ZAPEANDO NA TV
Num desses domingos chuvosos, de frente para a minha TV, com o controle remoto na mão, fiquei zapeando em busca de algum programa que pudesse me entreter. Pois, ao passar pelo canal da TV Globo me deparei com o apresentador Faustão, que naquele exato momento perguntava a uma atriz-convidada (não lembro o nome) se ela gostava de matemática.
SOLIDARIEDADE
A resposta da famosa, que certamente influencia a opinião pública, foi imediata e franca: - NÃO! DETESTO! NUNCA GOSTEI!
Diante da sincera manifestação, o apresentador Faustão transferiu a pergunta ao seu enorme auditório. A resposta, como já esperava, foi a mesma: 99% das pessoas que estavam na plateia movimentavam os braços gritando um sonoro -NÃO- , que soou, inclusive, como um ato de solidariedade à atriz.
EXEMPLO
Escrevo isso para mostrar e exemplificar que o povo brasileiro em geral, notadamente os comunicadores e/formadores de opinião, simplesmente por detestar a matemática não consegue desenvolver, minimamente, o raciocínio lógico.
CONFUSÃO
Isto explica, por exemplo, a brutal confusão que o povo faz quando a maioria dos jornais noticia que a simples proposta de diminuição do desperdício do dinheiro público deve ser vista pelos leitores, ouvintes e telespectadores como se fosse um SACO DE MALDADES ou um severo PLANO DE AUSTERIDADE. Pode?
REALIDADE NUA E CRUA
Diante desta nua e crua realidade é de se lamentar que só que aqueles que tem alguma iniciação para compreender o que dizem os números (parcela ínfima da sociedade) conseguem entender o que revela, por exemplo, o nosso Balanço de Pagamentos.
ESTUDO DIDÁTICO
Ainda que muitos leitores possam ter dificuldade e/ou desinteresse para entender a situação que o país vive, vou insistir. Para tanto faço uso do estudo feito pelo economista e pensador (Pensar+) Ricardo Bergamini, que de maneira muito didática diz o seguinte:
BALANÇO DE PAGAMENTOS
COMPOSIÇÃO- O balanço de pagamentos é composto do saldo de transações correntes que apura os movimentos correntes em moeda estrangeira de um país, tais como: exportações, importações, viagens, transportes, juros, lucros, dividendos, aluguéis de equipamentos, dentre outros, que totalizou nos 4 anos do governo Dilma um déficit da ordem de US$ 279,0 bilhões.
CONTA DE CAPITAL E FINANCEIRA - O outro grupo de apuração do balanço de pagamentos é o denominado de contas de capital e financeira, formado por investimentos do Brasil no exterior e do exterior no Brasil, além dos empréstimos e financiamentos do Brasil no exterior e do exterior no Brasil, que nos 4 anos do governo Dilma apresentou superávit da ordem de US$ 358,6 bilhões, gerando um saldo do balanço de pagamentos superavitário da ordem de US$ 82,4 bilhões.
ALGO ERRADO - Mesmo para um primário no tema é capaz de observar que algo muito errado está ocorrendo com o nosso balanço de pagamentos, ou seja: nosso comércio internacional não está se equilibrando, dependendo do fluxo financeiro e de capital para fechar.
CRISE CAMBIAL - Isso quer dizer que estamos vivendo uma crise cambial de balanço de pagamentos, apesar do saldo de reservas em moeda estrangeira da ordem de US$ 363,5 bilhões apurados 31/12/14, já que a sua formação não foi conquistada pelo comércio internacional (recursos próprios), mas sim com empréstimos, financiamentos e investimentos (recursos de terceiros), vulneráveis às crises internacionais.
