DE VIVA VOZ
Ontem, 12, em evento promovido pela União Nacional dos Estudantes (UNE), o iluministro Luis Roberto Barroso, na qualidade de SÓCIO PROPRIETÁRIO da SUPREMA CORTE, INSTITUIÇÃO QUE FOI PRIVATIZADA EM 2020 -SEM LICITAÇÃO-, declarou -em alto e bom tom e muito cheio de si-, que -ENFRENTOU E DERROTOU O BOLSONARISMO-.
PERDEU MANÉ. NÃO AMOLA!
Barroso, vale lembrar, assumiu -oficialmente- o seu papel de -ATIVISTA POLÍTICO PRÓ LULA- no dia 15 de novembro de 2022, em Nova Iorque, quando se dirigiu a um manifestante que o questionava sobre a -SEGURANÇA DO CÓDIGO-FONTE DAS NOSSAS URNAS ELETRÔNICAS- e disse, também muito cheio de si, - PERDEU, MANÉ. NÃO AMOLA!
O MANÉ QUE PERDEU
Na real, como bem diz o pensador Roberto Rachewsky no texto que publicou no Facebook, o -PERDEU, MANÉ. NÃO AMOLA!- quer dizer apenas que o BRASIL PERDEU A INSTITUIÇÃO QUE SERVE DE PILAR DO ESTADO DE DIREITO. Mais: O MANÉ NÃO É O BOLSONARISTA COMUM. O MANÉ QUE -PERDEU- É O BRASILEIRO QUE SONHAVA COM UM BRASIL LIVRE, PACÍFICO, CIVILIZADO E PRÓSPERO E VIVE HOJE O PESADELO DE VIVER NUMA DITADURA.
NOTA DOS DONOS DO PODER
Hoje, 13, os demais SÓCIOS PROPRIETÁRIOS DO STF divulgaram nota informando que a frase -NÓS DERROTAMOS A DITADURA E O BOLSONARISMO- referia-se ao voto popular e não à atuação de qualquer instituição. Ufa...
Ah, além de Barroso também participaram do Congresso da UNE o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o deputado federal Orlando Silva. Os três, sem surpresa, foram muito aplaudidos pela plateia comunista. Que tal?
ESPAÇO PENSAR +
No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: ESCOLAS CÍVICO-MILITARES E OS TRÊS INIMIGOS HISTÓRICOS DE LULA, por Percival Puggina. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
EM PROCESSO DE QUEDA
Passado primeiro e fogoso impacto proporcionado pelo extraordinário número de votos que garantiu a aprovação da PEC da REFORMA TRIBUTÁRIA, em dois turnos, na Câmara Federal, a impressão que surge neste momento, salvo engano, é que para muitos deputados e tantos outros faceiros a FICHA JÁ ESTÁ EM PROCESSO DE QUEDA LIVRE.
PREPARADO PARA FERRAR A SOCIEDADE
Se ainda é cedo demais para admitir que já está havendo uma significativa mudança de consciência e/ou boa compreensão dos reais e inquestionáveis perigos impostos pela REFORMA TRIBUTÁRIA, o fato é que já está em fase de crescimento a certeza do quanto o seu conteúdo foi cuidadosamente preparado com o firme propósito de ferrar ainda mais aqueles que INVESTEM, PRODUZEM, COMERCIALIZAM, PRESTAM SERVIÇOS E CONSOMEM.
TRIO DO FLAGELO TRIBUTÁRIO
Vale lembrar, por oportuno, que a nossa -elevadíssima- CARGA TRIBUTÁRIA já representa 34% do PIB. Pois, as brechas proporcionadas pelo TRIO DO FLAGELO TRIBUTÁRIO, resultante 1- da REFORMA TRIBUTÁRIA; 2- do ARCABOUÇO FISCAL ( que está em fase de aprovação) e, 3- da NOVA LEI DO IMPOSTO DE RENDA (que já está pronta para ser enviada ao Congresso), a sociedade brasileira -que produz e consome- sentirá seus trágicos e inequívocos efeitos -na pele, na mente e nos bolsos.
REFORMAS
Volto a afirmar que sempre defendi a realização das REFORMAS - PREVIDENCIÁRIA, ADMINISTRATIVA e TRIBUTÁRIA, desde que obedecessem ao sério compromisso de DIMINUIR O GASTO PÚBLICO, que se feitas corretamente levariam uma efetiva queda da CARGA TRIBUTÁRIA para o patamar de 20% do PIB, percentual observado até a promulgação da atual Constituição de 1988. Como se vê, os enormes e impactantes DIREITOS impostos pela Carta somados aos limitados DEVERES, foram decisivos para elevar a CARGA TRIBUTÁRIA para os atuais 34% do PIB.
O QUE TEMOS...
