TEXTOS ASSINADOS POR PENSADORES DO PENSAR+
Conforme informei ontem, os editoriais do Ponto Crítico desta semana, com textos voltados para as manifestações do dia 12/4, em todo o país, levam a assinatura de pensadores que integram o PENSAR+.
Assim, o texto que publico hoje é assinado pelo pensador Roberto Rachewsky. Eis:
A MARCHA DE 12 DE ABRIL
A marcha do dia 12 de Abril será mais uma tentativa de entregar, ao Congresso Nacional, a mensagem subscrita pela população brasileira que se encontra insatisfeita com:
1- o grau de corrupção;
2- o autoritarismo; e
3- a incapacidade gerencial do governo;
com o pedido de IMPEACHMENT da presidente Dilma.
LITERALMENTE IMPEDIDOS
Entretanto, vale lembrar que quem realmente tem sofrido o IMPEACHMENT, diariamente, é o cidadão brasileiro de bem.
Se bem pensado fica claro e evidente que nós, brasileiros, estamos literalmente impedidos de viver nossas vidas como poderíamos e gostaríamos, com plenitude e com toda potencialidade que o ser humano pode alcançar. Como, por exemplo:
EXEMPLOS
1- Não é possível viver num país onde a bandidagem corre livre, leve e solta, seja nas ruas ou seja nos gabinetes governamentais.
2- Não temos segurança ao sairmos de casa pela manhã, de que voltaremos vivos à noite. Nem mesmo permanecendo em casa, nossa integridade está assegurada.
3- Não temos segurança jurídica para sabermos que ninguém usará a força da lei para transformá-la em lei da força, cerceando nossa liberdade sem razão objetiva, confiscando nossa propriedade injustificadamente, mesmo tendo sido obtida por meios legítimos.
FORAS-DA-LEI
O emaranhado de leis, decretos, medidas provisórias, normas e o próprio sistema legal, controverso, surreal, subjetivo e draconiano, nos transforma em foras-da-lei apenas por existirmos, com agravante se criarmos, produzirmos, comerciarmos ou consumirmos, como entendemos ser do nosso interesse, mesmo sem violarmos o direito de ninguém.
NÃO É REVIDE
Portanto, o impeachment que a população brasileira, que pretende viver de forma racional, honesta, produtiva e independente deseja, não é um mero revide.
É, isto sim, uma legítima manifestação de quem anseia alcançar a liberdade, condição indispensável para se criar valor e riqueza para si e para os outros, meios insubstituíveis para conquistar a felicidade de forma consistente, duradoura, genuína e legítima, com base na cooperação, na justiça e no mérito.
MENSAGEM
Está mais do que na hora de impormos o “impeachment” aos que usam a força e a violência para alcançar seus objetivos.
No dia 12 de Abril, domingo próximo, a mensagem será esta:
QUE SE LEVANTE O IMPEACHMENT CONTRA OS CIDADÃOS DE BEM E SE INSTAURE, IMPLACAVELMENTE, AOS VERDADEIROS AGENTES DO MAL.
PENSAR+
Antes de tudo faço um esclarecimento: a grande tarefa dos integrantes do PENSAR+ é a produção e difusão de conteúdos que, de forma simples, objetiva e, principalmente, sem ranço ideológico, estabeleçam uma correta distinção entre CAUSA e CONSEQUÊNCIA dos males que atingem o nosso pobre país.
FARTA PRODUÇÃO
Como a produção de conteúdos tem se mostrado acima das expectativas, mesmo contando com as importantes redes sociais para difundi-los, muitos textos que reputo como importantes deixam de ser lidos.
Assim, como membro do Pensar+, nesta semana de preparação para a 2ª Manifestação de Rua, marcada para o próximo domingo, 12 de abril, que, de forma magnífica e expressiva deve superar a do dia 15 de março, me propus a publicar conteúdos assinados por alguns pensadores do nosso grupo. Quem abre a semana é o texto do Professor Paulo Moura, que julgo muito oportuno. Eis:
COMO LEVAR MAIS POVO ÀS RUAS EM 12/4
- Formou-se consenso entre atores e observadores da cena política nacional de que as manifestações programadas para 12 de abril próximo servirão de indicador decisivo para o futuro do governo Dilma. Se o público que for às ruas nessas datas for expressivamente mais amplo do que já o foi em 15 de março passado, mais um passo decisivo, talvez o derradeiro, será dado na direção da abertura do processo de impeachment da presidente.
