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02 jul 2024

SURPRESA INADMISSÍVEL


SEM SURPRESA

Antes de tudo, para que fique bem claro, não é minimamente admissível que aqueles que resolveram votar em Lula nas Eleições de 2022 estejam se declarando -SURPRESOS- com as DECISÕES, ATITUDES, MANIFESTAÇÕES, E/OU DECLARAÇÕES que, DESDE SEMPRE- são feitas pelo presidente. Até porque Lula, dentro de sua absoluta autenticidade, coerência, e total convicção, jamais escondeu que a GRANDE META DO PT é fazer do Brasil um PAÍS COMUNISTA. 


COMUNISTA CONVICTO

Por princípio, meio e fim, mais do que sabido e atestado, Lula sempre teve como grande propósito COLOCAR O ESTADO ACIMA DE TUDO E DE TODOS. Assim, quando se depara com alguma instituição considerada -legalmente- como INDEPENDENTE, como é o caso do BANCO CENTRAL DO BRASIL, aí ele entra em -MODO POSSESSO-. Com isso deixa bem claro que só vai descansar depois de DOMINAR POR COMPLETO a referida autarquia. Ou seja, Lula, como COMUNISTA CONVICTO E DECLARADO, não admite a existência de pessoas ou instituições AUTÔNOMAS ou INDEPENDENTES. 


FALAS E MÉTODOS INCENDIÁRIOS

O mais curioso, e talvez é aí que muita gente se mostre SURPRESA E INDIGNADA, é que Lula adota FALAS E MÉTODOS -INCENDIÁRIOS-, cujas chamas têm grande poder destruidor da ECONOMIA e, por consequência, da MOEDA -. Vejam, que não por acaso, Lula resolveu ir mais a fundo nas suas criminosas determinações no exato momento em que o PLANO REAL está completando 30 anos. 


CÁLICE ENVENENADO

Vale lembrar a todos, notadamente aos ELEITORES QUE SE DECLARAM ARREPENDIDOS POR TER VOTADO EM LULA, que o PT, assim como, o PDT, se posicionaram visceralmente -CONTRA O PLANO REAL-. Mais: na ocasião, o líder do PDT, Leonel Brizola, comparou a moeda -REAL- a um -CÁLICE ENVENENADO-.


DOCUMENTÁRIO - O CAMINHO DA PROSPERIDADE

Foi noticiado na Gazeta do Povo de hoje, 02, que o documentário - O CAMINHO DA PROSPERIDADE “, que conta a trajetória de Paulo Guedes, será lançado no Brasil

A coluna Entrelinhas, do jornal Gazeta do Povo, conversou com o cineasta Paulo Moura, diretor do documentário, que narra o período em que o economista Paulo Guedes ocupou o cargo de ministro da Economia, entre os anos de 2019 e 2022, na gestão de Jair Bolsonaro. O cineasta destaca que Guedes foi responsável pela agenda econômica mais emblemática que o país teve desde a sua redemocratização. Produzido pela Ema Conteúdo, o filme traz uma série de entrevistas de economistas e especialistas que acompanharam as ações de Guedes durante o governo passado.

Com 77 minutos de duração, “O Caminho da Prosperidade” foi lançado no dia 14 de maio em Nova York, nos Estados Unidos (EUA), com sala cheia e com a presença do protagonista e de membros de sua equipe econômica. Agora, a intenção do diretor é que o documentário seja exibido no Brasil. “Pretendemos mostrar o filme no país inteiro por demanda de interessados”, explica Paulo Moura. O diretor afirma que a ideia é estimular o público a entrar em contato com os produtores para que sejam combinadas as bases da exibição em cada cidade. “Já temos 17 contatos de possíveis apoiadores, em diferentes cidades do Brasil”, conta o cineasta. Paulo Moura explica ainda que, com a divulgação do filme, pretende criar uma espécie de movimento de defesa das ideias do ex-ministro Paulo Guedes.

O documentário pode ser exibido em cinemas, auditórios, empresas e até mesmo por ativistas que desejam disseminar esses ideais econômicos, já que existe a possibilidades do documentário ser assistido em uma plataforma independente. Até o momento, há negociações em andamento nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Paraná, Rio de Janeiro e Brasília. Os interessados podem entrar em contato pelo e-mail: dextrajornalismo@gmail.com.