DISCIPLINA FISCAL - Em algum momento os países da Europa e os Estados Unidos, que até a presente data estão empurrando os seus graves problemas com a barriga (emitindo moeda), terão que enfrentar a realidade com medidas técnicas e conservadoras, qual seja: disciplina e austeridade fiscal. Nesse momento o fluxo de capital para o Brasil será extinto e o Brasil, mais uma vez, encerra o seu segundo sonho do falso milagre brasileiro, repetindo os mesmos erros cometidos com o falso sonho do primeiro milagre brasileiro ocorrido nos governos militares, qual seja: crescer sem poupança própria.
UMA HOMENAGEM E TANTO
Como todos sabem são muitos, e variados, os assuntos que precisam e merecem ser abordados, para que mais e mais brasileiros tenham clara noção das causas e consequências dos nossos males. Os quais, diga-se de passagem, além de não serem poucos são pra lá de complicados.
CONSCIÊNCIA SUFOCADA
Pois, mesmo assim, não é que até a maior festa popular do país - O CARNAVAL -, que por si só já é motivo para mostrar o quanto ele é capaz de deixar muita gente alienada, veio a contribuir, de forma substancial, para que eu escrevesse este editorial tentando esclarecer o quanto os brasileiros, em geral, estão com a consciência totalmente sufocada.
ESCOLAS DE SAMBA
Falo (ou escrevo, melhor dizendo), especificamente, sobre o maior espetáculo televisivo que representa o desfile das Escolas de Samba do -Grupo Especial-, que na edição deste ano sagrou-se campeã, como o mundo todo sabe, a Beija Flor, de Nilópolis.
GUINÉ EQUATORIAL
Primeiramente, vale a pena reconhecer que, caso a Beija Flor não tivesse sido a vencedora, o fato de ter homenageado a Guiné Equatorial-, país absolutamente dominado por uma ditadura, não teria despertado interesse algum, tanto por parte da mídia quanto por parte dos espectadores.
GUINÉ DITATORIAL
Porém, como a Beija Flor ganhou o troféu, só depois de ter sido anunciada campeã é que muita gente teve ideia (ou foi devidamente informada) de que a -Guiné Ditatorial, ou Equatorial- é dominada pelo tirano Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, que está há 35 anos no poder.
DISCUSSÃO ABSURDA
O que está sendo discutido, como propõe o jornal O Globo (somente agora, ou depois da vitória), como se fosse algo vital, é que a Beija Flor teria recebido R$10 milhões de reais do governo do ditador Mbasogo. Ora, o que menos importa, tanto agora quanto no dia em que a direção da Escola se decidiu pela homenagem que resolveu prestar ao país dominado por um ditador, é o fato de ter sido um real ou dez milhões de reais.
ORIGEM DO DONATIVO
O que importa, como estamos assistindo por todos os cantos, é que os brasileiros (em geral) estão de tal forma com suas consciências sufocadas que não querem saber a origem do donativo (???): o que realmente interessa, infelizmente, é que basta alguém aparecer com disposição de pagar a conta para que todos aplaudam e rendam homenagens. Pode?
PROMOÇÃO DE DITADORES
Eu não creio que a Beija-Flor de Nilópolis morra de amores pela ditadura que é praticada na Guiné Equatorial. Mas é deprimente que aceite dinheiro oriundo de um país cujo líder que quer se promover a base de dinheiro do povo para eventos no nosso país.
Aliás, em 2006, uma outra escola de samba, a Vila Isabel, também foi agraciada por um ditador. É o caso do Hugo Chávez, então presidente da Venezuela, que deu dinheiro do povo venezuelano para garantir a festa da escola na Sapucaí. Que tal?
4ª FEIRA DE CINZAS
Conforme adverti, informei e assegurei, ao longo dos últimos 18 meses, de que as previsões econômicas para a nossa pobre economia, neste complicado ano de 2015, seriam pouco ou nada animadoras, o Boletim Focus de hoje, 4ª feira de cinzas, não deixou por menos e mostrou, enfim, o quanto eu estava certo.
