O TEMA DE TEMER
A -CONTAGEM REGRESSIVA- informa: FALTAM SEIS DIAS para o Impeachment da Golpista/Terrorista Dilma Rousseff.
Enquanto se cumpre o rito do processo sigo com a série -CONTAGEM REGRESSIVA-, com publicações de conteúdos produzidos por integrantes do Pensar+. Hoje, o texto que leva o título -O TEMA DE TEMER- , é assinado pela pensadora e cientista política Fernanda Barth. Eis:
RECONSTRUÇÃO NACIONAL
O próximo governante, Michel Temer, terá a responsabilidade histórica de aproveitar este contexto ímpar que vivemos. As reformas que o país precisa estão na geladeira há tempo demais. A crise aguda, na economia e na política, pode ser o ambiente ideal para selar um consenso para a reconstrução nacional do país através da implantação de uma agenda verdadeiramente reformista e transformadora.
UMA PONTE PARA O FUTURO
Gosto do título da palestra que Temer tem dado: UMA PONTE PARA O FUTURO. Só que quero atravessar a ponte e poder andar em terra firme, nada de pântanos ou areias movediças.
PRÉ-REQUISITOS
Antes da agenda, alguns pré-requisitos se impõem para se fazer as reformas necessárias:
1- ter uma mente guiada pela razão, ser liberal ou simpatizante e compreender que é de liberalismo e mercado livre que o país precisa;
2- ter coragem para enfrentar as corporações e os falsos movimentos sociais (cooptados e partidários), acabando com as mordomias, privilégios e desperdício de dinheiro público;
3- ter foco e saber planejar;
4- sair do campo do discurso e do diagnóstico (que todos estão cansados de conhecer) e entregar uma política de resultados;
5- saber compor, resistindo ao fisiologismo como instrumento de compra de apoio e formando uma base unida por um projeto de país.
AGENTE TRANSFORMADOR
Uma vez que o espírito de Temer esteja imbuído de ser o nosso agente transformador (termo ironicamente roubado do marxismo cultural) precisamos que ele faça a imediata e drástica redução da máquina pública, ministérios e cargos, reduzindo os custos de governo. É preciso sempre lembrar que:
1- QUANTO MAIS ESTADO, MENOS LIBERDADE.
2- QUANTO MAIS DIREITOS COLETIVOS, MENOS DIEREITOS INDIVIDUAIS.
3- QUANTO MAIS PODER POLÍTICO, MAIOR A CORRUPÇÃO.
AGENDA PARA O DESENVOLVIMENTO
A seguir é preciso que Temer promova:
1- a abertura da economia, com reposicionamento da política de comércio internacional;
2- realize uma ampla reforma fiscal com ajustes das contas públicas.;
3- um amplo programa de concessões e privatizações e de investimentos massivos em infraestrutura.
4- uma definitiva reforma tributária com redução e simplificação de impostos e taxas;
5- a reforma política com fim de reeleição, voto distrital misto e recall; e,
6- a tão necessária e inadiável reforma previdenciária.
POLÍTICAS PÚBLICAS
Mais: é preciso que Temer esteja ciente de que o país precisa de políticas de educação e planejamento familiar. É preciso, com urgência, restituir os valores morais e a ética neste país. Precisamos de governantes que sejam exemplos de conduta.
O país exige, imediatamente, o fim do foro privilegiado para crimes de todo tipo, das mordomias dos três poderes, dos cartões corporativos (sem limite e sem prestação de contas), do uso do dinheiro público, via BNDES, para bancar investimentos em outros países quando aqui nossa infraestrutura cai aos pedaços.
No Brasil pós Dilma queremos que todos os brasileiros cumpram as mesmas leis. Invadiu? Depredou? Roubou? Cadeia. Agrediu? Direito de defesa. Ameaçou com armas? Legítima defesa. A "função social da propriedade" é outra aberração que tem que ser revista. Fim da contribuição sindical obrigatória, outra prioridade.