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01 jul 2024

REAL: UM PLANO INCOMPLETO


30 ANOS

Mais do que percebido, praticamente todos os jornais e emissoras de rádio e televisão de todo o país estão apresentando farto material apontando os indiscutíveis EFEITOS -BENÉFICOS- que foram produzidos pelo importante -PLANO REAL-, que, nesta data, 1º de julho, está completando 30 ANOS. 


TRIPÉ MACROECONÔMICO

Vale lembrar que o ALICERCE que garantiu o SUCESSO DO PLANO REAL foi formado por um TRIPÉ MACROECONÔMICO composto por:

1- SUPERÁVIT PRIMÁRIO;

2- CÂMBIO FLUTUANTE; e

3- META DE INFLAÇÃO 


MEDIDAS IMPERIOSAS ESQUECIDAS

Entretanto, o que pouquíssimos brasileiros e estudiosos no assunto nunca levaram em conta é que tão logo o PLANO REAL se consolidasse como o BOM REMÉDIO que, enfim, mostrou ser CAPAZ DE DEBELAR A INFLAÇÃO GALOPANTE, novas e certeiras medidas se faziam necessárias. As principais, que lamentavelmente foram esquecidas, ou desconsideradas, tratam da imperiosa DESVINCULAÇÃO, DESINDEXAÇÃO E DESCARIMBAÇÃO DAS DESPESAS DO ORÇAMENTO. 


ROMBOS NAS CONTAS PÚBLICAS

A propósito, para quem não está muito atento, MAIS DE 90% DAS DESPESAS PÚBLICAS SÃO CARIMBADAS, ou seja, simplesmente NÃO HÁ FORMA DE MANEJAR E REDIRECIONAR OS RECURSOS. Como os nossos parlamentares não se debruçam sobre este PREOCUPANTE TEMA, e o Chefe do Executivo é um PERDULÁRIO NATO, o resultado não poderia ser outro, senão o acúmulo de sucessivos ROMBOS NAS CONTAS PÚBLICAS.  


ESPAÇO PENSAR+

Texto do pensador Dagoberto Lima Godoy

 

CUIDADO! PODE NÃO SER SÓ INCOMPETÊNCIA 

 

Você pode estar perplexo com a situação atual, abismado diante da sucessão de medidas estapafúrdias do governo Lula na condução da economia nacional. Como interpretar tantos e tão evidentes erros, senão como produto da tremenda incompetência característica de regimes do tipo de “socialismo bolivariano” que Lula não se cansa de elogiar e apoiar, ele e seus comparsas do tal Foro de São Paulo.

 

Mas será mesmo só incompetência e miopia ideológica?  Ou se trata, de fato, do desdobramento do projeto intentado pela esquerda durante o governo militar, cuja posta em prática segundo a receita trostkista de luta armada acabou naufragando diante da repressão aplicada na mesma moeda? O que se sabe agora é que, com a tão comemorada redemocratização e com a Constituinte de 1988, o mesmo projeto revolucionário, longe de ser abandonado, foi como que modernizado com uma mudança de métodos, vindo Trotsky a ser substituído por Antonio Gramsci e sua sofisticada estratégia de busca do poder hegemônico através da “conquista de corações e mentes” (no Brasil, energizada por Paulo Freire, não por acaso elevado à excelsa posição de patrono da educação nacional). Então, iniciou-se uma sistemática e insistente infiltração da doutrina revolucionária no tecido sociopolítico nacional, habilmente revestida de propostas de justiça social, mas conducente a um modelo de democracia totalitária, do tipo que impõe um consenso que não admite dissenso, porque pretende ser o consenso de todos.  

 

Sob o manto licencioso do regime democrático instituído pela Constituição de 88, tão rico em direitos sociais garantidos pelo Estado quão pobre em deveres de cidadania, a implementação da estratégia gramscista avançou em duas frentes políticas, atuando como adversárias nas eleições, mas convergentes em seu âmago socialista. De um lado o PSDB de FHC, tendo como inspiração e modelo as sociais-democracias dos países nórdicos da Europa; de outro lado, o PT de Lula, em sua dissimulada adoração do comunismo chinês, com derivativos latino-americanos já vigentes na Venezuela, na Nicarágua e afins.