VIÉS DE QUEDA
Depois de iniciar o ano projetando crescimento para o PIB em torno de apenas 0,44%, a cada semana o índice foi minguando. Na semana que antecedeu o Carnaval, como os leitores devem estar lembrados o Focus já projetava expansão de ZERO por cento para 2015. Com viés de queda.
RECESSÃO
Pronto. Como tudo era uma mera questão de tempo, hoje, como indicava a trajetória descendente que a curva vinha apresentando desde julho do ano passado, 2014, o nosso pobre país ingressou, finalmente, no campo da RECESSÃO ECONÔMICA.
RETRAÇÃO DE 0,42%
Esta nova expectativa nada animadora, medida pela mesma régua que vem medindo os constantes e intermináveis fracassos que o governo Dilma Neocomunista Rousseff planta e colhe, de forma intencional e precisa, já aponta para uma retração de 0,42% do PIB para 2015.
CURVA DINÂMICA
Detalhe importante: a curva, por ser dinâmica sua trajetória, continua apontando para a mesma direção, ou seja, PARA BAIXO! Como a medição que o Banco Central faz, junto ao mercado, é sempre semanal, a próxima projeção, que será divulgada na próxima 2ª feira, deve ser ainda pior.
CAMINHO PROMETIDO
O fato é que, se ao longo do primeiro mandato Dilma Neocomunista Roussef fez de tudo para que chegássemos a essa situação, não há com o que se espantar. Afinal, o resultado não poderia ser outro: estamos, enfim trilhando o prometido caminho da RECESSÃO.
PERU
Para deixar bem claro que a RECESSÃO é uma escolha feita exclusivamente pelo PT, por Dilma e pelos seus eleitores, vejam o que esta acontecendo, por exemplo, com o Peru. O país andino, por opção, apresentou crescimento do PIB, de 2,35% em 2014.
Só para lembrar: o Peru não integra o seleto grupo de países afundados e embalados pelo Foro de São Paulo.
LEMBRETE
Faltando dois dias para o encerramento do carnaval, longe de querer ser rotulado como -estraga-festa-, por dever de ofício não posso deixar de lembrar, mais uma vez, que no Brasil o ano começa nesta quarta-feira (de cinzas), 18, quando as festas de Momo se dão por encerradas. Será que, pelas más previsões, há quem ainda queira desejar um Feliz Ano novo?
SINUCA DE BICO
Ainda que até agora muita gente (notadamente os gaúchos) tenha preferido ignorar por completo o que nos espera, para com isso poder desfrutar as férias de verão, ou mesmo apenas o feriadão de carnaval, sugiro que, antes de sair por aí gritando, cheio de indignação, contra as encrencas que vai enfrentar, procure saber, corretamente, os motivos (causas) que colocaram o País e/ou o Estado do RS, nesta triste, porém verdadeira, sinuca de bico econômico-financeiro.
ANÁLISE CRITERIOSA
Como o RS foi governado (?) por Tarso Genro, do PT, vejam o que aconteceu ao longo do período em que esteve à frente do Executivo gaúcho, segundo análise feita, de forma criteriosa, pelo pensador e economista Darcy Francisco do Santos (mestre em contas públicas):
BALANÇO DE 2014
O balanço de 2014 informa que o déficit orçamentário do Estado foi de R$ 1,267 bilhão, o que até seria um valor bem aceitável diante da crise histórica das finanças estaduais. Entretanto, feitas algumas considerações, vamos ver que a situação não é bem essa.
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Para chegar à cifra acima citada, o Estado contou com R$ 2,189 bilhões de operações de crédito e R$ 194 milhões de transferência de capital, o que, diga-se de passagem, não é errado, nem ilegal.
