NOTORIEDADE INTERNACIONAL
O governo Dilma, que já ganhou notoriedade internacional pelas costumeiras decisões desastrosas que toma a todo momento, com o visível propósito de prejudicar a economia do país, já não consegue surpreender nem mesmo os brasileiros mais ingênuos.
CORTAR A CAMA
Ontem, para não fugir à esta regra, Dilma enviou ao Congresso um fantástico Projeto de Lei que define muito bem o quanto os petistas e seus aliados exigem o caos econômico para o nosso pobre país.
Em outras palavras, o que o governo está pedindo ao Congresso, através do estúpido PL, é uma autorização para poder cortar a cama, só porque a mesma ficou grande demais para o tamanho do cobertor da arrecadação. Pode?
DÉFICIT PRIMÁRIO
Como se já não bastassem as múltiplas decisões que foram tomadas, sem parar, ao longo dos últimos anos, que praticamente feriram de morte a credibilidade no governo, Dilma foi ainda mais fundo: quer uma lei que simplesmente permita DÉFICIT PRIMÁRIO nas contas públicas. Um horror!
RS: INVIÁVEL ECONOMICAMENTE
Ora, se a situação econômica do país já está crítica, por pura vontade do governo neocomunista federal, o Rio Grande do Sul, já praticamente falido, quer aparecer na foto como o Estado mais inviável do mundo, economicamente.
Para tanto, o governador petista Tarso Genro, numa atitude pra lá de irresponsável, como que querendo se vingar da sociedade que preferiu eleger José Ivo Sartori, encaminhou, ontem, à Assembleia Legislativa, em regime de urgência, Projeto de Lei que propõe reajuste de 16% no Salário Mínimo Regional. Pode?
PRODUTIVIDADE
Pois, é, enquanto o país, segundo informa o Boletim Focus, deve fechar o ano com crescimento de 0,2%, e o RS não ficará longe deste índice, o governador revanchista, sem levar em conta a PRODUTIVIDADE , quer 16% de aumento no mínimo regional.
NEGOCIAÇÃO, NÃO LEGISLAÇÃO
Ora, se fosse minimamente responsável, o governador deveria propor a extinção do Salário Mínimo. Tanto o Nacional quanto o Regional. Até porque, fixação de piso salarial e/ou aumentos por categoria é tarefa que cabe, exclusivamente, aos Sindicatos. Ou seja, o valor de qualquer salário deve ser fruto de Negociação entre as partes. Nunca através de Legislação.
VANDALISMO
Para fechar este editorial, nada melhor do que imaginar, ironicamente, de que forma a presidente Dilma Neocomunista Rousseff, comentaria a passagem dos 25 anos da queda do Muro de Berlim. Diria, provavelmente, a julgar pelo amor que tem pelo comunismo, o seguinte:
- Eu acho que a queda do Muro de Berlim foi um ato de vandalismo lamentável, praticado por reacionários que não toleravam as ideias de esquerda.
Tem sentido, não?
MANTO TECIDO COM A IGNORÂNCIA DO POVO
O espesso manto que o governos Lula/Dilma teceram ao longo desses últimos 12 anos, com fios retirados da farta ignorância reinante na cabeça de grande parte da população brasileira, totalmente embriagada por doses cavalares de assistencialismo, populismo e intervencionismo, tem servido para cobrir os olhos e a consciência de muita gente. Com a visão encoberta, muita coisa passa desapercebida.
MENOR PARTE
Com a visão encoberta, muita coisa acaba desconhecida. Um exemplo disso está na falta de percepção de milhões de brasileiros que, do preço que passou a ser cobrado nas bombas de abastecimento, tanto pela gasolina quanto pelo diesel no dia seguinte em que o anúncio do reajuste foi decidido pela Interventora-Mor do país, quem ficou com a menor parte foi, mais uma vez, a pré-falida Petrobrás.
BENEFICIADOS
Enquanto Dilma Neocomunista Rousseff decidiu que a Petrobrás só poderia reajustar em 3% a gasolina e 5% o diesel, os Postos de Abastecimento (varejo) do país passaram a praticar reajustes bem maiores, chegando, inclusive, ao dobro do percentual recebido pela Petrobrás. Ou seja, quem acabou sendo beneficiado com a -INTERVENÇÃO- foram os distribuidores varejistas e os governos estaduais.
A pobre Petrobrás, que ficou com a menor parte, além de continuar amargando um enorme déficit de caixa, aparece na mídia, e na cabeça dos consumidores, como a grande vilã. Pode?