 

A primeira eleição de Lula à Presidência injetou entusiasmo bastante para que a ala petista avançasse sobre redutos da política tradicional com uma ação mais desinibida de recrutamento, com destaque para o “mensalão", a manobra sórdida de suborno de parlamentares que Lula publicamente assumiu, sob a justificativa de se tratar de algo “que os outros sempre fizeram”. Desmascarada a vilania, o projeto retraiu-se na forma consagrada de governo de coalisão, sustentado pelo loteamento dos ministérios e a distribuição de cargos, incluindo os da  alta direção de empresas estatais Ajudado pela conjuntura internacional favorável, Lula não só se reelege como consegue passar o bastão presidencial para o “poste” de sua preferência, com o que chegamos ao malfadado governo Dilma e  a o quadro que, pela primeira vez, pareceu deixar clara a tentativa de partir para a fase final e decisiva de tomada do poder e ultimação da mudança de regime.

Dilma mostrou-se disposta a “fazer qualquer coisa” para levar à frente o projeto, para tanto avançando em três eixos de ação desgovernante: a continuidade da coalisão espúria sustentada pelo loteamento da administração e a distribuição de benesses do erário; a cumplicidade com o paroxismo de corrupção desmascarado pela Lava-Jato; e, afinal, com a implementação da incrível “nova matriz econômica” que levou a economia nacional à beira do abismo. A antecipação precipitada da estratégia fracassou com o impeachment e a eleição de Bolsonaro, mas pode ter revelado a estratégia que, segundo tudo indica, viria a ser novamente adotada depois da volta de Lula “à cena do crime” (na inspirada imagem do seu vice-presidente e incoerente aliado).  E, estarrecido, observo agora a repetição do quadro de desgoverno, tantas e tão disparatadas são as ações da gestão petista, emoldurada pelo igualmente incrível “arcabouço fiscal” de Hadad, que nada mais faz do que endossar a gastança irresponsável e ir fundo na sangria do sistema produtivo através da criação manipulada das regras fiscais.

 

Ao ver o que parece um esforço voluntário do governo para provocar o caos econômico – tantas são as medidas absurdas que vem se sucedendo – chego a pensar que isso possa ser a repetição da estratégia antes tentada por Dilma: um plano revolucionário para estender o caos da economia aos campos social e político, a fim de criar a condição para o arremate revolucionário e a imposição de uma ditadura política, nos moldes do “socialismo bolivariano” tão admirado por Lula e seu partido.  

 

Uma hipótese conspiratória? Dirá você: “Se assim for haverá de fracassar como a pretensa tentativa anterior”. Respeito a sua opinião, mas pense bem: daquela feita, Dilma ainda não contava com a escalada do globalismo, com suas sofisticadas bandeiras de grande apelo popular, alicerçadas em teses tidas como altamente científicas: aquecimento global, crise climática, superpopulação, identidade de gênero; ou em maximização das ameaças com o propósito de semear o pânico e aumentar a dependência das pessoas em relação ao governo; tudo isso propagado pela mídia nacional subvencionada, em coro com a mídia global. E, mais, Dilma não tinha como aliada uma Suprema Corte partidarizada e desinibida em seus desmandos contra a própria Constituição sob seus cuidados. Finalmente, mas não menos importante, não dispunha de Forças Armadas aparentemente domesticadas, prontas a obedecer a ordens infames, como ocorreu na triste data de 8 de janeiro de 2023.  

Estarei alucinando?  

 

Talvez, mas não completamente. Tanto é que alimento a esperança de que o tiro saia pela culatra, lembrando quão decisivo é o estado da economia na mobilização das massas populares, como enfatizou o marqueteiro da campanha presidencial de Bill Clinton, em 1992, cunhando a expressão que ficou famosa: “It’s the economy, stupid!“ (É a economia, idiota!). Pois penso que é justamente em função do desastre econômico que vem sendo semeado pelo governo Lula que posso ainda esperar uma reação dos meios econômico e (por decorrência) político, a ponto de chegar a um impeachment ou, mais adiante, em eleições isentas de manipulações eletrônicas ou judiciais, a uma derrota de Lula, PT “et caterva”, estancando o desmantelamento da democracia e restaurando o estado de direito em nosso país.



