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27 ago 2013

AGOSTO: UM MÊS E TANTO


MUITOS DESTAQUES

Esta última semana de agosto, como pode ser constatado, está deixando os responsáveis pelos meios de comunicação enlouquecidos. Diante de tantos assuntos importantes estão com dificuldade para escolher qual deve merecer maior destaque.

INTERNACIONAL

No ambiente internacional, os dois assuntos mais importantes dizem respeito: 1- o uso de armas químicas, por parte do governo de Bashar al-Assad, da Síria; e,2- o asilo concedido ao senador boliviano Roger Pinto, que estava na embaixada brasileira da Bolívia e foi trazido para o Brasil sem o conhecimento de Dilma Rousseff.

SENADOR BOLIVIANO

Analisando o caso do senador boliviano, que resultou na queda do ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, este assunto, certamente, vai dar muito o que falar, comentar e opinar nos próximos dias. Até porque o governo da Bolívia exige a imediata repatriação do senador, considerado um forte oposicionista a Evo Morales.

MEMBROS DO FORO DE SÃO PAULO

É importante observar que, na condição de governantes, tanto Evo Morales quanto Dilma Rousseff são membros fiéis da instituição comunista - Foro de São Paulo. E, como tal, devem cumprir, com amor e devoção, às normas e decisões tomadas nas reuniões anuais do FSP.

CASOS RECENTES

Ao longo dos últimos dez anos, desde que o PT assumiu a presidência, o Brasil passou a estreitar relações com ditadores e/ou criminosos identificados com o socialismo. Para deixar bem clara esta postura, Lula deu asilo ao criminoso-socialista Cesare Batisti, o que contrariou enormemente a vontade do governo italiano. Já no caso dos boxeadores cubanos, Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que desertaram (não queriam retornar à Ilha dos Irmãos Castro), o tratamento foi bem diferente: o então ministro da Justiça, Tarso Genro, tratou de deportá-los imediatamente para Cuba.

DEPORTAÇÃO

Portanto, a julgar pelas atitudes acima, e levando em conta que o governo da Bolívia exige a volta de Roger Pinto, não é de se duvidar que o destino do senador seja exatamente o mesmo concedido aos boxeadores, isto é, a deportação.

RUMO CERTO

Levando em conta o comportamento da nossa economia, já está claro e evidente que o Brasil está no rumo certo definido pelo governo, qual seja o rumo da decadência. Pra tanto a Matriz adotada é do SUBDESENVOLIMENTO.E nas questões políticas, sem sombra de dúvidas, o Brasil também está no rumo certo: estamos andando a passos largos no caminho do socialismo (ou neo-comunismo).

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26 ago 2013

PALHAÇOS PARA SEMPRE


CARA DE PALHAÇO

No mundo todo, os palhaços são imediatamente reconhecidos pelas suas roupas largas e coloridas, sapatos enormes e, principalmente, pelos rostos sempre pintados, nariz vermelho e perucas carecas.

PAPEL DO PALHAÇO

O papel que o palhaço desempenha, em todos os lugares em que se apresenta, é, reconhecidamente, de um sujeito ingênuo, inocente e frágil. Como profissional, através de gestos, palavras e atitudes, o palhaço tem como propósito divertir e entreter o povo.

COMPORTAMENTO

No Brasil, no entanto, por mais que muita gente diga que -NÃO É PALHAÇO-, pelo comportamento e pelas atitudes, o fato é que aquilo que mais impera é o ridículo, a ingenuidade e a inocência.

NÓS INTERPRETAMOS

Se na maioria dos países por esse mundo afora o PALHAÇO É UM ATOR, no Brasil, por sermos AUTÊNTICOS, não precisamos fazer uso das fantasias, das maquiagens e das perucas. Gostando ou não, o fato é que não somos atores: nós interpretamos, ou seja, somos um povo formado por PALHAÇOS.

CIDADANIA

Uma vez definido o tipo de comportamento do brasileiro, não cabe mais a utilização do termo CIDADANIA. A não ser que os dicionários façam a devida correção explicando que, no Brasil, cidadania significa fazer papel de palhaço.

PARA TODO O SEMPRE

Se esta verdade já estava muito clara para aqueles (minoria) que se manifestam com firme disposição para deixar de ser palhaços, uma coisa está clara: as decisões tomadas a partir dos governos Lula/Dilma estão fazendo com que o povo entenda que o bom e digno é continuar sendo PALHAÇO.