No entanto, isso indica que, sem esses recursos de terceiros, o déficit iria para R$ 3,650 bilhões. Pelo lado da despesa foram lançados inadequadamente, sem empenho, no ativo financeiro (em devedores por pagamentos irregulares) R$ 704 milhões, o que elevaria o déficit efetivo para R$ 4,354 bilhões. Isso sem considerar as despesas do exercício de 2014 não registradas, que só na área da saúde atingem R$ 580 milhões.
DÉFICITS SUBESTIMADOS
Considerando que foi realizado R$ 1,775 bilhão de investimentos, restam como déficit (com recursos próprios e investimentos zero) R$ 2,579 bilhões, sem considerar as despesas não lançadas na saúde, citadas.
Em saúde foi aplicado 9,66% da RLT. Faltaram R$ 579,2 milhões. Isso não é uma crítica, porque esse dispositivo constitucional é muito difícil de ser cumprido e só pôde ser alcançado o percentual citado, devido à utilização dos depósitos judiciais.
Os déficits foram subestimados em todo o período governamental, somando R$ 3,880 bilhões. No entanto, os saques do caixa único foram de R$ 7,153 bilhões.
RESUMO
Diante disso, cabe a seguinte pergunta: - Onde foi parar a diferença de R$ 3,273 bilhões? Logicamente, no pagamento de despesas sem o devido empenho, lançadas no ativo financeiro, como se fosse um crédito, distorcendo o sistema patrimonial e o de resultados. Isso é atestado pelo próprio Tribunal de Contas e pelo Ministério Público de Contas.
RESULTADO PRIMÁRIO - O resultado primário, que foi negativo desde 1971, manteve essa situação até 2003, durante 34 anos, quando passou a ser positivo. No período 2007-2010 foi formado superávit primário de R$ 8,6 bilhões, valor este que se reduziu a 1/3 no período 2011-2014, culminando com um déficit de R$ 542 milhões no último ano. Houve uma defasagem de R$ 2 bilhões entre a meta (R$ 1,419 bilhão) e a realização.
Quando o resultado primário é negativo, nada adianta reclamar da dívida, porque sem incluí-la o Estado já é deficitário. O Estado não faz o seu dever de casa e ainda se queixa da União.
PREVIDÊNCIA- A despesa previdenciária em 2014 atingiu a expressiva cifra de R$ 11,020 bilhões, que, descontada da contribuição dos associados (R$ 1,414 bilhão), restou uma insuficiência de recursos de R$ 9,605 bilhões. O déficit foi de R$ 7,255 bilhões, porque R$ 2,351 bilhões se referem à contribuição patronal. Mas a obrigação do Estado é com a insuficiência, que passou de 27,6% da RCL em 2010 para 31,2% em 2014.
No período 2011-2014 foram sacados do caixa único R$ 7,153 bilhões, 46,6% do valor sacado pelos quatro últimos governadores, sendo R$ 5,665 dos depósitos judiciais, 73,5% do total sacado.
DESPESAS - Além disso, foram utilizados no financiamento de despesas correntes R$ 818,7 milhões de recursos de operações de crédito, o que atesta a aplicação inadequada de recursos de terceiros.
Tomando-se os grandes agregados de despesa, o total que alcançou 98,8% da RCL em 2008 e 102,7% em 2010, foi para 113,9% em 2014, sem contar as despesas não registradas. O item pessoal foi o que mais cresceu, passando de 61,9% para 70,2%, entre 2010 e 2014.
INVESTIMENTOS - Desde 1999, quando começa esta análise, os investimentos são realizados com recursos de terceiros. O Estado foi deficitário só com as despesas correntes. A única exceção é o período 2008-2011, quando houve margem para investimentos o que permitiu realizar parte deles com recursos próprios correntes. No entanto, a partir de 2012, a margem passou a ser negativa e crescente, culminando com -6,7% em 2014.