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28 jun 2024

A LUCIDEZ DOS LIBERAIS


ESCOLHA DE TEMAS

Bem antes de começar a escrever os meus editoriais -diários- os assuntos que serão alvos das minhas opiniões, procuro saber se alguém já se manifestou sobre o mesmo tema. Pois, diante da notícia da TENTATIVA DE GOLPE NA BOLÍVIA, ocorrido nesta semana, achei melhor, ao invés de manifestar a minha opinião, compartilhar o texto -pra lá de esclarecedor- produzido pelo pensador Roberto Rachewsky. Eis: 


GOLPES

GOLPE é a ação violenta, armada ou não, que visa o rompimento da ordem constitucional. Golpes podem ser exógenos ou endógenos. Exógenos são os golpes contra a ordem constitucional desferidos por quem não está exercendo o poder. Endógenos são os golpes implementados contra a ordem constitucional por quem está no exercício do poder.
Muitos GOLPES são, na realidade, CONTRAGOLPES para reestabelecer, de forma exógena, a vigência da ordem constitucional, rompida por aqueles que quando estavam governando promoveram golpe endógeno para se manter no poder por tempo indeterminado ou para tomarem decisões arbitrárias violando a ordem constitucional e suprimindo os direitos individuais.
GOLPES podem ter como objeto, o governo apenas, o Estado, ou ambos. A derrubada do governo pode ter como propósito alterar o arcabouço legal ou simplesmente passar a aplicar o que já existia, mas era negligenciado pelos governantes apeados do poder.
GOLPES VIOLENTOS, onde a força é utilizada podem ser iniciados por militares, guerrilheiros ou até mesmo por terroristas que almejam jogar a sociedade no caos. 
GOLPES PACÍFICOS contra a ordem constitucional também são plausíveis de acontecer.  Basta os governantes deixarem de cumprir o que a Constituição e as leis determinam ao governo que seja feito.
No Brasil, um golpe endógeno vem sendo articulado desde 2015. De lá para cá, o rompimento da ordem constitucional vem se intensificando com decisões que violam tudo aquilo que a Constituição, as leis e o bom senso dizem ser invioláveis.
Na Bolívia, houve um GOLPE DE MENTIRINHA QUE NÃO COLOU.
Já no Brasil, as cláusulas pétreas que tratam dos direitos individuais, da separação dos poderes, dos limites do governo, do papel moderador das forças armadas, do sistema eleitoral, foram esfaceladas.
O GOLPE BRASILEIRO foi endógeno, pacífico, sutil e sórdido.


NÃO É A CRÍTICA QUE CAUSA O DESCRÉDITO

Outro texto, com o título - NÃO É A CRÍTICA QUE CAUSA O DESCRÉDITO, MAS O DESCRÉDITO QUE A MOTIVA-, que leva a assinatura do pensador Percival Puggina, é algo que -exige- uma dedicada leitura, e como tal não pode ficar de fora do espaço do editorial de hoje. Aí está: 