Para os defensores do impeachment, portanto, aumentar a quantidade de povo nas ruas é a missão número um. Como fazer isso?
MAIOR DO QUE O DOBRO
Antes de qualquer coisa, convém observar que o número de pessoas que já confirmaram presença nos eventos locais convocados pelo Facebook, em várias das principais cidades, já é maior que o dobro daqueles que haviam confirmado presença, em período de tempo equivalente de divulgação das manifestações de 15/3. Cresceu, também, o número de cidades novas em que há eventos marcados.
PÚBLICO ADJACENTE
Há um público adjacente ao que foi às ruas em março, que deixou de comparecer por medo das ameaças de Lula e do MST de usar a violência contra os manifestantes. O rotundo fracasso das manifestações petistas e o caráter ordeiro e pacífico das manifestações contra o governo serviu de incentivo para a ida às ruas de mais gente em 12/4.
FAIXA ETÁRIA
A primeira descoberta é de que os manifestantes de 2015 são de outra faixa etária, cerca de 13 anos mais velhos, em média, do que os manifestantes de junho de 2013. Os jovens de 2013 eram, também, mais antipartido e menos inseridos no mercado de trabalho. Mas, há vasocomunicação entre os públicos, devido ao perfil de classe média de ambos, o que possibilita a influência dos que foram às ruas em 2015 sobre os que foram em 2013.
FOCO
Em 2013 as pautas eram difusas, mas Dilma cometeu o erro de chamar a si a reposta às ruas, colocando-se no centro do alvo. A recente campanha eleitoral, o estelionato político patrocinado por Dilma e a crise econômica, política e moral em que o país mergulhou, contribuíram para dar foco antigoverno às manifestações de 2015.
E, é justamente a crise econômica que oferece aos manifestantes de 15 de março a oportunidade de atrair para as ruas os segmentos populares que estão insatisfeitos com as consequências da crise sobre seus bolsos, e que não foram às ruas antes. As pesquisas de opinião recém publicadas sugerem, dado o grau de rejeição à Dilma, que esses novos contingentes poderão ser mobilizados para 12 de abril.
COMUNICAÇÃO
A chave aqui é a comunicação. Será preciso, aos mobilizadores de abril, agregar conteúdo econômico às convocatórias. Associar a inflação, o aumento do desemprego, a abaixa qualidade dos serviços públicos, os cortes nos programas sociais (foco nos estudantes excluídos do FIES) e demais maldades patrocinadas por Dilma, à roubalheira na Petrobras, como custo transferido ao bolso do trabalhador por Dilma e pelo Partido dos Trabalhadores.
Esse é um atalho cognitivo de fácil compreensão para qualquer um. Para além do Facebook, esse tipo de mensagem terá que ser levado às periferias urbanas em panfletos criativos para serem distribuídos nos transportes públicos nos horários de pico, quando o povão estiver voltando para casa, cansado do trabalho em ônibus e trens abarrotados.
Além do número de gente nas ruas, a mídia usou como indicador de força das manifestações de março, o número de cidades em que elas aconteceram. Incentivar a criação de eventos no Facebook convocando o povo às ruas no maior número de cidades possível é outra tarefa central dos mobilizadores de abril.
A conjuntura está a favor. A crise econômica recém está começando e suas consequências se farão sentir ao longo do ano, evoluindo em sua gravidade em proporção e velocidade exponenciais. Paralelamente, a crise política avança a passos rápidos para um quadro de crise institucional. Não há perspectiva de que a presidente Dilma adquira capacidade pessoal de mudar a si mesma para inverter a espiral negativa que sua conduta desastrada estimula. Dilma está em conflito, com Lula; Dilma está em conflito com o PT; Dilma está em conflito com o PMDB; Dilma está e conflito com povo.
O PMDB, por seu turno, percebeu que o jogo de Dilma e dos petistas é para destruí-lo e passou a travar uma luta de vida ou morte contra o PT. A CPI da Petrobras é a arena central dessa luta, e o PMDB controla a comissão, sentando um por um dos corruptos petistas na vitrine inquisitorial, e impedindo o PT de convocar os envolvidos dos demais partidos. A requisição das gravações das reuniões do Conselho de Administração da Petrobras na época da compra da refinaria de Pasadena revela que os peemedebistas estão em busca do “Fiat Elba” da Dilma.
