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28 ago 2019

TURMA OU FACÇÃO??


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SENTENÇA ANULADA

Ontem, para enorme tristeza daqueles que foram às ruas para dar total apoio ao ministro e ex-juiz Sérgio Moro, que ganhou a confiança e admiração da maioria dos brasileiros, pela coragem que mostrou ao enfrentar os bandidos que saquearam o nosso empobrecido Brasil, a 2ª Turma do STF decidiu ANULAR A SENTENÇA que, em 2018, CONDENOU o escroque ex-presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine, na Operação Lava Jato.


SEM SURPRESA

Pois, mesmo que a ANULAÇÃO DA SENTENÇA esteja provocando grande tristeza e forte indignação, o fato de que tal decisão (por 3 votos a 1) se deu, principalmente, pela explícita vontade dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, isto é o bastante para que ninguém diga que foi pego de surpresa.


BANDO OU FACÇÃO

Aliás, só o fato de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski integrarem  a 2ª Turma do STF já é suficiente para sugerir que o termo -TURMA- seja substituído para  -FACÇÃO-, que caracteriza, segundo o dicionário, aqueles que fazem parte de um partido ou organização.


JURISPRUDÊNCIA

O que mais nos deixa revoltados e cheios de preocupação é que esta decisão do STF abre um enorme caminho -JURISPRUDENCIAL- que pode levar à ANULAÇÃO de uma grande quantidade de sentenças já expedidas na gloriosa e aplaudidíssima Operação Lava-Jato.


NOVA DESIDRATAÇÃO

Mesmo que a 3ª feira deva ser considerada fatídica pela lamentável DECISÃO do STF, que derrubou fortemente o ânimo dos brasileiros que estão fartos de tanta CORRUPÇÃO e muita INJUSTIÇA, é preciso salientar a existência de algo positivo que aconteceu ontem: o relatório produzido pelo senador Tasso Jereissati, relator da PEC da REFORMA DA PREVIDÊNCIA na CCJ.


ESTADOS E MUNICÍPIOS NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Vejam que  a -PEC DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA- enviada pelo governo DEFENDIA um impacto fiscal na ordem de R$1,236 TRILHÃO. A Câmara dos Deputados, além de extrair da PEC o necessário REGIME DE CAPITALIZAÇÃO, ainda reduziu a -ECONOMIA- para R$ 933 BILHÕES. Agora, pelo que propõe o relator-senador, Tasso Jereissati, há grande possibilidade de colocar Estados e Municípios no âmbito da REFORMA. A conferir!