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14 mai 2012

PREFERÊNCIA POR IDEIAS EQUIVOCADAS


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ESGOTAMENTO
Finalmente, a mídia brasileira resolveu admitir que a economia brasileira está com o motor ligado, ainda que o veículo esteja parado, em ponto morto. Tudo porque o endividamento das famílias simplesmente deu sinais claros e evidentes de esgotamento.
FAZ DE CONTA
Não bastasse a falta de apetite por mais crédito, o crescimento da inadimplência é real e preocupante. E mesmo assim, o governo social-comunista brasileiro faz de conta que nada disso existe. Ao contrário: continua firme e confiante que a economia vai crescer graças às suas idéias equivocadas, onde a história já mostrou que, inevitavelmente, chegaremos a um péssimo resultado. Pode?
AUSTERIDADE ZERO
Pois, ao mesmo tempo com que abomina a realização de reformas corretas, que podem resultar na necessária competitividade, o governo propõe injeção de fortes doses de crédito (podre) para tentar animar o consumo. Dá para entender?
DÁ PARA ENTENDER...
Na realidade dá mesmo para entender usando o seguinte raciocínio: considerando que metade do valor das mercadorias adquiridas no mercado é IMPOSTO, quanto mais crédito concedido mais o governo consegue arrecadar.
METADE É DO GOVERNO
Do total de crédito concedido ao consumidor, metade vai para os cofres do governo. Inclusive os juros, já que o governo não admite que sejam descontados do Imposto de Renda. Ao contrário, aliás, do que acontece com os bancos que pagam imposto pelos juros cobrados. Pode?
EXEMPLOS PARA ESCLARECER
Como os exemplos ajudam para esclarecer melhor as explicações, observem o seguinte: adquirindo um bem durável qualquer, em 12 vezes sem entrada, a grosso modo as primeiras 6 prestações vão para o erário público; as 3 seguintes servem para pagar os juros; e as 3 últimas cobrem o custo da mercadoria. Ficou claro?
ALERTA DO FMI
Chamo a atenção, igualmente, que até o Fundo Monetário Internacional já está alertando a respeito do risco do rápido crescimento do crédito imobiliário e dos preços dos imóveis na América Latina e, em particular, no Brasil. Uma das principais preocupações do organismo é a falta de estatísticas mais sólidas e abrangentes para fazer um diagnóstico preciso de potenciais fragilidades nesse setor.