O grito dos manifestantes nas ruas em março, com palavras de ordem como: “Lula cachaceiro, devolve o meu dinheiro” e “Um, dois, três, Lula no xadrez”, e pesquisas qualitativas não publicadas revelam que a imagem do líder maior do PT já foi arranhada a ponto de o ex-presidente FHC assegurar na imprensa que se Lula concorresse hoje a presidente, perderia.
Conectados online pelas mídias sociais no exato momento em que estão se manifestando em todo o país, os manifestantes transmitem uns para os outros o que se passa nas diferentes cidades, fazendo com que essas palavras de ordem se espalhem como rastilho de pólvora pelo país.
Para completar, essa semana o Clube Militar se manifestou abertamente a favor do impeachment, e, portanto, contra a intervenção militar, puxando o tapete da minoria militarista que se infiltrou nas manifestações de março para dividir e tumultuar a luta pelo impeachment.
O cerco à Dilma, Lula e o PT vai se fechando. Não existe, na história, registro de que um exército mercenário remunerado com pão, mortadela e tubaína, possa vencer uma multidão de cidadãos livres lutando para viver num país livre e descente. O povo brasileiro está tomando as rédeas do seu destino.
HOMENAGENS
Antes de tudo faço aqui um reparo quase que indesculpável: este editorial deveria ter sido tema principal da segunda edição do Ponto Crítico, em 2001, ano de sua criação.
O primeiro editorial, de maneira correta, dediquei a Roberto Campos, falecido naquele mesmo dia (09/10/2001). Com o falecimento do economista, por quem sempre nutri grande admiração, de forma extremamente modesta resolvi dar continuidade à sua pregação em defesa do capitalismo.
AYN RAND
No mesmo nível de importância de pessoas que admiro, eis o reparo: o segundo editorial deveria ter sido escrito para homenagear a filósofa Ayn Rand, a quem hoje, ainda que de forma tardia, mas sempre em tempo, presto as minhas sinceras homenagens.
E, para tanto, nada melhor do que fazer referência a um personagem (John Galt) do romance -A Revolta de Atlas-, considerada uma das mais importantes obras escritas por Ayn Rand.
EM SEGUNDO LUGAR, DEPOIS DA BÍBLIA
Para que tenham uma ideia do sucesso desta obra, a quem desde já recomendo a leitura imediata, em 1991 a biblioteca do Congresso dos EUA recebeu a missão de descobrir qual havia sido o livro que mais influenciara a vida das pessoas. A "Bíblia" ficou com o primeiro lugar; em segundo, "Quem é John Galt?". Que tal?
IMPOTÊNCIA E DESESPERO
Pois, a expressão "Quem é John Galt?", que aparece várias vezes no livro -A Revolta de Atlas-, ou -Atlas Shrugged-, publicado em 1957, se define como uma expressão de impotência e desespero com o estado atual do mundo ficcional da obra.
O mais interessante, no entanto, é que cada palavra e/ou cada linha do livro cabe como uma luva para a situação que vivemos no nosso pobre Brasil.
LIVRO
O livro -Quem é John Galt?- conta uma história onde a esquerda governa parte do mundo e o intervencionismo reina solto (olha aí o nosso pobre país, gente). E o quadro mostra um retrocesso, onde as indústrias começam a falir, as empresas desaparecem, as leis são manipuladas e a corrupção fica desenfreada. Nos permite, claramente, traçar um paralelo de hoje com a história do livro.
Ainda assim, neste triste cenário aparecem empresários e trabalhadores que creem na existência de um modelo econômico baseado na liberdade, nos valores universais de propriedade privada, vida e racionalidade. Na verdadeira busca do indivíduo pela sua felicidade própria.
A RAZÃO É A BASE DE TUDO
John Galt, portanto, não se identifica com um único indivíduo, mas sim com todos aqueles que trilham o seu caminho na procura da realização de seus mais profundos sonhos, buscando, através da RAZÃO, ultrapassar as barreiras porventura surgidas a fim de que não sejam impedidas de continuar sua caminhada.
HOMENAGEM PÓSTUMA
Rand sempre pregou que a mente do homem (razão) é o instrumento básico de sua sobrevivência. Mais:
A vida lhe é concedida, mas não a sobrevivência.
Seu corpo lhe é concedido, mas não o seu sustento.
Sua mente lhe é concedida, mas não o seu conteúdo.
