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06 fev 2020

O STF PRECISA DE UMA NOVA, DECENTE E HONESTA CARA


MÃO NA RODA

Mais do que sabido, a situação financeira de vários estados brasileiros é pra lá de CALAMITOSA. Alguns, como é o caso do quebradíssimo RS, mesmo desobrigado, por decisão liminar (nunca julgada) concedida pelo injusto STF, em 11/4/2015, de pagar as parcelas da dívida com a União, nem com esta -mão na roda- o governo gaúcho (desde 2015) consegue pagar em dia a folha dos servidores do Executivo. 


CAUSAS

Partindo do pressuposto que o conserto dos estragos só será exitoso desde que combatidas as CAUSAS, há que se reconhecer, de pronto, que o principal e grande responsável pelo estímulo à IRRESPONSABILIDADE FISCAL dos governadores estaduais é, sim, o lamentável  STF, por desobrigar os governadores de pagarem as dívidas de seus estados com a União.

Ora, é incabível e pra lá de injusto o STF decidir como CORRETO E LEGAL o não cumprimento do pagamento da dívida dos estados com a União e, ao mesmo tempo, determinar que o credor (União) não PUNA OS ESTADOS CALOTEIROS deixando de fazer os REPASSES FEDERAIS, como manda a LRF. 


TUDO PELO MAL

Pasmem:  num estudo produzido pela advogada da União, Andrea de Quadros Echeverria e pelo professor de Direito, Gustavo Ribeiro (publicado dias atrás na Gazeta do Povo), mostra que estados ou municípios que recorreram ao STF contra a União ganharam a causa em 87% dos processos relacionados a questões fiscais. Pode?


CALOTEIROS BENEFICIADOS

Atenção: foram analisados cerca de 2,5 mil Ações Cíveis Originárias para identificar quais tiveram conflito federativo reconhecido e julgado pelo STF nesse período. Pois, parte dessas ações – 472 – envolvia restrições aos estados por não pagarem suas dívidas com a União. Ou seja, os estados CALOTEIROS resultaram BENEFICIADOS pelo STF com uma -jurisprudência- que propõe um CICLO VICIOSO DE IRRESPONSABILIDADE FISCAL.   


STF COLABORA PARA O APROFUNDAMENTO DA CRISE FISCAL

Segundo Andrea de Quadros, o STF colabora para o APROFUNDAMENTO DA CRISE FISCAL, o que, em última análise, representa o MAIOR RISCO À EXECUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS do que a RETENÇÃO DOS RECURSOS PELA UNIÃO.

RESUMO:  - sem serem punidos, os governadores empurram para gestões posteriores a tarefa de sanear as contas. E, sem sanear as contas, faltam recursos para atender às demandas da população.


NOVA CARA

É por estas, e por tantas outras razões, que o STF precisa de uma NOVA, JUSTA, DECENTE E HONESTA CARA. Se nada for feito até novembro deste ano, o primeiro ministro a ser substituído -por idade- é o lamentável Celso de Mello. Em 2021 é a vez do sofrível Marco Aurélio e em 2023, com muita festa, deixarão a Suprema Corte, o petista Ricardo Lewandowski e a ridícula Rosa Weber.



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05 fev 2020

MENTIRAS CONVENIENTES


MENTIRAS CONVENIENTES

Como grande parte da mídia não esconde a tórrida paixão que nutre pela produção cinematográfica -DEMOCRACIA EM VERTIGEM-, mais porque esta -obra de ficção- é dirigida pela cineasta PETRA-LHA COSTA, e menos porque a película foi indicada para concorrer ao OSCAR 2020, na categoria melhor DOCUMENTÁRIO, julgo importante esclarecer que a tal obra não passa de MENTIRAS CONVENIENTES.

Até porque, segundo dizem todos os dicionários, - DOCUMENTÁRIO é um gênero do cinema que tem como objetivo a apresentação de uma VISÃO DA REALIDADE POR MEIO DA TELA. 