TEXTO DO PUGGINA

É fácil, muito fácil, compreender a inimizade que nossa Suprema Corte nutre em relação às redes sociais. Os ministros Luiz Fux e André Mendonça, mais o primeiro do que o segundo, acabam de romper a cortina de silêncio e autolouvações com que o STF vinha tentando eclipsar seu litígio com dezenas de milhões de brasileiros incomodados pelo ativismo esquerdista da Corte. Embora o ministro Dias Toffoli se sinta “representante” de cem milhões de votos (na curiosa soma dos votos dados ao presidente que o indicou com os votos dos senadores que o aprovaram), nesse sentir ele é um “trans” – um não eleito que se sente consagrado nas urnas. O poder dos ministros não deriva de representação popular.   
Aliás, aproveitando a analogia: o sentir de alguns membros do Supremo, produz um efeito “trans” reverso na sua percepção sobre conservadores e liberais. Cidadãos com apreço à cultura ocidental e seus fundamentos judaico-cristãos são vistos, percebidos e tratados, como “de extrema direita”, suscitando rejeição por se oporem ao falso progressismo tão ativo no topo do judiciário brasileiro.
Todos temos observado, ao longo dos últimos anos, partidos de pouco voto nas urnas e, por consequência, nos plenários, subirem no banquinho de uma estatura política também ela “trans” para se autoproclamarem os únicos representantes das aspirações populares. Sentindo-se assim, bem impressionados consigo mesmos, mas derrotados nas deliberações de plenário, a toda hora correm e recorrem ao STF para buscar lá, entre 11, a maioria que não tem entre seus 513 pares de legítima representação popular. E funciona...! 
Em 2019, o ministro Barroso, hoje presidente do STF, proferiu palestra na Universidade de Columbia. Matéria do Estadão sobre o evento, publicada no dia 25 de abril daquele ano, reproduziu uma série de vigorosas afirmações de S. Ex.ª, entre as quais destaco duas. 1ª) “Uma Corte que repetidamente e prolongadamente toma decisões com as quais a sociedade não concorda e não entende tem um problema". 2ª) Depois de esclarecer que tal não era sua opinião, mas fato, afirmou que na percepção da sociedade "alguns ministros demonstram mais raiva dos promotores e juízes que estão fazendo um bom trabalho do que dos criminosos que saquearam o país".
Em março, mês anterior ao referido evento, fora instalado o inquérito 4781 (das Fake News) e uma semana antes, ocorrera a censura ao site O Antagonista e à revista Crusoé. Os problemas de maior porte estavam apenas começando.
É normal que a opinião livre expresse contrariedades. Perguntem à sociedade onde vê mais inverdades, mistificações, falsidades, narrativas, sofismas e omissões. Será nas redes sociais? Ou nos poderes políticos? Ou na velha imprensa? Combater o debate popular autônomo nas redes sociais e na mídia digital é um disparate pois as razões para fazê-lo valeriam contra tudo e contra todos. É muito bom que o cidadão possa dizer o que pensa e isso alcance a muitos. Ele pode fazer soar a campainha do celular no bolso do deputado, acessar suas páginas nas redes, opinar em seus vídeos, falar ao presidente. Qualquer indivíduo pode propagar suas ideias em espaços próprios, em páginas, perfis e canais. Pode criticar seu vereador e seu senador; seu prefeito e seu governador. Pode criticar o Papa. E ninguém dirá que isso é agir para descrédito das instituições. Aliás, esse desabono, quando ocorre, é gerado dentro dos poderes. Não é a crítica que causa o descrédito, mas o descrédito que a motiva.



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27 jun 2024

OS INVEJOSOS


QUESTIONÁRIO PRÉ-COPOM

Assim como os roteiristas da arte cinematográfica, com o propósito de seduzir os cinéfilos, usam títulos tipo - IMPERDOÁVEIS, MENTE CRIMINOSA, A GRANDE JOGADA, etc., para seus filmes, ontem, ao tomar conhecimento do QUESTIONÁRIO PRÉ-COMPOM (QPC), realizado pelo Banco Central, apontando que 78% dos 111 ECONOMISTAS RESPONDENTES DO QUESTIONÁRIO veem uma DETERIORAÇÃO DA SITUAÇÃO FISCAL, me veio à mente que um bom título para o relatório poderia ser -OS INVEJOSOS-.


FARIA LIMERS

Mais do que sabido, a grande maioria dos economistas que atuam nas maiores instituições financeiras do país, localizadas na AV. FARIA LIMA, São Paulo, de forma pra lá de explícita, NUNCA ESCONDERAM QUE ESTAVAM FECHADOS COM LULA DA SILVA. Tudo leva a crer, infelizmente, que para permanecer no emprego, muitos se sujeitaram a obedecer aos -conselhos- dos donos dos grandes bancos, mais conhecidos como -FARIA LIMERS-.


PAULO GUEDES

Na real, entretanto, a grande preferência pelo candidato LULA foi motivada pelo nojento sentimento de INVEJA que muitos desses economistas que agora estão convencidos de que a SITUAÇÃO FISCAL ESTÁ PIORANDO DRAMATICAMENTE, nutriam, e ainda nutrem, pelos excelentes ECONOMISTAS -LIBERAIS- PAULO GUEDES e ROBERTO CAMPOS NETO.


CONFUSOS

Mais: confusos e muito provavelmente por estarem fortemente dominados pela INVEJA, um em cada cinco economistas que participaram do QPC acreditava que o COPOM deveria reduzir a TAXA SELIC em 0,25 pp na mais recente reunião. Que tal? 


