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03 set 2019

REFRESCO TEMPORÁRIO


DEMORA E IMPERFEIÇÃO

Decididamente, o velho ditado -A PRESSA É INIMIGA DA PERFEIÇÃO- é algo que não se aplica ao nosso PODER LEGISLATIVO. A rigor, como se percebe, os bons projetos que exigem aprovação dos deputados e senadores, além da irritante e inconcebível DEMORA, a PERFEIÇÃO passa longe demais das decisões.


A PRIMEIRA DE TODAS AS REFORMAS

Mais do que sabido, por exemplo, a REFORMA DA PREVIDÊNCIA, pelo inquestionável e terrível  COLAPSO FISCAL que atinge brutalmente as CONTAS PÚBLICAS DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS, foi eleita como a PRIMEIRA de todas as REFORMAS.


DOENÇA FISCAL

Pois, mesmo que todos estejamos pra lá de convencidos de que o tratamento desta terrível DOENÇA FISCAL precisa de muita PRESSA e extrema PERÍCIA para que possa surtir, no menor prazo possível, os efeitos saudáveis necessários, depois de decorridos mais de oito meses de 2019 o que se vê é algo simplesmente deplorável.


DUAS PARTES

Observem que a proposta de REFORMA DA PREVIDÊNCIA encaminhada pelo governo (Executivo) ao LEGISLATIVO, no início do ano, foi dividida em duas partes: uma, que trata da REFORMA DO REGIME DE DISTRIBUIÇÃO; outra, da CRIAÇÃO DO REGIME DE CAPITALIZAÇÃO.


OITO MESES DEPOIS

Pois, até agora, depois de OITO MESES,  o PODER LEGISLATIVO se mostrou duplamente cruel: 1- ao abortar a CRIAÇÃO DO REGIME DE CAPITALIZAÇÃO;  e, 2- ao MUTILAR a proposta que tinha como propósito estancar a HEMORRAGIA FISCAL até que o REGIME DE CAPITALIZAÇÃO viesse a produzir o efeito projetado. Em síntese, o que resulta até agora da trágica tramitação é o prolongamento do grave problema previdenciário.


REFRESCO TEMPORÁRIO

Pra piorar, na sua também lenta tramitação no Senado, cujo presidente promete votação definitiva, em plenário, para outubro (DÉCIMO MÊS DO ANO),  a REFORMA DA PREVIDÊNCIA já sofreu novas mutilações. Ou seja, a ECONOMIA FISCAL, para os próximos 10 anos, de R$ 1,2 TRILHÃO (como consta no projeto original,) já está em R$ 900 BILHÕES.

Como a exclusão do REGIME DE CAPITALIZAÇÃO, a REFORMA DA PREVIDÊNCIA ficou manca, a tal ECONOMIA não passa de um REFRESCO TEMPORÁRIO.


O POVO AVALIA O EXECUTIVO

O que mais preocupa é que o povo não atribui ao PODER LEGISLATIVO a demora e os maldosos equívocos.  As pesquisas revelam, claramente, que o povo desaprova o governo (EXECUTIVO), quando na realidade esta responsabilidade deveria cair no colo do PODER LEGISLATIVO. Mais: idem do PODER JUDICIÁRIO. 



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02 set 2019

FORMA E CONTEÚDO


DATAFOLHA

A pesquisa Datafolha, instituto que sabidamente tem enorme aversão ao presidente Bolsonaro, divulgada hoje, 02/9, não por acaso e, portanto, sem surpreender,  aponta o aumento da REPROVAÇÃO do governo, de 33% para 38%, e a piora da aprovação, de 33% para 29%.


INFLUÊNCIA DA MÍDIA

Pois, antes de qualquer análise sobre o que revelam as pesquisas, notadamente as do Datafolha e do Ibope, o que mais chama a atenção é o quanto uma boa parte do ingênuo povo brasileiro ainda se deixa influenciar pelo que dizem os principais veículos de comunicação do país, a maioria, indiscutivelmente, bastante afinada  com tudo que estes dois institutos revelam.  