VIAGENS AO EXTERIOR

Infelizmente, o número de brasileiros que viajam ao exterior ainda é muito pequeno. Esses, certamente, já entenderam o que significa o exercício da CIDADANIA. Já perceberam, claramente, que ela simplesmente acaba quando aterrissam em solo brasileiro. O problema é que esse grupo ainda muito pequeno é insuficiente para exigir as competentes reformas que possam transformar os PALHAÇOS em verdadeiros CIDADÃOS.

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23 ago 2013

O BRASIL AFUNDA


TITANIC

Pelo relato que se tem dos sobreviventes do trágico acidente que levou o Titanic ao fundo do mar, um detalhe que chamou muito a atenção foi que a orquestra do navio continuava tocando enquanto o pânico tomava conta dos passageiros que tentavam se salvar.

AFUNDANDO

Guardadas as devidas proporções, enquanto os números mostram que o Brasil está literalmente afundando, a presidente Dilma e sua equipe de destruidores da Nação contam histórias da carochinha, na tentativa de acalmar os brasileiros menos esclarecidos.

BR-TITANIC

Se o Titanic teve pela frente somente um fatídico iceberg, o Brasil, por sua vez, enfrenta vários deles que, além do alto poder de destruição podem ser vistos a olho nu a qualquer hora do dia ou da noite.

ICEBERGS

O maior deles é chamado de Corrupção, mas outros, de tamanho GGG, merecem destaque pelo estrago que estão fazendo no CASCO-BRASIL já faz um bom tempo, como: ALTA CARGA TRIBUTÁRIA, PREVIDÊNCIA SOCIAL SUPER DEFICITÁRIA, CUSTO TRABALHISTA ABSURDO, INFRAESTRUTURA LAMENTÁVEL, GASTO PÚBLICO ENORME, ECT, ECT....

DEFENSAS

As três defensas que foram colocadas pelo governo anterior para dar alguma proteção ao CASCO-BRASIL, que levavam o nome de: LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, CÂMBIO FLUTUANTE E REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO, de maneira inexplicada e irresponsável, foram simplesmente retiradas pela comandante Dilma.

A DERIVA

Como pode ser constatado sem a mínima possibilidade de erro, o barco Brasil, infelizmente, está à deriva. Depois de bater forte contra vários obstáculos que poderiam ter sido removidos da rota, o resultado é muito triste: a inflação está fora de controle; o câmbio, idem; e, o gasto público está cada dia mais alto.

SINÔNIMO

Se os dicionários fossem atualizados, como praticamente não existe mais o vegetal que deu origem ao nome do nosso país, a palavra Brasil deveria constar como sinônimo de país vulgar, que prima pela péssima educação, baixo nível de investimento e, por vocação, mal administrado. Ficaria bem de acordo com a nossa CARA-PAÍS, não?

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22 ago 2013

REFORMA POLÍTICA


TEXTO ESCLARECEDOR

O pensador (PENSAR+!) e cientista político, Paulo Moura, escreveu um importante texto sobre a discutida Reforma Política do país, o qual precisa ser levado ao conhecimento dos leitores/assinantes do Ponto Crítico. Eis:

REGRA DO JOGO

Se todos são a favor da reforma política, por que ela não é feita? Simples: quem quer mudar as regras do jogo deseja alterar o resultado do jogo. Se os parlamentares que deveriam votar essa reforma se elegeram com as regras que estão aí, por que quereriam mudá-las?

A construção de consensos quanto às regras de acesso e distribuição do poder é difícil. O consenso que instaurou a ordem política em vigor foi construído na Constituinte de 1988, que não foi exclusiva - isto é, os próprios parlamentares a votaram. Mudá-lo não é tarefa simples. Muito menos é algo que se consiga às pressas.



IMPASSE PARALISANTE

A lógica que orientou a legislação vigente visava construir condições de governabilidade. Uma das explicações para o golpe militar de 1964, mais do que conter a ameaça comunista, foi o impasse paralisante no Parlamento. A fragmentação dos partidos, e o veto das minorias, impedia o governo de governar. Por isso a Constituinte previa a implantação do parlamentarismo. Mas o povo vetou esse projeto no plebiscito de 1993.



