RIO GRANDE DO SUL - ESTADO CALOTEIRO
Tomando por base que grande parte dos leitores/assinantes do Ponto Crítico estão espalhados pelo Brasil todo, muitos inclusive vivendo no exterior, por óbvio não faz o menor sentido ficar postando conteúdos cujos temas dizem respeito àqueles que tem olhos voltados apenas para o Estado do Rio Grande do Sul.
MAIOR REPERCUSSÃO
Entretanto, quando algo de muito importante acontece no RS, do tipo que garante enorme repercussão por todos os cantos do país, aí fica impossível não manifestar opinião, comentário e/ou esclarecimento. Até porque, não por coincidência, esta Home Page leva o nome de PONTO CRÍTICO.
SEM DINHEIRO
Pois, hoje pela manhã, o governador José Ivo Sartori fez um pronunciamento que coloca o Estado gaúcho nas manchetes do país, e até nas páginas dos noticiários econômicos do mundo todo. Sem dinheiro para poder honrar os compromissos absurdos, firmados pelos governos anteriores, mormente o último, Sartori decidiu que vai suspender o pagamento da dívida que o Estado tem para com a União.
CALOTE
O governador jurou de pés juntos e mãos para o céu que não aplicou um calote. Porém, por mais que se esforce em dizer que está protelando o pagamento da parcela que vence em abril, o fato é que a sua decisão soa categoricamente como tal. É calote. Simplesmente CALOTE.
DÉFICITS PERSISTENTES
Ora, a situação de penúria das contas públicas do RS, da forma como foi herdada pelo governo atual, é sabida até pelos cavalos que pastam nos verdes campos do Estado. Como a receita é incrivelmente menor do que as despesas assumidas, ao invés dos governantes tratarem de fazer as REFORMAS necessárias para tirar o RS desta (evolutiva) situação de penúria, só usaram as suas cabeças, troncos e membros para descobrir quais fontes (temporárias) estavam disponíveis para poderem financiar os persistentes déficits.
FONTES DE FINANCIAMENTOS ESGOTADAS
Antes mesmo de raspar o que ainda restava nas contas dos Depósitos Judiciais, que de antemão trata-se de um recurso privado depositado na Justiça para discutir as mais diversas demandas da sociedade, o governo já havia deixado de pagar seus fornecedores.
FOLHA DE PAGAMENTOS
Pois, mesmo com todas essas providências, que a rigor são consideradas como-caloteiras-, o caixa do Tesouro se mostrou insuficiente para honrar a própria folha de pagamentos de salários, a qual destina mais de 53% do total para satisfazer aposentados (com salário integral) e menos de 47% para quem está na ativa. Pode?
NOSSAS FAÇANHAS DE MODELO À TODA TERRA
Enquanto isso, o governador Sartori, de forma inexplicável:
1- sancionou o aumento dos salários dos deputados;
2- não pronunciou a palavra PRIVATIZAÇÃO;
3- também não se manifestou pelo necessário e inadiável FECHAMENTO de dezenas de estatais, que certamente não são de interesse público e muito menos da iniciativa privada;
4- só deu a entender, realmente, que precisa AUMENTAR IMPOSTOS. Que, por sua vez, só produzirá efeito por, no máximo, mais seis meses. Mal sabe que a economia do RS, pelo calote decretado, só tende a decrescer ainda mais.
Ah, espero que os leitores entendam porque não faz o menor sentido os gaúchos cantarem o Hino Riograndense, principalmente a estrofe que diz: Sirvam nossas façanhas de modelo à toda Terra... Que tal?
BALANÇO-DESASTRE
Ontem, finalmente, foi divulgado o atrasadíssimo BALANÇO-DESASTRE da Petrobras, referente ao já distante ano de 2014. Pelo fato de ser uma peça assinada por auditores externos é de se imaginar que a verificação das contas tenha sido feita com cuidado redobrado, o que nos leva a admitir também que a situação econômico/financeira da estatal corresponde à realidade exposta.
MISTURA EXPLOSIVA
Sem entrar nos pormenores das rubricas das contas da Petrobras, o que mais chama a atenção no balanço de 2014 é a MISTURA EXPLOSIVA de dois componentes que levaram a pobre estatal à lamentável situação em que se encontra:
COMPONENTES
1- a extraordinária INCOMPETÊNCIA GERENCIAL, que já seria suficiente para mostrar, ao mundo todo, que no Brasil até empresa de petróleo pode ser um mau negócio; e,
2- a impressionante e vergonhosa CORRUPÇÃO, que excede em todas a capacidade de entendimento que os seres humanos têm sobre fraudes.