1964: VERDADES INCONVENIENTES

Pois, mesmo que jamais venha a ser indicado à qualquer premiação, é importante saber o que está escrito na obra -1964: VERDADES INCONVENIENTES-, de Flávio Gordon (doutor em Antropologia, formado em Ciências Sociais  e autor do best-seller "A Corrupção da Inteligência"). Eis um trecho:

“É inegável que o golpe militar e civil foi empreendido sob bandeiras defensivas. Não para construir um novo regime. O que a maioria desejava era salvar a democracia, a família, o direito, a lei, a Constituição…” (Daniel Aarão Reis, Ditadura e democracia no Brasil: do golpe de 1964 à Constituição de 1988)

Na madrugada de 27 de novembro de 1962, um Boeing 707-441 (prefixo PP-VJB) decolou do Rio de Janeiro levando 80 passageiros e 17 tripulantes. Era o voo 810 da Varig, com destino a Los Angeles, e escalas em Lima, Bogotá e Cidade do México. Pouco antes de aterrissar no Aeroporto Internacional Jorge Chávez, em Lima, a aeronave colidiu com uma montanha e explodiu, matando todos a bordo.


7ª CONFERÊNCIA DA FAO

Entre as vítimas fatais estava Raúl Cepero Bonilla, que substituíra Ernesto Che Guevara na presidência do Banco Nacional de Cuba, e que, à frente de uma grande delegação cubana, viera ao Brasil sob o pretexto formal de participar da 7ª Conferência da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). Informalmente, Bonilla fora enviado por Fidel Castro para tratar de um assunto delicado com o presidente brasileiro João Goulart.

A história começara meses antes do acidente aéreo, quando o coronel getulista e veterano da FEB Nicolau José Seixas, nomeado por Goulart para a chefia do Serviço de Repressão ao Contrabando, obteve informações sobre a chegada recorrente de grandes caixotes com geladeiras a uma fazenda em Dianópolis (à época, Goiás; hoje, Tocantins). Como não havia energia elétrica naquele lugar ermo, Seixas desconfiou que o conteúdo dos caixotes fossem armas contrabandeadas por latifundiários da região. Tendo reunido seus homens de confiança, numa madrugada, o coronel comandou uma batida surpresa à fazenda. Assustados, e sem oferecer resistência, os ocupantes fugiram para o mato, deixando para trás todos os pertences, incluindo as tais “geladeiras”. Ao inspecionar a carga, Seixas e seus comandados tiveram uma surpresa.


FIDEL CASTRO E JOÃO GOULART

Com efeito, havia ali armas contrabandeadas, mas não só. Junto a elas, muitas bandeiras cubanas, retratos e textos de discursos de Fidel Castro e do deputado pernambucano Francisco Julião (o líder das Ligas Camponesas), manuais de instrução de combate e planos para a construção de novos focos de guerrilha rural. Além disso, havia também planilhas detalhando a polpuda contribuição financeira enviada por Cuba ao movimento revolucionário de Julião. Sim, sem desconfiar de nada, o coronel Seixas acabara de desbaratar um campo de treinamento militar das Ligas Camponesas, que, em plena vigência da democracia no país (o ano era 1962, recorde-se), pretendia derrubar o governo por meio das armas, instaurando aqui um regime comunista nos moldes cubanos.

Em vez de comunicar sobre o material subversivo ao serviço de inteligência do Exército, como seria o mais comum, o coronel Seixas entregou-o diretamente a João Goulart, que, diante da grave ameaça estrangeira ao seu governo, tomou uma decisão muito estranha. Sem nada comunicar aos seus ministros, ao Congresso, ao STF ou à imprensa, o presidente foi se queixar com o embaixador de Cuba, dizendo-se “traído”. E é nesse contexto que, dias depois, Fidel Castro envia Raúl Cepero Bonilla para se haver com Goulart.


MEMÓRIAS DO ESQUECIMENTO

Em reunião sigilosa no Palácio do Planalto, e depois de conversarem sabe-se lá o que, o ministro cubano recebeu das mãos do presidente brasileiro todo o material apreendido em Dianópolis. Com esse gesto discreto e conciliador, Goulart dava o caso por encerrado, pretendendo que ninguém mais soubesse do ocorrido. Para seu azar, contudo, a pasta de couro em que Bonilla levava a documentação de volta a Cuba foi encontrada intacta entre os destroços do Boeing 707-441. O material acabou nas mãos da CIA, que tornou público o seu conteúdo.