JEITO DE SER

Na real, gostem ou não, o fato é que os principais meios de comunicação foram AFETADOS DIRETA E BRUTALMENTE pela necessária redução dos gastos em publicidade do governo, notadamente das grandes estatais federais. Assim, de maneira declaradamente -VINGATIVA-, não param de explorar o lado polêmico do presidente, que expressa apenas e tão somente o seu -JEITO DE SER-.  


FORMA E CONTEÚDO

Agindo de maneira abjeta e nojenta, os noticiários, com o propósito de desqualificar constantemente o presidente, jogam todas as luzes na -FORMA-, deixando de lado o -CONTEÚDO-, das boas medidas que têm como propósito tirar o Brasil da sua maior crise. Estas, infelizmente, não são analisadas e muito menos festejadas. 


LADO POSITIVO

Pois, enquanto esses maus veículos de comunicação exploram e/ou inventam o LADO NEGATIVO de certas falas e atitudes do presidente Bolsonaro, felizmente alguns jornalistas dotados de cérebros centrados constroem bons textos mostrando o LADO POSITIVO  do governo, como tenho destacado constantemente nos meus editoriais. 


O BRASIL É UM PAÍS DIFERENTE

Um desses bons jornalistas é o José Roberto Guzzo, colunista da Exame. Vejam, por exemplo, o que ele diz no texto -O BRASIL É UM PAÍS DIFERENTE-: 

O presidente da República pode ser ruim, ou muito ruim, conforme a definição que deixar o leitor mais confortável. Também pode ser bom, caso se leve em conta a opinião dos que acham que ele está sempre certo. Na verdade, para simplificar a conversa, o presidente pode ser o que você quiser.

Mas os fatos que podem ser verificados na prática estão dizendo que seu governo, depois dos primeiros sete meses, é bom — ou, mais exatamente, o programa de governo é bom, possivelmente muito bom. Esqueça um pouco o Jair Bolsonaro que aparece em primeiríssimo plano no noticiário, todo santo dia, em geral falando coisas que deixam a maioria dos comunicadores deste país em estado de ansiedade extrema.

Em vez disso, tente prestar atenção no que acontece. O que acontece, seja lá o que você acha de Bolsonaro, é que seu governo está conseguindo resultados concretos. Mais: é um governo que tem planos, e tem a capacidade real de executar esses planos. Enfim, é um governo que tem uma equipe muita boa fazendo o trabalho que lhe cabe fazer.

O ministro Paulo Guedes tem um plano, e seu plano está sendo transformado em realidades — a começar pela aprovação de uma reforma da Previdência que todos os cérebros econômicos do Brasil julgavam, até outro dia, ser uma impossibilidade científica.

A reforma tributária virá; seja qual for sua forma final, ela deixará um país melhor. Uma bateria de outras mudanças, basicamente centradas no avanço da liberdade econômica e na faxina administrativa para melhorar a vida de quem produz, está a caminho — diversas delas, por sinal, já foram feitas e estão começando a funcionar. Guedes é um ministro de competência comprovada, e sua equipe, que ele deixa em paz para trabalhar, tem qualidade de país desenvolvido.

É bobagem, simplesmente, apostar contra ele. Os ministros Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e Tereza Cristina, da Agricultura, são craques indiscutíveis — e estão mudando, em silêncio, o sistema nervoso central das estruturas de produção do país.

Há mais. O ministro Sérgio Moro, que seria destruído numa explosão nuclear, está mais vivo do que nunca. Há todo um novo ambiente, voltado para as realidades e para a produção de resultados, em estatais como a Petrobrás ou a Caixa Econômica Federal, a Eletrobrás ou o BNDES.

As mudanças, aí e em muitos outros pontos-chave do Estado nacional, estão colocando o Brasil numa estrada oposta à que vem sendo seguida desde 2003 — e é claro que a soma de todos esses esforços, por parciais, imperfeitos e deficientes que sejam, vai criar um país diferente. Os avanços são pouco registrados na mídia? São. O governo comete erros, frequentemente grosseiros? Comete.