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Vale a pena observar que o ICMS (embutido) dos combustíveis vendidos nos Postos de Abastecimento é cobrado através da escandalosa -Substituição Tributária-, onde a alíquota incide não pelo preço de venda, mas por um preço de REFERÊNCIA, o qual, diga-se de passagem, é sempre muito acima do preço que os varejistas praticam nas bombas.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Aliás, pouquíssima gente sabe que a SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA tem origem na preguiça do governo. Por isso resolveu adotar esta forma absurda e indecente, que consiste em cobrar o ICMS total no ato da primeira transação comercial, ou seja, no momento em que o revendedor dos produtos os adquire junto ao produtor.
MAIORES
Como os postos operam com preços diferentes, o VALOR REFERENCIAL tem sido a grande saída para o governo garantir a sua parte, sem precisar investir um tostão em fiscalização. O problema, no entanto, é que os valores referenciais, que servem para garantir a tributação sobre a margem de venda dos produtos, são sempre maiores do que os preços praticados no varejo.
REFORMA TRIBUTÁRIA
Cabe ressaltar que o governo, ao não admitir compensação no caso de venda por preços cobrados abaixo do VALOR DE REFERÊNCIA, está cobrando alíquotas maiores do que a lei determina. Mais: já quem vende por preços acima do VALOR DE REFERÊNCIA é obrigado a pagar a diferença ao Estado. Esta é a Reforma Tributária que o governo já fez. Que tal?
QUEDA DO MURO DE BERLIM
Como foi (e continua sendo) amplamente noticiado em todos os meios internacionais de comunicação, a Europa (e o mundo) como um todo, e a Alemanha, em particular, festejaram, ontem, 09/11, a passagem do 25º aniversário da QUEDA do Muro de Berlim, ocorrida, materialmente, no dia 09/11/1989.
Vários vídeos foram gravados em frente ao Portão de Brandemburgo, como este, por exemplo: (http://youtu.be/LfnwcFtQhPM).
CONSTRUÇÃO DO MURO LATINO AMERICANO
Pois, enquanto o mundo festeja a queda do Comunismo na Europa, governos de vários países da América Latina, como é o caso do Brasil, Cuba, Argentina, Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua, por exemplo, fazem o contrário: estão tratando da montagem dos festejos, para maio de 2015, que marcará a passagem dos 25 anos da criação do Foro de São Paulo, que representa o início da construção do Muro Comunista, versão Latino-americana.
GAÚCHOS PREOCUPADOS E INCONFORMADOS
Preocupados com a perda da liberdade , no sábado à tarde, em Porto Alegre, RS, (entre 15h e 15:30h), um pequeno grupo de gaúchos, profundamente preocupados e inconformados com os perigos que corre a nossa cada dia mais frágil DEMOCRACIA, resolveu marcar a passagem dos 25 anos da Queda do Muro de Berlim prestando uma justa e bem pensada homenagem os milhões de mortos pelo regime comunista.
DECISÃO LAMENTÁVEL
Para tanto, o local escolhido (não poderia haver melhor) para a fazer a manifestação ORDEIRA foi em frente ao monumento que a Prefeitura de Porto Alegre, cumprindo uma lamentável decisão da Câmara de Vereadores, aprovada por unanimidade, mandou construir em homenagem a Luiz Carlos Prestes, na Av. Edvaldo Pereira Paiva . Pode?
CARTAZES, CRUCIFIXOS E FLORES
É importante deixar claro que o grupo de pessoas (do qual orgulhosamente participei) que lá se reuniu, além de alguns breves pronunciamentos, todos feitos em tom de voz baixa, como exigem homenagens aos mortos, pendurou alguns cartazes, crucifixos e uma corbeille de flores na cerca em frente às obras do Monumento ainda não inaugurado.
ATO LIMPO E EDUCADO
O ato, faço questão de registrar, foi extremamente limpo e educado, o que implica em afirmar que nenhum dos seus integrantes se preocuparam em causar qualquer prejuízo material ao infeliz patrimônio ali erguido.
Não houve, repito, pichação alguma (muito menos com dizeres de cunho nazista). E os arames utilizados para fixação dos cartazes serviram, apenas, como meros e exclusivos instrumentos de apoio das peças, sem causar dano algum à cerca de ferro que separa a rua do lamentável monumento comunista.
