DEMORA E IMPERFEIÇÃO
Decididamente, o velho ditado -A PRESSA É INIMIGA DA PERFEIÇÃO- é algo que não se aplica ao nosso PODER LEGISLATIVO. A rigor, como se percebe, os bons projetos que exigem aprovação dos deputados e senadores, além da irritante e inconcebível DEMORA, a PERFEIÇÃO passa longe demais das decisões.
A PRIMEIRA DE TODAS AS REFORMAS
Mais do que sabido, por exemplo, a REFORMA DA PREVIDÊNCIA, pelo inquestionável e terrível COLAPSO FISCAL que atinge brutalmente as CONTAS PÚBLICAS DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS, foi eleita como a PRIMEIRA de todas as REFORMAS.
DOENÇA FISCAL
Pois, mesmo que todos estejamos pra lá de convencidos de que o tratamento desta terrível DOENÇA FISCAL precisa de muita PRESSA e extrema PERÍCIA para que possa surtir, no menor prazo possível, os efeitos saudáveis necessários, depois de decorridos mais de oito meses de 2019 o que se vê é algo simplesmente deplorável.
DUAS PARTES
Observem que a proposta de REFORMA DA PREVIDÊNCIA encaminhada pelo governo (Executivo) ao LEGISLATIVO, no início do ano, foi dividida em duas partes: uma, que trata da REFORMA DO REGIME DE DISTRIBUIÇÃO; outra, da CRIAÇÃO DO REGIME DE CAPITALIZAÇÃO.
OITO MESES DEPOIS
Pois, até agora, depois de OITO MESES, o PODER LEGISLATIVO se mostrou duplamente cruel: 1- ao abortar a CRIAÇÃO DO REGIME DE CAPITALIZAÇÃO; e, 2- ao MUTILAR a proposta que tinha como propósito estancar a HEMORRAGIA FISCAL até que o REGIME DE CAPITALIZAÇÃO viesse a produzir o efeito projetado. Em síntese, o que resulta até agora da trágica tramitação é o prolongamento do grave problema previdenciário.
REFRESCO TEMPORÁRIO
Pra piorar, na sua também lenta tramitação no Senado, cujo presidente promete votação definitiva, em plenário, para outubro (DÉCIMO MÊS DO ANO), a REFORMA DA PREVIDÊNCIA já sofreu novas mutilações. Ou seja, a ECONOMIA FISCAL, para os próximos 10 anos, de R$ 1,2 TRILHÃO (como consta no projeto original,) já está em R$ 900 BILHÕES.
Como a exclusão do REGIME DE CAPITALIZAÇÃO, a REFORMA DA PREVIDÊNCIA ficou manca, a tal ECONOMIA não passa de um REFRESCO TEMPORÁRIO.
O POVO AVALIA O EXECUTIVO
O que mais preocupa é que o povo não atribui ao PODER LEGISLATIVO a demora e os maldosos equívocos. As pesquisas revelam, claramente, que o povo desaprova o governo (EXECUTIVO), quando na realidade esta responsabilidade deveria cair no colo do PODER LEGISLATIVO. Mais: idem do PODER JUDICIÁRIO.