Convém esclarecer: a história relatada acima não brotou da cabeça de nenhum bolsonarista radical, intervencionista ou saudosista do regime militar. Ela está no livro Memórias do Esquecimento, do ex-guerrilheiro Flávio Tavares, um dos 15 presos políticos libertados por ocasião do sequestro do embaixador americano Charles Elbrick. E, muito embora Tavares tenha se limitado a relatar os fatos, furtando-se a uma conclusão inconveniente à versão esquerdista da história, ela me parece inescapável.


ESQUERDA AQUARTELADA NA GRANDE IMPRENSA

Ao devolver discretamente à nação inimiga os planos de um levante armado contra o seu governo, sem nada informar às Forças Armadas e aos demais poderes da República, o presidente João Goulart cometeu um ato de traição à pátria. Que tenha, ele próprio, se declarado “traído” ao embaixador cubano é altamente significativo nesse contexto, um sinal evidente de que esperava lealdade de Cuba, e de que, portanto, algo em troca fazia para merecê-la. Talvez jamais venhamos a saber exatamente que algo era esse, mas o simples acerto sigiloso com Fidel já seria motivo mais que justificado para a sua deposição.

Eis o tipo de fato que a esquerda brasileira, solidamente aquartelada na grande imprensa, não deseja que seja mais conhecido por parte do público, uma vez que ameaça a sua mitologia particular sobre o 31 de março de 1964. Se, entre outras coisas, fosse comprovada a existência de focos de guerrilha no país antes da queda de João Goulart (e, ademais, com o patrocínio da ditadura socialista cubana), cairia por terra a lenda segundo a qual a opção pela luta armada foi apenas uma reação de setores da esquerda ao regime militar, e não parte de uma estratégia de tomada violenta do poder.

Foi para impedir que os leitores nutrissem qualquer impulso de questionar a lenda que, por exemplo, a revista Super Interessante publicou em outubro do ano passado (em plena corrida eleitoral, portanto) uma matéria com o título “Mito: os militares impediram um golpe comunista em 1964”, cujo lead exibia o dogma inquestionável: “A verdade: Jango era um político trabalhista, não comunista. E a luta armada só ganhou adeptos depois do golpe”. No corpo da matéria, lia-se ainda: “Embora a revolução cubana e a figura romântica de Che Guevara pudessem inspirar jovens idealistas, a luta armada estava fora dos planos das esquerdas brasileiras… Enquanto o Brasil foi uma democracia, a luta armada ficou de fora. Em vez disso, a esquerda abraçava a estratégia pacífica do PCB de se aliar a Jango e pressionar por reformas nas ruas. Foi somente com o golpe de 1964 que grupos debandaram do Partidão e abraçaram o modelo de revolução de Fidel Castro. Se essas pequenas e malsucedidas guerrilhas tentaram fazer do Brasil uma segunda Cuba, foi em grande parte em reação ao próprio golpe” (grifos meus).

Trata-se de um exemplo típico das tentativas da esquerda de emplacar sua narrativa mistificadora, com base num curioso non sequitur, segundo o qual o fracasso circunstancial do projeto de luta armada serviria como prova do seu caráter essencialmente inofensivo, com o qual só mesmo um anticomunista paranoico poderia se preocupar. Ora, decerto ninguém esperava que um redator da Super Interessante abandonasse sua refeição vegana ou a balada com os amigos para se aprofundar na historiografia do período antes de lhe dedicar uma matéria, sobretudo quando o objetivo não é informar o público, mas jogar água no moinho da esquerda. Mas o fato é que, hoje, temos fartas evidências mostrando que a ameaça de uma revolução armada já se fazia presente muito antes da derrubada de João Goulart. E, de novo, tais evidências não provêm de fanáticos bolsonaristas, mas de estudiosos simpáticos à esquerda, como, por exemplo, a historiadora Denise Rollemberg, da Universidade Federal Fluminense.