COMPETITIVIDADE

Só espero que a INVEJA não impeça a conscientização de que - PELO QUINTO ANO SEGUIDO, O BRASIL APARECE ENTRE AS DEZ PIORES POSIÇÕES NO RANKING QUE MEDE O NÍVEL DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES, como informa o seríssimo INSTITUTE FOR MANAGEMENT DEVELOPMENT (IMD), com sede na Suíça.



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26 jun 2024

TRAGÉDIA FISCAL


LIDANDO COM AS CATÁSTROFES

Via de regra, em países cujos povos (eleitores) são dotados de bom senso e um mínimo de inteligência, os governantes tratam de usar as eventuais TRAGÉDIAS para encaminhar SOLUÇÕES do tipo que ATAQUEM AS CAUSAS a ponto de fazer com que novas e indesejáveis CATÁSTROFES não consigam produzir EFEITOS DEVASTADORES. 


DESPESAS OBRIGATÓRIAS

Infelizmente, no nosso Brasil, a situação é bem diferente: o povo em geral prefere ouvir PROMESSAS, pouco se importando com as REALIZAÇÕES. Mais: por apresentar grave deficiência de inteligência, o brasileiro em geral não sabe que, por DETERMINAÇÃO CONSTITUCIONAL, as MAIORES, PREOCUPANTES E SEMPRE CRESCENTES DESPESAS PÚBLICAS, INDEPENDENTE DA EXISTÊNCIA OU NÃO DE QUALQUER TIPO DE TRAGÉDIA,  PRECISAM SER CUMPRIDAS RELIGIOSAMENTE. Como as FOLHAS DE SALÁRIOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS - ATIVOS E INATIVOS DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS, CONSOMEM EM TORNO DE 70 A 80% DOS IMPOSTOS ARRECADADOS, SÃO PROTEGIDAS POR -CLÁUSULAS PÉTREAS- QUALQUER MODIFICAÇÃO SÓ É POSSÍVEL ATRAVÉS DE UMA -NOVA CONSTITUIÇÃO-. Ou seja, para que fique bem claro: nenhuma PEC tem este ALCANCE. 


ORÇAMENTOS PÚBLICOS

Ora, considerando que em torno de 95% das DESPESAS que constam nos ORÇAMENTOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS são OBRIGATÓRIAS, ou seja, os governantes são OBRIGADOS A CUMPRIR, e as TRAGÉDIAS não estão incluídas nestas rubricas, quem não INTEGRA A -PRIMEIA CLASSE DE BRASILEIROS-, formada por SERVIDORES PÚBLICOS -ATIVOS E INATIVOS-, precisa saber que só tem direito a ouvir PROMESSAS dos governantes. E neste particular a maioria, por covardia, MENTE SEM PARAR. 


DOMINÂNCIA FISCAL

Como os leitores devem ter percebido, em nenhum momento referi sobre a TRAGÉDIA CLIMÁTICA que devastou o RS. Por mais séria e imensa que ela seja, uma outra TRAGÉDIA, avassaladora, já se faz presente no Brasil. Trata-se da TRAGÉDIA FISCAL produzida e cultivada pelo GOVERNO LULA. A propósito, eis o que diz o diretor do Ibmec, Reginaldo Nogueira , no seu artigo - PRECISAMOS FALAR SOBRE O RISCO DE DOMINÂNCIA FISCAL-, publicado hoje, 26, no site Investing.com:

- Nas últimas semanas, à medida que se tornava mais clara a extensão dos desafios fiscais e o baixo engajamento do governo em tratar do tema, houve grande piora no humor do mercado com relação ao desempenho da economia brasileira. Embora o governo não queira admitir, essa preocupação do mercado encontra respaldo nos dados: o déficit primário acumulado em 12 meses supera 2% do PIB, com o déficit nominal (incluindo pagamento com juros) acima de 9%. Nesse contexto, a dívida bruta alcançou 76% do PIB, e mantem trajetória de crescimento, o que acende a luz vermelha. 

