LEITURAS DE FINAL DE SEMANA
Dentre as leituras que fiz durante o final da semana, uma que me chamou a atenção, ainda que não tenha me causado qualquer surpresa, foram as críticas que a afastada presidente Dilma Neocomunista Rousseff fez, via Twitter, às medidas econômicas tomadas pelo seu sucessor.
AO DOBRO
Faço questão de me manifestar a respeito mais para mostrar o quanto é importante e necessário para o país se ver livre o quanto antes da estúpida ex-presidente. Só pela crítica que fez quanto aos cortes de gastos, definidos pelo ministro Meirelles, fica pra lá de evidente que se a tonta não fosse afastada da presidência o nosso déficit primário, projetado em R$ 170,5 bilhões, chegaria, quem sabe, ao dobro do teto prometido.
ESTRUTURA FISCAL
Mais: Dilma, por A+B, através do Twitter, resolveu provar o quanto tinha (e continua tendo) a intenção de levar o país a uma CRISE ECONÔMICA ainda maior. Ela disse, alto e bom som (está lá no Twitter), que Temer está mexendo na estrutura fiscal mudando para pior, ou seja prejudicando toda a Nação e o País. Pode?
EQUIPE ECONÔMICA
Ora, volto a afirmar o que mencionei nos dois últimos editoriais: o governo Temer só acertou mesmo e para valer na área econômica. Tanto na escolha dos condutores quanto nas propostas anunciadas. Pois, para mostrar o quanto são demoníacas as ideias da comunista, ela só atacou aquilo que está promovendo a recuperação da confiança do povo.
COFECON
Aliás, quem fez coro às críticas emitidas pela Dilma Neocomunista Afastada Rousseff foram os 18 conselheiros do Conselho Federal de Economia (Cofecon). Liderados pelo militante petista, Júlio Miragaya, os conselheiros assinaram uma nota criticando os -rumos propostos- na política econômica do governo do presidente interino Michel Temer.
IPSIS LITERIS
Para mostrar que a estupidez é ilimitada para os petistas, a nota do Conselho confirma -ipsis literis- a defesa de políticas bolivarianas que o PT (leia-se Foro de São Paulo) vinha adotando como solução para a economia do país. Ou seja, medidas que visam, clara e exclusivamente, o aprofundamento da crise.
RAZÃO DO CRESCIMENTO DO DÉFICIT
Pasmem: para o Cofecon "a principal razão do crescimento do déficit primário não foi a elevação dos gastos, mas a forte contração da receita, em decorrência da retração econômica e da elevação da elisão e sonegação fiscais". Que tal?
Sem Título
POR FORMAÇÃO E PRINCÍPIO
Antes de tudo, ainda que venha a desagradar e/ou contrariar muitos leitores, que se mostram mais confiantes com o governo Temer, por questão de formação e princípio tenho o dever de deixar bem claro aquilo que muito está me preocupando.
SEM VOLTA
Até o presente momento, no que diz respeito ao Custo Brasil, o governo Temer atendeu demandas que, uma vez aprovadas, a ordem é pagar. Ou seja, não cabe mais qualquer arrependimento. É o caso, por exemplo, dos aumentos concedidos ao Judiciário e MPF, Bolsa Família, carência da dívida dos Estados, valor entregue ao RJ para garantir as Olimpíadas, que já somam R$ 125 bilhões.
PREÇO
Há quem diga e repita, nas várias mensagens que recebo, que as bondades que o governo Temer vem concedendo nada mais são do que o preço que os brasileiros precisam pagar para que os obstáculos que, desde sempre, impedem o crescimento e o desenvolvimento econômico do país, sejam removidos.
CONTRAPARTIDA
Ora, o meu ceticismo quanto ao êxito das propostas de Reformas e Privatizações que vem sendo anunciadas é procedente. Afinal, ao longo da minha existência não foram poucas as promessas deste tipo que jamais se concretizaram.
Como o preço (altíssimo) já foi pago (não tem mais volta) e não há a mínima garantia de que a contrapartida seja atendida, não há como ser otimista.
