FECHANDO O 1º SEMESTRE
Hoje estamos fechando o primeiro semestre de 2016, que, sem sombra de dúvida entrará para a história como um dos mais caóticos da história do nosso pobre país. Atenção: digo -um dos mais caóticos- porque, francamente, não estou muito convencido de que o segundo semestre será melhor.
POR UM LADO
Por um lado, o afastamento de Dilma Neocomunista Rousseff representou para a maioria do povo brasileiro a volta da confiança no país, principalmente porque o novo governo livrou o país da Matriz Econômica Bolivariana, imposta pelo Foro de São Paulo.
POR OUTRO LADO
Por outro lado, infelizmente, as decisões que o governo Temer vem tomando, impondo esplêndidos aumentos da Despesa Pública, que já somam algo como R$ 125 bilhões, alimentam a ideia de que o déficit orçamentário aprovado, de R$ 170,5 bilhões, deixe de ser TETO e passe a ser PISO.
DESPESAS E REAJUSTES
O fato do governo dizer que as despesas/reajustes que estão sendo propostos e aprovados, como Bolsa Família, salários do Judiciário e MPF, negociação da Dívida com Estados, ajuda a fundo perdido ao RJ para salvar as Olimpíadas, para ficar só por aí, já estavam previstos e combinados não têm qualquer fundamento lógico.
PRIVILEGIADOS
Insisto: o governo, pelo visto, não entendeu que quando não há disponibilidade de recursos, não há previsão e/ou combinação que deva ser respeitada. Aí quem manda é, exclusivamente, o caixa.
Mais: notadamente, porque os recursos que beneficiam os privilegiados saem do bolso dos pagadores de impostos. E a maior parte do dinheiro, como se sabe, sai do bolso da Segunda Classe, que pouco ou nada recebe.
INSTRUMENTO DE JUSTIFICATIVA
Como bem afirma, aliás, o pensador Ricardo Bergamini: - o déficit público deixou de ser um termômetro de orgia dos gastos públicos e passou a ser um instrumento de justificativa dos novos governantes. Os novos arautos da moralidade pública atualmente no poder a tudo justificam, não mais que está previsto no orçamento, mas sim que está previsto no déficit. É uma imoralidade sem precedentes na história econômica do Brasil.
PROJETO SEPULTADO
Como se vê o Brasil está realmente em fase de crescimento. Crescimento brutal, da DESPESA PÚBLICA. Quanto aquilo que pode sustentar a orgia, como é o caso das REFORMAS E PRIVATIZAÇÕES, até agora nada. E dificilmente acontecerá, pois até o (único) projeto apresentado, que promovia a internacionalização das empresas aéreas, já foi sepultado. Pode?