PREJUÍZO
Do enorme PREJUÍZO demonstrado, que totaliza R$ 21, 6 BILHÕES, vale destacar que só as safadezas que correspondem às investigações da Operação Lava Jato atingem R$ 6,194 BILHÕES.
Com um detalhe: caso apareçam ainda novos desvios, ainda desconhecidos, esses valores serão contabilizados em 2015.
BAIXA DE PATRIMÔNIO
Ainda que os números referentes à CORRUPÇÃO tenham sido impressionantes, o maior impacto nas contas da Petrobras foi o tamanho da desvalorização dos ativos (patrimonial). Por conta de superfaturamento da Refinaria Abreu e Lima e do Complexo Comperj, a perda contabilizada foi de R$ 44, 636 BILHÕES. Pode?
REBELIÃO
Pois, ainda que a revelação do balanço da Petrobras já se constitua em motivo suficiente para uma rebelião, fico imaginando o que acontecerá depois que forem deflagradas investigações nas demais estatais, principalmente no BNDES, Caixa Federal, Banco do Brasil e Eletrobrás. Até porque é impossível admitir que só a Petrobras tenha sido assaltada.
INCOMPETÊNCIA
Para completar a análise da MISTURA EXPLOSIVA vejam que a INCOMPETÊNCIA também contribuiu de forma decisiva para os maus resultados. Além das perdas resultantes de problemas no planejamento dos projetos, utilização de taxa de desconto com maior prêmio de risco, postergação da expectativa de entrada de caixa e menor crescimento econômico, o governo ainda impediu o necessário reajuste dos preços dos combustíveis, o que levou a um prejuízo substancial da Petrobras ao longo dos últimos anos. É dose, não?
CERTEZA
Antes mesmo do encerramento do mês de abril (estamos apenas no 4º mês do ano), já existe uma clara e indiscutível certeza: o PIB brasileiro será negativo em 2015. O que ainda não se sabe é o tamanho do recuo.
DESEMPENHO NEGATIVO
Quem acompanha as pesquisas feitas, semanalmente, pelo Boletim Focus, do Banco Central, já percebeu que, desde o primeiro dia deste ano a projeção que o mercado financeiro faz, quanto ao desempenho do PIB para 2015, mostra, a cada edição, um percentual negativo. Mais: sempre superior ao da semana anterior.
FOCUS E CNI
Vale lembrar que nesta semana, mais precisamente na última segunda-feira, 20, por exemplo, o Boletim Focus informou que o mercado projeta uma queda de 1,01% para o PIB em 2015, enquanto que a CNI - Confederação Nacional da Indústria- projeta queda de 1,2% .
QUEDA DE 3%
Pois, da mesma forma com que vários institutos participam desse verdadeiro concurso de palpites e especulações sobre o comportamento da atividade econômica do país, faço aqui também a minha projeção: a queda do nosso PIB deverá ser na ordem de 3% para 2015. Com margem de erro de 0,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.
SETOR INDUSTRIAL
Explico: neste ano, nem o Setor Agrícola conseguirá salvar a pátria da nossa pobre economia. Vejam que a CNI, depois de projetar, recentemente, uma alta de 1% de crescimento do Setor Industrial para 2015, resolveu rever a sua projeção: agora crê numa queda de 3,4%. Ou seja, aquilo que já ia mal deve ficar ainda pior.
SETOR COMÉRCIO E SERVIÇOS
O Setor Comércio e Serviços, que tem segurando as pontas do PIB nesses últimos anos, graças, principalmente, a uma oferta descomunal de crédito acompanhada de uma taxa de câmbio baixa, o que levou muita gente ao consumo, já está enfrentando dificuldades notórias. O que nos leva a projetar também para esse Setor, números negativos para 2015 (e seguintes).
SETOR PÚBLICO
Deve ser levado em conta que o Setor Público, que nada produz mas se apropria, de forma escandalosa, de tudo que é produzido no país, não está nem aí para o aperto. Ao contrário: a presidente Dilma, sancionou o Orçamento da União, para 2015, sem vetar a emenda adicionada no Congresso Nacional que aumenta o valor destinado ao Fundo Partidário de R$ 289 milhões para R$ 867,5 milhões. Pode?