DEFENSORES DOS TIRANOS
Como se vê, pessoas de boa formação, inteligentes e, principalmente, honestas e educadas, quando resolvem protestar e/ou prestar homenagens, como fizeram para lembrar as milhões de vítimas do comunismo, sem fechar ruas e/ou impedir a liberdade e o direito de ir e vir de quem quer que seja, são vistos pelos defensores da tirania como praticantes de atos nada democráticos.
O MENTIROSO AMANTE DO COMUNISMO
Pois, para que a verdade fique acima de tudo, afirmo alto e bom som: se tudo que está publicado no ClicRBS procede, esse tal de Edson Santos, que de antemão admitiu não ter visto a manifestação, não passa de um grande mentiroso. Marca, aliás, dos amantes do comunismo.
ESTADO RUIM DE COISAS
Para que não paire dúvida alguma é preciso esclarecer que não é à toa, e muito menos por obra do acaso, que a economia brasileira vive um momento de forte desesperança. Por muito tempo, como bem acompanharam os leitores do Ponto Crítico, este editor antecipou que, mais dia menos dia, este atual estado ruim de coisas acabaria por ser mostrado, vivido e lamentado .
CONTABILIDADE CRIATIVA
Pois, hoje, quem presta todos os esclarecimentos, com provas, do quanto havia de acerto e razão nos meus insistentes e constantes alertas, são os próprios números -oficiais- do governo, o qual já não consegue mais esconder muita coisa, como vinha fazendo (ou tentando) através de uma insistente, porém criminosa, -contabilidade criativa-.
EXPECTATIVA COMPLICADA
Na medida em que o Setor Público, através de uma profusão de rombos nas contas do governo neocomunista-petista nas mais diversas contas, além dos infindáveis atos de corrupção (comprovados) em todas as esferas, gera uma péssima expectativa econômica, o Setor Privado, em inúmeras atividades, colhe safras de penúrias.
Mais: a perspectiva futura indica que, se estamos mal hoje, vamos ficar ainda pior mais à frente.
COMMODITIES
Até para muitos desavisados (ou porque gostam de ser enganados) que elogiavam Lula porque até pouco tempo acreditavam, piamente, que ele teria feito um bom governo, finalmente estão se dando conta do verdadeiro responsável pelo sucesso da nossa economia: o preço, motivado, principalmente, pelo enorme interesse da China, das commodities que o Brasil tem de sobra para exportar.
INCOMPETÊNCIA
Hoje, como se vê, além da incompetência, que é marca registrada dos líderes da América Latina que adotam o programa Bolivariano, aprovado e definido pelo ainda pouco conhecido Foro de São Paulo, organização comunista que promove, confessadamente e a olhos vistos, a Transição para o Socialismo Latino-americano, nem as exportações estão ajudando.
MATRIZ BOLIVARIANA
Vale registrar que ainda há alguma chance de virar este jogo, embora a quantidade de pedras que os petistas vão colocar no caminho do desenvolvimento sejam cada dia maior, como o próprio Diretório Nacional do PT tornou público nesta semana. Ou seja, o partido afirma, claramente, que jamais vai desistir da Matriz Bolivariana já em curso.
CONTER OS PASSOS
Pois, da mesma forma como o enorme contingente de enganados (por ingenuidade ou por interesse) está mudando de lado, deixando de apoiar o governo Dilma para se colocar numa posição antipetista, ou anticomunista, se assim preferem, é de se admitir que ainda é possível conter os passos daqueles que exigem a todo custo uma Transição para o Socialismo. Como? Basta não dar trégua.
NERVOS À FLOR DA PELE
Está evidente que a derrota de Aécio Neves deixou muita gente com os nervos à flor da pele. Muitos, inclusive, com uma sensação (faço votos que seja passageira), de que estamos vivendo um ambiente de -terra arrasada-.
Alguns eleitores, inclusive, que se declararam mais como Anti-Petistas do que adeptos do PSDB, para demonstrar o quanto ficaram desesperados com a vitória (suspeitíssima) de Dilma Rousseff estão propondo uma absurda -intervenção militar-, como se aí estivesse a solução dos problemas do país.
ANÁLISE CUIDADOSA
Pois, na minha ótica, mesmo tomado pela tristeza pelo fato de Aécio Neves não ter saído vitorioso, vejo, claramente, que pela forma como tudo aconteceu, e está acontecendo, como mostra este período pós-eleitoral, obtivemos importantes avanços que podem nos levar a obter êxito mais à frente.
Esta minha confiança e/ou animação deriva de uma análise cuidadosa que fiz ao confrontar o suspeitíssimo resultado (muito apertado) das urnas, com a projeção das consequências que a derrota pode significar de algo bom para o país.