Escola Sem Partido é super necessário e precisa ser política de Estado. Rever as últimas políticos do MEC e focar a escola no preparo técnico e científico, ao contrário do ideológico que forma alunos-militantes. A escola não deve dizer a ninguém como pensar ou agir.
NOVO PARADIGMA
O Brasil também precisará rever este excesso de direitos de nascimento (moradia, educação, saúde, alimentação, lazer (!)), garantidos por lei na Constituição Federal de 1988, mas sem nenhuma sustentabilidade.
Nossa Constituição precisa passar por ampla reforma, mas antes temos que eleger uma bancada federal mais conservadora e liberal. Por enquanto, reforma constituinte é tiro no pé.
Precisamos neutralizar as façanhas do Foro de São Paulo, deixando de ser signatários e patrocinadores. Nosso país precisa sair do debate jurássico no qual este governo petista nos jogou, levando o Brasil ao atraso de ter que debater o socialismo, quando o mundo todo já viu que o modelo marxista não funciona. Luta de classes é coisa da época da Revolução Industrial. Estamos vivendo a Revolução Tecnológica. Estas teorias estão ultrapassadas.
Vivemos um novo paradigma de trocas entre as pessoas. Deveríamos estar falando de República versus Populismo pois só se fala em Esquerda versus Direita em países subdesenvolvidos.
Enfim, o Brasil pós PT, o Brasil pós Dilma é praticamente um país que precisa ser reconstruído após uma guerra. Esta esquerda que está aí que fez aliança com as elites mais ultrapassadas do país, aquelas que remontam aos Donos do Brasil de Raimundo Faoro...banqueiros, empreiteiros, grandes latifundiários. Nenhum deles capitalista. Eles são patrimonialistas, clientelistas. Nenhum deles adepto ao livre mercado, gostam de mesadas, financiamentos, benesses de governo. Não querem competir de igual para igual. Foi com esta gente, que perpetua a miséria para se manter no poder, que os novos coronéis, agora coronelismo político, dominam o país.
CONTAGEM REGRESSIVA
A -CONTAGEM REGRESSIVA- informa: faltam OITO dias para o Impeachment da presidente Dilma Golpista/Terrorista Rousseff.
O AMBIENTE DOS INVESTIMENTOS NO CENÁRIO PÓS dilma
Pois, enquanto a DATA QUERIDA se aproxima sigo com a série de publicações de conteúdos produzidos pelos pensadores que integram o Pensar+. O texto de hoje, que leva o título -O Ambiente dos Investimentos no Cenário pós dilma- é assinado pelo economista e pensador André Burger.
Detalhe: Burger escreve -dilma- sempre com letra minúscula. Eis:
CENÁRIO CALMO
O cenário dos investimentos no Brasil está calmo. Calmo até demais! Seja pela incerteza gerada por uma economia em recessão, seja pela expectativa da troca de governo, pois sai uma facção política que espantou os investidores, entra uma que pode, insisto no pode, atraí-los.
INCERTEZA E INSEGURANÇA
São dois os principais componentes para afastar investidores: a INCERTEZA e a INSEGURANÇA. Incerteza temos demais, principalmente com esta indefinição política. Insegurança, também estamos bem servidos. Seja econômica: qual a política fiscal, cambial e de juros de longo prazo? Seja jurídica: qual respeitabilidade aos contratos privados?
PRÓDIGO
O Brasil viveu, a partir do governo dilma, como um pródigo, gastando mais do que arrecadava e com políticas econômicas e sociais iguais ao do governo Lula, onde havia um superávit fiscal, mas as condições econômicas não se repetiram com dilma.
A consequência dessa política temerária foi um crescente endividamento público, que geraram os CRIMES FISCAIS, que os brasileiros acharam melhor chamar de -pedaladas fiscais-. O sinal de perigo para os investidores, notadamente os estrangeiros, foi a perda do tal grau de investimento. Ou seja, quem aqui investir reconhece que o risco é elevado. Somos terra para especuladores. Recuperar isso levará tempo.