Ora, por essa e por muitas outras que o governo já fez e continuará fazendo, não é difícil projetar que o comportamento da nossa cada dia mais pobre economia só tende a piorar. Só não percebe quem cobre os olhos para não ver, e os ouvidos para não escutar o que a voz rouca das ruas tem a dizer...
ESCLARECIMENTOS IMPORTANTES
Dando continuidade aos esclarecimentos produzidos exclusivamente à luz da razão, com o propósito de formar opinião isenta sobre a importância que representa a aprovação do Projeto de Lei 4330/2004 (que já completou 11 anos), que trata das TERCEIRIZAÇÕES, no editorial de hoje publico o texto do economista e pensador (integrante do Pensar+), Igor Morais, atual presidente da FEE - Fundação de Economia e Estatística do RS. Eis:
MAIS SOBRE ASPECTOS JURÍDICOS
A discussão sobre o projeto de Lei que amplia, timidamente, a terceirização no Brasil está muito mais centrada nos aspectos jurídicos do que nos econômicos. Os críticos à mudança argumentam, mas, invariavelmente acabam se agarrando na bandeira da perda de direitos trabalhistas, refutando sumariamente qualquer consideração econômica a respeito do tema.
PALANQUES VERMELHOS
Dentro desse guarda-chuva jurídico estão argumentos como:
1- o risco de pagamento de menores salários;
2- a piora nas condições laborais, com consequente impacto negativo na saúde dos trabalhadores; e,
3- um desvio da geração de empregos para o mercado informal.
Considerando essa argumentação válida de reflexão, me proponho fazê-la usando, no entanto, embasamento econômico e estatístico, fundamentos objetivos que por motivos lamentáveis, não se projetam tão bem de cima dos palanques vermelhos.
REDUÇÃO DE EMPREGOS???
Vamos iniciar supondo ser verídica a tese de que a terceirização reduz oferta de empregos e que fomentaria a informalidade. Nesse caso, deveríamos ver uma queda generalizada do número de empregos com carteira assinada no Brasil desde a aprovação da lei no início da década de 1990. Porém, desde então, a população cresceu 39% enquanto os empregos formais 55%.
Ou seja, mesmo diante de uma lei que regulamenta a terceirização nos moldes vigentes no país, presenciamos aumento da formalização no mercado de trabalho brasileiro.
CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSITICA
Especificamente, os dados relacionados ao setor “serviços prestados as empresas”, talvez a classificação estatística que melhor se aproxima do termo terceirização apontam que o número de empregos mais que dobrou entre 2002 e 2012, passando de 2,2 milhões para quase 5 milhões.
Salienta-se que esta expansão não foi acompanhada de encolhimento de salários no setor. Ao contrário, o total de gasto com pessoal nas prestadoras de serviços triplicou no mesmo período e o salário médio (computando o 13º) desses trabalhadores cresceu 24% acima da inflação, passando de R$ 1,5 mil em 2002 para R$ 1,9 mil em 2012.
Um avanço real bem próximo ao verificado na indústria (28%) e um pouco acima do registrado no comércio (21%). Também é um percentual de ganho igual ao verificado dentre todos os trabalhadores com carteira assinada no Brasil, só perdendo para a evolução do salário de funcionários públicos, que cresceu 50,2% acima da inflação.
GRANDE RESISTÊNCIA
Ir contra a terceirização, portanto, não é ir a favor do empregado, mas sim querer que ele seja eternamente um funcionário e não permitir que ele se torne um empreendedor. Em apenas 10 anos, a terceirização permitiu a realização do sonho de 161 mil novos empresários que passaram a prestar serviços às empresas. Atualmente, são mais de 500 mil donos de negócios de prestação de serviços que botaram no bolso R$ 9,7 bilhões de reais em lucros e dividendos somente em 2012.
Provavelmente aqui esteja a grande resistência da visão contrária a terceirização: a apropriação de lucros por este atual empreendedor, outrora empregado. Ou, como a esquerda diria: o trabalhador ficando com a mais-valia.
OUTRAS VANTAGENS
Outras duas vantagens são que, como dono de empresa, o trabalhador passa a recolher menos imposto de renda e, não precisa pagar sindicatos. Claro, terá também que enfrentar por todos os árduos desafios do mundo empreendedor, inclusive passando a sofrer a ira da justiça do trabalho, antes sua aliada, agora seu predador.