No livro -O APOIO DE CUBA À LUTA ARMADA NO BRASIL -, a autora confirma o relato de Tavares, deixando claro que a narrativa habitual da esquerda simplesmente inverte a ordem dos fatores: antes que consequência do assim chamado golpe de 1964, a opção da esquerda pela revolução armada foi uma de suas causas. Escreve Rollemberg: “Quanto à revolução brasileira, Cuba apoiou a formação de guerrilheiros, desde o momento em que assumiu a função de exportar a revolução, quando o Brasil vivia sob o regime democrático do governo João Goulart, ou seja, antes da instauração da ditadura… Cuba apoiou, concretamente, os brasileiros em três momentos bem diferentes. O primeiro, como disse, foi anterior ao golpe civil-militar. Nesse momento, o contato do governo cubano era com as Ligas Camponesas… Cuba viu nesse movimento e nos seus dirigentes o caminho para subverter a ordem no maior país da América Latina”. E conclui: “A relação das Ligas com Cuba evidencia a definição de uma parte da esquerda pela luta armada no Brasil, em pleno governo democrático, bem antes da implantação da ditadura civil-militar. Embora não se trate de uma novidade, o fato é que, após 1964, a esquerda tendeu – e tende ainda – a construir a memória de sua luta, sobretudo, como de resistência ao autoritarismo do novo regime. É claro que o golpe e a ditadura redefiniram o quadro político. No entanto, a interpretação da luta armada como, essencialmente, de resistência deixa à sombra aspectos centrais da experiência dos embates travados pelos movimentos sociais de esquerda no período anterior a 1964” (grifos meus).

É preciso lembrar ainda que, ao falar de interferência cubana na política brasileira, estamos falando necessariamente da URSS. Desde o início da Guerra Fria, os dirigentes soviéticos estavam convencidos de que precisavam estender os seus tentáculos sobre o Terceiro Mundo. Em meados de 1960, por exemplo, o comando central da KGB já tratava Cuba como um Avanpost – ou, em jargão militar, “cabeça-de-ponte” – para a conquista da América Latina. Em julho do ano seguinte, o então chefe da KGB, Alexander Shelepin, enviou a Kruschev um plano para explorar a nova posição. A ideia era financiar os movimentos de libertação nacional do Terceiro Mundo para que conduzissem levantes armados contra governos considerados “reacionários” ou “pró-americanos”. Como observou certa feita Nikolai Leonov, alto oficial de inteligência soviético, havia à época a convicção de que “o destino do enfrentamento mundial entre os EUA e a URSS, entre capitalismo e socialismo, seria decidido no Terceiro Mundo”.

Quando o redator da Super Interessante afirma a não existência de uma ameaça de revolução comunista no Brasil da época, com base no argumento de que “Jango não era comunista. Marxistas ortodoxos defendem o fim da propriedade privada dos meios de produção. Já Jango era um advogado proprietário de terras gaúchas”, ele demonstra total ignorância do modus operandi da Internacional Comunista.

Em primeiro lugar, há aí uma confusão primária entre a definição enciclopédica de uma doutrina política e a sua realidade histórica concreta. Que marxistas defendessem doutrinariamente, e em abstrato, o fim da propriedade privada, não significa que tenham abdicado dela para a conquista e manutenção do poder (o que, aliás, seria materialmente impossível). Como mostrei em artigo passado, os dirigentes comunistas sempre foram os grandes proprietários nas nações em que chegaram ao poder. Defendiam o fim da propriedade privada alheia, evidentemente, não o da sua própria. Ora, se adotássemos o critério infanto-juvenil do redator da matéria, seríamos forçados a concluir que jamais houve no mundo um comunistazinho sequer, pois todos eles foram proprietários (de terras, de imóveis, de moeda, de artigos de luxo etc.).

Em segundo lugar, para os objetivos da Internacional Comunista, pouco importava o que Jango era, ou seja, quais as suas convicções político-ideológicas pessoais. Era preferível, aliás, que os líderes das nações-alvo do projeto expansionista soviético não fossem membros formais dos partidos comunistas locais. É o que consta expressamente, por exemplo, num dos documentos dos arquivos da StB (o serviço de inteligência tcheca que atuava como braço da KGB), citado no meu livro A Corrupção da Inteligência, em que se descrevem alguns dos objetivos da espionagem comunista no Terceiro Mundo: “Ambos os serviços de inteligência [i.e., KGB e StB] efetuarão medidas ativas com o objetivo de garantir ativistas progressistas (fora dos partidos comunistas) nos países da África, América Latina e Ásia, que possuam condições para, no momento determinado, assumir o controle de movimentos de liberação nacional”. O referido documento data de 1961, mesmo ano em que João Goulart – um dos “ativistas progressistas” alvos das medidas ativas soviéticas – assumia a presidência.