ESCLARECIMENTO
Só para esclarecer: o que me agrada, aplaudo. O que me prejudica, critico. Com fundamentos. Mais: também quero que o Brasil vá em frente. Aliás, só pelo fato do Brasil ter se livrado do PT, de Lula e de Dilma já é muita coisa. Só por aí já é possível ser mais confiante. Entretanto, o que não me satisfaz nem um pouco é aceitar pagar um preço alto sem garantia de coisa alguma. É isto que me deixa preocupado.
SAÚDE
Volto a dizer que PRIVATIZAÇÕES não se tornaram necessárias depois da descoberta dos incontáveis atos de CORRUPÇÃO NAS ESTATAIS. Tirar empresas das mãos e pés do Estado é questão de eficiência e respeito com o dinheiro dos pagadores de impostos.
Alguns, neste momento, estão se dizendo favoráveis às PRIVATIZAÇÕES, por CONVENIÊNCIA; outros por CONVICÇÃO. Pouco importa. O fato é que PRIVATIZAR é ótimo para a saúde do país.
PARLAMENTARISMO - VOCÊ SABIA...
A partir desta edição, com a colaboração do pensador Vinicius Boeira, os leitores poderão se familiarizar ainda mais com o importante PARLAMENTARISMO. Para tanto dou início à série - VOCÊ SABIA... Eis o primeiro:
VOCÊ SABIA... Que, atualmente, a única via possível para que tenhamos o sistema parlamentarista no Brasil é com a aprovação da PEC 20A (Proposta de Emenda Constitucional no 20A, de 1995)?
E que essa PEC já tramitou, sendo aprovada em todas as comissões e está pronta para ir à plenário?
FECHANDO O 1º SEMESTRE
Hoje estamos fechando o primeiro semestre de 2016, que, sem sombra de dúvida entrará para a história como um dos mais caóticos da história do nosso pobre país. Atenção: digo -um dos mais caóticos- porque, francamente, não estou muito convencido de que o segundo semestre será melhor.
POR UM LADO
Por um lado, o afastamento de Dilma Neocomunista Rousseff representou para a maioria do povo brasileiro a volta da confiança no país, principalmente porque o novo governo livrou o país da Matriz Econômica Bolivariana, imposta pelo Foro de São Paulo.
POR OUTRO LADO
Por outro lado, infelizmente, as decisões que o governo Temer vem tomando, impondo esplêndidos aumentos da Despesa Pública, que já somam algo como R$ 125 bilhões, alimentam a ideia de que o déficit orçamentário aprovado, de R$ 170,5 bilhões, deixe de ser TETO e passe a ser PISO.
DESPESAS E REAJUSTES
O fato do governo dizer que as despesas/reajustes que estão sendo propostos e aprovados, como Bolsa Família, salários do Judiciário e MPF, negociação da Dívida com Estados, ajuda a fundo perdido ao RJ para salvar as Olimpíadas, para ficar só por aí, já estavam previstos e combinados não têm qualquer fundamento lógico.
PRIVILEGIADOS
Insisto: o governo, pelo visto, não entendeu que quando não há disponibilidade de recursos, não há previsão e/ou combinação que deva ser respeitada. Aí quem manda é, exclusivamente, o caixa.
Mais: notadamente, porque os recursos que beneficiam os privilegiados saem do bolso dos pagadores de impostos. E a maior parte do dinheiro, como se sabe, sai do bolso da Segunda Classe, que pouco ou nada recebe.
INSTRUMENTO DE JUSTIFICATIVA
Como bem afirma, aliás, o pensador Ricardo Bergamini: - o déficit público deixou de ser um termômetro de orgia dos gastos públicos e passou a ser um instrumento de justificativa dos novos governantes. Os novos arautos da moralidade pública atualmente no poder a tudo justificam, não mais que está previsto no orçamento, mas sim que está previsto no déficit. É uma imoralidade sem precedentes na história econômica do Brasil.