O que temos até agora, ainda que de forma muito precária, foi a realização da REFORMA DA PREVIDÊNCIA. A mais importante, a - REFORMA ADMINISTRATIVA-, nunca saiu do papel; e a REFORMA TRIBUTÁRIA, pelo andar da carruagem, ao invés de atender os necessários quesitos -SIMPLIFICAÇÃO e MODERNIZAÇÃO-, está correndo solta no sentido de empobrecer ainda mais a esfolada sociedade brasileira.
EDITORIAL DE ONTEM, 10
No editorial de ontem, 10, fiz referência à grande DÚVIDA que paira sobre as confusas cabeças do povo brasileiro, como bem apontam as mensagens que circulam nas redes sociais, que se resume na seguinte pergunta: - A REFORMA VAI PRODUZIR AUMENTO AINDA MAIOR DA NOSSA JÁ FANTÁSTICA E INJUSTA CARGA TRIBUTÁRIA?
FALTA DE TRANSPARÊNCIA
Esta DÚVIDA ganha enorme e preocupante sentido diante da brutal FALTA DE TRANSPARÊNCIA, como aponta o economista Adolfo Sachsida nas considerações que faz no seu artigo publicado na Gazeta do Povo de hoje, tipo::
1- Qual será a alíquota?
2- Onde estão os projetos de LEI COMPLEMENTAR que necessariamente precisão ser aprovados para operacionalizar a REFORMA?
3- Qual será o imposto pago pelo setor de serviços?
4- Qual será o impacto na minha conta de luz e de telefone?
FUNDAMENTAL
Com absoluta razão, Sachsida entende, assim como todos nós, que não é possível aprovar uma reforma desse tamanho sem termos clareza quanto às questões básicas. É, portanto, FUNDAMENTAL que os nossos legisladores deixem bem claro à sociedade qual será a alíquota paga por cada setor.
SEGUNDA FASE
Pois, independente da preocupante FALTA DE TRANSPARÊNCIA, minutos depois que publiquei o editorial de ontem tomei conhecimento que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sedento por arrecadação, não vai aguardar o fim da tramitação da PEC da REFORMA TRIBUTÁRIA para enviar aos parlamentares a SEGUNDA FASE DA REFORMA, que tratará da TAXAÇÃO SOBRE A RENDA. Haddad argumentou que a segunda fase da reforma precisa ser apreciada pelo Congresso junto com o Orçamento, para garantir que as metas estabelecidas pelo novo ARCABOUÇO FISCAL sejam cumpridas.
Mais: o ministro ainda afirmou que o governo prepara, para agosto, um plano de transição ecológica que contará com mais de 100 ações, passando por tópicos da reforma tributária, regras para exploração de terras raras e um marco para o mercado de carbono.
ESPAÇO PENSAR +
No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: DITADURA ESCRACHADA, por Fernanda Ritter. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
DÚVIDA
Desde o momento em que a Câmara de Deputados aprovou, em dois turnos, a PEC da embrulhada REFORMA TRIBUTÁRIA, a grande pergunta que paira em praticamente todos os grupos de relacionamento é uma só: - A REFORMA VAI PRODUZIR AUMENTO AINDA MAIOR DA NOSSA JÁ FANTÁSTICA E INJUSTA CARGA TRIBUTÁRIA?
SANHA DOMINANTE
Pois, antes de tudo é preciso levar em conta que mesmo depois de aprovada, também em dois turnos, no Senado, que tudo que consta na PEC da REFORMA TRIBUTÁRIA começará a ser administrado com base na -SANHA DOMINANTE DOS GOVERNOS SOCIALISTAS/COMUNISTAS-, que se traduz em -SEDE INSACIÁVEL- POR ARRECADAÇÃO E -REPUGNÂNCIA TOTAL- POR CONTENÇÃO DE GASTOS.
SIMPLIFICAÇÃO
Volto a lembrar, pela enésima vez, que o grande e único propósito da REFORMA TRIBUTÁRIA sempre foi a SIMPLIFICAÇÃO, a considerar que o CUSTO DO MANICÔMIO FISCAL (preço pago pelas empresas brasileiras para interpretar as leis vigentes assim como a eventual certeza de que os impostos estavam sendo pagos corretamente), que segundo cálculos feitos pelo IBPT -Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributário-, está por volta de R$ 60 BILHÕES/ANO.
RESPOSTA DA ECONOMIA
Portanto, quem se dispõe a ler o que por ora foi aprovado na Câmara Federal precisa ter em mente não apenas o conteúdo da PEC, mas QUEM VAI OPERAR a PEC DA REFORMA TRIBUTÁRIA. Vejam, com atenção, o quanto a Lei -Constitucional- (que dificulta muito qualquer modificação futura) abre importantes brechas para que o governo petista dê seguimento ao que mais gosta: -TRIBUTAR, TRIBUTAR E TRIBUTAR-, pouco ou nada interessando se a ECONOMIA (composta por investidores, agropecuaristas, comerciantes, prestadores de serviços e consumidores) vai suportar tudo aquilo que vai além da tímida SIMPLIFICAÇÃO.