Segundo o historiador britânico Christopher Andrew, que realizou pesquisa nos arquivos pessoais do dissidente soviético e ex-agente da KGB Vasili Mitrokhin: “O papel da KGB na política soviética para o Terceiro Mundo foi mesmo mais importante do que o desempenhado pela CIA na política americana. Por um quarto de século, e ao contrário da CIA, a KGB acreditou que o Terceiro Mundo era a arena na qual poderia vencer a Guerra Fria”. Graças à abertura dos arquivos da StB, hoje sabemos, entre outras coisas, que, já em 1961, a URSS planejava “causar guerra civil no Brasil”.

Por décadas, a classe falante de esquerda, hegemônica na imprensa e na academia, impediu que essas informações fossem conhecidas do público. Hoje, quando o muro de silêncio sobre fatos politicamente inconvenientes começa a ruir, não é de se espantar que a esquerda reaja com verdadeiro pavor. Afinal, é preciso manter a todo custo o consenso dos bem-pensantes sobre o período, a saber: a preocupação demonstrada pelo governo americano – e, internamente, pelas forças políticas ditas conservadoras – com a expansão do comunismo na América Latina durante a Guerra Fria não passou de paranoia motivada por um anticomunismo patológico (“macarthista”), histérico e desprovido de razão.

O pânico de ver aquele consenso desmascarado aos olhos da população resultou na mais recente e desesperada tentativa de censura praticada intelligentsia de esquerda no Brasil, que tudo fez para desacreditar e reduzir o alcance do documentário 1964: o Brasil entre armas e livros, iniciativa do portal Brasil Paralelo. Por trazer dados históricos relevantes e até hoje ocultados do grande público por força do maquinário de hegemonia narrativa operado por nossa esquerda cultural, o filme não poderia mesmo ser tolerado pela intelligentsia progressista. Como digo no meu livro, há um constante desejo de que a história de 1964 continue a ser muito mal contada…



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04 fev 2020

AQUI, O CORONAVÍRUS NÃO PASSA DE UM TRAQUE


APESAR DO CORONAVÍRUS

Uma coisa, pra lá de certa, que precisa ser dita e repetida à exaustão é que, APESAR DO CORONAVÍRUS, o nosso Brasil, face aos inúmeros e complicados obstáculos que o socialismo impôs ao longo de tantos anos, precisa lutar bravamente para que possa ficar livre do potentoso atraso a que foi submetido durante décadas de governos socialistas e/ou neocomunistas. 


TRAQUE

A rigor, sem qualquer ponta de ironia ou exagero, o CORONAVÍRUS, por mais que seja capaz de mostrar um lado extremamente DEVASTADOR,  ainda assim, se comparado com a tragédia econômica que os governos socialistas, notadamente o PT de Lula e Dilma, foram capazes de impor para jogar o nosso Brasil no abismo, será considerado por todo o sempre, um TRAQUE.


PESTE NEGRA

Mais: afirmo, sem receio de errar, que, proporcionalmente, nem mesmo a PESTE BUBÔNICA, que ganhou o nome de PESTE NEGRA por causa da terrível epidemia que, no século 14, tirou a vida de  50 milhões de pessoas na Europa e na Ásia, foi mais cruel do que a destruição promovida pelo PT no nosso empobrecido Brasil.  


PAUTA PRIORITÁRIA

Pois, ontem, dentro deste clima de PÓS EPIDEMIA destruidora, que exige enorme esforço para recuperar o que sobrou da desgraça e criar um ambiente favorável para dar uma nova vida ao nosso país,  na sessão solene, o ministro-chefe da Casa Civil, Onix Lorenzoni, representando o presidente Jair Bolsonaro, entregou aos deputados e senadores, na sessão de abertura do ano legislativo, uma  -PAUTA PRIORITÁRIA- composta pelos seguintes  OITO IMPORTANTES TEMAS:


OITO TEMAS

1- REFORMA TRIBUTÁRIA;

2- MP DO CONTRIBUINTE LEGAL;

3- PROGRAMA VERDE-AMARELO;

4- INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL;

5- PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS;

6- PLANO DE PROMOÇÃO DO EQUILÍBRIO FISCAL;

7- NOVO MARCO DO SANEAMENTO;

8- PLANO MAIS BRASIL, que reúne as PECs - EMERGENCIAL, PACTO FEDERATIVO e FUNDOS PÚBLICOS.  