Foi neste contexto que se viu um aumento da pressão sobre o governo para apresentar um PLANO DE CONTINGENCIAMENTO E DISCUSSÃO SOBRE O TAMANHO DOS GASTOS OBRIGATÓRIOS, provocando um embate com o congresso e mesmo dentro do próprio governo. Essa dificuldade para apresentar soluções para o problema fiscal coloca o país numa trajetória de aumento de incertezas que afeta câmbio e juros futuros. Aqui cabe uma discussão sobre o risco de ‘dominância fiscal’ para o país, na qual a falta de um ajuste afete a inflação e a própria política monetária. 

DOMINÂNCIA FISCAL é uma situação na qual o DESEQUILIBRIO FISCAL domina todas as estratégias de política econômica do país. A crise fiscal pede aumento dos juros, o que por sua vez agrava a situação fiscal (déficit nominal). Essa piora fiscal provoca fuga de capitais e desvalorização da moeda, a qual afeta a inflação via preços de importados. Esse canal, em última instância, pode inviabilizar a condução de política monetária para o controle inflacionário. 

Em outros termos, a piora fiscal pode, em uma situação extrema, gerar uma espiral na qual a crise fiscal gera expectativa de aumento dos preços que requer intervenção do Banco Central com subida da Selic, a qual impõe ampliação da crise fiscal por piora do déficit nominal e da dívida. Assim, duas soluções de curto prazo são necessárias: geração de novas receitas orçamentárias (novos impostos ou revisão de renúncias fiscais) e/ou redução dos gastos públicos. O governo está tentando atuar na primeira via, sob forte questionamento político do congresso nacional, mas pouco avançou na segunda direção.

É hora de se discutir uma REVISÃO DOS GASTOS E UM REFORÇO DAS METAS DO ARCABOUÇO FISCAL, colocando um freio sobre o crescimento do DÉFICIT PÚBLICO, para que possamos evitar essa armadilha da dominância fiscal. 



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25 jun 2024

AQUELES QUE NÃO CONSEGUEM LEMBRAR O PASSADO ESTÃO CONDENADOS A REPETI-LO


SANTAYANA

Revendo alguns pensadores, me chamou a atenção o quanto o filósofo hispano-americano George Santayana (1863-1952), ENFATIZAVA O PROGRESSO. Como tal, entendia e pregava que o CONHECIMENTO E A CRENÇA não surgem da RAZÃO, mas da INTERAÇÃO ENTRE A MENTE E O AMBIENTE MATERIAL. 


CONDENADOS A REPETIR

Segundo Santayana, PARA QUE O PROGRESSO SEJA POSSÍVEL DEVEMOS NÃO APENAS LEMBRAR DAS EXPERIÊNCIAS PASSADAS, MAS TAMBÉM DE SERMOS CAPAZES DE APRENDER COM ELAS. Resumindo: AQUELES QUE NÃO CONSEGUEM LEMBRAR O PASSADO ESTÃO CONDENADOS A REPETI-LO.


GOVERNANTES PETISTAS E PEDETISTA

Pois, dentro desta LÓGICA DE RACIOCÍNIO sinto-me no dever de ALERTAR constantemente o POVO BRASILEIRO, notadamente do POVO GAÚCHO, para que NÃO ESQUEÇA DOS GOVERNOS PASSADOS, principalmente dos governantes PETISTAS E PEDETISTAS, fortemente identificados com o COMUNISMO. Insisto: esses dois partidos -PT E PDT- integram a Organização Comunista - FORO DE SÃO PAULO-. 


IMPERDOÁVEL

Como estamos nos aproximando das Eleições Municipais, e o POVO GAÚCHO está colhendo os GRAVES EFEITOS DA TRAGÉDIA CLIMÁTICA que arrasou inúmeras cidades do RS, o que não pode acontecer, em hipótese alguma, é REPETIR AS TRAGÉDIAS POLÍTICAS IMPOSTAS por governantes do PDT e do PT. Atenção: REPETIR OS ERROS DO PASSADO SOA COMO UMA GRANDE BOFETADA NA CARA DE TODOS OS BRASILEIROS QUE SE SOLIDARIZARAM COM OS GAÚCHOS. Ou seja, QUEM NÃO SE AJUDA NÃO TEM COMO MERECER QUALQUER AJUDA.  IMPERDOÁVEL!


ESPAÇO PENSAR +

No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: IDADE DAS TREVAS, por Roberto Rachewsky. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar



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