Pontos positivos e negativos estarão presentes em qualquer decisão, mas é exatamente a possibilidade de escolha, que permite o avanço rumo aos resultados positivos. Portanto, seja livre ao escolher uma posição sobre o tema, sabendo que a liberdade está no conhecimento da verdade e nunca em discursos enlatados.
ASSUNTOS DE MAIOR DESTAQUE
Nesta semana (até o presente momento em que escrevo este editorial), dois assuntos dominaram o interesse público em todos os cantos do nosso pobre país:
1- a prisão do tesoureiro do PT (só podia), JoãoVaccari Netto, e
2- a votação do Projeto de Lei 4330/2004 (é isso mesmo, gente, -ano de 2004-), que regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho.
CONHECIMENTO
Ora, quanto a prisão de gente ligada ao PT, além de corriqueira, praticamente todos os brasileiros querem ficar longe dessa gente o mais rápido possível.
Já no que diz respeito à regulamentação dos contratos de Terceirização-, percebe-se, claramente, que muita gente está se manifestando contra a aprovação, sem saber, minimamente, do que se trata. Esse sentimento, aliás, acontece basicamente por influência da CUT, que historicamente sempre se coloca contra tudo que pode vir a melhorar a vida da sociedade.
PENSAR+
Pois, obedecendo os princípios do Pensar+, que propõe análises sempre criteriosas, sob a ótica da lógica do raciocínio, visando uma melhor compreensão de temas, projetos e decisões tomadas a todo momento pelos nossos governantes, alguns pensadores se propuseram a explicar o que entedem sobre o tema.
Vale informar que quanto mais pedagogia aplicada às exposições, maior e melhor será a
compreensão e o interesse por parte dos cidadãos. O desafio do
PENSAR+, portanto, está em produzir conteúdos que possam surtir o máximo de esclarecimento. Vamos lá:
LIBERDADE PARA CONTRATAR
Ainda que as análises e exemplos que cada um expôs se diferenciem e/ou se complementem, o que mais deve ser destacado é que todos foram unânimes ao se manifestar a favor da LIBERDADE PARA CONTRATAR. Ou seja, tudo de melhor acontece quando não há a interferência (geralmente nefasta) do governo. O que demonstra, como bem afirma o pensador Roberto Rachewsky, a soberania e a independência do indivíduo.
PROGRESSO SUSTENTADO
O pensador Alfredo Peringer se manifestou da seguinte forma:- O mercado de emprego precisa ser livre para que haja progresso sustentado. O mercado de trabalho, ainda que seja fruto da ação humana, não é do seu desígnio, como nos ensina F. Hayek. Ele surge de forma espontânea, das interações dos agentes no mercado. Praticamente, não há geração de produção e empregos sem poupança. Para se produzir um caminhão, por exemplo, tem-se, antes, de se ter poupado o equivalente a um caminhão. E o governo, no sentido lato da palavra, NÃO gera poupança.
O processo produtivo se chama, verdadeiramente, de investimento ou poupança (eles são a mesma coisa!). Em cada uma dessas etapas empresariais, há o uso de máquinas e equipamentos, prédios, veículos, matérias-primas, insumos e mão de obra. Mas não é uma mão de obra comum. Cada pessoa precisa de especialização, estudo e formação distintas. Essa é a divisão de trabalho requerida pelo mercado. O papel do governo, como ensinava o saudoso Roberto Campos, é o da ausência. E quanto mais ausente o governo estiver no mercado de trabalho, melhor ele andará, mais qualificado será e mais empregos fornecerá.
COMUNICAÇÃO
O pensador André Godoy diz o seguinte: - A esquerda em geral tem levado vantagem sobre os TODOS os outros segmentos, por adotar o enganoso discurso “pró-social”. O povo brasileiro, sabidamente, é iletrado, inculto e, portanto, presa fácil dos discursos populistas e redentores praticados pelos partidos de esquerda, sindicatos, centrais e outros. É preciso que aqueles que tem maior capacidade de raciocínio saibam se comunicar adequadamente, sob pena de sempre sucumbirem a uma eventual soberba que afasta ainda mais do lugar onde precisamos chegar.