O QUE ACONTECE?
O que acontece com a saída de Dilma e sua desastrada política econômica?
1- O Brasil não amanhecerá com suas contas em dia, num ambiente favorável aos negócios.
2- Ainda levaremos 107 dias para abrir uma empresa e 2.600 horas para cumprir as obrigações tributárias.
3- Os juros ainda serão elevados, contratar funcionários continuará oneroso e ainda seremos junk para os investidores internacionais.
INVESTIMENTOS
Investimentos, vale lembrar, são decididos com base nas expectativas de retornos futuros. O Brasil continua sendo uma economia grande com um enorme mercado consumidor. Um pouco empobrecido, é verdade, mas segue tendo um PIB superior a todos os demais países da América do Sul somados. O PIB de São Paulo equivale ao da Argentina. O do RS, a soma da Bolívia, Paraguai e Uruguai. Ou seja, há mercados e consumidores. Historicamente recebemos mais investimento estrangeiro, proporcionalmente ao PIB, que os demais países que formam o BRICS e isso desde 1996.
Conversando com investidores externos e gestores de fundos de investimento (private equity), suas expectativas estão alinhadas a esses parâmetros: potencial do Brasil a longo prazo, o tamanho do mercado brasileiro e as vantagens comparativas frente a outros países e regiões, especialmente no agronegócio. Ou seja, há uma potencial reversão da situação de investimento privado no Brasil. Em o próximo governo garantindo os 3 Cs: coerência, constância e comprometimento, é viável uma retomada do investimento e do crescimento.
Mas isso é o setor privado. Pelo lado do governo, uma retomada dos investimentos deverá demorar muito mais. Até porque o endividamento do setor público (União, estados, municípios e as empresas estatais) atingiu um nível tal que não há como promover qualquer investimento.
Se o governo pós dilma for minimamente responsável deverá reduzir as despesas correntes antes de se aventurar novamente a promover investimentos. Decorre daí um cenário auspicioso: a falta de recursos do governo pode obrigá-lo a privatização e orientar menos os investimentos através dos bancos públicos, cabendo ao setor privado com sua lógica de mercado investir.
Essas duas ações levam-nos a investimentos de acordo com o que o mercado busca, portanto, em caso de prejuízo, o ônus não é dos pagadores de impostos.
Devemos, naturalmente, vigiar atentamente o novo governo. A tentação de se tornar populista, emitir moeda, criar déficits fiscais é sempre muito grande. Soma-se a isso que a futura oposição, que se não é majoritária, sabe armar protestos, fazer barulho e cuspir.
Vimos que o caminho para uma economia estável é demorado e difícil. Quantos anos levamos para conquistar o tal grau de investimento e quão rápido foi perdê-lo. Ou ainda, em apenas 15 anos um país rico, a Venezuela, se torna um dos mais pobres da América Latina. Ou seja, o desvio para o fracasso é rápido. Imaginar que o governo é a solução, apenas precipita isso.
LUA DE MEL DE MOTEL
A -CONTAGEM REGRESSIVA do Ponto Critico- informa: faltam 7 DIAS para a DATA QUERIDA do Impeachment da Dilma Terrorista/Golpista Rousseff.
Até lá sigo publicando conteúdos produzidos por pensadores que integram o Pensar+. Hoje, o texto da série -CONTAGEM REGRESSIVA-, que leva o título -TEMER E SUAS CIRCUNSTÂNCIAS. OU, A LUA DE MEL DE MOTEL-, é assinado pelo cientista político e pensador Paulo Moura. Eis:
ESTADO DE OBSERVAÇÃO
Na política, a expressão “lua de mel” caracteriza o período imediatamente após a eleição de um governante, momento em que as expectativas do eleitorado, mesmo da fatia que não votou no eleito, focam-se no desejo de que o governo dê certo, pois isso viria em benefício de todos. Assim, o eleito ganha um “crédito” para tomar as medidas sem ser cobrado por resultados imediatos, permanecendo um tempo em “estado de observação”.