VÁRIOS SISTEMAS

Existem vários sistemas eleitorais, todos com vantagens e desvantagens. Apesar das especificidades que marcam cada um deles, há uma clivagem central que diferencia os regimes de tipo consensual dos regimes de tipo majoritário.

 O sistema majoritário (Inglaterra) baseia-se no predomínio da maioria sobre a minoria e minimiza a busca da maioria qualificada. Nesse sistema quem ganha leva tudo e o poder das minorias fica limitado à tentativa de vetar as decisões da maioria.
No sistema consensual (Brasil) ocorre o contrário, ou seja, as regras induzem a busca do consenso envolvendo uma complexa engenharia de construção de maiorias. A lógica é da ampla participação dos partidos na coalizão de governo para construção do mínimo denominador comum possível em torno dos objetivos que devem ser perseguidos pelo Executivo.



CLIVAGEM SOCIAL

A literatura sobre o tema sugere que o sistema majoritário se adapta mais a nações com menor clivagem social - baixa diversidade e baixo nível de conflitos regionais, culturais, religiosos, étnicos ou de outra natureza. Isso porque a lógica da imposição da maioria ante a minoria em sociedades com alta diversidade tenderia a acirrar conflitos e desestabilizar a democracia.

Convém observar que boa parte dos países que adotam o sistema majoritário é parlamentarista. Nesses regimes a escolha do Gabinete de governo cabe apenas ao partido que elegeu a maioria. O povo vota nos parlamentares e o partido majoritário -escolhe- o Gabinete e o primeiro-ministro. A lógica do sistema majoritário tende a prejudicar os pequenos partidos e a organizar a disputa pelo governo em torno de duas ou três grandes legendas que conseguem montar estruturas em todos os distritos eleitorais.



SISTEMA CONSENSUAL

Já o sistema consensual se adapta a nações com maiores diversidade e clivagens sociais. A necessidade de compor maioria exerce interessante coerção sobre a lógica desse sistema: para compor maioria eleitoral ou coalizões de governo os partidos são forçados a abandonar projetos radicais para construir os consensos possíveis. O mérito desse sistema, portanto, consiste na contenção dos extremos.

A adoção do sistema majoritário num país de tradição autoritária como o Brasil, ou mesmo a adoção de regras eleitorais que assegurem maioria parlamentar a um partido político apenas, dispensando-o de negociar as bases da coalizão de governo, deveria levar instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil, por exemplo, a refletir seriamente antes de embarcarem em aventuras institucionais como a mudança das regras eleitorais às pressas, na véspera de uma eleição.


CUNHO SOCIALISTA

O projeto ideológico do PT para a sociedade brasileira é um projeto radical, de cunho socialista, que não se esgota nos limites das políticas públicas do governo Dilma Rousseff. Sua estratégia de implantação é gradualista. Observe-se a lenta substituição dos fundamentos do Plano Real pela política econômica atual, ao longo dos três mandatos presidenciais petistas, por exemplo. O próximo passo do roteiro estratégico petista seria a conquista da hegemonia no Parlamento, com o deslocamento do PMDB de sua posição atual na coalização governista para uma posição subalterna.Com o PMDB menor e a bancada petista, aliada a outros partidos de esquerda, maior, o PT almeja o controle do Congresso para fazer a -revolução- por meio da aprovação de novas leis de cunho socializante. Dentre elas, leis eleitorais e sobre a ordem política que assegurem sua perpetuação no poder e a eliminação dos adversários.



LISTA

A marca PT é top of mind entre os eleitores brasileiros. Logo, a aprovação do voto em lista levaria ao aumento da bancada petista. O critério de distribuição do fundo público de financiamento eleitoral, obedecendo à mesma lógica da distribuição do tempo do horário eleitoral gratuito, favoreceria os partidos com maior bancada, enchendo os cofres do PT e esvaziando os de seus concorrentes.



URNA

Chegamos, então, às razões do impasse político atual. O PMDB e o PSB perceberam qual seria seu destino em caso de vitória da estratégia hegemonista do PT e acionaram os mecanismos de freios e contrapesos do regime consensual vigente. Isso ocorreu antes mesmo de as manifestações populares de junho evidenciarem o fracasso das políticas públicas petistas, notadamente da política econômica.