Acompanhem o raciocínio:
PRIMEIRA CONSTATAÇÃO
Primeira constatação: Dilma obteve 51,5% dos votos válidos e não de todos os votos digitados. Isto sem levar em conta a fraude admitida pela maioria dos eleitores. Coisa, aliás, que o próprio TSE, ao não permitir a realização de uma auditoria (tira-teima), quer que o mundo todo permaneça em dúvida quanto à lisura das nossas eleições em urnas eletrônicas.
SEGUNDA CONSTATAÇÃO
Segunda: somando os votos a favor de Aécio, com os votos nulos, brancos e abstenções (que por si só indicam insatisfação com o governo do PT), Dilma não teve a aprovação da maioria. Verdade Incontestável.
TERCEIRA CONSTATAÇÃO
Terceira: tomando por base os péssimos e horripilantes números que a nossa economia vem apresentando, mormente os divulgados na primeira semana pós-pleito, assim como as decorrentes e desoladoras perspectivas futuras, é notório, por tudo que se lê e ouve, que muitos eleitores de Dilma já devem estar profundamente arrependidos.
QUARTA CONSTATAÇÃO
Quarta: A cada dia que passa fica ainda mais claro que Lula e Dilma construíram, sim, seus governos em cima de um tripé que congrega: a Mentira, a Corrupção e a Incompetência.
4.1- Através da Mentira conseguiram enganar e receber apoio de pessoas pobres, ingênuas e sem escolaridade, que acreditam em milagres.
4.2- Através da Corrupção obtiveram polpudos recursos para financiar o que bem entendem.
4.3- Através da Incompetência (intencional ou não) promoveram total destruição da economia por todos os lados.
QUINTA CONSTATAÇÃO
Quinta: como ninguém consegue enganar a todos o tempo todo, ao considerar somente o elevado percentual de eleitores insatisfeitos (48,5%), que não devem nem podem dar trégua, tudo nos leva a crer que se mantendo firmes contra o governo é possível mudar este estado de coisas.
SEXTA CONSTATAÇÃO
Sexta: Para a obtenção de um êxito seguro, a melhor, senão a única forma existente, é fazer uso constante e insistente da Tecnologia de Informação, através das Redes Sociais, como bem prega a líder do Movimento Cívico Nacional, da Guatemala, Gloria Alvarez, como mostra no vídeo (www.youtube.com/watch?v=xkYEXS16dZA).
REDES SOCIAIS
Portanto, se cada um de nós, oposicionistas racionais , enviar diariamente para a sua Rede Social de Relacionamento, mensagens de protestos e advertências sobre os perigos que o país está passando com o avanço, sistemático e calculado, do Comunismo na América Latina, é possível salvar o país. Que tal
RESOLUÇÃO DO PT
Ao tomar conhecimento da Resolução do PT, que ontem foi levada ao conhecimento público, na qual o partido convoca a sua Militância -às armas-, vai servir, certamente, para aumentar o desencanto de quem votou em Dilma.
Vejam que o Diretório Nacional do PT deixa bem claro, através da Resolução, que os adversários do PT são "representantes do atraso" e "verdadeiros fantasmas do passado". E que a militância, portanto, precisa agir contra "a ignorância nas redes e nas ruas". A imagem publicada pelo partido faz referência a aparelhos de comunicação como computadores, tablets, megafones e celulares.
COMPROMISSO COM O PENSAR+!
Com a quantidade cada dia maior de conteúdos produzidos pelos integrantes do PENSAR+!, grupo que reúne um seleto número de -pensadores- que se orientam exclusivamente pelo raciocínio lógico, o Ponto Crítico, como já vinha fazendo de forma eventual, a partir de hoje se compromete a publicar, semanalmente, um ou mais textos de pensadores diferentes.
POLÍTICA E ECONOMIA
Agindo desta forma, além de brindar os leitores/assinantes do Ponto Crítico com mais opiniões, provocações e propostas elaboradas por cabeças pensantes, sobre política e economia, principalmente, também entendo que trata-se de uma boa maneira de proporcionar um melhor esclarecimento daquilo que, para muita gente, ainda é tido como nebuloso e/ou pouco percebido.
