NÃO É FILME, É TERROR PURO
Acertou em cheio o jornal Financial Times, ao colocar no seu editorial de ontem, que “A incompetência, a arrogância e a corrupção esmagaram a magia brasileira”. Entretanto, ao dizer que "o Brasil virou um filme de terror", aí o FT errou totalmente, pois o terror no nosso pobre país não é -filme-. É algo bem real, puro. Tangível.
ATRASO MONUMENTAL
Pela tradição, e pelo enorme prestígio e conceito que goza o Financial Times, no mundo todo, a notícia-editorial que discorre sobre a situação do Brasil ganhou um peso extraordinário. Mesmo assim é importante esclarecer que o editorial foi publicado com um atraso monumental.
O Ponto Crítico, os leitores sabem bem, desde 2002 expõe, de forma insistente e reiterada, o quanto a Matriz Econômica Petista-Bolivariana acabaria por exterminar a nossa economia.
INÍCIO DE VIAGEM
Cabe registrar ainda que o FT também acerta, da mesma forma como o Ponto Crítico ao longo dos últimos doze anos, quando diz que "o pior ainda está por vir". Até porque, quem observa a tétrica trajetória do Brasil, na queda livre do voo que percorre dentro do abismo, sabe bem que a viagem está apenas no seu início.
GREVE DE CONSUMO
Ainda que os protagonistas do caos sejam muitos, os consumidores brasileiros, sem a menor dúvida, têm marcado grande posição: além de demasiadamente endividados, se mostram bastante assustados com o aumento do desemprego. Assim, mesmo de forma -forçada- pelas circunstâncias, o que estão promovendo, neste momento, é uma enorme e persistente -GREVE DE CONSUMO-.
DESESPERO
Agindo assim, de forma -forçada-, os consumidores -GREVISTAS-, além de proporcionarem uma substancial queda de arrecadação de tributos, que está levando o governo ao desespero, ainda estão impondo uma devastadora retração das atividades econômicas, que, por sua vez, está levando a um forte e crescente nível de desemprego.
COM LOUVOR
Tudo isso deve ser debitado, sem qualquer margem de erro, à incompetência, à arrogância e à extraordinária corrupção, que se tornaram marcas-registradas dos governos Lula/Dilma. Diante desta tardia descoberta, tanto do Financial Times quanto de muitos brasileiros, as agências de Classificação de Risco não têm outra alternativa senão a de cassar o selo de -Investment Grade-.
Enquanto os bem-intencionados estão sofrendo, os petistas estão vibrando. Para o PT, o mais importante é a conquista do INVESTMENT CRISIS, ou CRISIS GRADE. Chegaram lá, com louvor.
IMPOSTOS
Em quase todos os países do mundo, como é sabido, os impostos incidem sobre Propriedade, Consumo e Renda. No Brasil, por incrível que possa parecer, o governo vai mais além: tributa também a Produção. Mesmo que o produto ou serviço encalhe, ou seja, não venha a ser consumido. Que tal?
REPASSE PARA FOLHA
Também é sabido (ou deveria), que a maior parte de tudo que o Brasil (União/Estado/Município) arrecada vai parar nos bolsos dos servidores públicos, tanto ativos quanto inativos, em forma de salários e proventos. Independente da (má) qualidade dos serviços (educação, saúde e segurança) que o setor público presta à sociedade como um todo.
APROPRIAÇÃO
Ora, como o governo não produz coisa alguma, ou seja, não faz PRODUTO, mas se apropria dele através da carga tributária imposta à iniciativa privada, a coisa funciona da seguinte maneira: os salários e proventos que o governo paga aos servidores, que provem dos impostos sobre Propriedade, Renda, Consumo e Produção, são trocados por mercadorias e serviços produzidos pela iniciativa privada, no mercado. Simples assim.
FORMA EVIDENTE
Isto significa, para que fique bem claro, que automóveis, casas, roupas, calçados, gravatas, educação privada, planos de saúde, etc., adquiridos por servidores públicos, saem dos impostos pagos por quem faz os produtos. É como se o produtor/proprietário entregasse, fisicamente, ao governo, uma parte do que produz. Este, por sua vez, repassaria tais produtos aos seus servidores.
PUNIÇÃO
O detalhe mais crucial é que cada vez mais o governo se obriga a exigir mais produtos para poder entregar aos funcionários públicos, que não param de exigir aumentos salariais. Como é mau administrador, quando percebe que a arrecadação é insuficiente, o governo pune os produtores e consumidores com mais impostos. Pode?
DIREITOS E DEVERES
Agora o lado mais dramático: a taxa de desemprego, que sobe assustadoramente no país, não atinge o Setor Público, cujos funcionários gozam de absoluta estabilidade. Para que continuem empregados do governo, e ganhando muito, a iniciativa privada é obrigada a despedir quem realmente produz. Que tal?