DURAÇÃO DESTE CLIMA
A duração desse clima varia conforme a capacidade de o governante acertar, produzindo resultados positivos que correspondam à expectativa gerada. Se errar, encurta ou interrompe a lua de mel e começa a sofrer adversidades políticas. No caso de Temer, fatais. Daí o título: Lua de Mel de Motel.
POLÍTICA E ECONÔMICA
As circunstâncias que limitam de forma extrema a latitude e o tempo de Temer para agir sem espaço para errar são de natureza POLÍTICA e ECONÔMICA.
1- Do ponto de vista político é inescapável constatar que o PMDB é sócio do desastre produzido pelo PT. Além disso, Temer, vice de Dilma, tem o nome citado em delações da lava jato e herda significativas desconfianças. Inevitável desconhecer, também, o processo que tramita no TSE contra a chapa Dilma/Temer, que, se prosperar, terá o poder de abreviar seu já breve mandato. Pobre Brasil.
2- Do ponto de vista econômico as dificuldades não são menores. Segundo o especialista em contas públicas, Mansueto Almeida no Painel Globonews desse fim de semana, nosso rombo fiscal é de R$ 120 bilhões sem considerar-se os juros da dívida, e de R$ 640 bilhões se incluído esse custo. Para ele, será necessário reduzir o custo da dívida em cerca de R$ 250 bilhões em cerca de dois anos e meio para voltarmos a ter sustentabilidade.
APORTES DE CAPITAL
Nessa conta, não estão incluídos os aportes de capital do Tesouro nas estatais. No caso da Petrobrás, o aporte poderá girar acima de R$ 70 bilhões, sem considerar o impacto das condenações da petrolífera na Justiça dos EUA, estimados em US$ 98 bilhões a serem desembolsados em cerca de dois anos. Há rombos ainda não estimados na Eletrobrás, na CEF, no BB e no BNDES, que somente serão conhecidos após auditoria que Temer vem anunciando.
EQUAÇÃO POLÍTICA
Mansueto Almeida sustenta que não vê como inverter esses números apenas cortando gastos e sem aumentar a carga tributária. Eduardo Gianetti alegou que não temos fôlego para mais impostos. Zeina Latif contestou Mansueto. Ela acha que se Temer conseguir criar expectativas positivas invertendo a direção do vento na largada, cria-se um cenário de curto prazo capaz de ampliar a latitude de jogo e dilatar o espaço de tempo que Temer teria para sua lua de mel com o eleitorado. Concordo. Essa equação é política, portanto. Sem sintonia fina com a opinião pública e o mercado nada dará certo. A condução que Temer está dando ao processo revela que ele tem consciência disso e condições de acertar.
O AJUSTE
A primeira decisão a tomar é com relação à equação do ajuste, com ou sem aumento de impostos. Mansueto alega que mesmo com aumento, se conseguirmos reequilibrar as contas, chegaremos em 2018 no patamar em que estávamos em 2011.
Bem, a pergunta que não lhe foi feita é: dada a asfixia fiscal atual dos pagadores de impostos e conhecido o impacto da chamada curva de Laffer, extorquir ainda mais os produtores de riqueza aumentará a arrecadação? Intuo que o resultado será o inverso.
Onde há oxigênio? Na atração de capitais externos. Exceto pelo petismo, que não conta, parece haver consenso sobre essa alternativa: privatizar e flexibilizar os marcos regulatórios tornando as concessões de portos, aeroportos, estradas, ferrovias, energia, exploração de petróleo e tudo o que puder atrair investidores de forma agressiva. Em sentido oposto às concessões tardias e fracassadas de Dilma, é preciso acenar com rentabilidade e segurança jurídica aos investidores, mesmo que o Brasil esteja barato.