PROJETO SEPULTADO
Como se vê o Brasil está realmente em fase de crescimento. Crescimento brutal, da DESPESA PÚBLICA. Quanto aquilo que pode sustentar a orgia, como é o caso das REFORMAS E PRIVATIZAÇÕES, até agora nada. E dificilmente acontecerá, pois até o (único) projeto apresentado, que promovia a internacionalização das empresas aéreas, já foi sepultado. Pode?
PREOCUPAÇÃO
Confesso que vejo com preocupação o fato de vários jornais estarem noticiando que a brutal CRISE ECONÔMICA, que atinge em cheio o nosso pobre país, está dando sinais de recuperação e/ou arrefecimento.
EQUÍVOCO
Tal preocupação deriva do fato de que dependendo da forma como são lidos, analisados e interpretados certos índices que identificam uma eventual melhora no desempenho econômico, pode resultar num equivocado convencimento de que chegamos, enfim, ao fundo do poço.
EFEITOS INDESEJADOS
Coisa, aliás, que no Brasil sempre acaba produzindo efeitos indesejados, pois fazem com que os menos esclarecidos entendam que é hora de reabrir as torneiras dos gastos públicos. O que, certamente, tornaria a crise ainda mais forte.
REFORMAS E PRIVATIZAÇÕES
Enfatizo esta minha preocupação porque sem a realização das REFORMAS - TRABALHISTA, FISCAL, PREVIDENCIÁRIA, ELEITORAL, ETC.- e das PRIVATIZAÇÕES, que realmente têm poder de tirar o país desta situação, precisam ser aprovadas e implementadas o quanto antes.
GALINHA GORDA
Como se sabe, historicamente, basta um índice registrar uma insignificante melhora para que tudo que o país precisa seja abandonado. O que, inevitavelmente, faz com que, na melhor das hipóteses, a economia do nosso país alce ridículos - VOOS DE GALINHA-. Aliás, a nossa economia, quando melhora, já se move tal qual como GALINHA GORDA, que mais se arrasta do que caminha.
DESEMPREGO
Não se deixem, meus caros leitores, levar por devaneios. Fiquem muito atentos aos índices que realmente preocupam, como é o caso da taxa de DESEMPREGO, INFLAÇÃO, INADIMPLÊNCIA, ETC., que continuam aumentando, graças à farta estupidez implementada pelos governo petistas de Lula e Dilma.
PNAD CONTÍNUA
A propósito: a PNAD Contínua divulgou os dados trimestrais sobre o desemprego, que ficou em 11,2% até maio. Com isso a renda média real caiu 2,7% ante mesmo período de 2015.
Isto significa que a população desocupada já é de 11,4 milhões de pessoas. Crescimento de 10,3% (aproximadamente 1,1 milhão pessoas) em relação ao trimestre dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 e subiu 40,3% (mais 3,3 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.
Portanto, não percam o foco: PRECISAMOS DE REFORMAS E PRIVATIZAÇÕES. JÁ!
DÍVIDA PÚBLICA INFORMADA
Ontem, os principais (ou mais destacados) meios de comunicação do país, sem dar a mínima para a verdade dos fatos, voltaram a cometer o erro, já considerado crônico, de mal informar seus ouvintes, leitores e telespectadores, quando divulgaram o estoque da DÍVIDA PÚBLICA DA UNIÃO.
DESINFORMAÇÃO
É difícil entender quais os motivos que levam a mídia a não informar os números corretos, quando os mesmos se encontram disponíveis na mesma fonte de onde tiram o valor divulgado. Como se trata de algo já costumeiro, é de se supor que tal desinformação só acontece por: 1- absoluta má vontade; 2- gostar da mentira; ou, 3- enganar o consumidor da notícia.
PEDALADA OFICIAL
Como bem informa o pensador Ricardo Bergamini, a imprensa OMITE SEMPRE o estoque da DÍVIDA EM PODER DO BANCO CENTRAL, que representa R$ 1.304,5 bilhões. Justamente, por incrível que pareça, a parte mais importante da dívida, visto que ela nada mais é do que uma “pedalada oficial” (aumento disfarçado de base monetária) que não existiria se o Banco Central fosse independente.