Para permanecer vivo, ele tem de agir, e para que possa agir, ele tem que conhecer a natureza e o propósito de sua ação. Ele não pode obter seu alimento sem conhecer qual é seu alimento e como tem de agir para obtê-lo.
Não pode cavar um buraco, nem construir um ciclotron, sem conhecer seu objetivo e os meios de atingi-lo.
Para permanecer vivo, ele tem de pensar.
Como Ayn Rand já é falecida, presto esta singela homenagem póstuma, que faço em meu nome e de todos os integrantes do grupo Pensar+, que produzem conteúdos com o propósito de mostrar que o caminho da liberdade não é só o melhor, mas o único que pode nos levar a algum sucesso.
MENTIRAS E BOBOS
Independente dos motivos que consagraram o dia 1º de abril como -Dia da Mentira-, o que realmente importa é que a existência de mentirosos depende da existência de bobos.
12 ANOS DE MENTIRAS
Pois, nesses últimos 12 anos de governo petista, iniciado por Lula (2003 a 2010) e mantendo-se absolutamente intacto também com Dilma (a partir de 01/01/2011), o que mais se viu e ouviu por todos os cantos do nosso pobre país foram mentiras. Tanto lavadas quanto sedutoras para um povo que é (e sempre foi) educado para ser bobo.
ESPERANÇA
Ainda assim, mesmo que considerando o estrago brutal que o PT já fez na cabeça de muitos brasileiros, a seguinte frase, dita por Abraham Lincoln, nos dá alguma esperança: -Você pode enganar algumas pessoas o tempo todo ou todas as pessoas durante algum tempo, mas você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo.
LIBERDADE DE IMPRENSA
Ontem, durante a solenidade de posse do novo ministro da Comunicação Social (Secom), Edinho Silva, a presidente Dilma Rousseff, antecipando o Primeiro de Abril, não se fez de rogada e aplicou mais uma grossa MENTIRA PETISTA. Foi quando disse que seu governo é comprometido com a liberdade de imprensa e a livre manifestação. Pode?
CONTRA A CENSURA?
Ipsis litteris, Dilma afirmou: — A liberdade de imprensa para mim é uma das pedras fundadoras da democracia. A liberdade de expressão é a grande conquista de um processo de redemocratização do nosso país. Liberdade de expressão e de imprensa são sobretudo o exercício do direito de ter opiniões, do direito de criticar e apoiar.
Mais: - Somos contra a censura, a autocensura, as pressões, os lobbies e os interesses não confessados que podem coibir o direito à livre manifestação e a liberdade de imprensa.
CONTROLE DE IMPRENSA
Ora, dentre várias coisas que o PT insiste no seu projeto neocomunista, com o apoio irrestrito dos membros do Foro de São Paulo, é o CONTROLE DE IMPRENSA. Tanto é verdade que o próprio ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, confirmou, recentemente, que o governo vai apresentar proposta de regulamentação econômica da mídia.
NÃO ABANDONA O PROJETO
Berzoini, como até as pedras sabem, foi indicado pelo PT para a pasta de Comunicações com a missão de tocar este projeto. Ele era ministro das Relações Institucionais, mas foi deslocado para as Comunicações após forte pressão do PT. A regulação da mídia, espero que Dilma saiba disso, é uma antiga bandeira petista.
Aí se vê, com ampla e total evidência, que mentiras só prosperam quando o número de bobos acompanha o mesmo ritmo. Ontem, Dilma festejou o Dia da Mentira por antecipação. Tudo porque sabe que os bobos são muitos Brasil afora.
EM DEFESA DAS PRIVATIZAÇÕES
Diante do meu constante posicionamento em defesa das PRIVATIZAÇÕES, alguns (poucos) me instigam a revelar os motivos que me levam a afirmar que a existência de empresas geridas e controladas pelo governo é ruim para a sociedade.
MOTIVOS
Pois, ainda que serei repetitivo nas minhas colocações, reitero: sou francamente contra estatais porque quem adquire produtos e serviços de empresas e instituições governamentais, além de ser muito mal atendido (muitas vezes sequer é atendido) ainda paga um preço altíssimo. Tanto na fatura, propriamente dita, quanto nos impostos que são cobrados para financiar as estatais
.
MUITA GENTE ESTÁ EQUIVOCADA
Repito isso tantas vezes quanto puder porque tenho receio de que o povo ainda leve muito tempo para se render a esta realidade. Digo isso porque nas manifestações de rua, assim como nas redes sociais, muita gente, fortemente equivocada, continua exigindo mais presença do Estado. O povo, por exemplo, exige mais saúde, educação e segurança sabendo que isto só é possível com menos Estado e mais iniciativa privada.
