridades que cometa, é um imortal, ou se vê como tal. Nada, nem ninguém, pode dar-lhe um basta. Seja por covardia ou comprometimento, os que teriam tal poder, pelo menos em tese, sabem que ao aprovar um determinado nome para o exercício de tão privilegiado e poderoso cargo, jamais irá se oferecer como alvo se expondo à fúria dos togados.
Vejam no que os homens podem se transformar quando lhes dão poder supremo. Se vêem como seres infalíveis, oniscientes, que justificam o mal, que praticam na realidade, com o bem que imaginam em abstrato. Sacrificam o indivíduo, em nome da sociedade, como se existisse sociedade a parte dos indivíduos sacrificados.
Hitler, Stalin, Mao, Pol Pot, Fidel, Ho Chi Minh, são os principais representantes dessa ideia desumana que separa o ser de carne e osso, o indivíduo, de uma figura de linguagem, o coletivo. Os trastes que impuseram o sacrifício de milhões de seres humanos deixaram herdeiros. Ideias más também são imortais. Elas vivem nas mentes dos homens e são passadas adiante por meio de narrativas e doutrinação.
A nova geração de crápulas, ideólogos sádicos, que terceirizam seu sadismo através dos que cumprem ordens, inclui facínoras como os aiatolás iranianos, Khomeini e Khamenei; os membros do Foro de São Paulo, Lula, Chávez, Maduro, Morales, Ortega; os novos bárbaros, Putin e Xi Jinping; os carniceiros vorazes, que comandam ou comandaram organizações terroristas como Arafat e sua OLP, ou Bin Laden e sua Al Qaeda. Sem esquecer do ISIS, Hamas, Hizbollah, Boko Haram, ETA, IRA, Tupamaro, Montoneros, VAR-Palmares, MR-8, ALN, esses três últimos, formados por brasileiros como Dilma, Gabeira e José Dirceu, cujo propósito era alcançar o poder através do terror.
Viver num país governado pelo PT, organização criminosa que no auge da Lava-Jato deveria ter sido proscrita porque demonstrou que suas ideias e ações visavam exclusiva e hipocritamente, o enriquecimento ilícito de seus membros, é viver um sequestro em tempo real do qual somos as vítimas. Podemos sim fugir para outros países, como muitos fizeram, mas ainda assim, teremos tudo que amamos e construímos sequestrado, inclusive a nossa nacionalidade.
Ver um nordestino florescer e prosperar por seu talento, criatividade e esforço produtivo, dá uma enorme satisfação em quem preza a justiça. Qualquer nordestino, ou qualquer brasileiro, que identifica oportunidades para melhorar de vida merece admiração. O que me dá ânsia de vômito, náuseas, é ver um nordestino, poderia ser um gaúcho também, vivendo como paxá, dormindo em camas forradas com lençóis de 700 fios de algodão egípcio, sem nunca ter produzido nada para isso, a não ser suas narrativas falaciosas e mentiras deslavadas que o transformaram em rei, rei da hipocrisia.
Lula diz ser o homem mais honesto do mundo, mas admite que vive contando mentiras para impressionar os incautos e os estúpidos. Lula sacrifica o povo para viver como um privilegiado membro da elite parasitária. Como ele consegue isso? Ele foi colocado lá, e lá é mantido, por imorais como ele, psicopatas que se acham imortais, seres dos pântanos que se vêem como Deuses do Olimpo que vivem para lá e para cá esbanjando o que é nosso.
Mas Lula é o que é. Como seremos diferentes dele se permitimos que isso tudo acontecesse? O mundo melhorou tecnologicamente, mas moralmente vivemos na idade das trevas, envoltos pelo misticismo religioso e secular. O Iluminismo fracassou. Não pelo que produziu, mas pelo que deixou de produzir. Lula é um ser das trevas. É ignorante, imoral, inescrupuloso manipulador. Esperto como os agentes do mal. O mal venceu politicamente porque a guerra cultural ainda não começou. É amoral, estúpido.