OUTROS PODERES - A despesa dos Outros Poderes, depois de alcançar 19,9% da receita corrente líquida em 2006, baixou para 17,7% em 2010, subindo novamente para 17,9% em 2014. Neste ano houve uma gastança generalizada deles, em média de 7,5% reais, quando a RCL da Administração Direta (que os financia) cresceu 4,2%. Os maiores destaques foram para o Poder Judiciário (8,6%), TCE (8,3%) e Assembleia Legislativa (7,6).
Diga-se de passagem, que, ao longo dos tempos, a Assembleia Legislativa vinha apresentando os menores gastos em relação aos demais Poderes e órgãos especiais. O que mais surpreende é que num ano de grande crise financeira, os órgãos de elite ou de controle externo façam tantos gastos.
Em 2010, havia uma margem de endividamento de 15% da RCL, em torno de R$ 4,5 bilhões em termos de hoje. No final de 2014 esta margem estava zerada, pelos empréstimos contraídos. Em 2015 e 2016 o limite de endividamento cai 5% ao ano e o novo acordo não foi regulamentado e, quando for, não terá efeito imediato, porque o aumento a maior do IPCA sobre o IGP-DI entre janeiro/2013 e dezembro/2014, quase anulará o efeito da redução da taxa de juros de 6% para 4%.
Além da dívida consolidada líquida existem as dívidas que não a integram, por determinação legal. Elas cresceram nos últimos quatro anos R$ 5,7 bilhões ou 181,2%, numa taxa nominal anual de 29,5%. Todos os saques do caixa único não fazem parte da dívida consolidada líquida, e caso fizessem, o limite de endividamento do Estado teria se esgotado há muito tempo.
O déficit potencial do Estado sem investimentos passou de 10% para 13% da receita corrente em termos redondos, correspondendo a mais de R$ 5 bilhões.
E o pior de tudo é que grande parte desse déficit potencial passou a ser real, pelos reajustes salariais concedidos em 2013 e 2014, com altos índices em novembro do último ano, com reflexo no ano de 2015 e seguintes, quando incidirão os reajustes concedidos parceladamente até novembro/2018. Se nada for feito, o déficit de 2015 será superior a R$ 5 bilhões e com comportamento crescente.
Para agravar a situação, as fontes de recursos, com destaque para os depósitos judiciais, estão esgotadas ou praticamente isso. O mesmo pode ser dito do limite de endividamento, conforme referido. E para piorar mais ainda, a economia está em recessão com reflexo negativo na arrecadação.
ABORDAGEM
Hoje pela manhã, em Jurerê, SC, onde passo o Carnaval, me deparei com um desses milhares de jovens que vivem e andam, por todos os cantos do nosso pobre país, vestindo, orgulhosamente, a camisa com a foto (única) de Che Guevara estampada na frente.
DOUTRINADO
Querendo saber se o traje tinha relação direta com alguma fantasia burlesca perguntei se o rapaz sabia, de fato, quem foi Che Guevara. A resposta foi imediata, do tipo de alguém que já havia sido bem doutrinado: - Che é o meu herói revolucionário, que libertou, junto com Fidel Castro, o povo cubano.
NETO DE CHE GUEVARA
Maravilha, não? Como pode um assassino, ditador sanguinário, ser chamado de herói? Pois é.
Como há um contingente enorme de viúvos e viúvas de Che vivendo no Brasil, sendo que muitos carregam orgulhosamente a estampa de seu rosto em camisas e bandeiras, perguntei se conheciam Canek Sanches, neto de Che Guevara, que nasceu em Cuba, mas vive na Europa. Diante da resposta negativa fui adiante:
CANEK SANCHES
Expliquei que, na adolescência, Canek retornou a Cuba para sentir na pele o que representava ser neto de Che Guevara. Aliás, só pelo forte parentesco com Che é que ganhou (à época) o raro direito (privilégio) de entrar e sair da Ilha quando quisesse.
ORGULHO DO AVÔ?
Contei a ele que, ao chegar à Ilha, o próprio Canek foi abordado por vários professores cubanos (só podia) que lhe perguntaram várias vezes: - Crês que se teu avô (Che), -um herói-, te visse, ficaria orgulhoso de ti?