Suas propostas sofrem deformações, amputações e alterações para pior? Sofrem. O presidente é uma máquina de produzir atritos, problemas de conduta e confusões inúteis? É. Mas nada disso tem impedido, não de verdade, que o governo esteja conseguindo obter a maioria das coisas que quer. Já conseguiu uma porção delas em seus primeiros sete meses. Não há fatos mostrando que vá parar de conseguir nos próximos três anos e meio.

O governo Bolsonaro é ruim? De novo, dê a resposta que lhe parecer melhor. Mas sempre vale a pena lembrar que a maioria das coisas só é ruim ou boa em comparação com outras da mesma natureza. O atual governo seria pior que o de Dilma Rousseff ou de Lula? E comparando com o de Fernando Collor, então, ou o de José Sarney? Eis aí o problema real para quem não gosta do Brasil do jeito que ele está — o governo Bolsonaro não vai ser um desastre.

A possibilidade de repetir o que houve nos períodos citados acima é igual a zero. Impeachment? Sonhar sempre dá. Mas onde arrumar três quintos contra Bolsonaro no Congresso? Na última vez que a Câmara votou uma questão essencial, a reforma da Previdência, deu 74% dos votos para o governo. Melhor pensar em outra coisa — ou aceitar o fato de que o homem vai estar aí pelo menos até 2022.



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30 ago 2019

ENCERRANDO O MÊS DO DESGOSTO


DESGOSTO

Neste ano, o mês de AGOSTO, que felizmente está findando, se superou em termos de DESGOSTO. Aliás, diz a crendice popular, segundo alguns pesquisadores, que no século 1, os antigos romanos já temiam o mês de agosto por acreditar que nessa época, durante a noite, aparecia no céu um dragão cuspindo fogo.


DESMATAMENTOS E QUEIMADAS

Ainda que algumas boas decisões econômicas foram tomadas no período, com firme propósito de melhorar a vida dos brasileiros, o que dominou o noticiário, tanto brasileiro quanto internacional, -altamente comprometido com a desgraça-, foram os desmatamentos e as queimadas na REGIÃO AMAZÔNICA.


APESAR DOS OBSTÁCULOS

Pois, apesar dos obstáculos, como é o caso do lamentável comportamento de boa parte da mídia -comprometida com o atraso- que de forma criminosa preferiu se aliar ao péssimo presidente francês, Emmanuel Macron, que quer melar o ACORDO COMERCIAL entre UE e Mercosul, o agosto encerra com algumas boas e animadoras notícias para a nossa economia.


ANULAÇÃO DE SENTENÇA E GUERRA COMERCIAL

Vejam que também a despeito: 1- da nojenta decisão tomada pelos ministros que integram a 2ª FACÇÃO do STF, que resultou na anulação da sentença do criminoso Aldemir Bendine, o que propõe uma perigosa jurisprudência; e, 2- da interminável e complicada -guerra comercial- entre EUA e China-, ainda assim a nossa economia foi agraciada por boas e estimulantes notícias:


NOTÍCIA ESTIMULANTES

A 1ª delas aconteceu no dia 21/8, quando o Senado aprovou a importante MP da LIBERDADE ECONÔMICA; 

A 2ª aconteceu ontem, 29/8, quando o IBGE informou que o PIB brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre, o que afasta o risco de recessão técnica.

A 3ª, divulgada hoje, é que a TAXA DE DESOCUPAÇÃO, segundo informou o IBGE, foi estimada em 11,8% no trimestre móvel até julho, ficando abaixo ante o trimestre móvel anterior (12,5%), referente ao período entre fevereiro e abril, com recuo de 0,6 ponto percentual. Detalhe: o resultado é o menor do ano.


NONO MÊS DO ANO SEM REFORMAS

Como estamos entrando em setembro - NONO MÊS DO ANO-, o que mais me entristece é que as REFORMAS que podem dar uma nova cara para o nosso Brasil, ainda não foram aprovadas.

Vejam que a REFORMA DA PREVIDÊNCIA, que está longe de ser aquela que o Brasil precisa, ainda está tramitando no Senado, com previsão de ser aprovada em outubro (DÉCIMO MÊS DO ANO). E a REFORMA TRIBUTÁRIA, que interessa diretamente ao setor produtivo (que realmente faz o produto), praticamente não andou. Ou seja, o ano de 2019 vai terminar sem a solução dos gravíssimos e grandes problemas que vem se arrastando ao longo dos últimos 50/60 anos.