COMBUSTÍVEIS
Ao pedir redução do preço de combustíveis, como fazem os caminhoneiros, por exemplo, o povo não sabe que isto depende, basicamente, do custo da matéria prima (commodity), da tecnologia empregada e da eficiência da mão de obra de quem produz.
Ora, se a Petrobras cobra menos do que custa o produto, o -benefício- obtido pelo consumidor é anulado pelo preço do tributo, que o pagador de impostos será obrigado a pagar para compensar o prejuízo da estatal.
POR TRÁS, PELA FRENTE E PELOS LADOS
Portanto, pela indiscutível e provada ineficiência do Estado, em tudo que se faz presente o resultado é invariavelmente ruim e extremamente caro. Como se isso não bastasse, ainda por cima carrega uma eterna suspeição de corrupção por trás, pela frente e pelos lados das atividades em que está metido.
REDES SOCIAIS
Como o Brasil vem ganhando destaque mundial no uso das redes sociais, nada melhor do que usar esta fantástica forma de comunicação para esclarecer e incentivar que privatizar significa atender o cidadão.
Não só pela efetiva entrega dos produtos/serviços, mas também pelo preço que irá pagar. Isto serve para aeroportos, ferrovias, estradas, hospitais, escolas, indústrias, transportes , bancos e tudo mais.
COMPARTILHAR
Diante da situação em que se encontra o Brasil e, em particular o Estado do Rio Grande Sul, sugiro que os leitores/assinantes do Ponto Critico comecem a compartilhar esta necessária providência através das redes sociais. Que tal?
Lembrando: as Redes Sociais são bem melhores e efetivas do que a mídia tradicional, que precisa defender estatais com unhas e dentes, junto com as próprias Corporações, porque precisa das verbas de publicidade governamentais. Pense nisso!
FATO 1
Fato 1- As recentes pesquisas de opinião pública atestam, sem mínima chance de erro, que o povo brasileiro está insatisfeito e pra lá de indignado com tudo que está acontecendo no país.
FATO 2
Fato 2- O espantoso crescimento desse explícito desencanto, se deu num curtíssimo espaço de tempo, pois os manifestantes resolveram dar um basta ao governo Dilma poucas semanas depois que ela foi reeleita.
FATO 3
Fato 3- A impaciência que o povo manifesta com a pretensão de ver suas reivindicações atendidas com rapidez, identifica, infelizmente, o quanto é insignificante a sua capacidade de discernimento quanto aos mais diversos pleitos que estão sendo exigidos.
FATO 4
Fato 4- Vê-se, por exemplo, com muita clareza, que as insatisfações manifestadas, tanto as mostradas no dia 15 de março, de forma presencial, nas ruas, quanto aquelas que de forma incessante e contínua circulam nas redes sociais, atacam, basicamente, as CONSEQUÊNCIAS.
Com a cabeça bastante confusa, o povo está, mais uma vez, deixando livres as CAUSAS, ou seja, tudo aquilo que levou o país a esta situação lamentável.
FATO 5
Os principais pleitos que estão relacionados dizem respeito:
1- ao baixo crescimento da economia;
2- à corrupção;
3- ao pedido de impeachment de Dilma; e,
4- embora menos frequente, uma intervenção militar no país.
Como se vê, todos não passam de CONSEQUÊNCIAS.
FATO 6
As verdadeiras CAUSAS que levaram o país a este estado de coisas estão ligadas, exclusivamente:
1- à enorme IMPUNIDADE;
2- à falta de LIBERDADE;
3- às INTERVENÇÕES do Estado na economia;
4- à falta das REFORMAS (corretas) nas áreas Trabalhista, Fiscal, Tributária e Política entre outras; e,
5- à existência de empresas estatais, que precisam, urgentemente, ser PRIVATIZADAS.
PARA MELHORAR DE FATO
Como se observa, nada do que consta aí acima tem a ver com expectativas. São, exclusivamente, fatos.
Como faltam duas semanas para o dia 12 de Abril, data marcada para as próximas -Manifestações de Rua-, sem prejuízo da ânsia que o povo precisa mostrar para detonar este lamentável governo, sugiro que façamos uma corrente pela eliminação das CAUSAS. Só assim a indignação poderá fazer o Brasil melhorar de FATO.