Tudo porque a Constituição Cidadã impõe DIREITOS para quem é servidor público e DEVERES para a sociedade que deve sustentá-los. Uau!
ARRECADAÇÃO NÃO É O PROBLEMA
O Estado do RS, para quem não sabe, não é nada ruim se observado pelo lado da arrecadação de impostos. O que levou o RS à lona, financeiramente, é fruto de duas causas principais, já diagnosticadas:
1- a forma leviana como tem sido administrado; e,
2- o excessivo gasto público, sem qualquer preocupação com a eficiência.
MEDIDAS CORRETIVAS
Portanto, se alguém está realmente preocupado com a situação deplorável das contas públicas do RS, antes de tudo é preciso que saiba quais medidas, realmente corretivas, devem ser preparadas e aplicadas para melhorar a saúde financeira do Estado doente.
SÓ PREOCUPAÇÃO
Pois, para desespero do povo gaúcho, que adora viver no RS, o governador Sartóri só tem mostrado preocupação com a situação financeira do Estado. A solução dos problemas, entretanto, parece não passar pela sua cabeça. Lamentável, não?
ALIMENTAR A DESGRAÇA
Esta conclusão é clara, simples e muito procedente: ontem, o governo admitiu, formalmente, que estuda aumentar impostos como medida para enfrentar a crise nas finanças do Estado gaúcho.
Ora, só o fato de admitir o aumento de alíquotas de impostos, já demonstra que Sartori não quer resolver problema algum. Ao contrário, o governador apenas quer alimentar ainda mais a desgraça.
PACOTE ESTÚPIDO
Pelo que consegui apurar, os integrantes da -cúpula- do governo do RS admitem a possibilidade de encaminhamento à Assembleia Legislativa de um pacote de medidas que incluiria:
1- aumento de 17% para 18% na alíquota básica do ICMS; e, pasmem,
2- aumento de 25% para 30% nos tributos da gasolina, álcool, telecomunicações, energia elétrica comercial e residencial acima de 50 KW. Pode?
EXEMPLOS REVOLTANTES
Em nenhum momento o governo gaúcho disse que quer acabar com privilégios de qualquer natureza. A lista, como se sabe, é enorme. Eis aí apenas alguns exemplos, revoltantes:
- os ex-governadores do RS ganham salário vitalício;
- inúmeros funcionários públicos e de estatais ganham acima do salário do governador;
- o Estado não propõe uma Previdência para seus funcionários;
- os servidores do judiciário ganham ajuda-moradia, e ajuda-alimentação simplesmente absurdas; etc...
CHEIO DE FUROS
O problema, portanto, não está, e jamais esteve, na arrecadação, mas, indiscutivelmente, na administração dos recursos arrecadados. É importante que o povo gaúcho não entre na onda do governo, e da mídia, de que falta de dinheiro nos cofres do Tesouro do Estado. Na real, o caixa do governo está, sim, cheio de furos, por onde somem os impostos arrecadados.
Se o governo se decidir pelo aumento de impostos, o primeiro a festejar será o Estado de SC. É para lá, certamente, que muitas empresas vão se transferir.
MAROLINHA
Os leitores do Ponto Critico devem estar lembrados quando o ex-presidente Lula, em 4/10/2008, no alto de sua sabedoria, fez a seguinte apreciação sobre a crise financeira mundial: - Lá (nos EUA), a crise é um TSUNAMI ; aqui, se ela chegar, vai chegar uma MAROLINHA que não dá nem para esquiar.
DECLARAÇÃO SÁBIA
Por óbvio, e também por ter sido muito sábia, a declaração do Enlameado Lula da Silva foi muito comemorada: em forma de aplausos intermináveis, os entusiasmados puxa-sacos de plantão, que acreditam piamente em tudo que os petistas dizem foram à loucura.
CRISEZINHA
Pois, ontem, como que querendo também entrar para a história das imbecilidades, foi a vez do atual vice-presidente Michel Temer se pronunciar. Diante da decisão tomada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de se tornar oposição ao governo da presidente Dilma, o vice também foi ímpar: - Na oposição ao governo Dilma, Cunha provoca apenas uma CRISEZINHA. Que tal?
VÁRIAS FORÇAS
Hoje, como estamos assistindo, o Brasil vive um interminável TSUNAMI iniciado no governo Lula e aprofundado, de forma impressionante, no governo Dilma. Só que a devastação que atinge o nosso pobre país é movida por várias forças, todas com a mesma intensidade: CORRUPÇÃO, INCOMPETÊNCIA E MUITO PRAZER.
TAXA DE RETORNO
Pelos tamanho da safra que começa a ser colhida já é possível atestar que a nossa CRISE é, simplesmente, -hors concours-. Coisa assim só pode existir desde que projetada por arquitetos muito capacitados e construída por engenheiros -experts- em CAOS. Não há a menor dúvida de que a nossa CRISE é o investimento que conferiu a melhor taxa de retorno para o PT.