MENSAGEM DO PRESIDENTE

Na clara mensagem assinada pelo presidente Bolsonaro consta a seguinte frase: - "Sabemos que a missão é árdua, mas com dedicação, responsabilidade, espírito público e com a união atingiremos nosso objetivo, que é construir um Brasil grande e mais justo para todos. E essa construção passa necessariamente pelo nosso Parlamento". 

Ora, se esta também for a vontade do nosso Parlamento, a PESTE NEGRA também vira um TRAQUE, igual ao CORONAVÍRUS..



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03 fev 2020

ESPECULAÇÕES SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS DO CORONAVÍRUS


CORONAVÍRUS

Por mais que existam assuntos de grande importância para serem abordados, o fato é que todas as atenções, do mundo todo, estão voltadas para o grande problemão de saúde pública denominado CORONAVÍRUS. Como estamos diante de uma DOENÇA NOVA, cujo tratamento específico ainda totalmente desconhecido, isto torna muito fértil o terreno das mais variadas ESPECULAÇÕES, tanto das CAUSAS quanto, principalmente, dos EFEITOS econômicos da epidemia.  


ESPECULAÇÕES

Pois, considerando que o momento é muito propício para as ESPECULAÇÕES, antes de tudo é importante que se leve em conta que os chineses nada têm de bobos. Ao contrário, o que mais sobra naquele país é muito preparo e excepcional inteligência, principalmente para produzir e comerciar. Como tal é importante considerar que os chineses vão tratar de tirar o máximo proveito dos males provocados pelo CORONAVÍRUS.


A CONTA VAI PARA OS EXPORTADORES

Sabendo que os prejuízos das paralisações e/ou quarentenas serão de grande monta, a preocupação -econômica- é fazer com que todos aqueles que exportam seus produtos paguem a alta conta através de uma substancial redução de preços das commodities. Além disso já estão revendo vários pontos de contratos de importação de inúmeros produtos. 


18% DA POPULAÇÃO MUNDIAL

Mais: considerando, por exemplo, que a China abriga algo como 18% da população mundial, e só por aí se vê obrigada a importar uma quantidade enorme de -commodities agrícolas- para satisfazer à sua enorme população, há que se reconhecer -ESPECULATIVAMENTE- que a queda de preços das mercadorias ofertadas mundo afora, provocada pelo CORONAVÍRUS, está sendo altamente benéfica para os chineses.


AJUDA DA MÍDIA SENSACIONALISTA

Ora, como o CORONAVÍRUS, queiram ou não, já se tornou um CASE MUNDIAL, e a China tem perfeita noção do seu forte poderio, a lógica do raciocínio diz, claramente, que os chineses farão de tudo para tirar proveito do PÂNICO que se instalou no mundo todo, com a ajuda monumental da mídia sensacionalista.


IDEOGRAMA CHINÊS

Volto a afirmar: como os chineses não são bobos e sabem muito bem o quanto o mundo todo  precisa vender para a China, por certo que vão mandar boa parte da conta do CORONAVÍRUS para seus fornecedores.

Arrisco a dizer que queda dos preços das commodities e/ou produtos processados será muito maior do que o tamanho da redução do PIB chinês. Ou seja, o CORONAVÍRUS tem tudo para dar  lucro para os espertos e inteligentes chineses. 

Ah, sem esquecer do milenar IDEOGRAMA CHINÊS que diz: - toda CRISE é o momento em que há PERIGO E MEDO,  mas também é o momento em que há OPORTUNIDADE. 



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31 jan 2020

O LEGAL ESTÁ MUITO ACIMA DA DECÊNCIA


SALVAR O BRASIL

Ainda que todas as janelas escancarem o ESTADO DE PENÚRIA do nosso país, fruto de decisões tomadas com muito afinco pelos governos socialistas, notadamente pelos governantes neocomunistas -Lula e Dilma petistas- a sociedade brasileira, pelo que dizem os indicadores de confiança - industrial, comercial, serviços e construção civil-, segue na expectativa de que os deputados e senadores se dignem ajudar na tarefa de SALVAR O BRASIL.