EFEITOS A MÉDIO PRAZO
Medidas como essas, mesmo que anunciadas e implementadas em curtíssimo prazo, requerem algum tempo para produzir efeitos, ainda que na frente externa já estejamos colhendo os frutos da desvalorização do real. Mais uma vez, o que se espera desse tipo de medida não é o resultado econômico imediato, mas sim a reversão de expectativas visando reconstituir o otimismo.
Conviria a Temer fazer acompanhar essas medidas de máxima publicidade às descobertas que virão à tona sobre o descalabro da gestão pública sob desmando petista. O objetivo aqui seria mais o rebaixamento de expectativas visando ampliar o crédito para aceitação de medidas incontornáveis como corte de gastos. A virtual sensação de alívio posterior, ainda que psicológica, seria mais facilmente sentida pela população quando o resultado positivo começar a acontecer, tanto mais quanto mais grave for percebida, agora, a herança maldita do PT.
ALTERAÇÃO ESTRUTURAL
Supondo-se o sucesso inicial na direção aqui apontada e tirado o paciente da UTI para a sala de recuperação, haveria condições para avançar medidas estruturais incontornáveis como a Reforma da Previdência? No curto prazo? Nem pensar! Se não vejo como aumentar impostos sem atrair a ira das ruas, muito menos mexer nas aposentadorias. Nesse terreno, o máximo que dá para fazer é aprofundar o debate sobre a gravidade da situação, preparando o terreno para medidas futuras. Não esqueçamos que Temer já é acusado de querer cortar os gastos sociais que Dilma está cortando. Esse ônus já está precificado e é inescapável.
Onde antevejo margem para alguma alteração estrutural capaz de ser assimilada sem maiores resistências e com potencial sobre a geração de empregos é na medida que prevê a sobreposição à Lei dos acordos trabalhistas entre empregados em empregadores, trocando preservação ou geração de empregos por redução de custos de contratação e demissão. A Justiça Trabalhista (absurdo!), tem anulado esse tipo de acordo alegando desrespeito à legislação. Dado o cenário de recessão e desemprego, há espaço para avanços nessa área, sem que o debate se perca na chicana das desonerações seletivas implementadas pelo PT e anuladas pela própria ineficácia e obtusidade da ótica econômica petista.
PASSO A PASSO
Assim, passo a passo, testando cada possibilidade antes de agir, medindo no milímetro o eventual avanço e o microcrédito político conquistado junto à opinião pública e o mercado no curtíssimo prazo, Temer poderia ir criando as condições para algumas ousadias moderadas à medida em que, se acertar mão, o povo for lhe concedendo a possibilidade de curtir mais algumas noites no motel. O povo, em seu próprio benefício, deseja que Temer acerte. O Brasil precisa que Temer acerte.
Assim agindo fecharemos as contas das planilhas de Mansueto Almeida? Não sei. Mas, a Economia e a Política são ciências do comportamento. E, para fechar as contas nessa matemática política, impõe-se criar um ambiente favorável para que os especialistas em planilhas trabalhem em condições de conduzir os números ao devido lugar.
CONTAGEM REGRESSIVA
A CONTAGEM REGRESSIVA, para alegria da maioria do povo brasileiro, informa: faltam apenas NOVE DIAS para o esperado Impeachment da presidente DILMA GOLPISTA.