Isso significa que o sistema político e eleitoral vigente não precisa ser aperfeiçoado? Não. Mas um dos pressupostos da democracia é o respeito às regras do jogo. Não há tempo hábil para mudar essas regras sem violentar o calendário eleitoral, apenas para atender a uma demanda de um jogador. A voz das ruas pede mudanças e o caminho das mudanças, na democracia, é a urna. Essa é a razão da pressa de quem quer mudar as regras antes de o povo começar a mudar o País nas urnas de 2014.

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21 ago 2013

AS APOSTAS ESTÃO ABERTAS


DÓLAR

Nos últimas semanas muitos leitores/assinantes tem enviado mensagens perguntando o que está havendo com o dólar, cuja cotação simplesmente disparou frente à nossa frágil moeda nos últimos dias.

CONSEQUÊNCIA

Pois, antes de tudo é preciso deixar bem claro que a alta ou a baixa do preço de uma moeda é, na essência, mera consequência e não causa de problemas econômicos. Tanto do país cuja moeda se valoriza, quanto daquele em que sua moeda perde valor.

ECONOMIA DOENTE

No caso do Brasil, quanto maior a desvalorização do real frente ao dólar, mais a nossa economia dá sinais de que está doente. Isto significa que o comportamento da moeda reflete perfeitamente o que está acontecendo com a economia.

DESCONFIANÇA

Esta persistente elevação do preço do dólar, portanto, dá a dimensão do quanto a confiança dos investidores (daqui e de fora) está diminuindo. Mesmo considerada como uma consequência, o fato é que a desvalorização do real já está se transformando em causa de vários problemas.

COTADAS EM DÓLAR

Como as commodities em geral, por exemplo, são cotadas em dólar, tanto aquilo que importamos quanto o que exportamos fica mais caro para os brasileiros.

20% MAIS CARAS

As matérias primas básicas, como petróleo e energia por exemplo, que o Brasil importa em grande quantidade, só neste ano ficaram 20% mais caras (até hoje). Com um detalhe: o governo não admite que as empresas estatais repassem o preço do câmbio para o consumidor.

INJUSTA

Esta providência, entretanto, é a mais vil e injusta entre todas que se possa imaginar. O governo, agindo como fiel protetor dos consumidores cobra o preço da desvalorização cambial do contribuinte de impostos. Pode?

TONTOS

Os brasileiros, em geral, por serem muito babacas, não têm a menor noção de que todos (consumidores ou não) pagarão por aquilo que só os usuários deveriam desembolsar.

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20 ago 2013

SONO PROFUNDO


DORMINDO

A apressada (ou ingênua) expressão - O GIGANTE ACORDOU -, que vem sendo exaustivamente utilizada pelos meios de comunicação com o propósito de explicar a saída repentina do povo às ruas, deixou muito claro o quanto é baixo (ou inexiste), o discernimento da maioria dos brasileiros.

TRATAMENTO

O Gigante - Brasil - gente, infelizmente não acordou e também não vai acordar tão cedo. Tudo porque vem sendo submetido a um tratamento longo e contínuo com uso indiscriminado de drogas muito pesadas.

FALSA FELICIDADE

O efeito deste continuado estado de torpor faz com que o embriagado povo brasileiro tenha sucessivos surtos de uma falsa felicidade.

DESENVOLVIMENTO

Portanto, como as drogas têm poder anestésico, o sono se prolonga por semanas, meses e anos. Como a possibilidade do reconhecimento da razão é ínfima, nos curtos momentos em que permanece acordado a maioria acredita, piamente, que o país está em franco desenvolvimento.

SITUAÇÃO ECONÔMICA

A situação econômica, que foi muito festejada sem muita razão, mudou faz tempo. Hoje, como foi noticiado no jornal Valor na semana passada, o Brasil já está sendo percebido como um mercado com RISCO MAIS ELEVADO para se investir.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

O custo do CDS - Credit Default Swap -, medida de risco usada internacionalmente, já supera os 185 pontos-base, ou seja, bem superior ao dos países com a mesma classificação de risco. Investidores estariam considerando, nos preços dos títulos brasileiros negociados no exterior, um possível rebaixamento do país.

NEGATIVA

Em junho, para quem não sabe ou não acompanha, a agência de classificação de risco -Standard & Poor\\\s- mudou a perspectiva da nota brasileira de ESTÁVEL para NEGATIVA. Como os brasileiros em geral não deram a mínima para o assunto é de se admitir que o Gigante está DORMINDO.

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