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29 ago 2019

RAZÕES PARA TANTO ÓDIO


EXPLICAÇÃO CONVINCENTE

Ontem, num daqueles típicos encontros onde amigos se reúnem com o propósito de -jogar conversa fora-, um deles me perguntou se havia uma RAZÃO CONVINCENTE para explicar este indisfarçável ÓDIO que boa parte da mídia nutre e escancara, notadamente as organizações Globo, contra o presidente Jair Bolsonaro.


GASTOS DE PUBLICIDADE

Sem pestanejar, mesmo sabendo que seria repetitivo, mencionei -ipsis literis- aquilo que inclusive já havia abordado num editorial escrito no mês de junho, no qual expus o quanto a Caixa Econômica Federal economizou, ao longo do primeiro trimestre de 2019, em termos de GASTOS COM PUBLICIDADE.


CORTE DE PUBLICIDADE

Pois, a exemplo do amigo que fez a tal indagação, suponho que muita gente também não saiba que a grande e indiscutível RAZÃO para tanto ÓDIO se deve ao profundo corte de GASTOS EM PUBLICIDADE das grandes  ESTATAIS FEDERAIS, como Petrobrás, Caixa Federal, Correios, Eletrobrás e BNDES, principalmente.


REDUÇÃO DOS GASTOS EM 98%

De novo: após DESPESAS COM PUBLICIDADE E PATROCÍNIOS na ordem de R$ 1,1 BILHÃO em 2018, só no primeiro trimestre de 2019 os gastos da CAIXA, com as duas rubricas, somaram apenas R$ 14 MILHÕES. Mais: o presidente da estatal, Pedro Guimarães, destacou: "- Estamos reduzindo em 98% os gastos com publicidade e patrocínio".


A FONTE SECOU

Como os leitores devem ter percebido, todas as demais estatais mencionadas aí acima fizeram praticamente o mesmo, ou seja, a fonte que engordava substancialmente o caixa dos grandes veículos de comunicação, notadamente a Globo, simplesmente SECOU.


MAL-ESTAR

Ora, o severo mal-estar provocado por esta espetacular ECONOMIA DE GASTOS EM PUBLICIDADE acabou se transformando num indisfarçável ÓDIO. Some-se a isto a edição da recente MP que permite às empresas de capital aberto a publicação de seus balanços no site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ou do DO (Diário Oficial), de forma GRATUITA. Tá explicado?



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28 ago 2019

TURMA OU FACÇÃO??


SENTENÇA ANULADA

Ontem, para enorme tristeza daqueles que foram às ruas para dar total apoio ao ministro e ex-juiz Sérgio Moro, que ganhou a confiança e admiração da maioria dos brasileiros, pela coragem que mostrou ao enfrentar os bandidos que saquearam o nosso empobrecido Brasil, a 2ª Turma do STF decidiu ANULAR A SENTENÇA que, em 2018, CONDENOU o escroque ex-presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine, na Operação Lava Jato.


SEM SURPRESA

Pois, mesmo que a ANULAÇÃO DA SENTENÇA esteja provocando grande tristeza e forte indignação, o fato de que tal decisão (por 3 votos a 1) se deu, principalmente, pela explícita vontade dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, isto é o bastante para que ninguém diga que foi pego de surpresa.


BANDO OU FACÇÃO

Aliás, só o fato de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski integrarem  a 2ª Turma do STF já é suficiente para sugerir que o termo -TURMA- seja substituído para  -FACÇÃO-, que caracteriza, segundo o dicionário, aqueles que fazem parte de um partido ou organização.


JURISPRUDÊNCIA

O que mais nos deixa revoltados e cheios de preocupação é que esta decisão do STF abre um enorme caminho -JURISPRUDENCIAL- que pode levar à ANULAÇÃO de uma grande quantidade de sentenças já expedidas na gloriosa e aplaudidíssima Operação Lava-Jato.