COMPROMISSO
A propósito, como assumi o compromisso de disponibilizar, ao longo deste período que encerra no próximo dia 11, data da Queda da Bastilha-Petista, conteúdos produzidos por alguns dos 60 pensadores que integram o Pensar+, para iniciar a série -CONTAGEM REGRESSIVA- publico o texto assinado pelo renomado jurista e pensador Ives Gandra Martins:
GOLPE
Considerando que -GOLPE- tem sido a palavra mais pronunciada pela (ex) presidente e seus seguidores, torna-se necessário esclarecer quem realmente é GOLPISTA e quais tipos de GOLPES foram praticados. Eis, portanto, o que diz Ives a este respeito:
GOLPE NA NAÇÃO
1- Dilma é GOLPISTA porque deu um GOLPE NA NAÇÃO, ao mentir espetacularmente na campanha eleitoral, alardeando que o país estava bem em 2014, quando já estava falido. Este estelionato eleitoral permitiu que, por margem mínima de votos, superasse seu opositor, que teve quase os seus 54 milhões de votos.
MENTIRA PRESIDENCIAL
A mentira presidencial, desventrada nos primeiros dias de seu segundo governo, tornou-se mais clara, quando o Tribunal de Contas descobriu as pedaladas fiscais, que mascararam, no ano eleitoral, o orçamento. Feriu, pois, os artigos 165 a 169 da Lei Suprema e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Mentiu para os eleitores que as contas públicas estavam sob controle, quando já estavam absolutamente desorganizadas.
GOLPE NA ECONOMIA
2- Dilma é GOLPISTA porque deu, também, um GOLPE NA ECONOMIA. Em seu desastroso governo, prevê-se queda de 10% do PIB, nestes dois primeiros anos. Um outro golpe foi desferido no controle inflacionário, permitindo que a inflação chegasse a 10%. Deu ainda golpe fatal no emprego, gerando 10 milhões de desempregados.
GOLPE NOS CONTRIBUINTES
3- Na sequência, deu um GOLPE NO DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES, ao permitir que seu governo fosse o mais corrupto da história do mundo. Deu, por fim, um golpe na credibilidade de seu cargo, ao prometer juros baixos e mantê-los em nível que consome mais de 500 bilhões de reais por ano, para seu giro.
4- O mais grave, todavia, reitero, é o GOLPE ÀS INSTITUIÇÕES, ao desqualificar a atuação da Suprema Corte e do Parlamento brasileiro, chamando-os de golpistas. Neste quadro, o que torna o GOLPE PIOR no comportamento da Presidente, é procurar enganar governos de outros países - como enganou o eleitor, em 2014 - na busca de apoio de outras nações às suas teses insubsistentes. Pretende que governos bolivarianos imponham sanções ao Brasil.
ENFIM, MAIO
Chegamos, enfim, ao tão esperado mês de maio. Esperado, certamente, por todos os brasileiros decentes e com alguma capacidade de discernimento, que querem ver, até o próximo dia 11, como definitivamente encerrada a destruidora forma petista de (des) governar.
RETA DE CHEGADA
Faltando, muito provavelmente, apenas 10 dias para a decisiva comemoração do -FORA DILMA!- e -FORA PT!-, isto significa que entramos na RETA DE CHEGADA, como se diz na linguagem automobilística quando o vencedor se aproxima da vitória.
GRITO FINAL
Para que a grande massa de brasileiros inconformados possa comemorar em alto estilo a queda da Bastilha Petista, a partir de hoje inicio a CONTAGEM REGRESSIVA PARA A FELICIDADE, a qual deverá ser observada diariamente até o dia 11, data do GRITO FINAL ou ENFIM, SEM PT!.
RAIVA
Sabe-se, contudo, com absoluta certeza, que até lá (próxima semana) a presidente Dilma não descansará. Ontem, por exemplo, Dilma fez uso do Dia do Trabalho para cometer mais um hediondo CRIME DE RESPONSABILIDADE FISCAL, ao anunciar o aumento de 9%, em média, para o Bolsa Família. Um escândalo.
COMANDANTE DO CAOS
A bestial atitude da ainda COMANDANTE DO CAOS ECONÔMICO foi, indiscutivelmente, mais um GOLPE cruel nas já combalidas CONTAS PÚBLICAS do país. Serviu, basicamente, para elevar o já brutal DÉFICIT DAS CONTAS PÚBLICAS de 2016, para muito além dos R$ 100 bilhões. Que tal?