ESPAÇO PENSAR +
No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: LULA, O DEMOCRATA, por Roberto Rachewsky. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
CARGA TRIBUTÁRIA
No calor dos debates que estavam sendo travados durante a tramitação da PEC da REFORMA TRIBUTÁRIA, que resultou aprovada na Câmara por grande margem de votos, o vice-presidente Geraldo Alckmin, que não cansa de dizer que a TAXA DE JURO precisa ser urgentemente reduzida, afirmou que o -novo modelo de tributação- não deverá propor uma redução da escandalosa CARGA TRIBUTÁRIA, que no ano passado foi de 33,71% do PIB.
REFORMA TRIBUTÁRIA + ARCABOUÇO FISCAL + VOTO DE QUALIDADE DO CARF
Ora, Alckmin, usando com habilidade o receituário petista/comunista, omitiu que, somando o que está na PEC da REFORMA TRIBUTÁRIA com o PL do ARCABOUÇO FISCAL e com o PL que restabelece o chamado “voto de qualidade” por representantes da Fazenda Nacional no CARF em caso de empate nas decisões, que estão em fase de aprovação no Congresso, a CARGA TRIBUTÁRIA vai dar um SALTO ESPETACULAR.
AUMENTO GARANTIDO
Então, de novo, para que fique bem claro e não pegue ninguém de surpresa: o vice Geraldo Alkmin deu a sua palavra garantindo a todos os brasileiros que a CARGA TRIBUTÁRIA NÃO SERÁ REDUZIDA. Com isso não poderá ser responsabilizado pelo inevitável AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA, que já está plenamente assegurado por conta das aprovações dos projetos acima referidos.
O REMÉDIO E O VENENO
Volto a enfatizar: enquanto a TAXA DE JURO é o REMÉDIO que trata da doença inflacionária cultivada por governantes estúpidos e maldosos; a CARGA TRIBUTÁRIA é o VENENO que ataca o ânimo e o bolso dos investidores, empreendedores/ consumidores. A propósito, vejam o que está acontecendo no setor automobilístico: o governo REDUZIU IMPOSTOS e as VENDAS DISPARARAM. Isto dentro de um ambiente de TAXA DE JURO ALTA. Que tal?
SETOR INDUSTRIAL
Ontem, 05, sob a liderança da FIESP, as entidades do SETOR INDUSTRIAL, de forma organizada, convicta e combinada, manifestaram total e irrestrito apoio à aprovação da REFORMA TRIBUTÁRIA, através do texto intitulado “REFORMA TRIBUTÁRIA JÁ! -FAÇAMOS DO BRASIL O PAÍS QUE TODOS ALMEJAM"-.
O BRASIL TEM PRESSA
A mensagem-manifesto, além de citar o potencial de aumento do PIB, de 12% a 20% em até 15 anos (algo em torno de R$ 1,2 trilhão), exalta ainda que o BRASIL TEM PRESSA! Mais: “PRECISA de MAIS INVESTIMENTOS, MAIS INOVAÇÃO, MENOS BUROCRACIA, SER MAIS COMPETITIVO, MAIS EFICIENTE, CRIAR MELHORES EMPREGOS PARA DESENVOLVER-SE E GARANTIR O BEM ESTAR DE TODOS. Tais objetivos exigem uma REFORMA TRIBUTÁRIA ABRANGENTE, HOMOGÊNEA E MODERNA.
FORMAÇÃO DO PIB
Quem lê o manifesto, sem a menor sombra de dúvida fica com a clara impressão de que os empresários que assinaram a mensagem, ao olharem apenas para seus umbigos, ainda não entenderam que o PIB de qualquer país do mundo decorre da performance dos TRÊS SETORES QUE COMPÕEM A ECONOMIA: -AGROPECUÁRIA, INDÚSTRIA E SERVIÇOS-.
DAS DUAS UMA
De novo: - O cálculo do PIB resulta do desempenho -positivo ou negativo- de todos os SETORES DA ECONOMIA e não apenas do INDUSTRIAL. Ora, antes de tudo é importante sublinhar que a ECONOMIA BRASILEIRA vem sendo sustentada, basicamente, pelo desempenho dos SETORES -AGROPECUÁRIO E SERVIÇOS-. Justamente os SETORES que a maldita PEC da -REFORMA TRIBUTÁRIA- pretende atingir na jugular. Das duas uma: os empresários que assinaram o manifesto são muito desinformados; ou acreditam piamente que o Brasil vai decolar depois que as empresas dos SETORES -AGROPECUARIO E DE SERVIÇOS- forem à falência.