INVEJA DA GRÉCIA
Confesso que já estou com uma ponta de inveja da Grécia. Enquanto o parlamento grego dá demonstrações de vontade e algum interesse em tomar medidas que produzam efeitos para tornar aquele país mais viável economicamente, o Brasil, sob o comando do PT, faz o contrário: aposta tudo no crescimento da CRISE.
Assim, definitivamente, vamos entrar para história como CAMPEÃO MUNDIAL DE CONVIVÊNCIA EM CRISES PROFUNDAS. Que tal?
TODAS AS FICHAS
Pelas pífias atitudes que o governo petista propõe, diante desta fantástica bagunça econômica que simplesmente está destruindo diversas atividades do país, chega-se a uma triste conclusão de que os petistas apostaram todas as suas fichas nesta crise, onde o retorno, ou recompensa tem sido altamente promissor.
CAMINHO DO CAOS
A dedicação petista, sob o comando de Lula e Dilma, foi absolutamente cuidadosa e certeira: desde que foram eleitos seguiram à risca o audacioso plano, desenvolvido no laboratório do Foro de São Paulo, que está conduzindo o país ao inevitável caminho do caos.
TRÊS PILARES
O plano, pra lá de MAQUIAVÉLICO, fez com que muita gente (ingênua) acreditasse, piamente, que a vontade dos petistas era de fazer do Brasil um país admirado, feliz e confiante. Infelizmente, só alguns poucos tinham a clara noção de que o programa petista se baseava em três grandes pilares: MENTIRA, CORRUPÇÃO E POPULISMO.
ESTADO DA ARTE
É importante que todos saibam que a obra desenvolvida pelos petistas ainda não chegou ao Estado da Arte. Para que possa ser considerada uma verdadeira OBRA-PRIMA, a presidente Dilma ainda precisa dar algumas pinceladas com tintas comunistas, como manda o Vade-Mécum Bolivariano.
CAMINHO LIVRE
Para chegar ao -Estado da Arte-, o PT ainda conta, e muito, com a farta ignorância e incrível tolerância do povo brasileiro, que aceita (ainda que reclame um pouco) sempre pagar todas as contas (injustas) que o governo lhe apresenta. Assim, o caminho para o crescimento da crise está livre, pois a eficiência nos gastos e as contrapartidas jamais são cobradas. Pode?
FOCADA E COMPROMETIDA
Portanto, àqueles que insistem em dizer que a economia está afundando e que o social está piorando precisam entender, definitivamente, que o governo Dilma está focado. Como está decididamente comprometida com o caos, demonstrando rara competência, o caminho melhor para o país afundar de vez é este aí.
Sem Título
TRÊS ESTÁGIOS
Em GERAL, as crises econômicas vividas por qualquer país, principalmente aquelas que produzem graves consequências sociais, se bem entendidas pela sociedade, certamente, passam por TRÊS ESTÁGIOS, a saber:
PRIMEIRO ESTÁGIO
O PRIMEIRO ESTÁGIO é aquele que, através da análise (ou diagnóstico), informa, com toda clareza, o tamanho da crise que está instalada. Se houver alguma inteligência capaz de entender o problema, e a partir daí propor soluções para sair da encrenca, a crise está pronta para entrar no próximo estágio.
SEGUNDO ESTÁGIO
Volto a repetir: só é possível passar para o SEGUNDO ESTÁGIO depois da aceitação de que o diagnóstico está correto, ou seja de que houve o convencimento dos erros cometidos, que levaram o país a entrar em crise. Esta etapa, portanto, trata do estudo efetivo das decisões (remédios) que precisam ser tomadas para o enfrentamento das doenças que devastou a economia.
TERCEIRO ESTÁGIO
Uma vez escolhidas as decisões, que precisam ser firmes e corretas para que não permitam que a crise retorne mais adiante, o país entra no TERCEIRO ESTÁGIO. Esta etapa se configura pela implementação das medidas que têm o poder de levantar o doente para que possa iniciar a recuperação.
POPULISMO
Por óbvio, o TERCEIRO ESTÁGIO é o mais difícil. Até porque e aquele que impõe o efetivo corte de despesas públicas. Como a maioria é representada por obras de farto POPULISMO, onde benefícios e privilégios absurdos precisam ser suprimidos, a onda de dificuldade é crescente.
CABEÇA OU CORAÇÃO?
Durante o processo, no entanto, já é possível perceber o grau de sucesso. Basta ver se os governantes que devem tomar decisões agem com a cabeça (se é que são portadores de massa cerebral) ou se decidem com o coração. Se for com a cabeça, e ela for boa, a probabilidade de sucesso é grande. Caso o coração venha a falar mais alto, aí não há meio de sair de crise alguma. Onde estamos????