ATIVIDADE-FIM E ATIVIDADE-MEIO
Já o pensador Sérgio Maia diz: - Atividade-Meio versus Atividade-Fim "is a line on the sand". O que para uma empresa é -meio- para outra pode ser -fim- ou até -estratégica-. Exemplo: um supermercado colocar mercadoria na gôndola é meio ou fim? Depende da importância que o operador der ao serviço que presta ao cliente. O que os empresários buscam é segurança jurídica mais do que ampliação de escopo. Se um varejista hoje terceirizar a reposição de prateleira para o seu fornecedor (repositores), isto pode; se o fornecedor terceirizar essa função, se arrisca a penalidades.
Essa é a bagunça que se pretende resolver. Todavia, se criou um problema maior. O povão, que pensa com a barriga está interpretando que os empresários estão se aproveitando para suprimir "direitos" dos trabalhadores. Assim, precisamos recentrar o problema. Se necessário, conceder que a Terceirização de -atividades fim- seja condicionada concertação sindical setor à setor.
O QUE O POVO QUER?
Pelo que revelam as pesquisas de opinião pública, ainda que muitos consideram muito difícil o que o povo está querendo, o fato é que mais de 70% dos brasileiros querem não só o afastamento da presidente Dilma como também exigem, com a mesma intensidade, a saída do PT do governo.
SEM FRAUDE
Pois, além de me colocar de corpo inteiro no rol daqueles que querem a saída imediata do PT do governo, que deve levar junto o seu estúpido projeto bolivariano, não posso deixar de lembrar que tanto as ruas quanto as redes sociais confirmam, ipisis litteris, o que dizem as pesquisas.
Ou seja, essa explícita vontade popular anula por completo qualquer especulação de que possamos estar diante de uma fraude. Diferente, portanto, do que se fala a respeito do resultado das urnas nas última eleição.
SAIR DO ARMÁRIO
Independente dos números levantados pelas pesquisas, o que está cada dia mais evidente é que, através de declarações prestadas a todo momento, muitos eleitores petistas, que até pouco tempo estavam mudos, mas diante da incontestável corrupção que tomou conta do país, resolveram SAIR DO ARMÁRIO se dizendo frustrados e brutalmente enganados pelo PT.
MORALIDADE
Todos esses afirmam que, anos atrás, ao se decidirem por eleger candidatos do PT para governar seus municípios, Estados e o país, suas escolhas tinham como base a certeza de que seus eleitos fariam administrações sérias e decentes, sob o ponto de vista da MORALIDADE.
MARCAS PETISTAS
Pois, ao longo do tempo, antes mesmo de virem à tona os escabrosos casos de corrupção que não param de ser descobertos em todos os lugares onde o PT governa e/ou desgoverna, além da safadeza, que passou a ser uma forte característica do PT, uma outra marca, a da INCOMPETÊNCIA, também está estampada com todas as tintas.
PREJUÍZO INCOMENSURÁVEL
Hoje, além de confessadamente estarem se declarando muito tristes, frustrados e cheios de revolta por terem acreditado no discurso da MORALIDADE, esses eleitores do PT já estão percebendo que o PREJUÍZO que seus eleitos petistas deixaram e/ou estão deixando por todos os cantos do país, é INCOMENSURÁVEL.
EXPONENCIAL
Se a roubalheira, só pelo números de casos até agora descobertos, está muito difícil de ser conhecida na sua totalidade, a INCOMPETÊNCIA, imprimida nas mais diversas decisões administrativas que foram e continuam sendo tomadas pelos petistas, em todos os níveis em que operam, produz PREJUÍZO EXPONENCIAL nas contas públicas.
O POVO QUER
Não se trata, portanto, de um PREJUÍZO DUPLO, representado apenas pela simples soma de muito ROUBO com excessiva INCOMPETÊNCIA. O furo é bem mais embaixo, como já está sendo percebido pelos convencidos tardios.
Atitudes, tomadas a toda hora, com elevado grau de soberba e arrogância, combinadas com excessiva intervenção econômica, escolhas de ministros simpáticos à causa bolivariana para o STF, fartas doses de populismo e assistencialismo, etc., servem para justificar a péssima situação econômica que estamos vivendo, com viés de piora a cada dia.
Isto por si só explica a onda de revolta do povo contra os enganadores. Pouco importa se alguns constitucionalistas digam que não cabe o -Fora Dilma!- e o -Fora PT!-. O fato é que - O POVO QUER-.