SALVADORES DA PÁTRIA

Como a tarefa para desobstruir os caminhos deixados pela PENÚRIA é árdua e exige ações imediatas e precisas, fica difícil entender que durante 46 dias (do dia 18/12/2019 até a próxima 2ª feira, 03/02/2020)  os deputados e senadores, eleitos para fazer o papel de -SALVADORES DA PÁTRIA- , por motivo de férias, ou recesso parlamentar, nada fizeram. 


DESTRUIÇÃO CAUSADA PELAS CHUVAS

O ESTADO DE PENÚRIA do nosso Brasil, aliás, é muito parecido com a situação vivida pelas famílias que estão enfrentando a forte destruição causada pelas chuvas que atingiram várias cidades no país, notadamente nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.


DIFERENÇA

A DIFERENÇA, para desespero geral, é que enquanto as pessoas atingidas trataram, imediatamente, de limpar suas casas e/ou reconstruir suas vidas, os nossos legisladores simplesmente deram de ombros para a PENÚRIA BRASIL e, sem o menor constrangimento, entraram em férias (altamente remuneradas).


O LEGAL E A DECÊNCIA

Como no nosso país impera o LEGAL e não a DECÊNCIA, só nos resta esperar, ainda que cheios de indignação, o fim deste prolongado período de férias dos nossos legisladores, que encerra na próxima 2ª feira, 03/02. A partir daí, para manter o ESTADO DE ÂNIMO revelado pelos indicadores de CONFIANÇA, cabe fazer a necessária pressão para que as atrasadíssimas REFORMAS -TRIBUTÁRIA E ADMINISTRATIVA - sejam votadas, e aprovadas, o quanto antes. 



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30 jan 2020

OS MAGOADOS EX-PRESIDENTES DO BC


CASAMENTO DE CONVENIÊNCIA?

Na última 3ª feira, num painel do evento promovido pelo Credit Suisse, em São Paulo, três economistas - Gustavo Franco, Armínio Fraga e Pérsio Arida, todos ex-presidentes do Banco Central e personagens do Plano Real, deixaram escapar que, para eles, a associação do presidente Bolsonaro com a AGENDA LIBERAL é um -CASAMENTO DE CONVENIÊNCIA- . Mais: o COMPROMISSO se mostrou mais tímido no primeiro ano de administração em comparação com as promessas feitas durante a campanha eleitoral.


GOVERNOS SOCIALISTAS

Chama a atenção, em primeiríssimo lugar, que os três economistas participaram de governos NADA LIBERAIS e mesmo assim aceitaram ser presidentes do Banco Central que, diga-se de passagem, obedecia, rigorosamente, aquilo que os governos, todos  SOCIALISTAS, determinavam. 


DISTÂNCIA ENTRE VONTADE E POSSIBILIDADE

Em segundíssimo lugar era de se esperar, no mínimo, que os três economistas dissessem, por experiência própria, que a distância que existe entre -vontade e a real possibilidade- de qualquer governo ser mais ou menos -LIBERAL- é enorme. Até porque as corporações sempre trataram de impedir que o LIBERALISMO mostrasse a sua ótima face no nosso empobrecido Brasil.


GUSTAVO FRANCO

Vale salientar que mesmo sendo crítico da agenda -LIBERAL TÍMIDA- o economista Gustavo Franco, que esteve à frente do BC durante o governo FHC (1997 e 1999) adotou postura mais otimista em relação ao atual momento da economia brasileira, sobretudo no que diz respeito à recuperação da credibilidade junto a investidores globais.


PÉRSIO ARIDA

Já o economista Pérsio Arida, que presidiu o BC em 1995, também no governo socialista -FHC- com uma visível mágoa, disse que houve timidez nas medidas adotadas e propostas apresentadas neste primeiro ano de governo Bolsonaro. O curioso é que na época em que esteve no governo nem uma -TIMIDEZ LIBERAL- se fez presente. Ou seja, no seu tempo o que mais houve foi a furiosa manutenção da INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA. 

 


ARMÍNIO FRAGA

Na sua vez, Armínio Fraga, que presidiu o BC entre 1999 e 2003, concordou com o diagnóstico de que, “apesar de o mercado estar super alegre, de a bolsa estar subindo, o investimento não está vindo ainda”. Ora, meu caro Fraga, até as pombas da Praça da Sé sabem que o INVESTIMENTO depende da retirada dos ARPÕES (REFORMAS ESTRUTURAIS) que mantêm a BALEIA BRASIL praticamente imobilizada. 



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