ORGIA
Pois, para desespero geral daqueles que conseguem raciocinar, essa fantástica orgia saiu de 17,86% do PIB em 2010 para 21,74% do PIB em maio de 2016. Ou seja, um crescimento real em relação ao PIB de 21,72%. Trata-se, portanto, de uma imoralidade sem precedentes, como conclui Bergamini com total razão.
VALOR CORRETO
Anotem aí: o ESTOQUE CORRETO DA DÍVIDA LÍQUIDA DA UNIÃO (interna mais líquida externa) atingiu o patamar de R$ 4.183,4 bilhões (69,70% do PIB) em maio de 2016. Bem diferente, portanto, do que foi informado pela imprensa, que estampou o valor de R$ 2,878 trilhões, com crescimento de 2,82%.
RALO INCONTROLÁVEL
Bergamini vai além ao dizer que o governo, se for financiado por bancos do qual seja o controlador, comete crime; entretanto, se for financiado pelo Banco Central aí trata-se de mecanismo de controle de política monetária.
Somente um Banco Central independente acabaria com a orgia de carregar a dívida do governo. É um ralo incontrolável. Não há como fazer política monetária com esse ralo aberto. Em sentido figurado o governo seria um filho irresponsável que gasta a vontade sabendo que no final o pai (Banco Central) vai bancar a orgia. Assim é muito fácil governar.
ASSUNTO PREDOMINANTE
Desde o momento em que foi divulgado o resultado da votação do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da Comunidade Europeia, os meios de comunicação do mundo todo tentam entender e explicar o que pode acontecer daqui para frente, não só no ambiente econômico europeu como também em todo o planeta.
ESPECULAÇÕES
Como ninguém consegue enxergar um palmo a frente do próprio nariz, diante do inesperado resultado, o que mais se vê, ou lê, é produto de especulações, que passam pelo total desconhecimento das razões que levaram mais da metade dos eleitores a se decidir pelo -Leave-, e vão até a presunção de que o divórcio representará o fim do mundo europeu unido.
CUSTO BUROCRÁTICO
Pois, no meu entender, de todos os motivos que levaram a maioria dos britânicos a se decidirem pelo desenlace, o mais inteligente, que os meios de comunicação estão sonegando à opinião pública, diz respeito ao tamanho do CUSTO e da FANTÁSTICA BUROCRACIA que se transformou a Organização denominada Comunidade Europeia, que ainda por cima limitou a liberdade econômica dos países realmente produtores.
ESTRUTURA -ESTATAL-
Aliás, bem antes de tomar qualquer partido, ou lado, sugiro que os leitores menos informados procurem esclarecimentos sobre o quanto representa em termos de competitividade a participação na UE. Procurem saber o que significa a faustosa estrutura administrativa -estatal- que foi montada em Bruxelas. A partir daí creio que ficarão ao lado dos eleitores que se decidiram pelo -LEAVE-.
VÍDEO
A título de colaboração, eis o que informa o importante conteúdo deste vídeo ( https://www.youtube.com/watch?v=QbjYi1QrTWY ). Mesmo que muitas dúvidas permaneçam, pois é impossível prever o que vai acontecer daqui para frente, ou até que o horizonte fique mais claro, só por aí é possível iniciar o entendimento da separação.
INFLUÊNCIA
De qualquer forma, o que já é possível deduzir é o efeito que a decisão tomada pelos britânicos pode influenciar eleitores de outros países que fazem parte da Comunidade Europeia. Mais: se os mais interessados em se divorciar virem o vídeo acima, certamente chegarão à conclusão do quanto é elevado o CUSTO de participação e o quanto é diminuta a LIBERDADE econômica.
PAPEL INSIGNIFICANTE
Ah, quanto aos problemas alegados, de que o nosso país pode enfrentar com o problema europeu, é bom que todos saibam que o Brasil tem um papel caricato no comércio internacional. Isto quer dizer, com todas as letras e números, que a nossa participação não passa de 1% dos negócios feitos no mundo todo. Insignificante, portanto.