EUROPA
Quem se dispõe a visitar a Europa neste momento se depara com dois ambientes econômicos distintos: 1- aquele relacionado aos setores que nada têm a ver com o turismo, como é, principalmente, o caso da indústria; e, 2- aquele que tem tudo a ver com o turismo, como é o caso dos hotéis, restaurantes e afins que despertam o interesse dos visitantes do Velho Mundo.
TURISMO EM ALTA
Se as atividades relacionadas com o primeiro ambiente, expressado pelo elevado percentual de desempregados, identifica a presença de uma forte crise, como os noticiários não cansam de estampar, o segundo, com toda certeza não tem do que se queixar. Até porque o número de turistas do mundo que visitam a Europa continua firme, senão crescente.
RESSALVA
Cabe aí, no entanto, uma ressalva: quando digo turistas do mundo todo é importante esclarecer que as exceções ficam por conta dos cubanos e coreanos do norte, por exemplo, que não dão as caras em lugar algum do mundo por duas razões: 1- porque não têm recursos para viajar; e/ou,2- porque seus governos, ditatoriais, impedem que seus cidadãos saiam do país.
CRUZEIRO PELO ADRIÁTICO
No cruzeiro de navio que resolvi fazer pelo Adriático, com duração de uma semana, saindo de Veneza e passando por cidades da Grécia (Katakolon e Olímpia), Turquia (Smir e Istambul) e Croácia (Dubrovnik), perguntei à um tripulante quantos cubanos (aqueles que vivem em Cuba, certamente) e quantos coreanos do norte (idem) estavam à bordo. A resposta foi rápida: - Nenhum!
DELIRANTE
Quando percebi a sua testa franzir, como que se duvidasse do que acabara de escutar, fui mais além: - Daqui a alguns anos, caso nada de bom aconteça, não é de se estranhar se os brasileiros também venham a enfrentar dificuldades para sair do país. Não convencido, o tripulante esboçou um sorriso de incredulidade. Do tipo de quem estava falando com um delirante. Que tal?
RIVIERA DO ADRIÁTICO
Como desembarquei em Veneza, antes de retornar ao Brasil resolvi ficar mais uns dias na região de Emilia Romagna, mais precisamente para conhecer a bela Riviera do Adriático (ao sul de Veneza). No editorial de amanhã conto alguma coisa sobre o que acontece por aqui, onde o clima está ótimo e o verão promete ser bem quente.
PARAÍSO
Antes, porém, pergunto aos leitores/assinantes do Ponto Crítico: - Alguém ainda não foi à Croácia? Se a resposta for negativa, só me resta insistir para que vá. Imediatamente. Mesmo que só tenha conhecido Dubrovnik, por ser ponto de parada do navio, já me sinto credenciado para dizer que conheci o paraíso. Maravilha, gente.