SEMPRE TERRORISTA
Estes acessos de raiva, misturados com mentiras e altas doses de vingança, que a (ex) presidente Dilma vem destilando nesses últimos dias, com viés de piora, se identificam com as atitudes TERRORISTAS que marcaram o início da sua vida pública. Como se vê, uma vez TERRORISTA, sempre TERRORISTA.
PROPOSTAS DO PENSAR+
Como se faz necessário um melhor entendimento das medidas que precisam ser tomadas depois do enterro do governo Dilma-Petista-Terrorista, a partir de amanhã, durante a CONTAGEM REGRESSIVA, publico textos produzidos por alguns pensadores que integram o Pensar+.
Além de contribuir com esclarecimentos importantes, os conteúdos servirão para que os leitores conheçam os pensadores e quais propostas defendem para o futuro do nosso sofrido país.
PROPÓSITO
Volto a insistir: dos milhares de editoriais que já publiquei ao longo desses quase 15 anos de existência do Ponto Critico, nenhum deles foi escrito com o propósito de provocar tristeza, felicidade indiferença ou inconformidade dos leitores/assinantes.
LÓGICA DO RACIOCÍNIO
A minha úncia preocupação, que é a mesma de todo os pensadores (em torno de 60) que integram o Pensar+, sempre foi e continuará sendo a de ESCLARECER a relação -CAUSA/CONSEQUENCIA- das ações e propostas feitas por governos e pela sociedade como um todo. Detalhe: a única ferramenta que nos permitimos a usar é a LÓGICA DO RACIOCÍNIO. Nada mais.
CONHECIMENTO
Portanto, o que tem o real poder de provocar e/ou fazer os leitores mais alegres, tristes, indignados ou inconformados não é o meio de comunicação, mas, exclusivamente, o CONHECIMENTO DISPONIBILIZADO através dos conteúdos constantemente escritos e publicados.
PROBLEMAS E SOLUÇÕES
Estou pra lá de convencido que só o SABER e o DISCERNIMENTO são capazes de fazer com que a sociedade se coloque ao lado das SOLUÇÕES dos problemas. Caso contrário, o que nos resta é apenas continuar fazendo parte dos PROBLEMAS. E, portanto, uma questão de escolha.
EXEMPLO NÍTIDO
Um exemplo nítido desta vontade -voluntária-, que me leva a constantemente levar esclarecimentos aos leitores, está na estúpida pressão dos governadores junto ao STF para que as dívidas dos estados sejam calculadas por Juro Simples.
Entendam: além de levar o país para a Idade da Pedra, a proposta é uma ataque frontal à CONSEQUÊNCIA. A legítima CAUSA, que está nos privilégios concedidos aos funcionários públicos (ativos e inativos), continua intocável. Aí está o verdadeiro e maior PROBLEMA.
SARTORI NAS NUVENS
Aliás, vejam só que disse ontem o governador José Ivo Sartori, quanto à decisão tomada pelo STF de adiar por 60 dias o processo sobre a renegociação da dívida dos estados com a União: “A melhor solução seria que a liminar permanecesse para sempre". Ou seja, Sartori não se pronunciou, minimamente, contra os privilégios impagáveis concedidos aos funcionários públicos. Que tal?
ECONOMIA IGUAL AO ROMBO.
No mesmo momento, o secretário do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira, informava que o pagamento das dívidas dos Estados corrigidas por JUROS SIMPLES já produziu um impacto para a União de 2,5 bilhões de reais em abril. Como a liminar continuará valendo por mais 60 dias, o governo já está calculando qual será o impacto em maio e junho.
Pois é: a economia que os Estados estão obtendo com a liminar é igual ao rombo que provocam nos cofres do País. Que tal? A persistir a estupidez, a QUEBRADEIRA GERAL É INEVITÁVEL.
Sem Título