Para responder, Canek pediu que antes precisaria conhecer melhor a Ilha, da qual estava afastado desde criança. Após alguns dias, depois de observar o que acontecia em Cuba, Canek deu a aguardada resposta: -Não creio. E emendou: - Não posso viver sob um governo que te diz o que tens que fazer, o que tens que comer, o que tens que pensar. O fato de viver na Europa me fez ver o regime com outros olhos, completou Canek, o neto de Che Guevara.
USO E ABUSO DO GUEVARISMO
Atenção: fiz questão de dizer ao pobre rapaz que esse relato não é uma invenção: foi feito pelo próprio Canek, que estava na companhia do repórter e ex-guerrilheiro do Exército Revolucionário do Povo de Cuba, Jorge Masetti, no momento em que deram uma entrevista, em Palma de Majorca, dizendo que ambos estavam preparando um livro sobre o uso e abuso do guevarismo.
CUBA: DA REVOLUÇÃO AO TOTALITARISMO
Antes de me despedir notei que o apaixonado por Che Guevara me olhava incrédulo e cheio de desconfiança. Ainda assim dei a ele a última informação: - Canek Sanches, até poucos anos atrás, se dedicava a dar palestras em vários países da Europa, com o seguinte tema: Cuba, da Revolução ao Totalitarismo.. Acredite! É a pura verdade.
ASPECTO SOCIOLÓGICO
Para ser bem abrangente neste assunto - CRIME- é importante lembrar que desde o surgimento da Civilização, em termos sociológicos, o Primeiro Setor é representado pelo Estado/Governo; o Segundo Setor, pelo Mercado; e as Entidades da Sociedade Civil, por sua vez, formam o Terceiro Setor.
SETORES DA ECONOMIA
Já sob o aspecto econômico, considerando, portanto, tudo aquilo que é produzido, assim como os modos de produção e recursos utilizados, os setores de atividades se dividem da seguinte forma:
Setor Primário - relacionado a produção através da exploração de recursos da natureza. É, portanto o setor que fornece a matéria-prima para a indústria de transformação.
Setor Secundário - que transforma as matérias-primas (produzidas pelo setor primário) em produtos industrializados.
Setor Terciário - que diz respeito aos serviços, como comércio, educação, saúde, telecomunicações, serviços de informática, seguros, transporte, serviços de limpeza, serviços de alimentação, turismo, serviços bancários e administrativos, transportes, etc.
MEDIR O DESENVOLVIMENTO
Através do desempenho destes setores -econômicos-, como é mais do que sabido, é possível medir o grau de desenvolvimento de um país ou região, como por exemplo, o PIB.
SETOR CRIME
Pois, no nosso pobre país, nos últimos anos, ou mais precisamente desde que o PT chegou ao Poder, uma atividade que vem ganhando destaque, com altíssimo grau de expressão no Brasil, e por isso já deveria ser levada à categoria de Setor, é o CRIME.
CRIME NO MUNDO
Atos criminosos de todos os tipos e espécies são comuns em todos os cantos do mundo. Entretanto, só com o MENSALÃO e o PETROLÃO, ladroagens que em hipótese alguma encerram a volúpia dos larápios petistas-brasileiros, o Setor Crime já deu mostra que é aquele que realente cresce no Brasil.
MAIOR DO MUNDO
Como não há espaço suficiente para expor os casos de safadezas que diferenciam o Brasil do resto do mundo em matéria de CRIME, o que propõe a elevação da atividade à categoria de Setor, basta olhar, por ora, o rombo que o PT provocou na -Petrobras-.
De uma tacada só, a estatal se viu obrigada em diminuir seu patrimônio em 88 bilhões de reais. Algo, gente, como 4% do PIB. Que tal? Vão roubar assim lá na casa do....