REFORMA TRIBUTÁRIA E RETROCESSO
Assim, no editorial de hoje reproduzo o texto escrito pelo economista, Pensador e Coordenador do MBE -Movimento Brasil Eficiente-, Paulo Rabello de Castro, com o título - Reforma Tributária e Retrocesso-, recentemente publicado no jornal O Globo. Eis:
REFORMA TRIBUTÁRIA
Em três ocasiões consecutivas ao longo da gestão Dilma, o Movimento Brasil Eficiente, campanha reunindo mais de cem entidades da sociedade civil, conseguiu fazer chegar ao governo, por meio do ministro Guido Mantega, sugestões práticas de como acelerar a reforma tributária e tornar mais eficiente a gestão do dinheiro do contribuinte.
CRESCIMENTO VIGOROSO
Essas bandeiras não são partidárias. São a maior demanda da sociedade brasileira. Sabemos que uma reforma tributária correta trará de volta o crescimento vigoroso que há muito não se vê no país. As propostas do Movimento dão respostas objetivas a três dificuldades tremendas de se mexer em impostos.
TRÊS DIFICULDADES TREMENDAS
Primeiro, explica como sair do manicômio (o sistema atual) para algo simples, sem alterar as arrecadações dos entes federativos — União, estados e municípios.
Segundo, como implantar uma reforma por etapas sem, no entanto, deixar de apresentar a visão do objetivo final, que é a redução radical do número de tributos, que fazem do Brasil o campeão mundial em custos burocráticos ao cumprir tais obrigações.
Terceiro, como controlar a carga tributária total e, na etapa final, melhorar a distribuição e alocação regional dos recursos.
CAMINHOS NOVOS
O MBE apresentou caminhos novos ao ministro:
Primeiro, mostrou que é possível aglutinar TODOS os tributos federais e estaduais que incidem na circulação de uma mercadoria, sem mexer nas proporções que cada ente de governo recebe naquele tributo, bastando criar uma porcentagem fixa — uma “URV fiscal” — assim permitindo ao reformador do sistema evitar lidar com a dificuldade intratável de compensar aos “perdedores”, os estados prejudicados na aplicação do tributo reformado.
Isso é verdade no caso do ICMS, imposto cuja receita vai passando de um estado para outro com alíquotas diferentes. A regra de ouro criada pela proposta do MBE diz: “Ninguém ganha; ninguém perde”.
A arrecadação pós-reforma continuará preservada nas proporções exatas para cada ente até o nível do dia da mudança. Não há necessidade de se inventar qualquer “fundo de compensação aos perdedores”. Não há perdedores. Ganha, sim, o penado contribuinte, com uma simplificação radical do modo de pagar.
AGLUTINAR O ICMS
Em segundo lugar, ao se aglutinar, desde logo, o ICMS às contribuições federais, como PIS, Cofins, Contribuição Previdenciária Patronal e, também, o IPI, se torna possível respeitar as participações da União, estados e municípios, portanto regularizar — sem prejudicar — os incentivos fiscais existentes, e acabar com a terrível sobreposição de tributos hoje praticada.
CONSELHO DE GESTÃO FISCAL
Finalmente, cria-se o Conselho de Gestão Fiscal, tão falado pelos candidatos, que já tramita no Senado Federal, por iniciativa do próprio MBE.
O governo Dilma e seu ministro, infelizmente, insistem noutro caminho. Querem votar uma reforma “aos pedaços” em que não se vislumbra aonde querem chegar, tornando impossível sua compreensão pelos parlamentares.
Além disso, a versão que o governo quer votar lida mal com os tais estados “perdedores”, tentando repor perdas futuras com dois fundos compensatórios (FCR e FDR).
20 BILHÕES POR ANO!
Em vez de fazer uma reforma NEUTRA em seus efeitos, como propõe o MBE, o governo pagará pelo menos R$ 20 bilhões, POR ANO, em “compensações” aos supostos entes perdedores, por duas décadas (!), tudo às custas — pasmem — do contribuinte, a quem a reforma prometera defender.
Ora, esses fundos não deram certo na Lei Kandir e tornarão a pretendida reforma mais um “saco sem fundo”, pela choradeira dos supostos prejudicados. É puro retrocesso; isso não é reforma.
O ministro Mantega não deu a menor bola para as sugestões práticas da sociedade. A presidente Dilma agora parece ter pressa. Essas duas atitudes, indiferença a boas ideias e pressa no erro, poderão tornar o governo, mal reeleito, objeto de ainda mais desconfiança, inviabilizando a retomada dos negócios no país. O contribuinte, silencioso em seu sofrimento diário, não está morto. Sua paciência roça no limite do bom comportamento. Os 250 mil brasileiros que assinaram as sugestões do MBE querem ser ouvidos, seja em palácio, no Congresso, ou nas ruas.