NOVA DESIDRATAÇÃO

Mesmo que a 3ª feira deva ser considerada fatídica pela lamentável DECISÃO do STF, que derrubou fortemente o ânimo dos brasileiros que estão fartos de tanta CORRUPÇÃO e muita INJUSTIÇA, é preciso salientar a existência de algo positivo que aconteceu ontem: o relatório produzido pelo senador Tasso Jereissati, relator da PEC da REFORMA DA PREVIDÊNCIA na CCJ.


ESTADOS E MUNICÍPIOS NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Vejam que  a -PEC DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA- enviada pelo governo DEFENDIA um impacto fiscal na ordem de R$1,236 TRILHÃO. A Câmara dos Deputados, além de extrair da PEC o necessário REGIME DE CAPITALIZAÇÃO, ainda reduziu a -ECONOMIA- para R$ 933 BILHÕES. Agora, pelo que propõe o relator-senador, Tasso Jereissati, há grande possibilidade de colocar Estados e Municípios no âmbito da REFORMA. A conferir!



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27 ago 2019

BRASIL: O ETERNO PAÍS DO FUTURO!


CAIU A FICHA

Passada a euforia da aprovação da REFORMA DA PREVIDÊNCIA na Câmara dos Deputados, os investidores (nacionais e estrangeiros) já dão a entender que perceberam, enfim, que a decantada recuperação da economia brasileira, mesmo depois da sua necessária aprovação no Senado, prometida para o início de outubro, não será tarefa fácil.


REFRESCO FISCAL

Primeiramente é preciso admitir que o texto da REFORMA DA PREVIDÊNCIA, do jeito que a Câmara aprovou, ainda que se possa dizer que foi um avanço importante, a rigor não passou de um REFRESCO FISCAL - FEDERAL-, com duração de 10 anos, se tanto.


DUAS PROPOSTAS

De novo: a PEC DA PREVIDÊNCIA, da forma como foi proposto pela equipe econômica do EXECUTIVO, e que resultou MUTILADO pelos deputados POPULISTAS, tinha como propósito encaminhar uma solução do falido e injusto SISTEMA PREVIDENCIÁRIO, em dois tempos: 

1- dar SUSTENTAÇÃO ao péssimo REGIME DE REPARTIÇÃO; e,

2- criar uma NOVA PREVIDÊNCIA, pelo saudável REGIME DE CAPITALIZAÇÃO, onde cada indivíduo passaria a formar a sua poupança a ser desfrutada no futuro, ao se aposentar.


5.600 REFORMAS

Como os Estados e Municípios, que em termos comparativos com a debilitada União, estão em situação DESESPERADORA, sem mínimas condições de enfrentar seus crescentes DÉFICITS PREVIDENCIÁRIOS, ficaram de fora da REFORMA DA PREVIDÊNCIA -FEDERAL-, o prazo para diminuir o SUFOCO FISCAL ficará extremamente dilatado.

Como o Brasil tem 26 Estados + o Distrito Federal  e 5570 Municípios, seriam necessárias quase 5.600 REFORMAS. Que tal? 


EFEITOS PLENOS A PARTIR DE 2040

Mais: se levarmos em conta que a REFORMA TRIBUTÁRIA, segundo já deram a entender, claramente, os deputados e senadores, só será aprovada desde que o período de TRANSIÇÃO leve em torno de 25/20 anos, isto significa que, se aprovada ainda em 2019, os plenos efeitos só poderão ser sentidos lá por 2040, quando muita gente já terá deixado este mundo.


BRASIL DO FUTURO

Atenção: antes que algum leitor me rotule de PESSIMISTA quero que saiba que a aprovação das DUAS REFORMAS - PREVIDÊNCIA E TRIBUTÁRIA-, mesmo com seus claros e indiscutíveis defeitos de fabricação, deve ser considerado um GANHO EXTRAORDINÁRIO. Como o Brasil é o ETERNO PAÍS DO FUTURO, o povo brasileiro, pela vontade de seus representantes, não admite, em hipótese alguma, a possibilidade de vir a ser o PAÍS DO PRESENTE! 



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